Laços Familiares (1)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Contém 2809 palavras
Data: 09/02/2024 23:00:26

Em um recente almoço reunindo familiares travei uma conversa com de meus cunhados e a certa altura perguntei de seu filho um jovem de dezessete anos; ele me respondeu que Ricardo, ou Rick como era mais conhecido, tornara-se um jovem recluso, com poucos amigos e relutante em se afastar muito do convívio com os pais; ainda segundo ele o rapaz saía apenas para ir à faculdade e para alguns trabalhos em grupo na casa de amigos, algumas vezes trazia algum amigo mais próximo para jogarem videogame e no restante do tempo ficava em seu quarto surfando na internet. Fiquei entristecido pelo meu cunhado cujo olhar mostrava preocupação com o futuro do filho, porém não sabia o que dizer para consolá-lo limitando-me a um abraço fraterno.

Mais tarde naquele mesmo dia, conversei com a esposa do meu cunhado e toquei no assunto relacionado ao jovem Rick recebendo dela a mesma preocupação que o marido com um adendo inquietante; me disse ela que o rapaz assumira sua bissexualidade em termos estritamente confidenciais implorando que o pai de nada soubesse; ela como mãe aquiesceu com o pedido do filho, porém nutria temores quanto aos possíveis envolvimentos amorosos do rapaz em um momento social tão carregado de intolerância e homofobia. Naquela altura não me contive em oferecer a ela meus préstimos no que estivesse ao alcance das possibilidades e me pondo ao seu dispor no que fosse necessário; ela agradeceu sem conter os olhos marejados.

Achei que no fim das contas eles poderiam supor que minha postura nada mais era que uma mera figura de retórica, mas de modo surpreendente, dias depois recebi uma ligação da esposa do meu cunhado querendo saber se Rick poderia me adicionar no whatsapp, pois ela achava que um amigo mais experiente poderia ajudá-lo a lidar com suas dúvidas e incertezas; imediatamente me prontifiquei a colaborar permitindo que ele me adicionasse. Claro que não foi de primeira, mas algumas semanas depois recebi um “oi” do Rick. No início nossas conversas eram impessoais e descompromissadas com ele sempre deixando algo entre as palavras digitadas.

Essa lenga-lenga perdurou por mais algumas semanas até o dia em que me perguntou o que eu sentiria se soubesse que ele era gay; não perdi tempo em responder que considerava esse como um fato natural da vida e que sabia o que ele estava passando. “Como assim? O que você sabe?”, digitou ele de volta; passei então a desfiar um rosário narrando a descoberta de minha própria bissexualidade e a ambiguidade que envolvia essa descoberta; contei sobre o fato de manter oculta essa descoberta e aproveitá-la da melhor forma possível sem magoar ou ferir as pessoas que amava. Após um período emudecido Rick digitou perguntando se poderíamos nos encontrar ao que eu aquiesci.

Havíamos combinado de ele vir até minha casa em uma manhã que eu estava sozinho e ele inventou uma história para sua mãe que precisava sair para ir à biblioteca da faculdade fazer uma pesquisa; assim que a campainha soou fui até a porta vislumbrando meu jovem sobrinho torto (digo torto porque, na verdade seu parentesco era com a minha esposa); Rick era um lindo oriental de corpo esguio lábios finos e rosto dotado de uma beleza exótica; havia nele uma androginia insinuante que certamente chamaria a atenção de olheiros do mundo da alta-costura assim como de agências de publicidade convergindo em uma próspera carreira em qualquer das áreas.

Rick usava uma bermuda jeans e camiseta regata e abriu um sorriso encabulado ao me fitar; convidei-o a entrar e perguntei se ele gostava de café; como ele se disse apaixonado pela bebida fomos para a cozinha onde preparei um expresso encorpado. Como eu sabia que ao depender dele nossa conversa não evoluiria para lugar algum tomei a iniciativa contando-lhe sobre minha descoberta e também sobre as poucas experiências que havia desfrutado logo após a descoberta; a medida em que eu falava podia notar um brilho crescendo no olhar do rapaz ao mesmo tempo que sua expressão corporal denunciava uma certa excitação conforme minha narrativa seguia seu curso; quando terminei sorvi um bom gole de café perguntando o que ele achara de tudo que ouvira; Rick mordiscou os lábios com um sorrisinho sapeca mantendo-se em silêncio por alguns minutos.

-E é bom? Digo …, beijar? – perguntou ele com tom ansioso rompendo a pasmaceira que nos envolvera.

-Sim, meu querido …, é muito bom! – respondi com tom enfático – Imagino que você ainda não beijou, nem foi beijado …, estou certo?

Rick acenou com a cabeça exibindo uma expressão encabulada; foi então que eu me levantei estendendo a mão para ele que a segurou com firmeza; puxei-o para que ficasse de pé e em seguida o enlacei pela cintura. “Não fique constrangido …, apenas aproveite o momento e siga seus instintos!”, disse eu com tom amável enquanto levava minha boca ao encontro da dele; foi um beijo tímido e hesitante, mas que logo foi ganhando voluptuosidade com Rick sentindo-se liberto; não demorou muito para que nossas línguas começassem uma dança luxuriosa e deliciosamente interminável.

Sinceramente, até hoje não sei explicar se fora o fato da doce inexperiência de Rick ou ainda sua incitante sensualidade que fez aquele beijo, e os que se seguiram a ele, tornar-se algo tão marcante e inesquecível que permanecemos abraçados nos beijando sem parar até quase ficarmos sem ar; quando nos separamos eu tornei a segurar sua mão para que juntos fôssemos para a sala vindo a nos sentar no sofá com a pretensão de retomarmos nosso arroubo. Entretanto, assim que eu me sentei no sofá Rick veio sobre mim ladeando suas pernas em torno de mim e me encarando com uma expressão repleta de desejo.

Retomamos os beijos que se prolongaram por horas a fio e quando ele me deu uma trégua se ele queria fazer mais alguma coisa. “Quero sim, Tio! Me mostra sua pica?”, respondeu ele com um sorrisinho bem sapeca; assim que acenei com a cabeça, Rick deu um pulo separando minhas pernas para que ele pudesse se ajoelhar entre elas; com gestos afobados e antecipando-se a mim ele próprio cuidou de abrir a calça pondo meu pinguelo já enrijecido para fora cingindo-o com uma das mãos dando leves apertões observando a glande inchar. Antes que eu lhe perguntasse o que gostaria de fazer, o rapaz começou a lamber a glande como quem saboreasse um delicioso picolé, causando um impacto imediato em mim com o corpo sendo sacudido por arrepios.

-Hummm, que pica grossa, você tem, Tio! – comentou ele entre lambidas com um risinho safado.

Em pouco tempo Rick abocanhou a piroca fazendo-a desaparecer dentro de sua boca mostrando-se um gulosinho cheio de desejo; acariciei sua cabeça estimulando que prosseguisse mamando a pistola sem no entanto, pressioná-la deixando-o livre para saborear o momento; foi uma mamada deliciosa, daquelas que você jamais esquece e sempre se relembra; e foi tão boa que me deixou extasiado a ponto de não conter o gozo que eclodiu em jatos caudalosos de sêmen enchendo a boquinha de Rick; fiquei assustado achando que ele poderia engasgar, ou mesmo passar mal por ser sua primeira vez; entretanto, novamente ele me surpreendeu retendo a carga em sua boca para depois exibi-la para mim com enorme orgulho antes de engoli-la sem cerimônia.

Naquele momento creio que ele percebeu meu ar de espanto com sua versatilidade chegando a me fazer desconfiar que aquela não fora a sua primeira vez. “Ah, Tio! Eu vi alguns vídeos, né? Aí fica fácil demais!”, comentou ele com tom sacana quando indaguei querendo saber acerca de sua habilidade oral e ao final ambos caímos na risada. Ele olhou para o celular a alertou que precisava voltar para casa para não chamar muito a atenção de seus pais ao que eu concordei plenamente.

-Awnnn, Tio …, eu posso …, voltar …, outro dia? – perguntou ele todo dengosinho quase me fazendo rir.

-Você pode voltar quando quiser, viu? – respondi com to carinhoso ao que ele reagiu me abraçando e pedindo por um último beijo.

Depois que ele se foi fiquei pensativo com um sentimento de culpa; afinal, embora ele não fosse da minha família, era da família de minha esposa, então dava no mesmo! Todavia, após tomar um café esse sentimento dissipou-se e eu segui torcendo por um novo encontro. A ideia de ter um jovem inexperiente aos meus cuidados provocava uma excitação desmedida.

Algumas semanas se passaram com intensa troca de mensagens de todo o tipo, desde memes, passando por pensamentos românticos e beirando a pura sacanagem; em uma dessas ocasiões ele enviou um vídeo em que dois rapazes dotados de corpos esculturais iniciavam uma transa repleta de sensualidade que culminava em uma foda ardente o que me deixou com o tesão nas nuvens. “O senhor acha que um dia podemos tentar algo parecido com isso?”, legendou ele acerca do vídeo. Eu contive minha vontade de gargalhar e respondi que embora não fosse mais jovem creio que a tentativa seria muito válida. Ele digitou uma gargalhada e a seguir avisou que viria ao meu encontro no dia seguinte pedindo autorização ao que eu aquiesci de primeira.

Rick chegou no mesmo horário da vez anterior usando uma bermuda colante e uma camiseta de mangas curtas bastante larga; mal havíamos entrado em casa ele já veio para cima de mim suplicando por beijos; nos engalfinhamos envolvidos por beijos e carícias sem fim; Rick estava com tanto tesão que parecia ansiar por ampliar sua experiência o mais rápido possível e eu precisava contê-lo para que não acabássemos pegos em um flagrante. E quando nos separamos ele começou a se despir sem que eu pudesse fazer algo para impedi-lo.

A nudez de Rick enchia meus olhos, meu corpo e minha mente deixando-me em pleno estado de êxtase; o rapaz tinha um corpo esguio totalmente glabro com a pele alva como a neve; seus mamilos diminutos eram um convite para senti-los na boca e seu membro de tamanho abaixo do mediano, fino e também destituído de pelos era algo lindo de ser ver; quando ele me deu as costas inclinou um pouco para projetar suas nádegas pequenas e arrebitadas que seriam capazes de enlouquecer qualquer um, mas em especial a mim. “O senhor não vai tirar sua roupa?”, perguntou ele com tom acabrunhado como sentindo-se indefeso diante de um homem mais velho e ainda vestido. “Porque você não vem até aqui e me ajuda com isso?”, retruquei com tom insinuante.

Rick se aproximou em com gestos atabalhoados me ajudou a tirar a roupa; assim que me viu nu ostentou uma expressão cobiçosa; tomando a dianteira ele se ajoelhou diante de mim e começou a beijos e lamber minha piroca que já se apresentava em franco processo de ereção; seus carinhos me deixavam arrepiado experimentando pequenos espasmos e tremores; ao sentir que minha pistola estava no ponto o rapaz tomou-a em sua boca me premiando com outra mamada suculenta; deixei-me levar pelo momento, porém desta vez eu não queria perder o timming e aproveitar ao máximo aquela situação luxuriosa.

Decorrido um bom tempo eu fiz com que ele se levantasse e levei-o até o sofá para que se deitasse abrindo as pernas afim de que eu colocasse meu rosto entre elas; comecei a lamber a pistolinha de Rick em todas as direções sentindo seu enrijecimento tornar-se ainda mais apurado fazendo a verga curvar-se para cima; percebi que suas bolas eram grandes um tanto desproporcionais à própria genitália e decidi me aproveitar disso, tomando-as alternadamente em minha boca enquanto aplicava uma punheta gentil naquele membro interessante. Ao abocanhar o membro fiz Rick se contorcer gemendo de tesão e pedindo que eu não parasse de mamá-lo.

Quando senti que havia deixado o moleque no ponto fiz com que girasse o corpo pondo-se de bruços e me oferecendo sua linda bundinha; separei as nádegas e comecei a linguar o rego pressionando o brioco com a ponta da língua causando tanto estardalhaço que ele não se contia entre gritinhos e gemidos; salivei bastante sobre a região e em seguida pus o rapaz de lado fazendo com que flexionasse as pernas projetando o traseiro; tomei posição e pincelei algumas vezes antes de iniciar as tentativas de penetração; ele era bem apertadinho dificultando o avanço de minhas estocadas; não me dei por vencido e quando menos esperava obtive êxito em romper as preguinhas do orifício introduzindo minha glande. Rick soltou um grito mais acentuado, porém não fugiu da contenda mantendo-se firme.

-Argh! Ahhh! Tá doendo, Tio! – balbuciou ele com voz embargada – Tá doendo, mas não quero que você pare, por favor! …, Argh! Ahnnn! Mete! Mete com força! Me arromba! Argh! Afff! É tudo que eu mais quero, Tio!

Embora eu sentisse uma mescla de comiseração com culpa naquela altura do jogo não havia mais como recuar; respirei fundo e continuei enfiando o bruto grosso naquele buraquinho laceado pela força intercalando momentos em que pudéssemos respirar um pouco; Rick ainda gemia de dor, porém não dava sinais de recuo sempre pedindo para que eu prosseguisse; finalmente, chegamos ao fundo comigo sentindo as bolas roçarem no tecido quente e macio do rego; embora eu achasse que era o momento ideal para um intervalo a insistência de Rick para que eu desse início a foda socando com veemência impuseram que eu atendesse ao seu pleito.

No começo soquei com cadência e profundidade, mas aos poucos intensifiquei ainda mais os golpes fazendo Rick gemer e gritar sinalizando que a dor ainda persistia assolando seu corpo e sua mente; tive o ímpeto de parar com tudo porque temia machucá-lo em demasia, entretanto, em algum momento os gritos e gemidos ganharam contornos lascivos indicando que a dor fora suplantada pelo prazer e Rick levou a mão até sua pistola aplicando uma vigorosa masturbação que logo ganhou sincronia com minhas socadas sempre vigorosas. Estávamos a um passo do Nirvana e a experiência sensorial ganhava renovados contornos de êxtase superlativo, com ambos usufruindo de indescritível prazer que não dava sinais de arrefecimento.

“Tio! Argh! Ahnnn! Tio, vou gozar! …, goza comigo, goza!”, murmurou ele acelerando a manipulação do membro e invocando em mim uma ânsia pelo gozo como merecido prêmio para ambos; e finalmente, após uma sequência de golpes mais contundentes, meus membros se retesaram e um vigoroso espasmo pôs fim a tudo com o gozo mútuo dominando nossos corpos e mentes; gozei com tal intensidade que podia sentir os jatos caudalosos de sêmen irrigando o reto de meu sobrinho que por sua vez também experimentava uma gozada abundante despejando seu néctar sobre o sofá.

Ao final de nosso interlúdio estávamos exauridos, com o suor prorrompendo por todos os poros e a respiração permanecendo acentuada quase beirando a ofegação; usufruí ainda da doce sensação do meu membro tornar-se flácido permitindo que eu o retirasse lentamente provocando uma inexplicável sensação de clímax chacoalhando o corpo do meu parceiro. Me deitei atrás dele envolvendo seu corpo com o meu e nos quedamos nesse abraço tipo concha sentindo nossos corações batendo no mesmo ritmo até perderem a aceleração retomando seu ritmo normal; beijei o pescoço e mordisquei as orelhas do meu sobrinho ouvindo seus gemidinhos quase histéricos com sua bundinha lambuzada se esfregando no meu ventre.

Mais tarde decidimos tomar uma ducha e o safadinho não se conteve em roubar alguns beijos antes de pôr-se de joelhos mais uma vez lambendo minha piroca até conseguir deixá-la ereta para que ele a saboreasse como merecia; acabei jorrando esperma no rostinho de Rick que parecia em transe desfrutando de uma inexplicável onda de prazer sacudindo seu corpinho; confesso que o rapaz estava endiabrado com fogo para tirar a demora em descobrir as delícias do prazer e da cumplicidade, pois enquanto nos vestíamos ele não parava de se esfregar em mim. "Afff, Tio! Não se veste não! Deixa eu dar uma esfregada nesse seu bundão lindo!", disse ele em tom de exigência. E quando dei por mim o safadinho estava pelado colando seu ventre contra minhas nádegas e esfregando seu pinguelinho rijo no meu rego; ele salivou sobre o membro e tornou a esfregar com tanta ênfase que acabou me leitando fartamente. Nos despedimos com beijos e ele se foi.

Um bom tempo depois, Rick revelou sua condição sexual para meu cunhado que mostrando-se dono de uma alma nobre aceitou a notícia com carinho e compreensão; feliz da vida ele me contou tudo e eu fiquei muito feliz por ele e por sua família; com o tempo Rick arrumou alguns namoradinhos que fazia questão de me apresentar e eu os recebia com afeto e respeito. Entre eles um se destacou pelo amor que mantinha pelo meu sobrinho e a relação de ambos ganhou contornos de algo mais sério. "Tio, quero que saiba que aconteça o que acontecer em minha vida, você foi a melhor foda que já tive e que jamais esquecerei!", escreveu ele em uma mensagem que me deixou em pleno regozijo. Respondi que ele jamais sairia de mim assim como eu jamais sairia dele.

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Comentários

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Que delícia, você como sempre impecável, descrições perfeitas, muito sensual sem ser vulgar despertando um tesão maravilhoso em nós que temos o prazer de desfrutar dos seus contos que são verdadeiros presentes. Obrigado, beijos.

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Eu que fico grato pelos comentários sempre lindos e estimulantes

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Gosto muito dessas histórias que abrangem o universo juvenil de descobertas sexuais, ou as perversões tão comuns à idade. Se forem narradas com o seu talento tudo fica melhor ainda. Abraços queridão! Sempre mil estrelas para você!

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Muito agradecido meu querido amigo! É sempre estimulante ler os comentários

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