Troca de Filhas – T 02 – Parte 07

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5107 palavras
Data: 11/02/2024 14:11:30

A Calma Aparente de Lalana

Conforme tinha prometido Michele retornou a ligação para a filha em Paris e logo no início da mesma, sem saber que Thyra tinha acionado o “viva voz”, falou algo que só serviu para complicar ainda mais o que já estava difícil de ser contornado. Foi quando ela quis minimizar o que encontrou na casa de Kleber e falou:

– Não filha. Quando eu cheguei lá não tinha mais ninguém.

Lalana, que até então permanecera calada, não se conteve e quis melhores explicações:

– Como assim ‘mais ninguém’?

– Você está no viva voz Thyra?

– Sim mamãe. A Lana pediu. Disse que queria ouvir o que você tinha a dizer.

– Porra, mas que merda!

Michele apenas praguejava contra sua falta de sorte, pois sabia que não seria justo criticar sua filha por causa disso. Enquanto pensava em alguma coisa para amenizar o efeito de seu erro, ouviu a voz de Lalana, já chorosa, explicando para a Thyra:

– Se ela dissesse que não tinha ninguém lá Thy, a gente ia entender que meu pai estava sozinho. Mas quando ela diz que não havia “mais ninguém”, fica subtendido que alguém tinha estado lá e tinha se retirado. Entendeu?

“Essa porra dessa garota tinha que ser inteligente e mais ligada do que a Thyra? Se fosse o inverso, minha filha ia demorar horas ou dias para chegar a essa conclusão. Melhor dizendo, talvez não chegasse nunca”.

Thyra perguntou se ela ainda estava ao telefone e ela respondeu que sim, percebendo que a filha estava falando em voz contida. A garota tinha desativado o “viva voz” e pelo jeito se afastado da amiga. Mas, como se diz nessas oportunidades, “a merda já estava feita”. Então se despediu da filha recomendando que ela cuidasse de Lalana e Thyra chegou a responder de forma ríspida:

– Lógico que vou cuidar da Lana mamãe. Ou você acha que vou deixar que vocês a magoem desse jeito.

Michele não conseguiu sequer rebater a acusação da filha que, após falar, desfez a ligação.

Voltando ao quarto Thyra se deparou com Lalana deitada de bruços na cama, com o rosto enfiado no travesseiro enquanto seu corpo tinha espasmos provocados por seu pranto. Como ela estava usando apenas o roupão, obrigou-a a se levantar, despiu-a do roupão e enfiou nela a primeira camisola que encontrou no guarda roupa e em seguida fez com que ela se deitasse e a cobriu.

As duas camas de solteiro ainda estavam encostadas uma na outra formando uma enorme cama de casal, mesmo assim, depois de também se vestir para dormir, Thyra se deitou ao lado de Lalana, deixando seu corpo colado ao dela enquanto fazia carinhos em seu cabelo, sem dizer uma única palavra.

Foi uma noite longa. Thyra assistiu a amiga chorar até ficar sem forças e entrar em um sono agitado, acordando várias vezes e voltando a chorar, só conseguindo dormir ela mesma depois das três horas da madrugada e, no tempo em que permaneceu acordada, programou sua agenda para o dia seguinte.

Melhor dizendo, ela desprogramou. Como no dia seguinte ele não entraria em quadra, tinham combinado de fazerem um treino leve no período da manhã e focar em treinos mais voltados à prática de rebater a bolas para melhorar seu jogo naquele tipo de piso. Diante do acontecido, sabia que Lalana dificilmente se animaria a sair da cama no dia seguinte e achou melhor ficar ao lado dela, chegando a dizer em voz baixa:

– Que se foda esse torneio. O que importa agora é cuidar da minha amiga.

Qual não foi sua surpresa quando foi praticamente arrancada da cama por Lalana que era toda animação. Já vestida para o treino e com o café da manhã já servido, o que significava que ela estava acordada a pelo menos uma hora, Lalana a puxou pelos tornozelos quando ela disse que não ia se levantar quase a jogando no chão acarpetado do quarto de hotel.

Durante o dejejum, Thyra olhava com expressão abobada para a amiga que falava sem parar, demonstrando uma animação que não era comum nela quando estava normal, o que dizer depois do que tinha acontecido na noite anterior.

Desceram para a quadra e, depois de se alongarem, ficaram rebatendo bolas lentas uma para outra no que Lalana dizia que era um treino de desintoxicação, porém, logo ela começou a intensificar suas jogadas exigindo mais da amiga. Quem estivesse vendo aquele treino a não conhecesse as duas diria que a tenista profissional ali era Lalana em vez de Thyra, pois era a morena que levava o treino a sério, enquanto a loira só fazia reclamar.

Durante o almoço leve que fizeram, Lalana desconversou quando Thyra quis comentar sobre o que acontecera na noite anterior, fazendo com que o assunto discorresse sobre a transa que tiveram:

– Nossa Thyra. Você quase me matou de prazer ontem. Ganhe mais dois jogos e eu que vou fazer isso om você.

Thyra lhe dirigiu um sorriso sem graça. Não era a isso que ela se referia quando fez menção ao que ocorrera no dia anterior, porém, se Lalana queria agir como se tivesse sido vítima de amnésia, problema dela.

O resto do tempo em Paris se passou com Lalana agindo da mesma forma. Animada, incentivando Thyra e a ajudando nos treinamentos. A única coisa que dava a entender que havia alguma coisa errada é que ela não atendia as ligações de Kleber. A amiga até tentou ajudar quanto a isso e atendeu uma vez, porém, quando descobriu isso, Lalana falou com raiva:

– Você não pode atender as ligações que eu recebo. Isso é desrespeitar minha privacidade.

– Mas Lana. Eu só queria...

– Você não queria e não quer nada. Cuide da sua própria vida.

Como Lalana não costumava falar assim com ninguém, principalmente com ela, Thyra apenas se desculpou e, quando conseguiu falar com a mãe em um momento em que Lalana não estava perto, disse isso a ela e pediu para que o Kleber fosse informado que suas ligações não seriam mais atendidas.

Kleber passou o resto da viagem das garotas recebendo notícia da filha através de Michele. Enquanto se preparava para enfrentar a ira dela quando de seu retorno.

Apesar de saber que teria que passar por um verdadeiro inferno, Kleber não abriu mão de Naomi. A morena ainda tentou argumentar que, sendo aquele romance algo que não tinha futuro, o melhor seria que se afastassem. Porém, nem mesmo ela tinha forças para resistir aos apelos de seu corpo pedindo pelos carinhos e prazeres que Kleber lhe oferecia e sempre acabava cedendo, enquanto ele não se cansava de declarar que nada nesse mundo poderia afastá-lo dela.

Já Michele, depois de conversar com o Kleber sobre seu caso com Naomi e chegar à conclusão que não era apenas um caso de atração sexual, pois eram visíveis os sentimentos de Kleber em relação à Naomi, passou a evitar qualquer relação com ele que não fosse a de uma simples amizade. Tudo bem que ela teve que explicar isso direitinho para o Gunnar que, ao saber do relacionamento que seu amigo e a secretária estavam tendo, já imaginou que tudo aquilo se tornaria uma enorme orgia e que ele também teria sua chance de transar com Naomi.

A promessa de Lalana de retribuir os prazeres que Thyra havia lhe dado não se realizou. Ela havia dito que faria isso se a amiga vencesse seus dois próximos jogos, mas, depois de vencer o segundo de uma tenista também iniciante como ela, os cruzamentos começaram a se afunilar e, já no jogo seguinte, enfrentou aquela que se tornaria a campeã do torneio, não tendo a mínima chance. Muito embora tivesse sido elogiada pela polonesa que, ao cumprimenta-la no encerramento da partida, lhe disse que ela devia treinar com afinco, pois só assim conseguiria sucesso, acrescentando que, sendo dotada do dom, seria obrigação sua se dedicar ao tênis.

Depois da derrota de Thyra, enquanto o torneio prosseguia as duas garotas dedicaram o tempo livre a finalmente explorarem a Cidade Luz e foram conhecer Paris. Tempo livre porque, para Lalana, comparecer aos jogos das principais tenistas diariamente era uma obrigação para Thyra que, mesmo reclamando muito, atendia às ordens da outra a quem ela se referia como sua treinadora.

No dia seguinte ao final do torneio, partiram para Londres. Lalana estava animada dizendo a Thyra que lá suas chances seriam melhores, pois seu jogo poderia ser mais bem adaptado no piso rápido de Wimbledon.

Com Lalana pegando no seu pé e treinando assiduamente, o jogo de Thyra no piso de grama de Wimbledon fluiu melhor e ela conseguiu avançar nas eliminatórias e depois ainda venceu outros dois jogos, quase chegando as oitavas de finais, o que se tornou motivo de elogios por se tratar de sua estreia e, com os pontos obtidos, conseguiu figurar entre as duzentas melhores do ranking mundial.

Dessa vez, porém, Lalana não se limitou a forçar o desempenho de Thyra dentro das quadras e praticamente a obrigou a se relacionar com as pessoas que circulam no mundo do tênis profissional. Não só com tenistas, mas também com o pessoal da imprensa e alguns dirigentes. Lógico que, para essa atividade, ela não precisou se esforçar muito, pois era Thyra que não tinha dificuldades em fazer novas amizades.

Nessa atividade de relações públicas apareceu o primeiro fruto. Após o final do torneio, elas foram convidadas para um jantar comemorativo onde estariam presentes as principais figuras do mundo esportivo. Animadas, saíram em busca de roupas apropriadas e, quando foram anunciadas na festa, muitos prenderam o fôlego ao se depararem com duas mulheres que exibiam beleza incomum. Ninguém via ali as duas garotas que foram vistas nas quadras e nos hotéis, pois, além de uma aparência de maior maturidade, elas estavam vestidas para arrasar.

Thyra usava um vestido azul turquesa que emitia certo brilho. O vestido tinha um decote tomara que caia, o que dava aos seus seios uma aparência de serem maiores do que eram e o vale entre os dois montes de carnes suaves eram o alvo dos olhares gulosos dos homens. Já Lalana, com um vestido de um tecido leve, com forro, tinha um decote em ‘V’ que chamava a atenção até dos mais velhos, pois a abertura ia até próximo ao seu umbigo e seus seios duros e médios eram cobertos por uma tira de pano que todos torciam para que fossem deslocados para que aquela joia oculta ficasse aparente para todos.

Não bastassem as roupas que valorizavam suas formas, elas esbanjaram simpatia e, quando o jantar estava próximo do final com muitos dos convidados já se retirando e elas se preparando para fazer o mesmo, foram abordadas por uma tenista já aposentada que tinha conquistado fama e respeito nas quadras que as convidou:

– Oi garotas. Vejam só, alguns de nós vamos sair daqui e esticar a noite em uma mansão de um empresário que investe muito em tênis. Vocês não querem ir com a gente?

Lalana não gostou muito daquela abordagem, mas Thyra ficou animada e, com o argumento de que se tratava de gente importante do mundo esportivo, aquilo poderia ser de alguma utilidade para o seu futuro. Aceitando essa desculpa, Lalana concordou em comparecer a tal festa.

Não precisou de mais que quinze minutos para que as duas garotas percebessem qual era o intuito daquela festa, pois mal chegaram e os casais começaram a se formar e, iniciando com beijos nas bocas, logo começaram a se despir e era raro ver no recinto um casal normal, pois o que mais acontecia eram relacionamentos homossexuais, principalmente entre as mulheres e, quando não era esse o caso, o que se via eram grupos de três ou mais pessoas se beijando e se desnudando, para verem o ambiente ser inundado por uma cacofonia de gemidos de tesão, com o sexo oral parecendo ser a ordem do dia.

E lógico que a tenista aposentada revelou suas reais intenções em convidar às duas garotas para aquela festa. Ela estava encantada com a beleza e Lalana que, de imediato, recusou seus carinhos e ela, como prêmio de consolação, investiu para cima de Thyra que, olhando para Lalana com uma expressão de quem pede desculpas, se entregou àqueles carinhos, alegando mais tarde que estava há muitos dias sem sexo e carente e que a mulher, apesar de ser bem mais velha que ela, ainda era uma mulher bonita e sabia como lhe dar prazer.

Restou à Lalana, deslocada por não permitir a aproximação de ninguém, ficar sentada em um canto do enorme salão e ficar assistindo ao que se passava ali, fazendo comparações com as orgias que aconteciam na antiga Roma. Depois de perder Thyra de vista, pois ela havia sido conduzida para o lado oposto e encoberta de sua visão por outras pessoas, Lalana começou a se divertir ao prestar atenção em uma jovem garota se esforçando para conseguir uma ereção de um de seus parceiros com sua boca sensual no pau dele enquanto outro, deitado sobre ela, sugava sua buceta. Na posição que a garota se encontrava, com a bunda virada para ela, Lalana ficou impressionada com o tamanho da buceta da moça. Ela jamais poderia imaginar que uma mulher pudesse ter um órgão sexual daquele tamanho. A xoxota da moça era tão grande que, vestida de calcinha ou com um short e um desavisado levasse a mão no meio de suas pernas, poderia se assustar com o volume que teria nas mãos. Porém, não se tratava disso. Aquilo era sim uma buceta e, para dizer a verdade, que buceta era aquela.

E a garota era toda delicada. Corpo bem delineado, provavelmente com muitos esforços em academias, pele clara, cabelos ruivos e um rosto que disfarçava sua idade, pois aparentava bem menos que os dezenove anos que era sua idade. Lalana já tinha tido algumas informações sobre ela. Tratava-se de uma garota que era apresentada a todos como atriz, mas que nunca tinha atuado em nenhum filme ou peça de teatro e suas constantes aparições durante o torneio eram justificadas como a tentativa de um empresário em contratá-la com exclusividade para divulgar seus produtos. Como nada disso ficou provado, Lalana concluiu logo que era um típico caso de acompanhante de luxo.

Mas tudo isso agora deixava de ter qualquer importância, pois o que deixava Lalana intrigada era o tamanho daquela buceta. Chegou até mesmo a sentir a curiosidade de encontrar uma fita métrica e medir a extensão daquela preciosidade, pois a grosso modo calculava que, entre a parte de cima do clitóris até o final da buceta havia uma distância que ela só conseguiria cobrir com sua mão se a mantivesse bem esticada, porém, não seria possível manter a mão esticada sobre aquela buceta por causa do volume que ela tinha, pois certamente seria constatado que ela formava um relevo maio que cinco centímetros. Lalana tentava disfarçar sua admiração com aquele enorme órgão sexual feminino e controlava sua curiosidade para não ir até lá para ver aquela maravilha mais de perto, o que seria interpretado pelos amantes como um desejo de participar ativamente daquela orgia. Foi quando ouviu uma voz rouca e sensual próximo ao seu ouvido:

– É grande, não é?

Olhou assustada para o lado e viu ao seu lado um homem jovem e bonito. Logo ele se apresentou dizendo se chamar James e repórter esportivo de uma emissora brasileira. Ela se lembrou dele, pois já havia assistindo a algumas aparições dele na telinha.

James não era o tipo de homem que chama a atenção por sua beleza. Altura média, ou seja, dois centímetros mais baixo que Lalana, cabelos e olhos negros e uma barba cerrada que ele cultivava e estava sempre bem aparada. Suas sobrancelhas eram espessas e bastava um leve enrugar do rosto para que elas se unissem uma à outra. Lalana não gostou da forma como ele agiu para chamar sua atenção e provocou:

– E você certamente está se preparando para mostrar isso para todo mundo em suas aparições na TV.

Se ela desejava ofender o homem, atingiu seu objetivo em cheio, pois ele a olhou com uma expressão de raiva. Porém, logo se controlou e disse sorrindo:

– Realmente é algo que o público gostaria de ver, Só que, pessoalmente, eu prefiro as mais delicadas e pequenas, como acredito ser a sua.

Agora foi a vez de Lalana o fulminar com os olhos, mas ele não deu chance a ela e continuou a falar:

– Se você quiser exibir a sua xotinha na TV, basta me avisar tá? Vou adorar de prestar esse favor.

– Por que você não mostra a buceta da sua mãe na TV? Seu filho da puta.

Dessa vez James não se mostrou ofendido. Apenas sorriu e falou:

– Porque a velhinha já era. Morreu quando eu tinha um!

Lalana olhou para ele consternada, porém, viu na expressão dele que lhe exibia uma expressão de zombaria que estava mentindo e, antes que pudesse ofendê-lo, não consegui se conter e começou a rir. James não resistiu e logo ambos estavam gargalhando até que Lalana, se controlando, disse:

– Nem sonhe em achar que você é engraçado. Só estou rindo de você porque nunca vi uma piada tão sem graça na minha vida,

– Sem graça, mas você riu.

– Pra você ver. É sem graça demais.

Como James não saiu de perto dela, logo ele conseguiu envolver Lalana com algo que era peculiar nele, uma curiosidade enorme, fazendo com que ela concordasse que ele só poderia mesmo ser repórter, pois não parava de lhe interrogar. Quis saber seu nome, de onde era, o que fazia na sua cidade, como fora parar em Londres e como tinha ido para naquele bacanal.

O que fazia em Londres, logo que ela começou a explicar, ele a interrompeu, pois também esteve em Paris e viu a aparição dela ao gritar com Thyra durante o jogo, em um grito que mudou o andamento da partida. Então passaram a falar sobre isso.

Um relacionamento que começou mal logo mudou. James, depois de uma entrada errada em que levou algumas respostas atravessadas começou a se policiar mais e, com muito cuidado, foi deixando que a garota conduzisse a conversa, evitando assim de falar alguma coisa que pudesse criar algum estresse entre eles. Não demorou em que eles saíssem daquele salão e, diante de uma paisagem mais amena, aonde não se via ninguém transando, mas apenas uma visão dos prédios vizinhos quase sendo engolidos pela constante neblina de Londres, ficaram conversando assuntos que os levava apenas a se conheceram melhor.

A conversa foi tão agradável que, quando Lalana chegou ao hotel, ficou surpresa em ter que explicar para Thyra que, durante todo o tempo em que ficaram juntos, ela jamais percebeu em James a intenção dele em fazer sexo com ela. Lógico que a loirinha não deixou barato e comentou:

– Vai ver que ele não gosta de mulher.

– Não sei se é isso não Thy. Logo depois dele se aproximar de mim, quando estávamos falando do tamanho da xoxota da garota, pude notar que ele estava de pau duro.

– Só que você não sabe se o pau dele estava duro por causa da visão da buceta dela ou dos paus dos caras que fodiam a biscate.

Lalana resolveu mudar de assunto e perguntou:

– E por falar em biscate, como foi sua noite com a famosa?

– Nossa Lana. Nem te conto. A mulher é uma máquina de sexo. Acho que gozei umas dez vezes.

– É mesmo vadia? E quantas vezes você fez a ela gozar?

Thyra, como se pega por surpresa, ficou com a boca aberta enquanto formulava a resposta:

– Você não vai acreditar. Mas não fiz nenhuma vez. – Respondeu por fim.

– Como assim nenhuma? Não entendi!

– Então. E eu nem tinha me dado conta disso, mas foi ela que me fodeu. Só ela. Usou dedos, língua e até um consolo, mas em momento nenhum ela pediu para eu fazer nada com ela.

– E você não ficou com vontade?

– Não Lana. Não fiquei. Nem sei se eu chuparia a ela se ela me pedisse. Você pensa que eu sou o que, uma vagabunda?

– Não penso nada Thyra. E nem tem o que pensar, afinal, ela te chamou para trepar e você foi correndo. O que mais há para pensar a respeito disso?

– Pois é Eu tinha bebido, estava com tesão vendo todo mundo se fodendo e fui. Mas pensei que você ia junto com a gente.

– Vocês não me convidaram. Está lembrada?

– E desde quando é preciso convite para você. Você sabe que eu sou sua? Basta querer. Você devia ter ido junto.

– Para dizer a verdade, eu não estava a fim.

–Bom, nisso eu acredito. Você nem deu chance para o tal James.

– Não se trata de dar ou não chance. Eu não dei nenhuma deixa para ele me cantar e ele não me cantou. E se quer saber, isso é até bom. No final, ele se revelou uma companhia interessante e poderia ter sido uma péssima foda.

– Pois eu aposto que ele vai reaparecer na sua vida.

– E se ele aparecer eu vou achar bom. E isso é o mais interessante. Acho que se a gente tivesse transando, nem eu nem ele ia se interessar por um novo encontro.

– Então estamos em situações inversas. – Brincou Thyra: – Eu fui fodida e se aquela mulher aparecer de novo na minha vida eu vou querer distância. Aliás, até disse para ela que não vai rolar outra vez. Você que nem transou, está aí dizendo que gostaria de ter um novo encontro com o cara.

– Pois é. Tudo diferente. – Mas vamos descansar que hoje a noite a gente pega o voo para casa.

– Então, não é? Acabou-se o que era doce.

Sob o olhar sério de Lalana, Thyra riu de seu comentário.

Todavia, aquela tarde foi cheia de acontecimentos que vieram abalar o tempo em que elas aguardavam pelo horário de partirem para o aeroporto. Primeiro foi Thyra que recebeu a visita da sua amante da noite anterior que queria por que queria passar à tarde com ela e, para piorar ainda mais a situação, trazia consigo joia caríssima para dar a ela como presente que, a princípio com educação, recusou, porém, diante da insistência da mulher, acabou tendo que contar com a ajuda de Lalana que, sando seu jeito franco de ser, deu a entender que havia sido apenas uma aventura e que Thyra não pretendia ter um relacionamento duradouro com ela. A mulher, quando percebeu que realmente não tinha chance, se afastou falando palavras no idioma de seu país natal. Se as palavras eram de ofensa, elas jamais saberiam, pois não conheciam nada daquele idioma.

Mal a mulher saiu do hotel e apareceu o Jaime. Trazendo consigo um ramalhete de rosas vermelhas, convenceu Lalana que se recusava a sair com ele, a jantarem juntar com ele no restaurante do hotel e depois acompanhá-la até o aeroporto. Ela concordou com o jantar, mas recusou a companhia ao aeroporto e, mesmo assim, fez questão que Thyra jantassem juntos com eles.

Quando Lalana entrou no ônibus do hotel que a levaria até o aeroporto achou que agora só restava esperar o tempo passar até chegar em casa. Mas esse pensamento logo foi deixado de lado, pois ela não queria antecipar sua chegada em casa e conviver com os problemas que a aguardavam lá. Foi por isso que se sentiu até mesmo aliviada quando foi informada que seu voo seria adiado em mais de doze horas. Um mal tempo na Alemanha, local aonde o mesmo iniciava a viagem para o Brasil era o motivo desse atraso.

Thyra, ao saber do atraso, queria voltar para o hotel enquanto Lalana insistia em que aguardassem pelo horário do voo no aeroporto. A loirinha saiu vencedora em suas pretensões e, embora não retornassem para o hotel que ficava longe do aeroporto, foram se hospedar em um que se localizava próximo ao aeroporto de Heathrow.

Até aí tudo bem, não fosse por um detalhe. O primeiro rosto que Lalana viu ao entrar na recepção do hotel foi Jaime. Ele, todo feliz com a coincidência, pois escolhera aquele hotel durante sua permanência em Londres pelo preço ser mais acessível, não deixou passar a oportunidade e logo estavam os três no bar do hotel conversando animadamente, mas logo Thyra percebeu que estava sobrando ali e, com a desculpa de estar cansada, subiu para seu quarto.

Bebendo vinho e conversando animadamente, os dois foram surpreendidos com o passar do tempo e, quando se deram conta que já passava da uma hora da madrugada, Lalana insistiu em se despedir dele e ir se juntar à amiga que, nessa altura, já devia estar ferrada no sono.

Lógico que Jaime fez questão de acompanhá-la e a surpreendeu quando informou que o seu apartamento ficava no mesmo andar e parou em frente da porta do mesmo para indicar que era aquele. Permaneceram ali conversando até que ele notasse que Lalana estava dando sinais de que estava excitada. Os dedos da mão enrolando uma mecha de cabelo em torno deles, o olhar fixo em sua boca enquanto ele falava e, sem conseguir se controlar, levou a mão até o rosto dela e fez um carinho. Imediatamente ela reagiu de forma positiva, colocando a mão dela por cima da dele e a prendendo de encontro ao seu rosto enquanto pendia a cabeça para o lado.

O efeito foi imediato. Sem mais dúvidas de que qualquer iniciativa dele seria bem recebida, ele deslizou sua mão pelo rosto dela até atingir sua nuca e a puxou de encontro ao seu. Lalana cedeu e suas bocas se encontraram no primeiro beijo.

O beijo foi longo e apaixonado. Tão longo que deu ao Jaime a chance de abrir a porta do seu apartamento e tão apaixonado que impediu que ela percebesse isso. Quando percebeu, Lalana já estava em pé ao lado da cama do apartamento e foi só nessa hora que suas bocas se separaram,

O conflito interno em Lalana foi imediato. Ela sentia atração por Jaime e estava excitada, A humidade que molhava sua calcinha era prova disso, Por outro lado, ela só conhecera dois homens na sua vida, seu próprio pai e Gunnar, o pai de Thyra.

Mas não era só isso. Nos últimos dias, por trás da aparência de calma e tranquilidade que ela revelava para Thyra havia uma caldeira em funcionamento, Não havia um minuto em que ela não tivesse que disfarçar sua revolta com o fato de descobrir que seu pai estava com outra mulher na casa deles. Ela decidira, durante uma longa noite de sofrimento e lágrimas, que ia fazer de tudo para que aquele problema não afetasse sua amiga e deixaria para agir apenas quando voltasse para casa. Esse era o seu projeto para as próximas semanas. Recuperar o controle que tinha sobre seu pai e fazer tudo voltar ao que era antes de uma vadia qualquer aparecer na vida dele.

Agora, do nada, sem nenhuma explicação possível, ela estava no quarto de um homem que conhecera a apenas um dia, colado ao seu corpo e se sentindo febril, com vontade de ter sua roupa arrancada, sua pele toda beijada e explorada e finalmente se entregar com volúpia àquele desejo que de repente começou a consumi-la.

“Não. Eu não posso fazer isso. Eu tenho que recusar... ai...” – Pensava ela em seu íntimo.

Acontece que, enquanto pensava isso, sentiu a língua de Jaime passando no seu ouvido e depois deslizando por seu pescoço enquanto uma de suas mãos tateava seu seio direito em busca do mamilo e a outra apertava sua bunda. A única coisa que consegui foi gemer e forçar seu corpo de encontro ao dele, sentindo a dureza do pau dele pressionando a sua buceta que a essa altura tremia de desejo.

– Não... Eu não posso... – Tentou dizer Lalana com uma voz fraca, mas foi interrompida com a língua ágil de Jaime invadindo sua boca e, a partir desse ponto, foi totalmente derrotada e o desejo se saiu vencedor derrubando todas as barreiras que ela tentava erguer.

Lalana não saberia dizer depois em que momento seu vestido foi arrancado por cima de sua cabeça e nem onde foi parar sua calcinha. A sandália confortável que protegiam seus pés para a longa viagem só foram encontrados no dia seguinte, um ao lado da cama e outro alguns metros longe dela, próximo à porta de entrada do apartamento. Ela também não tinha a consciência exata de tudo o que fizera, apenas da nuvem que a envolvera e a manterá flutuando em um mundo de sensações maravilhosas. Não sabia sequer se tinha gozado ou se tinha feito seu parceiro gozar, porém, sua buceta inchada e seu cuzinho dolorido e o líquido branco e grosso que escorria por suas cochas saindo de sua xoxota não deixava dúvidas de que ela, não só fora totalmente devorada durante a noite, como também agira como a devoradora. O próprio gosto muito seu conhecido de porra em sua boca era uma prova de que ela fora bastante ativa durante aquela transa.

Aos poucos as lembranças foram voltando e ela ia se surpreendendo cada vez mais com a forma carinhosa que foi tratada. Jaime fora o tempo todo carinhoso e houve momento em que ela até que desejou que ele fosse um pouco mais incisivo, socando o pau em sua buceta com mais força e chupando seu grelinho com mais pressão. Apenas na hora em que, depois de um pedido dela, ele enfiou o pau no seu cuzinho, conseguiu que ele deixasse de lado o cuidado que dedicava a ela e, segurando em seu quadril, socou o pau com força enchendo seu cuzinho de porra.

Depois disso dormiram juntos e ela foi despertada logo ao raiar do dia. O tempo era apertado para que voltassem ao aeroporto, mas, mesmo assim e por insistência dela, transaram apressadamente mais uma vez. Depois disso, um banho apressado e, sem tempo sequer para um café da manhã, Lalana correu para o aeroporto aonde Thyra já tinha providenciado o despacho das bagagens e retirado o cartão de embarque dela.

Jaime a acompanhou até o portão de embarque aonde se despediram com um beijo pra lá de apaixonado. Somente quando ocuparam seus assentos no avião é que Thyra tocou no assunto e disse:

– Que bom que você finalmente encontrou alguém. Isso resolve muitas coisas.

Lalana respondeu e voz alta:

– Que besteira é essa Thy. Não existe nada para resolver e eu também não encontrei ninguém, foi apenas uma foda.

Enquanto falava isso sem nenhuma emoção na voz, em sua mente formava o pensamento: que, se fosse adivinhado por Thyra, a deixaria imensamente preocupada:

“Resolve uma porra. Você que fique no meu caminho que você vai sentir o sabor do ódio que estou sentindo”.

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Comentários

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Que moral a Lalana tem de criticar o pai,se entregou logo de cara a um estranho e quer controlar os relacionamentos do pai (por que o pai não o direito de encontrar alguém ser feliz? Afinal ele é viúvo a muito tempo.)

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Com um pai pamonha desses qualquer filho mostra as garras, nada que umas palmadas não resolva.

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Excelente Nassau! Bom demais a junção que os capítulos fazem. Parabéns!

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muito bom os caminhos se acertando ou não tempestade a vista

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A princesa Lana terá que ser reeducada... Kleber terá que aprender a ser um pai de verdade e nao um amiguinho que concorda com tudo.

Muito bom Nassau!

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