Sr Benário - Parte 6 - A Chegada de Juliana

Um conto erótico de Contos APP
Categoria: Heterossexual
Contém 1537 palavras
Data: 06/02/2024 11:26:28

Juliana era exatamente como Yolanda dissera. Competente, discreta e acima de tudo, sossegada. Chegava cedo ao trabalho e era minuciosa com os detalhes. Entrava muda e saia calada, como dizem. E tinha uma qualidade adicional, era muito bonita

Benário não pode deixar de notar esse detalhe, mas em nenhum momento cogitou qualquer ideia de avançar sobre a moça. Para ele, por mais atraente que Juliana fosse, não iria ocupar o lugar de Ingrid, mesmo porque ele jamais tivera essa intenção

Benário nunca fora o tipo de homem que sai correndo atrás de toda mulher bonita que vê e não seria agora que mudaria seu comportamento, mesmo que a oportunidade se apresentasse, Mas não demorou muito que, ao contrário dele, Yolanda parecia ter uma ideia diferente da função de Juliana naquela casa. Ela parecia deliberadamente deixar a amiga sempre ao alcance dos olhos do marido.

As roupas que no início eram comportadas e sóbrias, foram gradativamente dando lugar a outras mais curtas, decotadas e apertadas. Mais que isso, o velho notou também que Yolanda tinha delegado a amiga a tarefa de limpar o atelier, fazendo com que os dois ficassem sozinhos por boa parte do tempo. Também não era incomum que Yolanda saísse de casa com a desculpa de fazer alguma coisa na rua, justamente quando Juliana estava limpando o estúdio

Benário percebia toda aquela concertação, mas nada dizia. Quando Yolanda perguntava sua opinião sobre o trabalho da amiga respondia de maneira estoica:

-Ela é muito competente.

-Só competente?

-E também discreta. Gosto disso nela.

-Mais nada?

Benário olhou intrigado para Yolanda

-O que mais poderia ser?

-Você não a acha uma mulher bonita?

O velho se fez de desentendido e continuou caminhando em direção ao estúdio, deixando Yolanda parada no corredor, com uma expressão indefinida no rosto.

Ingrid quase não aparecia para fazer uma visita ao casarão. Não que houvesse qualquer coisa errada entre ela e a mãe, ou o próprio Benário. Mas andava bastante ocupada com o trabalho, o marido e a nova vida. Aquilo o deixava feliz, mas também o fizera perceber que no fundo gostava da sua jovialidade, surpreendentemente.

Uma vez por mês o artesão saia para comprar material de trabalho. A maioria das coisas era pedida por telefone e entregue em casa, mas alguns itens específicos ele fazia questão de comprar pessoalmente para ter certeza da qualidade e procedência, Ele andou por todas as lojas que já conhecia, comprou tudo o que precisava e conversou rapidamente com alguns conhecidos, como de costume.

Sempre que saia para a rua, Benario reforçava ainda mais o quanto gostava do seu canto. Toda aquela gente. o barulho, a sujeira e a confusão o deixavam saudoso da quietude e da paz que reinavam no casarão. Sem mais demoras, colocou todos os pacotes no carro e foi embora.

Chegou em casa quando já estava anoitecendo e foi recebido pelo habitual Silencio do casarão. Guardou os pacotes no estúdio e notou a arrumação e a limpeza do lugar. Ficou satisfeito.

-Estou em casa.

Falou em voz alta, esperando que Yolanda respondesse de algum canto, mas nada ouviu. "Deve ter saído pensou. Sendo assim, fez um lanche, tomou um banho e se dirigiu para o quarto. Ao abrir a porta, ficou parado na porta, surpreso. Yolanda e Juliana estavam deitadas na cama, nuas.

O velho coçou a cabeça, hesitante. As atitudes e insinuações recentes de Yolanda davam a entender que alguma coisa estava prestes a acontecer, mas ele não esperava aquilo. A aproximação de Yolanda aconteceu apenas depois de muito tempo e o mesmo aconteceu com Ingrid. Juliana era praticamente uma estranha, por mais atraente que fosse. Eles mal se falavam, mas agora ela estava ali, nua, deitada em sua cama, ao lado, de Yolanda.

Benário nunca foi um homem ousado, nem mesmo em sua juventude. Ele apreciava o ritual da conquista lenta e gradual, como aconteceu com sua esposa. Jamais passou em sua cabeça receber uma mulher de presente em uma bandeja, mas era praticamente o que estava acontecendo, Ele até pensou em sair do quarto e fazer de conta que não tinha visto nada, mas estranhamente seu corpo discordava de sua mente

Ele deitou-se entre as duas sem fazer barulho nem movimentos bruscos e ficou quieto, esperando para ver o que aconteceria a seguir. Olhou para Yolanda e em seguida para Juliana, Eram tão diferentes e tão desejáveis, ambas tão adoráveis naquele silencio cativante. Era um acontecimento inédito, mas o velho Benário sabia em seu intimo que estava pegando o gosto pelo inusitado desde que ele e Yolanda se envolveram. Ele estava desejando muito, mesmo assim continuou parado, em silêncio.

De repente, como num sonho, Yolanda abriu os olhos e viu o parceiro ali, deitado entre as duas e imóvel. O membro estava pulsando, pronto para a tarefa. Ela nem mesmo olhou para Benário. Apenas se aproximou de suas coxas e começou a chupa-lo com vontade. O velho deixou escapar um gemido abafado e leve, como se estivesse querendo se conter, mas Yolanda parecia desejar exatamente o oposto.

Ela engolia e soltava, espalhando saliva e arrancando mais suspiros e gemidos. Juliana, que até aquele momento permanecia imóvel em seu canto, de repente ganhou vida e fez o mesmo, que Yolanda, sem dirigir qualquer palavra ao patrão. As duas mulheres agiam como se disputassem o pau, duro entre si, mas sem conflitos. Na verdade, faziam isso com tanta harmonia que não deixavam margem para qualquer discussão.

Juliana encheu a boca com as bolas e ficou passando a língua por baixo, levando o velho à loucura, enquanto Yolanda atacava por cima, pela cabeça. Qualquer que fosse a hesitação que Benário tivesse no inicio, agora parecia ter desaparecido completamente. Ele descobriu que podia sentir desejo sem necessariamente se envolver emocionalmente. Em algum outro dia, em uma situação diferente, provavelmente não teria vontade de tomar a iniciativa com Juliana, como nas tantas oportunidades que se ofereceram nos dias anteriores, mas agora era diferente.

Yolanda, estava ali. Era como se ela legitimasse o momento. Essas considerações ainda passavam pela mente de Benário, mas cada vez mais seu raciocínio ia se perdendo e dando lugar o instinto.

Depois de abusarem do sexo oral, Yolanda finalmente olhou para o companheiro, mas não fez qualquer comentário. Ela o conhecia o suficiente para saber que não era necessário. Ao invés disso, sentou-se sobre ele e ficou esfregando suavemente seu sexo molhado e escorregadio no membro quente. Juliana se ajoelhou ao lado dela e com a própria mão, levou o pau duro até a entrada, deixando que a amiga se encarregasse do resto.

Assim que Benário finalmente penetrou, a bela morena começou a massagear suavemente, espalhando a lubrificação. Era um contato inebriante para o velho homem que apenas recentemente tinha descoberto as variações do sexo. Juliana subia e descia sua mão macia, ora massageando o membro rígido, ora a vagina escorregadia da amiga.

Yolanda ficou surpresa com aquele gesto, mas estava excitada demais para qualquer reação. Ela apenas abriu um pouco mais as pernas, para facilitar o acesso da amiga. Benário também estava surpreso, mas não se deixou abalar. Ao invés disso, passou-a mão na cintura de Juliana e a puxou para mais perto de si, até que estivesse ao seu alcance e então, apalpou vigorosamente as nádegas firmes da bela morena.

Yolanda gozou generosamente sentindo o pau de Benário e a mão da amiga ao mesmo tempo em seu sexo.

Yolanda gozou e ficou sentada imóvel sobre o colo de Benário por longos instantes, sem qualquer pressa de sair dali, até que finalmente tomou impulso e se ergueu. Ela beijou carinhosamente o companheiro e fez caricias em seu rosto.

Benário por sua vez parecia ter entrado definitivamente em sintonia com o momento e passando a mão pelo ombro de Juliana, a posicionou de quatro na sua frente, passando para a penetração em seguida, sem demoras Juliana recebeu o patrão sem qualquer restrição e se abriu ainda mais, facilitando as entradas e saídas.

O velho artesão não era do tipo muito afoito na hora do sexo, mas dava estocadas fortes que faziam os cabelos negros de Juliana balançarem no ar, enquanto ela gemia sedutoramente. Ele a comia com um apetite incompatível com sua idade, nem parecia o velho que tinha ficado parado e hesitante há poucos instantes na porta do quarto.

Juliana, que parecia ser a mais excitada dos três, não demorou muito e gozou de maneira bem mais exuberante que Yolanda e ficou parada por alguns instantes, apreciando o momento do orgasmo, mas o velho Benário não dava descanso e a penetrava com voracidade, sem deixar que escapasse de suas garras.

Quando Yolanda abaixou a mão e massageou suas bolas enquanto a penetração continuava, o ancião não conseguiu mais resistir e ejaculou fartamente, puxando o corpo de Juliana ainda mais para si.

A morena mordeu os lábios e se deixou ser penetrada até que ele finalmente se fartasse. Benário pensou que talvez aquela fosse a maneira de compensar a saída de Ingrid, afinal.

Continua

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