Pagando Uma Dívida 08

Um conto erótico de Ket_Marina
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2616 palavras
Data: 09/02/2024 16:27:15

Pagando uma Dívida 08

O plano deu errado.

Dana ficou na frente do espelho em seu quarto. Era esta a noite, Mia a pegaria em breve e elas implementariam o plano agressivo de Mia. Ela disse aos pais que passaria o fim de semana com uma amiga, para que elas tivessem muito tempo para descobrir o que aconteceu com Emily.

Dana estava vestida de preto, vestindo jeans pretos e uma blusa preta. Ela tinha a arma de Mia enfiada na cintura, escondida pela blusa. Dana parecia muito com sua irmã, embora seu cabelo preto fosse mais longo caindo logo abaixo dos ombros. Seus seios eram do mesmo tamanho, mas mais firmes e proeminentes.

O estômago de Dana estava enjoado com o que estava prestes a fazer. Ela havia completado 18 anos apenas algumas semanas e não conseguia acreditar que iria prender um traficante e arrancar dele informações sobre sua irmã. Ela tinha fé em sua amiga Mia, acreditava que conseguiriam fazer isso. Mia, ao contrário de Dana, tinha experiência nesse tipo de coisa. Ela era um produto das ruas e sabia como se comportar no mundo das gangues. Dana estava apenas acompanhando o passeio, pois era uma boa garota que nunca tinha se metido em problemas. Inferno, ela ainda era virgem, beijando apenas dois meninos durante toda a sua vida. Dana viveu uma vida muito protegida.

Dana ouviu o carro estacionar na garagem e desceu correndo, gritando tchau para a mãe. Ela correu para fora e pulou no carro de Mia.

— Você está pronta para isso Dana?

— Estou morrendo de medo, mas sim.

— Depois que isso começar, não haverá como voltar atrás.

— A chave é surpreender Mickey. Assim que dermos uma olhada nele, poderemos descobrir mais sobre sua irmã. Duvido que ele seja muito direto sobre as informações dela, mas tenho algumas ideias de como extraí-las dele.

— Você falou o que vamos fazer para alguém? Eu preciso saber.

— Não Mia, eu não falei, nem meus pais sabem, como você pediu.

— Se não descobrirmos nada com esse Mickey. Você ainda continuará a procurá-la ou vai sossegar?

— Vou continuar, enquanto não descobrir, não paro, só não fui na polícia ainda por que você me pediu.

Quinze minutos depois, elas pararam na casa vazia, definitivamente localizada na parte errada da cidade.

— Mickey estará aqui em meia hora com o produto. Ele acha que a festa será aqui em algumas horas, então ele não terá nenhuma preocupação de que alguém esteja aqui. Pegue essas fitas adesivas e esteja pronta quando eu mandar. Use elas nos pulsos e ao redor dos tornozelos, aperte bem. Não quero que se solte.

— Ok Mia. Eu sinto que estou na TV. Isso é tão emocionante.

— Apenas fique focada e vamos trazer sua irmã de volta. Me diga outra vez, você não contou mesmo o que vamos fazer, não é mesmo Dana?

— Não Mia, eu já disse não contei a ninguém.

A casa estava às escuras, mas uma luz da rua na frente fornecia luz suficiente pela janela principal para enxergarem. As meninas conversaram sobre a escola e a vida para matar o tempo. Trinta e cinco minutos depois, um carro apareceu e estacionou ao lado do carro de Mia. Duas pessoas saíram do carro e caminharam em direção à casa.

— Quem está com ele?

Mia perguntou, surpresa com a segunda pessoa.

— Parece uma menina. Não é Emily.

Disse Dana.

— Ok, mesmo plano. Você tem fitas extras. Amarre-a também, depois de pegá-lo.

Mickey entrou, seguido por sua companhia.

— Mia?

— Sim, Mickey, eu presumo.

— E quem é sua amiga? Pensei que você viesse sozinho.

— Não é minha amiga. Esta é Carrie. Ela só está aqui para aprender o ofício. Você tem o dinheiro que combinamos?

— Não. Houve uma mudança nos planos. Levantem as mãos, vocês dois. Dana também está com uma arma nas costas, então não tente nada.

Mia tirou a arma de Mickey de sua cintura, mantendo a arma apontada para Mickey.

— Amarre-os Dana.

Dana rapidamente se moveu para trás de Mickey e amarrou suas mãos e pés. Ela repetiu o processo com Carrie, a amiga de Mickey. Os dois traficantes ficaram imobilizados na casa mal iluminada, as mãos amarradas nas costas enquanto tentavam se equilibrar com os pés amarrados.

— As drogas estão no meu carro. Pegue e vá embora.

— Não é o que você pensa, Mickey. Você pode ficar com suas drogas. E não queremos machucar nem você, nem sua amiga. Estamos apenas procurando algumas informações. Dana, minha amiga aqui, está sentindo falta de sua irmã Emily. O nome te parece familiar?

— Não.

Mickey mentiu.

— Não conheço nenhuma Emily.

— Ela devia dinheiro a você. É difícil imaginar você não se lembrando de alguém que lhe devia dinheiro.

— Não tenho ideia do que você está falando.

Mickey continuou sua história de negação. O coração de Dana estava acelerado enquanto ela apontava a arma para os dois prisioneiros. Ela se contentou em deixar Mia fazer o interrogatório, confiante de que Mia sabia o que ela estava fazendo.

— E você, querida? Sabe alguma coisa sobre Emily?

Perguntou para Carrie.

— Eu nunca ouvi falar dela antes.

— Bem, não estou surpresa. Vamos ver se não podemos refrescar suas memórias.

Mia enfiou a arma na parte de trás da calça e se aproximou de Carrie.

— Então você não sabe de nada? Vamos nos divertir um pouco e ver se sua memória melhora. As mãos de Mia desceram e desabotoaram o botão do jeans de Carrie.

— O que você está fazendo?

Carrie perguntou em pânico, enquanto Mia puxava seu jeans e calcinha até os joelhos.

— Você é uma coisinha fofa. Só estou vendo o que temos aqui.

Suas mãos deslizaram para cima e levantaram a camiseta e o sutiã de Carrie, deixando seus grandes seios caírem para fora e pendurados na frente dela. Mia deslizou um dedo na boceta de Carrie e agarrou rudemente um de seus mamilos, dando uma torção dolorosa.

— Tem certeza que não se lembra da Emily?

— Oh, Deus, por favor, acredite em mim. Eu não tenho ideia de quem você está falando.

Os soluços de Carrie convenceram Mia de que ela estava dizendo a verdade.

— E você Mickey? A sua memória precisa de ajuda?

Mia desabotoou a calça de Mickey e puxou sua calça e cueca até os joelhos.

— Não é muito impressionante seu equipamento.

Mickey apenas olhou para Mia, optando por não dizer nada. Mia deu um empurrão em Mickey e ele caiu para trás.

— Carrie, veja se você pode ajudar Mickey a parecer um pouco mais másculo. Chupe essa coisinha e vamos ver o que aparece.

— Oh, céus.

Definitivamente não era para isso que ela havia se inscrito, mas ela não viu escolha, já que estava fortemente amarrada e sob a mira de uma arma. Carrie desajeitadamente lutou para ficar de joelhos e começou a lamber o pau de Mickey.

— Qual é o objetivo disso?

Mickey perguntou.

— Cale a boca. A menos que você esteja pronto para falar sobre Emily, ou você não fale nada. Entendeu?

Mickey ficou quieto, sentindo seu pau começar a crescer com o estímulo talentoso de Carrie. Ele tinha planejado fazer o que queria com Carrie em algum momento no futuro próximo, mas não esta noite e não sob coação.

— Quando ele gozar, não se atreva a derramar uma gota ou engolir. Você entendeu?

— Mm hmm!

Carrie confirmou, com a boca cheia demais para falar.

Dana ficou surpresa com o que Mia estava fazendo. Ela não tinha ideia de por que ela estava fazendo sexo com eles ou qual era o objetivo, mas ela confiava em sua amiga. Então ela se recostou em silêncio, arma na mão, curtindo o show.

Mickey não conseguia mais se controlar. Dana não entendia como conseguir um boquete, ajudaria a encontrar sua irmã, mas naquele ponto ela não se importou. Ele ejaculou seu gozo na boca de Carrie. Carrie, por sua vez, tossiu levemente, mas segurou a porra na boca como Mia ordenada.

— Bom, agora dê um grande beijo no seu namorado. Você sabe o que é bola de neve?

Carrie assentiu com a cabeça.

— Faça isso.

— Nunca! De jeito nenhum isso acontecerá.

Ele fechou a boca com força enquanto Carrie trazia sua boca carregada de sêmen até a dele.

— Oh, você vai aceitar isso dela, acredite em mim.

Enquanto Mickey mantinha a boca bem fechada, Mia se abaixou entre as pernas dele e agarrou suas bolas com o punho.

Não, chega, você venceu. Sim, eu conheço Emily. Ela me devia dinheiro e estava tendo problemas para me pagar. Mas, ela não me deve mais nada, então eu a perdi de vista.

Mia mandou Carrie engolir a porra de Mickey.

Dana ficou arrasada por estar tão perto de encontrar Emily, mas Mickey não sabia mais onde ela estava.

Mia não se convenceu tão facilmente, no entanto.

— Não é bom o suficiente. O que você sabe sobre Emily? É melhor você nos dizer se quiser ficar com seu saco.

— Escute.

Mickey hesitou, tentando bolar um plano para salvar sua masculinidade.

— Eu posso te levar para o último local que sabia que Emily estava. Ela ainda pode estar lá. Se não estiver, alguém deve saber onde ela está. Eu posso pelo menos te colocar na porta. Então você está por conta própria.

— Assim é melhor.

Ela sabia que eles estavam perto de encontrar a irmã de sua amiga e o sucesso era revigorante.

— Desamarre-nos e você poderá nos seguir. Não é longe daqui.

— Boa tentativa, idiota. Dana, solte os pés deles para que possam andar. Mas, mantenha sua arma apontada para eles e atire se tentarem alguma coisa. Vou dirigir enquanto Mickey dá as instruções.

Com isso, os quatro entraram no carro de Mia e partiram. Dez minutos depois, eles pararam em uma casa grande e velha.

— Esse é o lugar, eu falo e coloco você na porta da frente.

— Sem truques. Minha arma estará nas suas costas e não hesitarei em atirar em você. Dana, mantenha sua arma nas costas de Carrie e fique atrás de mim. Traga as fitas extras também.

— Ok!

Seu estômago estava mais uma vez se revirando, ela se aproximava do que achava que seria a resposta.

— Quase pronto. Ela está aqui, ou alguém sabe onde ela está. Eu sei disso.

Disse Mickey.

Dana apenas sorriu por estar prestes a encontrar a irmã de sua amiga. Eles se aproximaram da porta e bateram com força.

O olho mágico da porta era mais como uma janela minúscula que se abriu. A porta permaneceu trancada e uma voz masculina perguntou pelo buraco. Ivan olhou direto para Mia, deu um sorrido e ia dizer alguma coisa, mas foi interrompido por Mickey.

— Precisamos falar com seu chefe.

— O que você quer?

— É Mickey. Tenho algumas amigas aqui que querem discutir negócios. Eu posso atestar por elas.

— Que tipo de negócio?

— Basta abrir e eu explicarei ao chefe.

A portinhola se fechou e um minuto depois a porta se abriu lentamente. Um homem grande estava parado na porta, bloqueando seu progresso.

Mia empurrou Mickey para frente e deslizou a arma por trás de suas costas para que o homem pudesse ver que ela estava armada.

— Deixe-nos entrar agora.

Ela ordenou, enquanto o homem recuava pela entrada. A porta se fechou atrás deles.

— Todo mundo faz o que eu digo e ninguém se machuca. Mantenha suas mãos onde eu possa vê-las. Mickey diz que há uma garota chamada Emily aqui, nós vamos vê-la agora. Entendeu?

— Você não pode simplesmente entrar aqui com uma arma.

— Eu posso e eu entrei. Dana, amarre suas mãos atrás das costas e verifique se ele tem uma arma, então podemos descobrir o que ele sabe sobre Emily.

— Eu não acho que isso vai acontecer, senhorita.

Afirmou o homem com um sorriso.

— Sua amiga parece estar indisposta no momento.

Mia se virou para ver que dois homens de alguma forma haviam se esgueirado por trás delas. Um colocou a mão sobre a boca de Dana. Ele a desarmou e estava com a arma prata apontada para a têmpora de Dana.

— Solte ela agora ou eu atiro em Mickey.

Seu plano atingiu sua primeira falha.

— Por favor, eu posso atirar nele sozinho, por ajudá-la a passar por nossa porta.

Mia percebeu que sua posição havia enfraquecido imensamente.

— Olha, nós só queremos algumas informações sobre a irmã de Dana, Emily e vamos embora. Não queremos nenhum problema. Apenas deixe Dana ir e podemos conversar.

— Um pouco tarde para isso, querida. Vocês tem problemas.

Mia apontou a arma diretamente para o homem, tentando mantê-lo afastado enquanto pensava no que fazer a seguir. Ela ouviu Dana gritar atrás dela. Desviando os olhos, ela viu que o homem que a segurava tirou a mão de sua boca e enfiou o cano da arma na boca de Dana.

Logo em seguida o grande homem estendeu a mão e agarrou a mão da arma de Mia. Ela sentiu a arma arrancada de sua mão por seu poderoso adversário. Como um último movimento, ela agarrou sua faca e correu em direção ao homem, balançando a lâmina em seu rosto. Mas, antes que a faca pudesse encontrar seu alvo, um punho segurou seu braço e com um giro rápido, ela perdeu a faca. Antes que ela pudesse reagir novamente, ela sentiu o aço das algemas travando em seus pulsos.

— Foi muito bom o jeito que se esgueiraram.

— Sem problemas chefe.

Nathan respondeu, enquanto cortava os laços que seguravam as mãos de Mickey e Carrie.

— O que vamos fazer com essas duas?

Ivan perguntou.

— Ok, precisamos resolver rápido isso. Eu não sei com quem elas falaram. A polícia também vai examinar o desaparecimento delas de perto, vendo que isso aconteceu logo após o desaparecimento da irmã. Ivan, você e Nathan acorrentam essas duas no porão por enquanto. Carl, leve o carro para o desmanche. Quero-o em mil peças pela manhã. Leve Carrie para que ela possa pegar meu carro, ainda está parado na suposta casa da festa. Farei uma ligação para ver se podemos descarregar rapidamente. Caso contrário, iremos eliminá-la de forma mais permanente.

— Por favor, você não tem que fazer isso. Sinto muito por ter estragado tudo. Nós realmente só queremos encontrar Emily. Não iremos à polícia e nunca iremos incomodá-lo novamente.

Dana falou.

— Sim, por favor, nós lamentamos.

Disse Mia.

— Calem a boca vadias.

Mia e Dana foram conduzidas escada abaixo, com as mãos algemadas Mia foi levada para a cela logo ao lado da escada e teve seus pulsos presos a cama e Dana levada para a cela no fundo do porão, ela foi presa em um gancho no teto. Elas foram deixadas sozinhas no porão aguardando seus destinos.

— O que vai acontecer conosco?

Dana gritou para Mia da sua cela, antes que a porta fosse fechada, e começou a chorar.

— Não tenho certeza. Mas, se você conhece alguma boa oração, melhor começar a dizê-la.

Mickey estava em seu escritório, ao telefone.

— Escute Natasha, as circunstâncias não permitem nossas acomodações habituais. Eu não posso mantê-la aqui depois de amanhã. É muito perigoso. Eu normalmente não pediria a você para levar a escrava crua, mas eu pensei que já que ela é irmã de Emily, você pode abrir uma exceção. Não tenho muitas opções neste momento.

Mickey ouviu a resposta antes de encerrar a conversa.

— Sim, esse preço é muito baixo, mas eu entendo que esta é uma situação extrema. Aceitarei sua oferta com prazer e vejo você amanhã à tarde.

Mickey desligou e desabou em sua cadeira.

— Uma noite e tanto, de fato. Dana, parece que você vai ver sua irmã afinal. Vai ser uma reunião que você nunca imaginou.

Mickey relaxou e colocou os pés em cima da mesa. Ele ponderou a próxima grande questão.

— Preciso acertar minha dívida, senão eu estaria em breve em sérios problemas. Tenho que agradecer mesmo.

Continua...

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