São 2h da madrugada, o telefone toca 2 vezes,
preciso atender mais a exaustão me impede,
abro os olhos pisco algumas vezes até minha visão acostumar com o escuro do quarto,
olho pro lado esquerdo da cama onde está o celular sob a mesinha de cabeceira o abajur e o despertador,
o celular toca mais duas vezes seguidas,
vibrando fazendo a mesa de madeira tremer,
ergo um pouco o corpo e pego o aparelho,
olho pra tela acesa e não reconheço o número,
está confidencial.
Para de tocar,
fico olhando o aparelho na mão direita,
o sono se foi,
o cansaço ainda me consome,
penso em pôr o aparelho de volta na mesinha,
de repente toca outra vez, ainda é o número confidencial,
levo ao ouvido direito,
respiro fundo me ajeitando entre os travesseiros e lençóis desalinhados falo rouco,
baixo e pausadamente.
— Alô?! ... Quem é?... Você não tem o que fazer à essa hora da madrugada?
Do outro lado da linha ouço a respiração pesada, um estalido,
um gemido abafado e entrecortado.
Reconheço que o barulho de punheta,
um pau babado em movimentos rápidos,
pisco os olhos acostumando-me com a luz do aparelho,
meu pau começar a endurecer por baixo das cobertas,
outra vez pergunto.
— Alô?!... Quem é?
A respiração torna-se pesada,
ofegante como se estivesse aproximando-se do orgasmo,
de repente o silêncio, mordo o lábio inferior apreensivo,
a baba escorre da cabeça do meu pau melando minha perna esquerda,
Por fim uma voz que não reconheço responde rouco de tesão e baixo quase cochichado.
— Tenho sentido sua falta... faz tempo que você não me procura, acordei por que estava sonhando com você!!
A respiração continua ofegante,
fico em silêncio ouvindo,
tentando reconhecer a voz do outro lado,
ele fala de novo,
ainda tento reconhecer a voz.
— Quero sentir você de novo dentro de mim mais uma vez, seu calor, seu cheiro, seu beijo, sua língua duelando contra a minha, seu pau roçando no meu, seu boquete gostoso, só em lembrar como sua boca é macia e quente. meu caralho volta a endurecer e babar.
Meu pau continua babando,
ouço novamente o estalido da baba,
os movimentos ritmados da pele contra a palma da mão fazendo subir e descer,
com a mão esquerda pego no meu pau iniciando uma punheta lenta,
a voz do outro lado escuta o estalido da baba do meu pau em minhas mãos que punheta com sofreguidão,
a cabeça causando em mim prazer extremo, ele fala.
— Você também tá batendo uma punheta pra mim?
Fico em silêncio e paro a punheta,
o tesão em mim é tão intenso que se eu voltar a me punhetar naquele momento irei gozar,
a voz ofegante pergunta novamente.
— Você também tá batendo punheta?
Coloco no viva-voz pra poder ficar com as mãos livres,
passeio a mão direita sobre meu peito acariciando o mamilo direito está durinho,
gemo baixo e mordo o lábio inferior,
em seguida passo a língua deixando úmido meus lábios,
sem respondê-lo ainda escuto a respiração descompassada.
Pergunto quem é mais uma vez,
ele respira fundo, fica em silêncio,
engulo em seco por ter percebido que o desapontei por não saber quem é,
de repente a voz fala num tom desanimado,
ouço um fungado.
— É uma pena que não se lembre de mim nem de nossos momentos juntos, foram incríveis as nossas fodas.
Acaricio os pelos do meu peito e abdome,
me contorço sobre o colchão que se move com meu peso,
o silêncio segue,
volto a me punhetar,
ouço o estalido de novo,
o barulhinho da punheta,
tento lembrar quem pode ser,
não consigo reconhecer a voz,
ouço suspiros e gemidos ofegantes.
É nítido que a punheta está rápida por que ele está se aproximando do orgasmo, o estalido está intenso,
Faço o mesmo para atingir o orgasmo junto ao desconhecido,
gemo alto para que ele perceba que estou me punhetando também.
— Aaaaaannnnnnnhhhhhhh...
— Huuuuuuummmmhhh...
— Oooohhohohhhh...
A voz fala entrecortada e ofegante.
— Isso!!! Vamos gozar juntos, goza pra mim, me proporciona esse prazer mesmo distante!!
Acelero os movimentos,
pondo mais saliva na cabeça do meu pau,
abro as pernas para melhor sentir a sensação,
meu coração acelera, meu corpo está suado,
sinto arrepios o que me faz transpirar ainda mais,
A voz do outro lado da linha geme e fala meu nome!!!
— Aaaaaannnnnnnhhhhhhh... Erickkkkkkk...
— Quero sentir sua boca mais uma vez no meu caralho!!!
— Ooooohhh... Me deixe gozar em você seu puto safado!!!
— Huuuuuuummmmhhh...
—Quando eu te pegar, vou lhe macetar até você gozar!!!
Meu corpo arrepiou-se ao ouvir a voz rouca do desconhecido,
minhas pernas davam indícios que meu orgasmo aproximava,
falei ofegante que estava chegando ao orgasmo,
sua voz soava rouco do outro lado da linha, ele falava.
— Goza pra mim, vai Erick, Goza que eu vou goz
— Eu vou goz...
É um gemido alto seguido de uma respiração profunda.
— AAAaaaahhhhhhh... porra eu tô gozando Ca-ra-lho!!!
Minhas pernas tremeram,
meus dedos dos pés direito me causaram cãibra me fazendo atingir o orgasmo também,
gozei farto em meu peito!!!
— Aaaaahhhhhhh... Huuuuuummmm....
Meus batimentos estavam acelerados,
meu corpo todo suado,
limpando o gozo e lambendo os dedos provando do meu próprio leite pergunto curioso.
Quem é você?
Não vai me dizer quem é?
Do outro lado da linha o silêncio toma conta,
em seguida ouvi apenas.
Tu...tu...tu...
Desliguei o celular colocando ao lado da mesinha de cabeceira, encostando a cabeça nos travesseiros e adormeci sorrindo.
#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Artigo 49 da Lei nº 5.988 de 14 de Dezembro de 1973#
®Erick Clark Oficial™