Meu nome tem cinco letras (02/15)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1244 palavras
Data: 29/02/2024 21:01:02
Assuntos: Bissexual, Gay, Grupal, Romance

2 – Chico

Artur me beija pra arrancar minhas amídalas, e senta sobre minhas pernas, ele me pergunta onde era que íamos fazer amor.

Eu respiro com cuidado, eu estava prestes a dar a bunda para um cara que nunca vi antes. E ele falava de fazer amor... Ele me sorri e eu me derretendo. Ele fica de pé e me puxa, me deixa de joelhos e abre a calça, ele diz que se eu não quisesse ia entender.

O pau de Artur saltou em minha frente, posso nunca ter feito nada com outro cara, mas já assisti a alguns pornôs e sei que aquilo era grande, era grosso e veiúdo também. Eu já recebi boquete e já vi como as mulheres e putas fazem, então fiz.

Artur me interrompe depois de um tempo e manda eu deitar, me beija p, diz que minha boca tinha gosto de caralho. Ele me deixa nu e quando dou por mim estamos em um meia nove incrível, ele diz que se continuar ia acabar gozando, eu olho pra ele e digo que posso dar a bunda pra ele a viagem toda, mas eu estava curtindo demais o momento e queria mesmo era que ele enchesse minha boca com gala.

Ele passou a chupar meu cu e muito rapidamente mudei de opinião, ele me dava o dedo pra eu chupar e metia no meu buraco, meu amigo! Meu amigo! Gosto de cu é bom demais...

Eu perguntei se ele ainda queria me comer, ele me põe de lado e diz que eu era fantástico, eu lembro quando me chamaram disso pela primeira vez, eu me apaixonei imediatamente e depois casei com ela, ele viu que eu fiquei sério, que não retribuí o beijo, e me pergunta se estava tudo bem, se devia continuar...

Abri minhas pernas, e disse que queria que ele me comesse me olhando nos olhos e me beijando. Ele ia dizer algo, mas eu o beijei, empurrei a boca dele para meu queixo e ele mordeu os pelinhos de minha barba. Em meu ouvido disse que meu cheiro era incrível e eu era fantástico e não importava o que eu achava a respeito, ele estava adorando o que estava acontecendo e nunca ia esquecer esse momento.

Me olhando nos olhos e sorrindo como um boníssimo filho da puta ele põe a camisinha e diz que gel não tinha, mas eu tinha iogurte. O pau dele entrou quente e gelado, o cheiro doce de morango artificial e plástico competiam com o cheiro do suor dele, e eu tive certeza naquela hora, eu sou gay, sou gay demais, se Artur me chamasse pra lavar privadas ao lado dele eu simplesmente ia jogar tudo para o alto e dar a bunda pra ele em todo e qualquer lugar.

A piroca dele chegou ao fim e os pentelhos dele coçaram meu saco, ele tirou um pouco, voltou a enfiar, ele tirava lentamente e metia de vez, delicioso, ele manda eu dizer uma putaria baixa, eu disse que ele fez de mim veado, já estava sentindo falta de uma rola na boca.

Rimos, ele pergunta se eu me importava de fazer uma posição que ele amava: de joelhos no colchão e as mãos na parede, ele me come e puxa meu cabelo, me beija, segura meu pau e diz que eu merecia um cu pra enfeitar meu pau, ele mete com força e me bate punheta vigorosamente.

Gozo sujando as mãos dele, ele põe minha gala na boca, na dele e na minha, ele diz que é gostoso, ainda mais por ser a minha. Eu queria que ele gozasse dentro de mim, mas havia um preservativo e ele o retirou antes de gozar em minhas costas, lamber e trazer para mim num beijo.

O sexo foi incrível, adorei dar a bunda pra um cara, queria comer ele quando a gente acordasse, mas Artur me levou para o chuveiro e namoramos demais, ele me fez prometer que a gente ia agir normalmente e não ficar como desconhecidos, mesmo que não rolasse mais nada, eu o beijei às quase duas da manhã antes de fechar a porta de minha cabine, ele estava indo para a dele.

Eu achei que não ia mais conseguir dormir, estava empolgado e elétrico, lembrei do fim do meu casamento e achei graça o que antes eu achava desgraça. Acordei com toda a disposição, tomei outro banho e escolhi uma roupa, camisa aberta, calção e chinelos, óculos escuros e deixei a barba por fazer. Fui tomar café. Entro no primeiro restaurante e Artur estava lá com uma cara terrível.

Me aproximo com vontade de fingir que não nos conhecemos, mas pergunto se ele podia segurar a mesa pra mim enquanto eu vou fazer uma bandeja, ele sorri e termina de virar o café, diz que quando eu chegar ele vai fazer a dele, seu que ele me observava, os olhos dele pesam sobre mim como se eu pudesse sentir a respiração dele em meu pescoço.

Fruta, croissant, ovos, queijo branco, iogurte e por enquanto era tudo, coloco bananas no bolso, e ele ri, diz que sou impagável e saí para fazer a bandeja dele, quase como a minha, ele não trouxe iogurte, trouxe chá gelado. Senta a minha frente e conta que até às seis a mulher dele não havia voltado, e ele bateu na porta do urso riquinho, disse que foi beijado nós lábios no corredor e outro homem fala lá de dentro que era para Saulo voltar, registro esse nome.

Passo a falar sobre minha rotina, um consultório, uma vida entre duas UTIs e uma ex casa com uma ex-mulher, agira estava hospedado na casa de meus pais e meus pais odiando meu irmão, e eu em silêncio. Terminamos o café quando chega um cara bem tatuado, ele diz que nos reconhecia da noite no jantar...

Pedro estava saindo da academia e queria comer algo antes de dar um mergulho nas piscinas, disse estar viajando só e pergunta se podia colar na gente. Artur diz que tudo bem, estávamos lamentando nossos casamentos, ele diz que já voltava, colocou três sanduíches e um refrigerante, antes de sentar disse que admitia críticas a tudo menos a sua alimentação, estava de férias depois de anos. Rimos dele.

Pedro era professor de academia, personal e tinha um canal do YouTube e um perfil no Instagram. Ganhou aquelas férias num sorteio e estava adorando tudo, mas sozinho sem ter com quem dividir um oi...

Eu não queria ter entrado na piscina sem protetor solar e entrei, não queria ter bebido três chopps antes do almoço e bebi, não queria ter ido atrás de umas garotas só pra ver quem conseguia beijar mais rápido dos três, e era o moreno tatuado, Pedro conseguiu quatro beijos, eu só um e Artur dois, foi engraçado, era quase quatro da tarde e conhecemos muita coisa do navio, embarcamos em Santos e não descemos em Búzios, ficamos aproveitando a hotelaria, eu queria ser amigo desses caras fora dessa viagem.

Quatro da tarde eu estava voltando para minha cabine, eu estava feliz. Eu nem sabia que podia ser feliz depois do fim de doze anos de um relacionamento muito feliz, mas eu estava me divertindo e fazendo amigos sozinho, eu era alguém interessante e saber disso deixava grande parte da dor pra trás.

Alguém bate na porta e eu abro e seu que era Artur, ele me beija, ele diz que pensou em me beijar o dia inteiro.

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