Meu nome tem cinco letras (01/15)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 2179 palavras
Data: 27/02/2024 20:16:36
Assuntos: Bissexual, Gay, Grupal, Romance

01 – Artur

Ele me perguntou se eu era gay e eu não sabia o que responder, eu queria dizer a verdade, mas eu não sabia a resposta verdadeira, eu disse a verdade daquele momento disse que não sabia, ele pergunta o que minha esposa achava que eu era e eu disse a verdade, eu acreditava que ela achava que eu era gay, mas agora eu estava sem saber naquele início de março, “Eu sou gay?”

Mas calma a história não começa assim, primeiro eu digo que me chamo Artur e tenho quarenta e três anos, estou no meu segundo casamento e não tenho filhos, sempre nunca quis ser pai, por isso acabou meu primeiro casamento, e o segundo estava indo mal até minha esposa me propor uma coisa inusitada, um cruzeiro, um cruzeiro fora do Brasil, somos ambos professores de inglês, ela em uma escola tradicional de ensino médio e eu de uma universidade pública, ensino literatura inglesa, enfim... Ela aos seus trinta e eu aos meus trinta e oito e a tentativa de continuarmos juntos depois de seis anos juntos. Ela me pede para sentarmos e eu decidir o cara que iria foder ela durante o cruzeiro inteiro, ela ia dar só pra ele, mas ia dormir comigo, e eu poderia foder com quantas mulheres conseguisse, e também dormir com ela, só compartilhar o sexo que tivemos e voltar pra casa. O primeiro foi detestável, trepei pouco pouco, o segundo foi incrível, fizemos uma troca de casais, no terceiro ela detestou o cara, mas eu fiquei como o marajá de três odaliscas lindas de vinte e poucos anos, o quarto ela apontou o cara e eu fui lá falar com ele, ele disse que ficaria com ela, se eu o comesse antes na frente dela, aquilo era novo para mim.

Ela mais que gostou, adorou a ideia, o rapaz era bonito, másculo, peludo, aquele tipo de barba que nunca fica lisinha por mais que você faça, ela quis que eu comesse o cara, e eu comi, fodi o cara, bem, maltratei, fodi a boca dele e diz ele engasgar no meu pau, meti três dedos no cu dele e as coxas, bunda peito e bochechas dele conheceram tapas que deixaram marca, fodi pesado, ela se masturbava e gozou duas vezes vendo aquilo, dormimos na cabine dele, os três, eu no meio e cada um de um lado meu, o passeio passou a ser assim, um dia eu fodia ela, um dia metia rola nele, ela adorou ver isso, esse era o sexto cruzeiro, o primeiro na costa brasileira, ela me apontou um cara, ele sentava em nossa mesa, era um velho de uns sessenta e poucos anos, mas era bonito, procurem no Xvideos, Lean Angell, era esse cara sem as tatuagens e com uma barba mais generosa, mais barrigudo, do tipo caminhoneiro. Fui lá falar com ele, ela estava com um vestido azul e violeta, ela estava tirando selfies nas escadarias do navio e ele e eu tomávamos um uísque no bar observando ela sensualizando para si própria, mas no fundo era para ele.

Explico todo nosso negócio e ele ouve atentamente, digo que o negócio dela era me ver colocar meu pau nele, ou boca ou cu, podia ser por vinte segundos, mas ela queria ver isso e quando desse pra ele durante as próximas seis noites ele iria ter ela, ela ia dormir comigo, pra assegurar que ela estivesse bem e se divertindo. Ele me olha e pergunta se podia me fazer uma contraproposta, eu não deveria dizer sim ou não sem falar com ela antes, ele me sorri e diz que queria que eu o beijasse, que eu poderia colocar meu pau na boca dele, mas ele ia colocar o dele na minha também, poderia ser do meu jeito depois na frente dela, mas a sós queria me sentir como se fôssemos namorados.

Acho que aqui cabe dizer como é a minha mulher, sabe quando a Camila Pitanga fez Caramuru, desse jeitinho, com o rosto com a mesma beleza embora sendo outro, mesma pele negra clara, cabelo na altura dos ombros e quase crespos. Ele me pede para fazer a proposta a ela, eu vou e a cada passo que dou para longe dele sinto que ele me observa, pensei comigo, “Calma, Artur, calma, ela vai dizer que não porque você não quer, relaxa.” Falei com ela e disse qual era a questão, ela mudou de postura imediatamente, ela olhou para ele e ele levantou o copo em nossa direção, eu disse não, ela disse que queria, ou era assim ou era nossa primeira viagem como casal careta que éramos em terra firme, eu disse que não, saí e ela me seguiu, ela sentou ao meu lado e ela mesma falou para ele que lamentava, mas a resposta era não, ele disse que entendia, colocou a mão em minha coxa e apertou suave e convicto, alisava minha coxa e ela segurava minhas mãos, ele disse que seria incrível poder ter uma experiência como essa conosco e nunca mais nos reencontrarmos, ele segura meu pau e eu digo que se ela esquecer o que vou fazer por um capricho dela, tudo bem, posso fazer isso uma única vez, mas ela nunca mais ia me submeter a isso, ela concorda.

Ela me esperou em nossa cabine, fui à cabine dele, era muito mais luxuosa que a minha, a nossa não tinha nem janela, a dele tinha hidromassagem, ele me chamou para ver o lugar, com calma, à minha frente, disse que eu poderia esperar meia hora e ir embora como se tivéssemos feito tudo, mas ele ia tomar uma ducha, e eu fui tomar uma ducha com ele, a bem da verdade queria sentir meu poder de o submeter a mim como havia feito ao homem que o antecedeu.

Ele disse que eu parecia com um ator pornô, eu quis saber qual, ele disse que depois me mostraria, eu segurei seu rosto e o beijei, foi gostoso, ele se deixou beijar, depois ele me beijou, dessa vez foi recíproco, e em minutos estávamos esfregando pau no pau, uma coisa maluca, ele diz em meu ouvido que ia comer minha mulher e pergunta se isso me excitava, eu disse sim e ele me pergunta, “Artur, você é gay?”, eu estava adorando segurar o pau dele, e eu não soube o que dizer ele me enxuga e se enxuga e me leva ia sofá, serve vinho para nós dois, me beija e diz que quer chupar meu pau, ele se coloca de joelhos e lambe meu pau, antes de o colocar na boca, pergunta se eu já senti o cheiro do pau de outro cara, digo que não e ele fica de pé e coloca minha mão no pau dele, a minha taça ele pega e em seguida me aproxima de seu pau e eu cheiro, observo fascinado, cheiro novamente com o nariz muito próximo, ele não fala nada, eu espero mas ele nem diz nada, nem se move, ele sabe que eu estava esperando algo como justificativa para sair daquela situação, mas eu coloco na boca e sinto o gosto, não gosto, mas continuo.

Ele em menos de cinco minutos estava sentado no sofá e fodia minha boca dizendo que ia foder duas putinhas e eu era uma delas. Estou com os joelhos no sofá e o observo colocando a camisinha, manda eu observar a cama onde eu nem encostei, mas onde ele ia trepar com minha mulher, ele mexe no celular, no vídeo um homem com barba rala e cheio de tatuagens se parecia comigo, ele diz que eu ia gostar de ser como o cara da vídeo, mas eu tinha de abrir a cabeça e pra isso antes eu tinha de abrir o cu, ele coloca gel, coloca um dedo, eu queria ser fodido, eu pedi pra ele meter e ele começou devagarinho, ele foi acelerando e me comeu gostoso, deu tapas na minha bunda, disse que ia me comer só aquela vez, pra eu curtir a experiência, e eu curti, era exatamente o que eu queria, uma vez e nunca mais. Eu gozei e ele me fez limpar o couro do sofá com a língua, provei minha porra amarga como cerveja, ele tira a camisinha, a porra dele era salgada como azeitona verde. Me levou para o banheiro, me deu uma escova descartável e me deu banho, não nos encostamos, parecia que nós dois nos detestávamos, e pelas próximas noites aquilo ia se tornar verdadeiro demais.

Cheguei à minha cabine com ele e minha mulher me pergunta como foi, eu disse que foi normal, nada que fosse mudar minha vida. Era quase meia noite quando ele a beijou, colocou um seio dela para fora e o mamou tão violento que eu podia jurar que ela gemia de dor, ela segurava a cabeça dele com as duas mãos e acarinhada os cabelos dele, ele me observava.

Quando eles saíram não consegui ficar quieto, bati uma punheta de frente ao vaso sanitário, pensava na chupada no peito dela, na mamada que dei naquela rola, não consegui gozar, saí do quarto e fui perambulando pelos corredores quase vazios, as áreas de compras, as piscinas e um monte de zonas de diversão fechados, os bares, restaurantes, o Casino, o cinema esperando por vampiros que não chupavam sangue, mas estavam a procura de diversão. Um homem loiro se aproximou de mim, Chico, ele disse que sentamos e íamos nos sentar na mesma mesa nos próximos jantares, me estende a mão e eu digo o nome dele ante dele, ele não havia decorado o meu, conversamos, meu olhar agira sinalizava potenciais caras com quem eu poderia transar, o barman estava interessado em Chico e comento isso com ele, ele diz que não estava interessado. Ele me pergunta de minha mulher.

“Me colocando chifres”, explico por alto a ele, não conto que agora não sabia se era um hétero com um passado, se era bi... isso ele não precisava saber, eu não sabia... Ele diz que havia sido chifrado pela ex, diz que é médico e a ex também, e ela havia dado para o irmão dele na cama deles, dupla traição. Pergunto ao barman se havia como compra uma garrafa de alguma coisa, ele diz que podia ver um copo de refrigerante cheio de alguma coisa, era quase meio litro de tequila que Chico, traído três semanas antes e eu começamos a dividir e a contar frustrações, trepadas e sonhos como se fôssemos amigos a anos, ele parece com Chad White (vão no Xvideos). A cabine de Chico é om varanda bem próxima da minha. Ele estava bêbado, eu o ajudo a vomitar no vaso, depois sou eu, comemos algumas frutas depois de limpar a boca, ele diz que sempre guardava comidas que roubava dos restaurantes, abre o frigobar e temos picolé, frutas e muita fritura, vários meio sacos de batata frita, rimos, bebendo mais e comendo, digo a Chico que a esposa dele é uma idiota, ele era um cara romântico, simpático e bonito. Ele bate no meu ombro por trás.

Ele diz que ela lhe pediu pra voltar, havia pouca horas, foi depois do jantar, ele diz que falou que ia pensar, eu digo que ele deveria ter dito não, pergunto se ele tinha filhos, não. Então o mais lógico era não, ia ficar um clima horrível quando ele encontrasse novamente com o irmão dele, ele parou e fez cálculos mentais, ele toma uma dose de tequila incrível, o último gole. “Não sabia teu nome há duas ou três horas, mas você passou a saber de coisas sobre mim que minha mãe não sabe.” Falamos de intimidade entre pessoas que tem certeza que nunca mais vão se ver. Ele encosta minha testa na dele, eu disse que depois do jantar fiz uma coisa que não havia feito nunca antes em minha vida, ele pergunta se foi com ele, eu digo que não, mando ele fechar os olhos e ele rindo fecha e eu o beijo, ele dá um pulo pra trás, eu digo que vou embora, estava me sentindo mal depois de ter feito aquilo.

“Você é meu amigo!” Chico me beija nós lábios. Nós trocamos beijos românticos, suaves, ele me sorri, eu quero beijar ele a noite toda, ele tira a camisa e o peito dele é bem cabeludo e sinto seu corpo e me empurro contra ele e o faço deitar no chão do quarto, ele puxa minha camiseta, eu digo que estou morrendo de tesão, que eu nunca senti vontade de transar com outro cara, mas com ele eu estava estourando de vontade de foder, ele pergunta se eu tinha camisinha, tinha duas no bolso que tirei do banheiro com hidro, mas disse ter uma só.

Chico disse que estava com vontade, mas não queria que a gente ficasse como dois gays pelo navio, mas que a gente não ficasse se evitando, eu topei, eu estava me levantando e dizendo pra ele que queria que ele me mostrasse onde é que nós dois íamos fazer amor.

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