“Ah, meu deus... lá vamos nós de novo!”
Esse foi o pensamento da segundo-tenente da Marinha do Brasil, Patrícia Gatty (Paty, como era conhecida) ao se apresentar ao seu novo oficial comandante, o capitão Bruno Castro.
Assim que a tenente entrou na sala, notou o olhar demorado com que o capitão a havia passado em revista. Um olhar que prescrutava seu corpo por inteiro, se detendo mais tempo em algumas partes que em outras.
Nada que fosse novidade.
Ela tinha plena consciência da benção/maldição que todas em sua família carregavam. “A Maldição das Quatro Pomelos ”, como suas tias chamavam, afinal era como se tivesse duas dessas frutas como bunda e duas como seios. Para piorar (ou melhorar, dependo do ponto de vista), apesar do tamanho, os seios e o traseiro eram rijos. Acrescente as esses fatores lábios carnudos e “um rostinho bonito”, e se obtém um sonho de ideal para as mulheres e um sonho molhado para os homens.
Mas a coisa ainda complicava mais.
Desde os seu doze anos, quando, nas palavras de seu pai, “se tornou mocinha” (apesar de seu corpo já apresentar curvas de uma garota de dezessete anos) foi acometida por fortes sensações.
Bastava que um homem formado a olhasse de forma um pouco mais intensa, para que começasse a sentir leves tremores, seus mamilos enrijecessem e sua buceta ficasse úmida. Se sentia mole... Descobriu que tinha “tesão a flor da pele”.
Rapazes jovens e adolescentes não lhes despertavam essas sensações, mas alguns dos rapazes mais velhos perceberam quando ela se tornava uma ninfeta no cio e começaram e cercá-la nessas ocasiões, até que começaram a “usufruir” dela.
Começaram com encoxadas e logo um dos meninos tocou seus seios. A corrente de prazer que percorreu seu corpo que sentiu garantiu acesso dos outros meninos seus peitos e, em seguida, a sua buceta!
O prazer foi multiplicado por dez na primeira vez que um dos mais velhos colocou seu membro em sua boca, e por cem quando ele gozou em seu rosto!
Com o tempo, descobriu mais duas coisas que a excitavam: ser usada e tratamento vulgar.
Embora ela soubesse que ainda era cedo para perder a virgindade, não mais resistia a tocar uma punheta ou fazer um boquete para os colegas e, mais de uma vez, teve que ir ao banheiro tirar a porra de suas tetas.
Aliás, começou a pensar nas partes íntimas com nome vulgares... o que a excitava.
Na sua mente, pênis, vagina, seios e esperma, viraram caralho, buceta, tetas e porra... não conseguia mais falar de outro modo...
Antes que o apelido Paty Boquete se espalhasse, sua mãe a chamou para uma conversa. Explicou que isso era comum em sua família, e ela tinha que entender que isso nunca iria sumir, ao contrário. Para ter uma vida quase normal, teria que aprender a se controlar. Não ia ser fácil, mas era possível. A outra opção era se entregar e se tornar uma puta devassa! Já havia acontecido na família, embora a maioria das suas parentes optasse pelo autocontrole.
Paty decidiu pelo autocontrole, e descobriu que a primeira regra era falar o mínimo possível sobre isso com as parentes para não “acender o fogo”.
“Irônico”, pensou, “não posso falar com as pessoas que sabem exatamente o que eu estou passando”.
Assumiu o controle de seus instintos (mas não os suprimiu) e acorrentou seu lado putinha no fundo da sua mente, mas lembrou-se do conselho de sua mãe.
"Você nunca irá ter controle completo. De vez em quando, você deve se permitir extravasar um pouco, se liberar um pouco. É como uma panela de pressão. Se não aliviar a pressão, a panela explode."
A acabou por tomar gosto por disciplina e, com isso, conseguiu terminar o ensino médio e ser uma das melhores alunas a se formar na turma de Administração da faculdade.
Unindo a necessidade a utilidade, um eventual boquete bem-feito em um professor garantia aquele ponto extra que lhe facilitava a vida. Mas nada que lhe desse qualquer fama.
Ao fim da faculdade, talvez pelo gosto adquirido por disciplina, optou por se incorporar a Marinha.
Como ficou com trabalho administrativo, não teve nenhum problema.
Os marinheiros, é claro, babavam quando ela passava, mas seu posto de oficial inibia qualquer avanço.
Os oficiais superiores também evitavam qualquer abordagem explicita, uma vez que, com o corpo que ela tinha, nenhum juiz de tribunal rejeitaria uma acusação de assédio sua.
Claro que havia insinuações e cantadas sutis e, como na faculdade, ela se permitia algumas "estravadas", desde que se mantivesse no controle.
Patrícia era competente em seu trabalho e simpática com todos e mantinha seu controle, de modo que conseguia atrair a mínima atenção possível para si.
Tudo corria muito bem para ela.
Até que o almirante Magalhães fez uma visita a base e a "descobriu".
Duas semanas, depois, foi transferida e assumiu a função de secretária do Almirante.
Assim que soube da transferência, procurou saber tudo sobre o seu superior, e ficou surpresa.
Um perfeito cavalheiro, pai e marido exemplar, nunca teve uma conduta inadequada, por menor que fosse. Mesmo a "radio pião" nada tinha que o abonasse.
Assim que chegou, o almirante a chamou para uma conversa. Disse que seria sincero: soube da excelência do serviço da tenente e da sua beleza e, quando a viu, percebeu que, mais cedo ou mais tarde, seria assediada e talvez pressionada por alguém de patente muito mais alta que a dela, o que a colocaria em uma situação complicada. Como sua própria secretária havia pedido transferência ou exoneração - pois o marido desta, também oficial havia sido transferido para longe - resolveu "colocar a moça sob suas asas". Sob sua proteção, nenhum oficial tentaria nada.
Ainda que um tanto receosa a princípio, a franqueza aliada a reputação e ao comportamento do almirante, a deixaram tranquila.
Foi seu primeiro erro.
De fato, nos cinco primeiros meses, o velho almirante fez jus a sua fama.
Depois, porém, uma sutilíssima mudança começou a ocorrer.
Talvez, em termos militares, pode-se dizer que o almirante começou uma ofensiva, mas de forma tão suave que a tenente não se deu conta.
Mal sabia ela que ele era um mestre em estratégia e tática.
Algumas pequenas gentilezas e elogios ocasionais, no início. Depois, uns toques e olhares cuja sutileza ia diminuindo à medida que ela as aceitava.
Não que Paty não tenha notado. Mas considerou como brincadeira ou uma "fantasia de um velho", apesar que o almirante se mantinha seu corpo atlético e alinhado.
Talvez a combinação de fatores como "pressão na panela", a lisonja que recebia e a certeza que manteria seu controle tenha feito com que Paty "entrasse na brincadeira".
Foi seu segundo erro.
Começou a se divertir flertando com o almirante, a quem passou a se referir para si mesma como "o velho": Um beijinho no rosto, às vezes próximo a boca, as vezes um segundo mais demorado; um botão aberto no uniforme, permitindo que ele visse o sutiã rendado (e, uma única vez, que ele visse que ela não estava de sutiã); uma maquilagem ligeiramente mais carregada.
E, a cada cedida dela, um avanço dele.
Quando, ao se tocar como fazia em todos os banhos, o "velho" começou a invadir seus pensamentos, teve um momento de preocupação, que imediatamente rechaçou.
"Ele é um gentleman! Nunca tentaria algo!"
Forçar-se a não ver o processo foi seu terceiro e pior erro.
Entretanto, em sua defesa havia o fato de que esse processo foi tão discreto e limitado entre os dois que ninguém no escritório teve a menor suspeita. Mesmo a esposa do almirante, que inicialmente antipatizou com Patrícia, por motivo óbvios, agora a tratava com cortesia e gentileza.
Os toques sutis foram sucedidos por passadas de mãos e essas por encoxadas, cada vez mais longas.
O "velho" soube aumentar a libido da tenente em um ritmo lento, mas constante, de modo que a puta que Patrícia achou manter sob controle se fortaleceu e estava prestes a dominá-la sem que ela se desse conta.
Patrícia sentiu que seu controle fraquejava porque percebeu que, simplesmente, ela queria se tornar que aquela puta da adolescência. Era tarde demais. A batalha estava perdida
Sua derrota final ocorreu na véspera de um feriado.
No dia anterior, na antevéspera, o velho havia feito com que trabalhasse em ritmo acelerado, e ela percebeu que todas as tarefas do dia seguinte estavam sendo cumpridas. Como havia organizado a estadia da família do general em um hotel, acreditou que ele dispensaria todas um dia antes.
Ninguém estranhou quando o almirante anunciou que todos, exceto Patrícia, estavam dispensados na véspera do feriado. Ocasionalmente, eram nesses dias que ocorriam as "reuniões da alta patente" não agendadas, que todos no escritório sabiam, mas ninguém comentava, por serem sigilosas. No final do expediente, o "velho" se despediu de Paty lhe dando um belo tapa na bunda.
"- Até amanhã, tenente!"
Esse gesto excitou tanto Paty que a siririca em seu banho pouco fez para diminuir seu "fogo". Talvez o fato de estar com seu lado puta ao máximo a tenha cegado para o que viria.
Ela esperava um outro tapa no traseiro ou talvez um aperto em seus peitos, ou talvez uma passada de mão em sua buceta!
O que ela não esperava, quando entrou na sala do almirante, é encontrar o "velho" sentado e sua cadeira, afastada da escrivaninha, com o caralho duro para fora da calça.
Ela se espantou com o tamanho e a grossura.
- Al... Almirante... - conseguiu balbuciar após alguns segundos, sem tirar os olhos do membro rijo que ele manipulava lentamente - o que o senhor...
- Cala boca, puta! - a voz do "velho" trovejou e Paty sentiu nitidamente a umidade se formando na sua buceta. - Você sabe muito bem o que deve fazer!
- Eu... eu... - ela só balbuciava enquanto se aproximava da cadeira, ainda fascinada por aquele cacete.
Sem perceber, mordeu o lábio inferior.
- Sabia que você era uma vadia assim que a vi! Nunca tinha me envolvido com ninguém da Marinha, mas não consegui resistir a você. No começo, realmente queria apenas protegê-la, mas depois...
- Almirante, - ela interrompeu num lampejo de autocontrole. - acho que...
- Quieta, puta! Ajoelha e chupa! É uma ordem!
Uma onda de prazer intenso percorreu violentamente seu corpo e mente, atordoando-a e, antes que percebesse, estava de joelhos com a mão na base do caralho do velho, enquanto aproximava seu rosto dele.
- Sim, senhor! - conseguiu responder antes que seus lábios envolvessem o cacete e arrancassem um gemido de prazer do almirante!
Ela descobriu um outro tipo de prazer! Um que não experimentara até esse momento.
- Puta que pariu, que delícia! Sabia que essa boca era gostosa, mas não imaginava o quanto. Chupa mais rápido, cadela! Obedece a seu superior!
Novamente o prazer, como uma eletricidade, percorreu todo seu ser, e ela tomou consciência de sua condição.
Ela adorava obedecer.
Adorava se sentir dominada!
A Paty Boqueteira não a havia vencido quando adolescente, mas agora, já mulher, foi derrotada pela Puta Submissa!
O almirante, ciente de sua vitória completa, se deliciava com aquela boca subindo e descendo em seu pau. Percebendo os peitos dela balançando com o movimento teve outra ideia.
- Tira a blusa e o sutiã, vagabunda!
Sem parar de mamar naquele pau, ela desabotoou e retirou a camisa... em seguida soltou o fecho do sutiã que caiu para frente, ficando enganchado nos mamilos.
- Mostra logo essas tetas, vagabunda! – disse ele dando um tapa de leve no belo rosto dela.
Ela se livrou do sutiã e seu seios começaram a pular, livres, mas ela levou as mãos sobre eles e os sustentou, como que oferecendo-os.
- Caramba!
Segurou o rosto da tenente, retirando seu pau da boca dela, que ainda se esforçava me continuar o boquete.
- Uma puta como você sabe o que é uma “espanhola”, não é?
- Sim, senhor. – ela respondeu, já afastando os peitos e se aproximou de modo a encaixar o pau do almirante.
Antes, deixou cair saliva entre eles e, em seguida, apertou-os envolvendo o caralho e começou a subir e descer... a cada subida, tentava chupar a cabeça... Ela estava enlouquecida, tomada pelo tesão que há muito não liberava... agora aliado ao tesão que sentia em obedecer... em se sentir usada...
Se o almirante gemeu com o boquete, ele estava em êxtase com seu caralho sendo punhetado por aquelas tetas macias... apertou os mamilos durinhos dela e foi a vez da tenente gemer de prazer...
Mas o “velho” realmente era um mestre em estratégia pois, mesmo através da névoa de prazer que o envolvia, percebeu a nova condição da tenente e não tardou de utilizar essa vantagem.
- Quer dizer que essa tenente é uma putinha submissa e obediente?
Ela hesitou. Embora realmente esses termos e essas sensações lhe dessem prazer, sentiu, mais que pensou que, se verbalizasse isso, se ouvisse sua voz concordando, estaria em um caminho sem volta... talvez devesse resistir.
- Eu... eu... não... nã... – ela começou a gaguejar.
- Não o que? – interrompeu secamente o almirante – Você está de joelhos, punhetando o pau do seu superior entre suas tetas porque eu mandei, e ...
Ele abaixou a mão e enfiou dois dedos na buceta dela, que estavam completamente melados quando os levantou.
... e está com a buceta meladinha de tesão. – passou os dedos melados nos lábios dela. Continuou. – E esse tesão todo não é só por ter um caralho nas tetas. É por estar obedecendo. Não é verdade?
Como ela hesitasse, ele gritou:
- Responda a seu superior tenente! Não é verdade que você tem tesão em obedecer?
Sem que pensasse, ela respondeu:
- Sim, senhor!
- Sim, senhor o que, tenente?
- Eu tenho tesão em obedecer, senhor!
- E sente tesão em ser usada, tenente?
- Sim, senhor! Sinto tesão em ser usada, senhor!
Seu subconsciente tinha razão.
Ao ouvir sua própria voz assumindo tais prazeres, foi como se algo se uma conexão se ativasse no seu cérebro: ela era,de fato, uma puta submissa e obediente. Ela adorava ser usada!
Como que para confirmar sua descoberta, sentiu o pau do almirante inchar entre suas tetas e, segundos depois, uma explosão de porra atingiu seu rosto e escorreu para seus seios.
Ela não imaginou que o “velho” tivesse tanta porra!!!
E o mais impressionante é que, passados alguns segundos, o caralho dele não dava sinais de baixar!!!
O “velho” percebeu o olhar dela e adivinhou seus pensamentos.
- Com esse rabo e essa buceta a minha disposição, você acha que meu cacete vai amolecer? Nem em sonho! Usa sua boca pra deixar ele limpinho pra te foder!
- Sim, senhor. – ela não pode evitar responder antes de abocanhar o membro e começar a sugar toda porra que o cobria...
Alguns momentos depois, o velho estalou os dedos e apontou para o sofá de sua sala.
- De quatro, cadela. E empina bem esse rabo!
Paty não hesitou um instante e foi se colocar na posição ordenada pelo "velho". Colocou os braços no chão, abixou a cabeçe e arrebitou a bunda, expondo sua buceta e seu cuzinho a mercê do velho.
Ese não perdeu tempo, e logo Paty sentiu a ponta do caralho tocar os labios externos de sua buceta, subindo e descendo. Após alguns segundos, começou a abrir caminho bem lentamente e, quando ela esperava ser possuida, ele parou.
"O que?" - Ela pensou.
Antes que dissesse algom ele recuou e voltou a quase penetrar. Repetiu o moviemnto até que a cabeça do caralho tocasse o citóris dela. Ela foi as nuvens.
E o "velho" se divertia com a vrincadeira sem a menor pressa. Sabia que a estava torturando com o prazer e saboerava cada momento disso.
Paty não conseguia mais segurar os gemidos. Todo seu corpo era pura excitação. Sentia seus seios inchados, seus mamilos estavam duros como pedra e até a brisa da janela, ao atingi-los, produziam ondas de tesão.
Mas algo a impedia de gozar! O tesão aumentava mais e mais, mas ela não chegava ao climax.
- Por favor... - começou a chramingar.
- O que, cadela? - reposndeu suavemente o almirante, continuando sua "tortura" - Por favor que ?
- Coloca tudo... coloca...
- Você quer que eu enfie meu caralho todo na sua buceta, tenente? É isso?
- Sim... sim... enfia tudo...
- Então peça direito, como a puta que você é!
- Enfia todo seu caralho na minha buceta... senhor!
E ele continuava a quase penetra-la.
- Não é assim que uma puta vagabunda fala! Pede direito!
Paty mal conseguia pensar, mas num esforço se lembrou de um video pornô.
- Me fode... fode essa puta... arromba minha buceta...
Sentiu as paredes da sua buceta se afastarem, mas apenas um pouco a mais que antes.
- É isso que você quer, tenente putinha?
- Sim...sim...me fode... eu preciso...
- Então me diz que a partir de agora você é minha puta paticular!
Algo bem lá no fundo da mente da tenente a alertou para não concordar. Era, possivelmente, sua última chance de voltar a ser dona de si, de reestabelecer seu controle. Mas o tesão que sentia em todo seu corpo abafava essa sensação de urgência e ordenava que se entregasse. "Por que não? era o que as sensações lhe diziam - "Não está gostoso o que está sentindo?"
Apesar disso, talvez, apenas talvez, ela tivesse resistido se não ouvisse a voz trovejante do "velho":
- Responda, puta! É uma ordem!
-Sim, senhor! A partir de hoje sou sua puta praticular, senhor!
- Entendeu que sou seu dono, cadela?
Ela nem pensou. Não podia, afogada em ondas de tesão.
-Sim, meu senhor... O senhor... é meu dono!
O "velho" forçou subitamente seu caralho dentro da buceta da tenente, que viu estrelas de prazer. Era tudo o que ela queria, O que ela precisava.
A voz do capitão Castro a trouxe de volta ao presente. Ele estava olhando o maço de papéis que tinha nas mãos onde, com certeza, estava a sua ficha.
- Formada em Administração com louvor. Ficou entre as dez primeiras no treinamento da Marinha. Nenhuma reprimenda, nem advertência... Bem, tenente, indo direto ao ponto, quem a senhorita irritou para ser transferida para cá?
Ela hesitou.
- Capitão? Eu não...
- Escute bem, tenente! – ele interrompeu – Não tenho tempo nem paciência para joguinhos.
Pela primeira vez ele estava olhando fixamente para os olhos dela.
- Essa base é o pior posto do sudeste e um dos piores do país. A Marinha só está aqui para tentar prevenir rota de tráfico, então, a gente sobe e desce o rio Paraná, sem qualquer rotina e, às vezes, atendemos algum chamado das autoridades.
Ela manteve-se atenta.
- Somos em oito, aqui. E eu estou curioso para saber o que passou na cabeça do... – ele folheou os papéis que tinha nas mãos – ... almirante Magalhães achar que deveria mandar para cá uma mulher com tamanhas...
Olhou descaradamente para os seios da tenente, cujo volume e firmeza o uniforme não conseguia disfarçar, depois desceu parar os quadris. Após alguns segundos, voltou a folhear os papéis.
... competências!
- Permissão para falar francamente, senhor!
- Prossiga.
- O senhor conhece o almirante Magalhães?
- Apenas de nome e fama.
- Bem, senhor, ocorreu que devido as minhas... competências... a esposa do almirante achou melhor que eu ficasse o mais longe dele possível.
O capitão não pode evitar uma risada.
- Ah, sim... também já ouvi algo acerca do gênio da Sra. Magalhães.
Tornou a ficar sério e novamente analisou a tenente, de modo que essa se sentiu como uma mercadoria sendo avaliada. Contra sua vontade, a situação começou a excitá-la.
- O almirante Magalhães tem uma reputação e tanto. Nunca soube que se envolvesse com alguém. Então me diga, tenente, a Sra. Magalhães teve apenas uma implicância, uma suspeita ou um fato.
- Não creio que seja adequado que eu...
- RESPONDA, TENENTE! É UMA ORDEM! – gritou o capitão.
O tom e a autoridade com que a ordem foi dada provocaram uma descarga de prazer. Antes que percebesse, respondeu:
- Sim, senhor! No começo, ele me respeitou, mas depois...
“Não me espanta!” – pensou o oficial – “Essa mulher consegue revitalizar toda a reserva das Forças Armadas!”.
Bateu com as folhas na mesa.
- Bem, o fato é que a senhorita ficará conosco por algum tempo. Leve suas coisas ao seu alojamento, se instale e depois volte aqui!
Continua?