Resolvemos relatar como foi que vivemos uma aventura em 2019, que revolucionou nossa vida. Uma experiência que, para nós, foi transformadora. Lendo as histórias de alguns casais liberais neste site, criamos coragem. Por isso pedimos ajuda ao Leon Medrado, para contar essa história. (Gil-Mar)
Sou o Maroni, tenho 40 anos, e Gilmara, minha esposa tem 36. Por isso usamos o nick Gil-Mar. Temos um casal de filhos, um rapaz com dezesseis e a menina com quinze anos. Nos últimos cinco anos, havíamos ficado sem tirar férias. Foram muitos desafios, quitar o financiamento de nossa casa, os filhos fazendo cursos extras de línguas, academia, tratamentos, não sobrava tempo nem dinheiro. Esse ritmo de desafios e uma sequência de crises econômicas que enfrentamos, afetaram um pouco nossa vida conjugal. As coisas esfriaram um pouco.
Gilmara, morena clara, olhos cor de champanhe, cabelos pretos lisos abaixo dos ombros, ainda é muito bonita e bastante em forma. Não é uma modelo, mas é uma mulher bastante atraente. Os seios ainda estão firmes com belos bicos salientes, não tem barriga, o bumbum é lisinho, generoso e empinado, e ela tem pernas muito belas que terminam em pés pequenos e delicados. As mãos também são delicadas e bonitas. Eu a acho muito atraente e gostosa, e, pelos olhares que vejo das pessoas que a observam, noto que também acham o mesmo.
Eu conheci a Gilmara com vinte anos, separada de um noivo com quem viveu dois anos. Nos apaixonamos e nos casamos rápido. Tudo desde então foi sempre muito bom. Nos demos muito bem e poucas vezes brigamos. Ela é uma mulher incrível e muito confiável. Mas depois de dezesseis anos juntos é fácil a rotina fazer o casal perder um pouco do fogo inicial. Talvez porque eu inconscientemente desejasse novidades ou porque ela se acomodou. Não sabíamos o motivo, mas as coisas tinham esfriado.
Ela tem um salão de esteticistas onde trabalham com depilação, tratamentos de pele, e outras coisas de estética e beleza. Não é um mau negócio, mas obriga estar sempre cuidando e gerenciando para não perder a qualidade. E isso a consome muito.
E eu tenho uma loja de compra e venda de carros usados. Também não é um mau negócio, mas também toma muito a atenção e sempre tem altos e baixos. Qualquer descuido acaba em prejuízo ou falta de ganhos.
Assim, mesmo tendo uma boa interação sexual, cabeça aberta e sem ciúmes, a gente acabou numa fase meio morna da relação, perdemos muito do gás original do início do casamento, e eu tentava descobrir uma forma de mudar aquele quadro. Eu não estava satisfeito.
Sempre tive bom diálogo com a Gilmara, que chamo de Gil. Fomos sempre muito companheiros, mas depois dos filhos ela havia ficado muito mais quieta.
Eu me achava mais liberal do que ela, tinha vontade de vivenciar coisas mais ousadas, queria vê-la mais sexy, mas não estava conseguindo.
A vida ficara bem rotineira. Primeiro a gente apelou para uns vídeos eróticos, que tinham histórias picantes, que nos excitavam bastante, mas com o tempo os vídeos ficaram mecânicos, ou perderam a história, muitos se tornaram meio toscos, parecia que os atores faziam sexo compulsivo sem motivação, era só chegar e meter, e aquilo perdeu a graça.
No nosso íntimo, talvez tivéssemos desejos até mais ousados, cada um com os seus segredos, mas estavam reprimidos. Não falávamos abertamente disso. Talvez porque a gente soubesse que teríamos que olhar de frente para uma coisa que estava sem graça.
Mas, como temos bastante intimidade, pouco a pouco, fomos conversando sobre a situação, tínhamos consciência da mesmice.
Pesquisamos na internet, e a Gil me mostrou alguns sites onde alguns especialistas falavam sobre esse tema de reacender a relação, e recomendavam que deveríamos nos dar mais atenção. Nos dar mais tempo para relaxar. A maioria dizia que o primeiro passo seria desligar da rotina. Dar mais valor a nossos desejos e fantasias, ter experiências que nos despertassem a libido, de verdade.
Gil não tinha coragem de ir a algum bar liberal, temia encontrar clientes dela, se expor, e eu também sabia que talvez não fosse o que buscávamos. Nos chats de bate papo as pessoas em sua maioria eram franco atiradores em busca de satisfazer taras ou fetiches. Não tinham muita conexão conosco. E nos sites de relacionamento não dava para confiar em ter uma amizade colorida. As pessoas pareciam meio abusadas e apressadas para fazer coisas que não estávamos ainda preparados. Sem falar que havia muito aproveitador ou chantagista tentando descolar uma oportunidade. Isso nos tolhia.
Falamos que precisávamos dar uma desligada da nossa vidinha, e tirar umas férias num local desconhecido, onde tivéssemos mais liberdade. Então, nos preparamos, juntamos uma quantia suficiente e no final daquele ano decidimos. Resolvemos tirar um tempo para nós dois.
Deixamos os filhos na casa dos tios, numa cidade do interior, onde tinham primos da mesma idade. E viajamos para uma cidade de praia, que eu prefiro evitar dizer qual para não dar referências, onde alugamos um pequeno flat já todo montado. Nossa ideia era ficar o mais distante do ambiente onde estávamos habituados. E fomos.
Os dois primeiros dias foi de reconhecimento da cidade, das praias, dos locais onde comer e onde abastecer nossa geladeira. E para minha grata surpresa, a Gil resolveu ir a uma loja para comprar novos maiôs e biquínis.
Fui com ela e dei palpites. Acabamos nos divertindo. Ela escolheu vários modelos para provar e eu fui sugerindo os mais ousados, eliminando outros menos interessantes, até que sobraram dois. No começo ela estava insegura, achando muito indiscretos. Mas a moça vendedora vinha sempre conferir a Gil provando, elogiava o corpo dela, e deu uma grande força no convencimento.
Eu disse que ela deveria experimentar, ousar, e usar aqueles, já que o objetivo era apimentar nossa relação, eu a queria muito sexy. E estando ali, totalmente desconhecida, poderia usar o que não usaria em nossa cidade. Foi um processo lento, mas ela cedeu.
Por fim, a Gil escolheu um maiô muito bonito, de malha verde água, um modelo sem costas, com uma parte de baixo formando uma tanga bem cavada na frente, e a parte de trás ousadíssima, praticamente um fio dental saindo entre as nádegas e formando duas tiras finas laterais que passavam pelos quadris, e entravam por duas argolas uma em cada extremidade da tanguinha frontal e se prendiam com um laço. A continuação da tanga frontal subia e formava a frente- do maiô, que se dividia pouco acima do umbigo num belo decote em V somente cobrindo os seios, cada lado terminando em dois pequenos cadarços de malha que se cruzava sobre a nuca e depois passava por argolinhas nas laterais do maiô por baixo dos braços na altura dos seios, e se amarravam num laço atrás das costas. Se ela soltasse o laço de atrás e afrouxasse os cadarços da nuca, a frente toda se soltava e ela ficaria apenas com a tanguinha presa. A vendedora explicou que aquilo ajudava se ela quisesse fazer topless, bastava soltar as alças atrás das costas e enrolando toda a parte frontal do maiô amarrar na cintura na altura da tanga. Eu observava que a vendedora fazia aquilo naturalmente, interessada em vender o maiô e ajudar a cliente. Na hora, Gil disse que jamais faria topless, mas a moça respondeu que a maioria das mulheres daquelas praias faziam topless, inclusive ela mesma. Gil, ouviu, não muito convencida. Também reclamou da malha fina sem forro que poderia deixar ver através dela. A moça explicou que a maioria dos modelos de maiôs que ela tinha na loja eram daquele jeito. Disse:
— Esses novos modelos de maiô agora, vem todos sem forro. É uma tendência. Uma nova malha especial, que está em moda.
Gil, ainda meio insegura concordou em ficar com ele, quando eu disse que ela estava muito bela. E sugeri que levasse mais um outro, um modelo de biquíni que eu escolhi, que era mesmo muito pequeno. Eu a convenci dizendo que deixaria marquinhas muito sexy. Depois de muita prova e vários senões, aceitou comprar o biquíni de malha amarela também muito fina, sem forro, num modelo bem mínimo. Esse tinha uma tanguinha bem pequenina, um triângulo de malha na frente que só tapava a xoxota. E embora a tanga atrás fosse maior um pouquinho que a do maiô, não cobria os glúteos. A malha ali era muito fina e delicada e também ficava colada como uma segunda pele. Na parte de cima, mal cobria os seios.
Ela vestiu, abriu a cortina do provador e comentou comigo:
— Acha mesmo que tenho coragem de sair com esse biquíni que nem tapa minha perereca e nem os peitos?
— Gil, você está linda, e ninguém a conhece por aqui. Muitas mulheres estarão exatamente como você. Quem tem corpo perfeito, vai tratar de exibir. Aproveita para usar algo que não usaria em outro lugar! Seus seios são lindos, naturais, vai ter marquinhas lindas.
— Você acha bom eu me exibir desse jeito? Estou parecendo uma piriguete safada!
Eu perdi a paciência com aquela conversa e disse:
— Você está certa! Eu acho mesmo que deve colocar uma roupa bem careta, bem antiga, de preferência com um saiote por cima, que cobre tudo. Aí todos vão ficar olhando espantados para você, entendendo que é uma caipira fundamentalista, e eu vou ficar olhando para as outras. É isso que quer?
Meu argumento calou a Gil por um tempo. Ela sentiu o golpe. Se olhava no espelho, ainda em dúvida, e me observou irritada:
— Você já olha para as outras de qualquer jeito seu sem-vergonha! E eu não tenho culpa nenhuma disso! Posso estar nua que você olha para as outras.
— Não tem culpa, mas, então, tenta fazer algo para mudar isso! Se você usar um biquíni desses, todas e todos na praia olham é para você. Pois está arrasando. E eu vou ficar é orgulhoso de você.
Gil desarmou a cara feia. Sorriu e disse:
— Vai entender né?! Você quer que eu me exiba para todo mundo?
— Quero que se exiba para mim. Os outros ficam só com inveja.
Ela deu de ombros:
— Mas, pensando bem, acho que está certo. Vou gostar de ser um pouco desejada e pagar para ver. Quem sabe eu descubra algum admirador interessante. Você vai ficar é com ciúme depois. Quero só ver.
Eu ri sem levar a sério. Finalmente ela se decidiu a comprar os dois modelos e eu achei ótimo. Aquilo já me deu uma grande animação. Eu achava que ela sendo admirada e desejada ia ficar com a autoestima em alta, iria melhorar o astral e certamente despertaria nela a libido. Coisa que eu também esperava em mim. Ali naquela cidade estaríamos mais à vontade.
Naquela noite, depois de jantarmos num restaurante de rua, fomos para o flat e fizemos café de máquina. Antes de dormir eu vi a Gil no banho se depilando e perguntei o que ela estava fazendo já que havia se depilado antes de viajar. E ela disse:
— Com esses novos trajes de praia meio transparentes, não posso ter nada de pelos pois aparecem mais. Tive que tirar o restinho que eu tinha.
Ela saiu do banho totalmente depilada, tinha raspado o pequeno retângulo de pelos aparados que usava no púbis. Eu já gostei e disse:
— Ah, agora sim ficou bom, lisinha para lamber e chupar.
Ela sorriu e exibiu o púbis dizendo:
— Pareço uma atriz de pornô? Fique à vontade. Chupe bastante. A parte que me toca agradece.
Gil vestiu apenas uma camisolinha curta, sem calcinha. Percebi que a ideia de chupar a havia estimulado. Deitamos e eu fiz questão de ficar alisando o ventre e a xoxotinha dela para provocar o desejo.
Percebi que a Gil estava mais sensível e suspirava. Os bicos dos seios empinaram. Eu para testar o nível de fantasia dela disse:
— Está ansiosa para exibir essa delícia raspadinha na praia amanhã?
Gil respondeu:
— Nem lembre que eu estou entrando nessa loucura. Só você para achar graça.
— Eu acho que juventude, tal como a beleza, não duram para sempre. Aproveite para desfrutar na hora certa. Você esbanja beleza, mas depois, rapidamente acaba.
Ela perguntou:
— Você fica excitado de me ver exibida? Quer que outros me desejem?
— Eu fico excitado de ver você sensual e gostosa. É provocante. O desejo dos outros é problema deles, não me preocupa, podem desejar à vontade, só comprovam o que eu estou vendo.
— Pensei que você sentiria ciúme e ia querer preservar isso só para você.
— E não tenho essa ideia de preservar só para mim. Acho até que é egoísmo esconder essa delícia que eu tenho. E se você for desejada por outros, me excita mais ainda. Percebo o quanto está atraente.
— Não quero ser exibida como um troféu.
Eu tratei de rebater:
— Se pensar assim vai perder o melhor da festa. Aproveite a beleza que você tem e desfrute do prazer de ser atraente. Eu já sou seu admirador e você não é um troféu, mas uma conquista que tenho o maior orgulho de valorizar.
Gil gostou de ouvir. Sorriu e disse:
— Você tem boa conversa... E sabe me despertar o desejo. Depois quero ver.
Beijei e comecei a ser mais provocante nas carícias e ela foi esquentando. Eu perguntei:
— Está com tesão? Excitada de se soltar assim? Se imagina na praia com aquele biquíni?
— Estou sim, mas acho que é nervosismo. Ainda não me convenci.
— Você pensa no quê?
— Penso nas pessoas me olhando na praia, admirando, até me julgando uma oferecida, e me sinto excitada, sabendo que estou me exibindo. Mas, também fico muito tensa.
— Relaxa amor. Estamos aproveitando as férias. Nada é escandaloso. Você que não está acostumada.
Naquela noite fizemos um sexo gostoso, com um 69 demorado, chupei a xoxotinha depilada por muito tempo, onde a fiz gozar duas vezes antes de meter nela. Ela adora ser chupada nos seios e na xoxota e eu me dedico bastante para que ela possa ter vários orgasmos assim.
Quando, após uns vinte minutos de chupada, eu meti a rola, estava louco de tesão e ela também. Quando vi que ela me cavalgando ia para o terceiro orgasmo eu aproveitei o embalo e disse:
— Você não assume que fica excitada com a possibilidade de ser admirada e desejada, mas bem que fica toda molhadinha.
Ela soltou um “hum, hum” bem suspirado e começou a gemer.
– É isso.... No fundo fico tarada imaginando os homens me desejando. To gozando amor... mete gostoso, que tesão isso me que deu!
Também gozei forte dentro dela. Depois nos abraçamos e dormimos serenamente de conchinha.
No dia seguinte, depois do desjejum caprichado com frutas e cereais, nós fomos à praia que distava umas quatro quadras de onde estávamos instalados.
Gil havia comprado uma saída de praia de malha alaranjada bem delicada, que era como uma bata, mas sem mangas, com decote canoa e ia só até o meio das coxas. Com essa saída por cima do maiô, ela de chapéu de palha e eu de boné e óculos escuros, com sunga de nadar, bermuda e camiseta, colocamos garrafas de água e umas outras coisas numa bolsa térmica, pegamos uma esteira, e calçando sandálias de borracha partimos.
Era meio da manhã. Andando na rua vimos algumas pessoas também em trajes semelhantes que se dirigiam à praia. E ao chegarmos, vimos que a praia estava bastante frequentada. A faixa de areia devia ter uns cinquenta metros do passeio até na beira da água. Os primeiros vinte metros eram de areia mais fofa com alguns seixos trazidos pelas marés. Depois a areia se firmava mais formando uma faixa de uns dez metros e era onde as pessoas mais se concentravam. E ainda ficavam livres mais vinte metros de areia banhada pelas ondas suaves que avançavam fazendo espuma. Era por onde pessoas caminhavam de um lado para outro.
No mar, não havia ondas muito fortes e muita gente estava na água. Fomos andando entre as pessoas sentadas sob guarda-sóis, e procurando um local mais livre para estender nossa esteira. Dava para ver que, de fato, a maioria das mulheres fazia topless e muitas nem usavam nada, estavam nuas em pelo. Adorei aquele visual. Novas e velhas se despiam sem o menor pudor. E havia vários homens pelados também, com os pintos moles pendurados. Gil me chamou a atenção daquele fato dizendo:
— Eu duvidei da vendedora da loja, mas agora verifico a verdade. Tem mais gente sem roupas do que vestidos.
Eu estava surpreso e ao mesmo tempo animado.
— Viu? Você está muito comportada até.
Não deixava de ser uma experiência excitante estar ali pela primeira vez na vida numa praia com nudistas por todo lado. Avançamos passo a passo andando com cuidado entre grupos de banhistas e conversávamos descontraídos entre nós. Gil falava que seria difícil achar um lugar mais livre para ficar. Foi quando ouvimos:
— Hei, brasileiros? Nós também.
Olhamos na direção da voz e vimos um casal sentado em cadeirinhas de praia. Eles estavam na nossa faixa de idade.
Nós viramos para observar, ele branco de pele mais clara, de cabelos loiros e lisos, queimado de sol, olhos azuis, e ela morena clara de cabelos lisos castanhos claros com mechas aloiradas, olhos cor de mel e rosto bonito, com sorriso muito simpático.
Paramos olhando para eles e eu fiz um aceno para cumprimentar. Ouvi a Gil resmungar baixinho:
— Tinha que aparecer algum. Essa praga de brasileiro está em todos os lugares.
Eu ri do comentário crítico, sabendo que o casal não nos ouvia. Viramos e fomos para o lado eles. A mulher estava fazendo sinal para que a gente se aproximasse. Andamos em direção a eles que estavam a uns quatro metros. A mulher falou:
— Ouvimos vocês conversando. Passaram bem aqui perto. É bom ter amigos para falar na nossa língua. Eu sou a Leslie e o meu marido é o Saldanha. Somos de Santa Catarina. Se quiserem podem ficar aqui com a gente. Hoje a praia está bem cheia.
Não dava para recusar. Havia um espaço que cabia nossa esteira diante deles. Enquanto os cumprimentávamos notamos que a Leslie já estava de topless. E tinha seios muito bonitos. Eu tentei não ficar olhando muito. E o Saldanha parecia bem tranquilo. Mas, ele olhou discretamente para a Gil, examinando-a.
Coloquei nossa esteira no espaço livre e nos sentamos. Fiz as apresentações:
— Sou o Maroni, e a Gilmara minha esposa. Somos de Goiânia. Estamos de férias.
Eles sorriram simpáticos.
— Também estamos de férias agora, mas pretendemos ficar e viver por aqui. Viemos estudar essa possibilidade de morar aqui. - Saldanha comentou sem dar maiores detalhes.
A partir desse ponto, a conversa fluiu tranquila. De fato, eles eram um casal muito simpático, descontraído, e pareciam mais informados, porque estavam na cidade há mais tempo. E percebemos que era bom ter companhia para trocar ideias. Saldanha era um pouco mais novo do que eu, tinha um físico bem desenvolvido, sem ser malhado. Parecia ser educado e bem tranquilo. E a Leslie era também um pouco mais nova do que a Gil, e muito bela, com um corpo atraente. Os seios pareciam uma escultura de tão perfeitos.
Gil logo se ambientou, perdeu a timidez inicial, e parecia estar simpatizando com eles, e isso gerou mais empatia.
Depois desse período de apresentação e adaptação, o sol estava já bem quente e a Gil se levantou e tirou a saída de praia para se bronzear, e me pediu para ajudar a passar creme protetor. Achei que já foi uma demonstração de confiança da parte dela. Leslie exclamou:
— Nossa! Que maiô lindo! Amei.
— Obrigada. Comprei ontem. Na verdade, foi meu marido que escolheu. Eu achei meio escandaloso.
— Ah, que nada! É muito lindo! – Leslie ficou de pé e admirava a Gil enquanto eu também de pé ao lado passava creme em seus ombros.
— Você tem um corpo lindo e o maiô ficou perfeito. Não tem nada de escandaloso. Aqui ninguém tem muito pudor com a nudez. Podemos ficar pelados que ninguém liga. Eu fico de topless direto. Já me acostumei.
Gil agradeceu o elogio e emendou:
— Você tem seios lindos, pode mostrar mesmo.
Saldanha comentou:
— Isso é uma das coisas que eu gosto daqui. Liberdade e respeito. Você vive a sua vida como gosta e todos respeitam. Ninguém se mete.
Concordei com ele. Gil comentou:
— Ainda bem. Não estou habituada à exposição e ainda tenho um pouco de timidez.
Leslie respondeu:
— Logo você se acostuma. Em breve vai fazer topless também. Eu era assim no começo. Agora já me soltei bem. – Leslie falava com entusiasmo.
— Aí, eu fazer topless, não creio. – Gil desdenhou.
Leslie contestou:
— Até já ficamos sem nada, completamente pelados, algumas vezes. É gostoso, só que hoje está muito cheio e evito abusar. – Leslie se sentou novamente ao lado do marido.
Reparei que o Saldanha olhava tranquilo para a Gil de pé à minha frente, sem disfarçar o olhar. Eu espalhava creme nas costas de minha mulher e imaginei que de onde ele estava, sentado bem defronte e olhando de baixo, podia estar vendo a xoxota da Gil marcada pelo maiô. Mesmo sentindo alguma excitação com aquilo, mantive a calma pois ele estava sereno nos observando.
Gil explicou:
— Não tenho essa coragem de me despir.
Ela me agradeceu ter passado creme e se deitou na esteira para tomar sol. Eu me sentei ao lado dela. Na posição em que estávamos bem defronte ao casal, Gil ficava deitada sem poder abrir muito as pernas para não ficar tão exposta para o casal. Mas também não dava para ficar de pernas juntas nem de costas para eles. Percebi que ela estava meio sem jeito, e me afastei um pouquinho para ela se acomodar melhor. Ela com isso já ficou um pouco mais relaxada e notei no vão entre as coxas, que a xoxota dela estava bem modelada pela malha do maiô. Mas a Gil certamente não sabia disso, pois, se soubesse não ficaria daquele jeito. Para Leslie e Saldanha era fácil de ver bem. Fiquei quieto, mas observava as reações deles e pareciam não dar muita importância, embora o Saldanha tenha olhado bastante. Eu senti uma certa excitação com tudo aquilo, mas disfarcei ficando sentado.
Aos poucos, a Gil foi relaxando e deixou as pernas mais soltas. E a conversa seguia tranquila. Saldanha falou olhando para mim:
— No começo eu passei apertado aqui. As mulheres quase todas sem roupa e eu não podia abaixar o calção para não mostrar meu estado.
Leslie riu e eu ri também, logo seguido pela Gil. Eu comentei:
— Faço ideia. Deve ser complicado.
Saldanha explicou:
— Depois a gente se acostuma. As pessoas não ligam. Já vi vários ficarem nus, terem ereção e depois relaxam. É natural. Aí também desencanei.
Leslie ria divertida contando:
— Imagine, a gente não sabia disso, ninguém para explicar. Queríamos experimentar o nudismo. Tínhamos que ir à água para tirar a roupa, esperar um pouco e voltar sem nada, já relaxados. Se tirasse aqui era complicado. E o Saldanha não é um cara que passe batido. Se é que me entendem. Fica empinado e enorme! Parece aqueles canhões de navio de guerra! Isso chamava a atenção!
Dei uma boa gargalhada ao ouvir aquela história e imaginei a cena. Gil olhava para Leslie meio admirada dela contar aquilo com tanta tranquilidade. Depois perguntou:
— Nossa! Você fala tão natural. E como resolveram?
Saldanha que explicou:
— Deixei rolar. Vi que outros homens também ficavam de bilau duro e não davam a mínima. Parece que as pessoas acham mesmo muito natural isso. E, pensando bem, até é. Nós é que somos criados com outros costumes. Aos poucos me acostumei.
Leslie deu uma cotovelada de leve nele com jeito de gozação:
— Até parece! Ele adora dar uma exibida no pau duro empinado. E finge que não está acontecendo nada! As mulheres bem que ficam vidradas no piruzão dele.
Dessa vez eu ri foi bastante, gargalhei alto e a Gil foi no embalo. Ela comentou:
— Caramba! Vocês brincam com isso, acham natural?
Leslie ria também ao dizer:
— Eu não ligo. Acho até divertido. Algumas mulheres devem pensar “benza deus, aquela ali é abençoada”.
Gargalhamos muito mais com aquela zoada. Os dois eram tão desencanados que fomos ficando mais à vontade. E o calor aumentando.
Gil resolveu ir até na água se refrescar e Leslie disse que iria junto. Resolvemos ir todos. Deixamos nossas coisas sobre a esteira e fomos. A vantagem era que ali podíamos ficar relaxados pois não havia ladrões de praia.
Seguimos, lado a lado, para a água, e Saldanha explicou que a segurança e tranquilidade era outro fator que os atraía para ir morar ali. Acreditamos.
A água estava bem fria e o choque de temperatura foi providencial. Os mamilos das mulheres saltaram empinados e os seios da Leslie ficaram ainda mais tentadores. O maiô da Gil molhado ficava muito transparente e quando ela viu se assustou:
— Nossa! Estou quase nua! Não esconde nada. Que vergonha!
Os seios dela marcavam a malha e os mamilos castanhos estavam salientes e visíveis através do tecido molhado. Ela tentou tampar os seios com as mãos e Leslie disse:
— Ah, deixa disso! Aqui ninguém liga! Relaxa!
Gil me olhava como se pedisse ajuda. Eu falei:
— A Leslie tem razão, quanto mais natural você ficar menos chama a atenção.
Gil parecia em dúvida:
— Você não liga? Acha que posso ficar assim, com tudo aparente?
— Eu ligo, acho ótimo. Está linda, sexy, e eu admiro. Até gosto mais assim.
Saldanha reforçou:
— Está certo. Está linda, fica sexy. Mas, a Leslie tem razão. Quanto mais você se importar mais chama atenção. Relaxa que vai se acostumar.
Gil ficou agachada no mar, para tentar ocultar o corpo dentro da água. Leslie disse:
— Eu estou acostumada, mas sei como se sente na primeira vez. Fique calma e tenha confiança em você. A maioria das mulheres aqui nesta praia anda sem nada. Poucos reparam. E os que reparam nada dizem ou fazem.
Ficamos ali dentro com água pela cintura e a Gil meio abaixada para manter o corpo submerso. Leslie falou:
— Olha, para você ver, vou despir a tanga e ficar sem nada. Para você comprovar que poucos reparam e se notarem não ligam. É natural.
Gil olhava para ela sem acreditar e Leslie soltou os lacinhos da tanguinha que usava e retirou. Revelou sua nudez e a xoxota volumosa com grandes lábios carnudos. Eu me abaixei na água para ocultar uma ereção repentina, mas o Saldanha logo falou rindo:
— Não se incomode se ficar de pau duro. É normal no começo. Com um pacote desses, até defunto acorda. Deixa quieto que você se acostuma.
Gil me olhava com expressão meio crítica, mas ela estava mais preocupada com ela do que comigo. Eu zoando brinquei:
— Tenho medo é se a Gil ficar brava comigo.
Eles deram risada pois notaram que eu estava zoando também.
Ficamos ali dentro da água e eu fui relaxando, o pau amoleceu um pouco. Leslie entendendo melhor a situação da Gil pegou na mão dela e disse:
— Vamos deixar os dois aí na água e vamos sair primeiro. Você vai ver que poucos vão se importar com a gente. Os homens nos olham, nos admiram, mas não é aquele olhar tarado dos brasileiros. E nenhum fala nada.
Gil se levantou ainda com a mão tapando os seios, mas a xoxota também estava bem visível. Vi que ela estava toda arrepiada pela emoção em se exibir.
Leslie deu a mão para ela e foi puxando de leve para saírem do mar. Leslie seguia nua com a tanguinha na outra mão. Olhei aquela linda morena nua de corpo delicioso e minha mulher ao lado dela também muito gostosa e não dava para evitar a ereção. Achei ótimo ter ficado na água. E falei:
Por sorte ficamos na água. É complicado.
Saldanha comentou:
— No começo é isso mesmo. Mas também pudera, as duas são muito gostosas!
Achei legal como ele falava aquilo numa boa, inclusive de minha mulher, mas sentia que ele dizia com verdade. Eu ri e comentei:
— Acho engaçado como você age naturalmente e fala sem reservas.
Saldanha sorriu e fez com a cabeça que entendia minha colocação. Depois explicou:
— A maldade fica escondida. Melhor ser verdadeiro e mostrar o que sente. Não gosto de falsidade. Prefiro ser autêntico.
Concordei com ele. Olhei a caminhada de Gil com Leslie para sair do mar e vi que minha mulher havia tirado a mão dos seios e caminhava tentando ser natural. Leslie nua ao lado dela devia orientar e amenizava um pouco o impacto de sua imagem sexy. Esperamos as duas chegarem na esteira e começamos a sair do mar. Eu ainda tinha um pouco de volume dentro da sunga de banho e Saldanha revelava um volume grande também sob o short molhado. Deduzi que o cara devia ser bem dotado. Fomos andando pela água rasa com calma e eu observei as pessoas em volta. Era como se a gente não existisse. Ninguém reparava na gente ou se reparava nem dava para notar. Caminhamos até onde as duas mulheres estavam ainda de pé. A xoxota da Gil ficara totalmente revelada pela malha molhada do maiô. Dava para notar que a Gil sentia uma forte emoção de se expor e tentava controlar. Os bicos dos seios bem empinados. Quando chegamos perto a Leslie disse:
— Aí, eles também estão excitados. Não somos só nós duas. Mas o resto da praia nem repara.
Gil olhou para o meu volume meia-bomba dentro da suga e depois viu o volume dentro do short do Saldanha. Ela me olhava como se não soubesse o que devia fazer. Parecia admirada. Exclamou:
— Ainda mais isso. Os dois desse jeito! E meu marido é cúmplice.
Foi o Saldanha que respondeu:
— Somos todos cúmplices. Vocês merecem. Vamos relaxar. Logo nos acostumaremos. É tudo muito normal. É só não ligar.
Gil se sentou na esteira com as pernas cruzadas e tentou cobrir a virilha com as mãos para ocultar a xoxota de maneira que parecesse natural. Mas os seios permaneciam bem túrgidos com os bicos salientes. Eu me sentei ao lado dela também de pernas cruzadas.
Eu não achava ruim, na verdade estava gostando muito daquele processo de liberação. Era uma experiência nova e inesperada. Além de muito excitante. E eu queria que aquelas férias fossem mesmo inovadoras.
Leslie e Saldanha voltaram para suas cadeiras. Leslie falou para a Gil:
— Repare nos homens em volta. Eles estão acostumados a mulheres nuas. Já não reagem, tipo os nossos dois caipiras aqui. E apontou para o marido e para mim.
— Caipira uma ova. Duas mulheres lindas e gostosas, excitadas. Temos que reagir. – Saldanha fingia que estava bravo. Mas sorria.
Eu ri junto com ele e Gil acabou rindo também. No fundo ele tinha razão. E o jeito brincalhão tornava tudo mais leve. Mas, de fato, aos poucos fomos realmente relaxando.
Os minutos foram passando, falamos de outras coisas, de quanto tempo eles já estavam na cidade, do flat que alugamos e que era muito bem equipado, e desviando o assunto de nudez gradualmente a Gil foi também ganhando mais segurança e descontração. Logo, ela parecia ter se acostumado. Tudo aquilo serviu para que a gente ganhasse mais intimidade com o casal e as atitudes atenciosas da Leslie para a Gil fizeram com que minha mulher realmente adquirisse confiança nela.
Só que, naquele dia, o sol estava bem quente e nos obrigava a ir algumas vezes no mar nos refrescar. Gil já tentava parecer mais natural e descontraída. Andava tentando não chamar a atenção. Mas sempre ficava muito excitada. Na praia dava para ver vários homens pelados com muitos tipos de pênis, uns grossos, outros curtos, compridos, finos, pequenos, e, também mulheres bonitas, feias, novas e velhas, com peitos e sem peitos, com bunda e sem bunda. A Leslie, com seu corpo escultural, continuava nua se movimentando naturalmente. Ela era muito gostosa e bastante à vontade. Ao voltarmos para nossos lugares Leslie ficava sentada na cadeirinha de praia com as pernas meio abertas sem esconder sua xoxota estufada.
Sentada, os grandes lábios da vagina dela se abriam um pouquinho. Era excitante ver aquela fruta tentadora. Eu evitava olhar muito, mas estávamos bem em frente a eles e era impossível não ver. Tentei me desconcentrar para não ficar excitado, mas a Gil comentou com ela:
— Eu fico admirada como você fica à vontade nua, sem nada para se cobrir. Nem liga para nada.
Leslie sorriu aquele sorriso bonito e franco e respondeu:
— Fico assim porque não penso. Se eu ficar pensando nisso acabo excitada. Por isso evito pensar. Me desligo desse tipo de pensamento. Assumo que estou nua e desligo. No fundo é o que todas fazem. Você ainda está excitada?
Gil meio sem graça fez que sim sem falar. E olhou para mim e para o Saldanha ainda tímida. Ela finalmente explicou:
— Eu sou esteticista, estou acostumada a depilar, fazer procedimentos, pego em pintos e xoxotas de todos os tipos e feitios na clínica, para tratamentos e depilação. Fazemos depilação a laser de partes íntimas, e isso nos obriga a ter contato. Estou acostumada. Mas é uma relação profissional com os pacientes. Não me excita em nada.
Ela deu uma pausa, rápida, depois continuou:
— Aqui é diferente, é uma exposição voluntária, hedonista, e não deixa de estimular um pouco de exibicionismo. Mexe com a libido. Essa diferença me deixa excitada o tempo todo pois não estou habituada a isso. Ainda mais com esses dois marmanjos colados me olhando direto a cada movimento.
Leslie sorriu e falou:
— O Salda é sempre assim. Não ligue. Ele é tarado mesmo. Não pode ver mulher bonita que fica olhando. O jeito vai ser você tirar esse maiô. Quando fizer isso e ficar nua vai quebrar essa sensação de provocação sensual.
Saldanha concordou:
— Também acho. Isso elimina muita coisa. Quero ver você peladinha.
Leslie rindo cortou:
— O safado já gostou da ideia e botou pilha. Adora uma provocação. Mas eu falei sério. E o sacana já quer ver você pelada no meio da praia.
Ele virou para mim e falou:
— Vai ser uma delícia a Gil nua. Com todo o respeito. Mas é verdade. – E ria divertido.
Gil parecia não acreditar. Olhava admirada para o casal com um sorriso de quem está sem saber o que fazer. Ela me encarou e eu estava achando graça do que a Leslie havia dito do marido. Ela reclamou:
— Para com isso, Ma, você em vez de ajudar, ainda fica rindo. Estou mesmo sem graça. E você nem liga. Não vou ficar nua não viu Saldanha! Pode desencanar.
Leslie falou:
— Comece aos poucos. Faça topless. Vai ver que ajuda bastante.
Gil me olhou para verificar o que eu poderia achar daquilo. Eu sabia que ela estava em dúvida. Falei tentando mostrar confiança:
— Fique à vontade para fazer o que sentir vontade. A moça da loja explicou como esse maiô permite um topless.
Ela meio em dúvida perguntou:
— Você acha que posso fazer? Para você tudo bem?
Eu respondi:
— Por mim, tudo bem. E aqui nesta praia já vimos que pode tudo.
Ela não falou nada e nem fez nada. Continuou observando as pessoas em volta.
Involuntariamente, pensando em Gil fazendo topless, meu pau voltou a crescer diante daquela possibilidade. Havia sido criada uma expectativa e quando reparei melhor o Saldanha também voltou a ter uma ereção. Mas ele não disfarçou nada. Gil notou e disse:
— Olha aí, somente de ouvir a ideia eles dois já ficam de sentinela.
Leslie e Saldanha riram dela. Ele respondeu:
— Repare. Se você faz isso naturalmente sem chamar a atenção passa batido. Mas só de mencionar que o ato a excita, tudo isso nos contamina na hora. Aposto que até a Leslie está excitada para ver você se despir. A coisa fica sensual. Entende o lance?
— Entendo, mas não sei se estou preparada para isso.
Leslie se levantou da cadeira, pegou na mão dela e disse:
— Vamos até no mar. Vou dar uma dica. Lá você solta o maiô e experimenta o topless. Se resolver continuar, vem com ele e assume de vez. Mas, se não quiser, pode recolocar o maiô. Vai ver. Quando você menos esperar está liberada.
Gil foi caminhando de mãos dadas com Leslie meio sem certeza de nada, mas entrou na água.
Eu e o Saldanha ficamos observando de longe. Eu estava muito excitado e meu pau duro fazia um grande volume sob a sunga. Seria o primeiro topless da minha esposa. Saldanha de pau duro dentro do short deu uma ajeitada nele com a mão e me disse:
— Quanto mais ela chama a atenção para a excitação dela em se exibir, mais nos desperta a libido. Desculpe aí amigo, mas a sua esposa é muito gostosa. Não dá para conter, e o amigo aqui em baixo fica dando as caras.
Eu ri dele falar daquele jeito. Sabia que era verdade, mas, o que me admirava é como eles tratavam aquilo como se fosse uma coisa das mais corriqueiras. Como não tinha o que falar brinquei:
— Pior é que nós dois de pau duro não vamos ajudar. Do jeito que estamos ainda vamos piorar para ela.
— Não posso fazer nada. Faz parte. Mas, pode relaxar, eu sei que ela se acostuma. A Leslie vai ajudar. Fique tranquilo.
Eu disse a ele:
— Tranquilo? É a minha mulher, e você de pau duro para ela. Como ficar tranquilo?
Saldanha riu divertido com a minha fala de protesto, pois sabia que não era muito a sério que eu reclamei. Depois comentou:
— É um elogio! Uma homenagem. O maior elogio que uma mulher pode receber de um homem é vê-lo de pau duro para ela.
Foi a minha vez de rachar de rir. O maluco era mesmo totalmente desbocado, liberal e autêntico.
Depois ele ainda falou:
— Sem falar que você também está babando na minha mulher faz hora. Não tira o olho da xaninha estufada dela que eu vi.
Eu voltei a rir bem forte, gargalhei mesmo, e devolvi:
— Não posso fazer nada. Faz parte. Ela que mostrou.
Estávamos nos entendendo com bom-humor e na brincadeira. O melhor é que era transparente, sem nenhuma falsidade.
Vimos de longe que a Leslie, com água pelos joelhos, estava ajudando a desamarrar as alças do maiô sobre a nuca da Gil e enrolar. Vimos os seios lindos da Gil brilhando ao sol, molhados pela água. Ela estava criando coragem e eu me sentia feliz com aquilo. Era um grande passo para ela se soltar mais. Meu pau ficou ainda mais duro.
Leslie ajudou a enrolar a parte da frente do maiô e amarrar as alças na cintura da Gil e elas ficaram um pouco dentro da água, talvez para dar tempo da minha esposa relaxar mais e criar coragem para vir andando de lá com os peitos à mostra. Saldanha fez:
— Tchã, tchã, tchã...
Achei graça. O cara era bem-humorado mesmo. Quando elas começaram a voltar o Saldanha alertou:
— Preste atenção nas pessoas em volta. Eles vão olhar, alguns até podem admirar um pouco porque as duas são gostosas, e logo a seguir deixam de ficar olhando. Poucos vão perseguir as duas com o olhar. E são mulheres lindas. É que eles estão habituados a isso, e respeitam a individualidade das pessoas, e nem ligam mais. Nós é que somos caipiras mesmo.
Fiquei acompanhando o trajeto das duas voltando da água. Gil parecia meio travada, andava tensa, mas disfarçava. Os seios túrgidos de bicos empinados estavam deliciosos e Leslie também parecia excitada com a situação. Quando elas chegaram junto de nós, a Gil me olhava como se estivesse em pânico, mas era apenas um nervosismo do momento. Ela perguntou:
— Ah meu deus. O que acha, amor, tudo bem?
Fiz sinal de positivo e disse:
— Parabéns! Gostei de ver. Perdeu o receio e a inibição. Se ninguém já disse, vou dizer, seus seios são lindos.
Minha mulher tinha a pele toda arrepiada. Sorriu sem graça.
Leslie orientou:
— Foi o que eu disse. Relaxa, está superando tudo. Logo se acostuma.
— Mas eu ainda sinto vergonha. Falar é fácil.
Saldanha estava rindo da conversa e falou bem na gozação:
— Melhor não relaxar mesmo. Os peitinhos com os bicos empinados ficam bem mais provocantes. Estou adorando ver isso.
Leslie deu um tapa no ombro dele, fingindo estar brava e eu dei um chute na perna dele também fingindo:
— Respeita minha mulher seu maluco. Vamos ter pancada aqui!
Saldanha ria bastante e acabamos rindo também. Gil descontraiu um pouco também e acabou riu da zoeira. Depois disse:
— Vocês não levam nada a sério! Ninguém merece!
Mais tranquila a Gil se sentou ao meu lado e me olhava como se esperasse alguma análise ou ajuda. E eu nada tinha a dizer. Arrisquei:
— Desculpe querida, mas, na minha avaliação, depois que a Leslie ficou sem nada, você ainda está devendo para a gente!
Gil me deu um tapa forte no ombro e vi que mesmo de brincadeira, tinha um pouco de revolta. Eu fiquei rindo mais, enquanto a Leslie e o Saldanha também achavam graça. Eu disse:
— Você brava fica ainda mais sexy.
Ela desarmou a cara feia, e acabou rindo dizendo:
— Ai meu santinho do pau oco, só pensa em basteira. Eu estou perdida com esses depravados!
Leslie achava graça e respondeu:
— Bendita a hora em que ouvi vocês chegando. Estávamos sozinhos e sem companhia. Vocês foram melhores do que a encomenda. Está sendo um dia muito bom.
Essas conversas em clima animado ajudaram a quebrar a tensão da Gil e aos poucos ela estava ficando mais natural. Saldanha relatou:
— Tínhamos combinado com um casal de amigos que vive em outra cidade para virem passar o final de semana aqui, mas eles não puderam. Vocês apareceram e foi melhor ainda. Conhecemos um casal muito dez.
Eu dei risada:
— Muito mais de dez, passei dos 40!
Leslie achou graça do que eu disse e provocou:
— Mas ainda dá um caldo! E a Gil é uma gata!
Gil contestou:
— Não caia nessa! Propaganda enganosa. Este aqui é só a embalagem. – Gil também se vingava me atacando.
Eu me defendi:
— A concorrência está me desqualificando, mas é só defesa. Quem provar vai gostar.
Todos riam sem levar a sério. Era um ambiente bem divertido. As risadas foram nos tornando mais relaxados e vimos que o casal era bem descolado e excelente companhia. As horas estavam passando, e depois disso, ainda fomos várias vezes ao mar nos refrescar. Quando percebemos a Gil já se comportava naturalmente com seu topless e constatou que as pessoas na praia não reparavam ou nem ligavam muito. Evitávamos tocar no assunto para não voltar a criar constrangimento, mas eu notei que o Saldanha dava umas boas “secadas” nela, admirando sem disfarçar. Ele olhava algumas vezes bem no meio das coxas da Gil, a xoxotinha revelada pela malha fina e molhada da tanguinha do maiô. Mas ele fazia aquilo naturalmente, e assumidamente. Gil havia percebido os olhares, mas disfarçava. Do mesmo modo que eu olhava para a Leslie, admirando sua nudez, mas sem faltar ao respeito.
Foi um período muito agradável com eles ali. E quando chegou no meio da tarde a nossa fome apertou e resolvemos sair da praia para ir comer em algum local. Nos recompusemos, vesti a bermuda por cima da sunga de praia e a camiseta. E a Gil amarrou novamente o maiô no lugar e vestiu a bata. O casal também se vestiu. Leslie só colocou uma camisa comprida de seda bege por cima do corpo sem nada por baixo. Saldanha vestiu uma bermuda e uma camiseta. E com isso, saímos caminhando. Por indicação do Saldanha fomos num restaurante com mesinhas na calçada que ficava a umas oito quadras dali.
Leslie se movimentava só com a camisa de seda sobre o corpo e parecia estar totalmente à vontade. Mas não falamos nada. Comemos sossegados uma comida boa, e já trocando ideias sobre o que poderíamos fazer naquele final de semana. Não tínhamos nada definido. Ao término do almoço, dividimos a conta e saímos do restaurante.
Gil disse:
— Agora eu confesso que quero ir para casa e vou dormir bastante. O sol me deixou arriada. Mais tarde talvez se der fome a gente pode sair novamente para comer.
Pegamos o número do celular do Saldanha e depois nos despedimos. Voltamos a pé para o flat e ao chegar fomos tomar banho. Quando nos despimos no banheiro, deu para ver que o sol já nos havia queimado bastante. Gil tinha marcas da tanguinha e pelo fato de ter feito topless a diferença de cor na pele dos seios estava bem difusa. Eu falei:
— Você está de parabéns! Inaugurou um belo topless hoje. Fiquei orgulhoso. Seu corpo e seus seios deram show de beleza.
— Ufa! Que sufoco! Eu ainda não acredito que fiz aquilo. Passei o dia em estado de tensão.
— Ficou excitada né? Dava para ver.
Gil, debaixo do chuveiro, se molhava e eu esperava minha vez ao lado dela.
— Dava para ver? Para ver tudo né? Maiô não escondeu nada. Minha xoxota passou o dia em exposição na praia e bem na frente do Saldanha! Eu não sabia o que fazer.
— Ah, no fundo você gostou. Confessa, viu ele de pau duro para você várias vezes.
— Para com isso Ma... Que sem-vergonha. Para você tudo bem? Não sente ciúme dele me olhar daquele jeito?
Fui sincero:
— Para dizer a verdade eu não senti ciúme, senti foi um tesão da porra. Eu sabia que você estava cheia de tesão também, por ser admirada, excitada de ver ele olhando com cara de desejo. Ele tarou no seu corpo. Falou isso várias vezes.
— Ele é bem descarado né? Isso não o incomoda? Não acha ruim?
— Eu não acho ruim porque foi tudo num clima de respeito, sem atitudes maldosas. Eles são autênticos e sem dissimulações. Isso me agradou muito. Gosto do jeito sincero deles. E no fundo o Saldanha tem razão, você estava deliciosa, mais sexy até do que a Leslie que estava nua.
— Ah, para com isso! Você não tirava o olho dela... E ela ainda abria as pernas para mostrar a xoxota. Só faltou ela pedir para você dar uma lambidinha.
Gil se ensaboava e eu entrei debaixo da ducha para me molhar. Eu estava de pau duro e a Gil viu. Perguntou:
— Está excitado ao lembrar da xoxotinha da Leslie?
Eu respondi com outra pergunta:
— Se ela pedisse uma lambidinha você ia deixar?
Gil me questionou:
— Seu tarado! Qual é... Imagina! Se ela pedisse isso eu acho que eu ia até pagar para ver. Sei lá.... Você bem queria! Eles são meio loucos, não duvido nada.
— Mas você deixaria? Ou diria que não?
Gil ficou séria:
— Eu não sei. Juro. Agora, pensando bem, talvez eu dissesse que deixava, mas só se o Saldanha me lambesse também!
Eu estava a fim de provocar a Gil:
— Ah, agora assumiu que gostou do loiro né?
Eu estava me ensaboando e passava sabão no pau duro. Tenho um pau circuncidado de uns 18 cm de boa grossura, e tenho orgulho dele. Ouvi a Gil comentar:
— Amor, que é aquilo? Ele de pau duro não esconde de ninguém. Mostrou o volume do pau sem parar. Esse sim, é safado, só faltou pedir para chupar meus peitos.
Dei risada dela falando:
— É, ele não disfarça. Mas eu prefiro assim. Assumido. Sabe o que ele me disse quando eu fingi que reclamei dele estar de pau duro vendo você de topless?
Gil me observava atenta. Talvez duvidasse do que eu estava dizendo.
— Lá vem...
— Ele disse que o maior elogio que um homem pode fazer para uma mulher é mostrar o pau duro de tesão.
— Nossa! Hahaha... – Gil riu meio nervosa – Não acredito. O homem fala isso para o meu marido, falando da mulher dele, e o animal não liga!
— Ligo sim. Entendi que ele estava dizendo que você é deliciosa e deixou ele cheio de tesão. Ele poderia ter ficado calado, não dizer nada, e eu nem ia saber. O fato dele dizer mostra que não tem nada a esconder. Muito transparente. Mas não acho que estivesse errado, tinha razão. Você estava excitante.
Gil balançou a cabeça, como se negasse, e falou:
— Se a Leslie me dissesse que estava meladinha por você eu ia ficar meio invocada.
— Então pode ficar. Hahaha. Ela estava meladinha, a xoxotinha chegou a babar que eu vi. Não sei se era por mim, por você, ou por tudo.
Gil me olhava invocada. Me empurrou para eu sair de baixo do chuveiro que ela queria se enxaguar e mudou o tom da fala:
— Meu deus.... Que loucura.... Eles são bem taradinhos né?
— Achei normal. Confesso que gostei deles, são autênticos, verdadeiros e sem frescuras. Assumem tudo numa boa e ao mesmo tempo sabem manter o limite do respeito.
Gil não estava satisfeita:
— Acha que é respeito o Saldanha ficar me olhando e exibindo aquele pau duro dentro do short?
Agarrei a Gil debaixo da água e coloquei meu pau duro entre suas nádegas.
— Acho que ele foi até controlado. Queria o quê? Você deliciosa, os mamilos empinados, não dava para não ficar de pau duro. Eu também estava.
— Afff! Você é outro tarado, e sem-vergonha!
Fui mais fundo:
— Gil, confessa que você estava adorando. Deve ter molhado o maiô com a baba da boceta.
Gil não aguentou e assumiu:
— Eu fui na água muitas vezes por isso. O Saldanha me olhando com aquela cara de safado, a Leslie me instigando a me exibir. Minha xoxota não parava de babar. Nunca fiquei tanto tempo excitada na minha vida.
Achei graça e falei no ouvido dela:
— Viu? Foi bom! Assumiu agora. E não arrancou pedaço...
Eu já estava chupando os peitos dela. Gil adora que chupe seus seios. Começamos a nos beijar, acariciar. Foi quando a Gil me contou:
— Na água, quando eu fui fazer o topless que a Leslie ajudou, ela disse: “O Salda vai ficar de pau duro só de ver seus peitinhos” – Eu perguntei se ela não sentia ciúme, e ela negou, explicou que adoram ter essa cumplicidade, e que o marido fica muito tarado de a ver nua se exibindo para todos.
Naquele ponto eu estava louco de vontade de meter muito na minha esposa, e perguntei:
— E você adorou ver o Salda de pau duro para você. Não gostou?
Gil não conseguiu mais ficar quieta, e confessou:
— Minha xoxota não parava de escorrer, e meus peitos latejavam. Nunca senti tanto tesão por tanto tempo seguido.
Não preciso contar que dali para uma boa foda foi um pulo. Tirei-a do banho, nos enxugamos e fomos para a cama. Ela segurava no meu pau fazendo carícias. Fazia tempo que eu não via minha esposa tão excitada. Deitei a Gil de costas sobre a cama e chupei demoradamente os peitos e depois a xoxota ouvindo-a gemer. Com a xoxota toda depilada eu podia lamber o púbis, o grelinho, colocar os lábios e sugar, depois enfiar a língua. Eu disse só para atiçar:
— Você já pensou quantos naquela praia ficaram com desejo de chupar você?
Percebi a Gil estremecendo com aquela provocação. Continuei chupando. Ela gemeu:
— Ai, Ma, que loucura, que tesão! Fala essas coisas doidas.... Assim você me deixa maluca!
Depois dela ter uns dois orgasmos intensos quase seguidos eu subi num papai e mamãe entre as coxas dela. Gil ergueu as pernas e me ofereceu a xoxota bem molhada:
— Vem, meu macho, vem gozar na sua esposa exibicionista!
Eu adoro ver quando ela fica de pernas erguidas e dobradas esperando a pica. A cena é linda. Os pesinhos dela bonitos de unhas pintadas de francesinhas clarinhas, suspensos no ar, me provocam um tesão louco. Coisa de filme erótico. Passei a rola sobre a xana e bati forte sobre o clitóris. Ela ofegou. Eu disse:
— Você gosta de rola que eu sei. Está toda oferecida! Safadinha!
Ela pediu:
— Mete gostoso! Eu estou louca por um pau na minha xana!
Encaixei meu pau na xoxota e fui enfiando. Bem lentamente. Ela gemeu:
— Atola! Enfia tudo!
Ela suspirava satisfeita e eu soquei um pouco, mas eu também estava louco de tesão e prestes a gozar. Tentava resistir. Eu disse no ouvido:
— A vontade que eu tive na praia era chupar você inteira. E o Saldanha também estava do mesmo jeito. Ele deve foder a Leslie pensando em você hoje!
Ao ouvir aquilo Gil gemeu e começou a gozar me agarrando e enfiando as unhas nas minhas costas.
— Safado! Quer que eu pense nele e você me chupando né? Depravado. Tesudo! Você quer isso? Quer que eu deixe ele me chupar? É isso que você quer?
— Eu não quero. Eu só imaginei ele com desejo. Mas, sei que é você que quer. Conheço você. Se segura, controla, disfarça, mas bem que tem umas fantasias bem safadas!
Gil estava ofegante e me apertava. Enfiava as unhas nas omoplatas. Gozei intensamente dentro da xoxota. Fiquei algum tempo bombeando até amolecer. Eu saí de dentro. Fiquei abraçado do lado dela. Ela esperou a respiração se normalizar e falou:
— Amor, que doideira! Assim eu vou acabar ficando mesmo com vontade dessas loucuras. Para dizer a verdade quem mais queria me chupar eu acho que era a Leslie.
— Ah, é? Por que você diz isso?
— Não sei bem, ela me olhava de um jeito, me tocou nos seios na hora de me ajudar a amarrar o maiô. Disse que minha bocetinha é muito bonita. E ela olha nos meus olhos com desejo.
— Acho que ela gosta sim. Normal. E você o que sentiu?
— Amor, eu nunca senti isso com essa intensidade. A maior parte do tempo eu estava excitada também porque ela me olhava daquele jeito, e eu sentia o tesão dela. Desejo dos dois. Aquilo foi me dando vontade. Precisava ver como ela ficou satisfeita quando me levou para abaixar o maiô. E ela também gosta de ver o marido com tesão.
Eu estava cheio de tesão ouvindo a Gil contar. Não era sempre que ela falava tanto. Sempre me excitei de saber que minha mulher sentia desejo em mulheres. Mas ela era contida. Podia ser uma fantasia apenas, mas eu achava que ela de fato dava sinais de ser bissexual. Só não sabia ainda e não tinha assumido. Eu decidi especular mais:
— Não diga! E você? O que sentiu?
Gil suspirou. Passou a mão na xoxota. Estava escorrendo minha porra. Ela limpou nas coxas e passou um pouco nas minhas costas. Não reagi.
— Eu fiquei muito excitada desde o início. Ela de topless exibindo aqueles seios lindos. Aos poucos eu fui percebendo que ela estava muito a fim de mim, se despiu, mostrou a xoxota. E se eu tivesse dado chance ela teria me beijado na praia.
Meu pau vibrava bem duro. Eu arrisquei falar:
— Amanhã na praia você poderá tirar essa dúvida.
— Que é isso! Tá maluco? Já pensou a gente se beijando na praia?
Não, eu estou apenas dizendo que você vai poder observar melhor. Você é que pensou logo nas duas se beijando.
— Amor, é que teve um momento que eu e ela estávamos bem pertinho na água, ela segurando meu maiô e o ombro dela tocou no bico dos meus seios. Senti um choque gostoso. Eu suspirei e estremeci de surpresa e ela me olhou e sorriu. A boca estava bem perto. Se eu não tivesse virado um pouco de lado na hora acho que ela teria me beijado.
— Você sentiu vontade?
Gil ficou alguns segundos calada me olhando como se pensasse o que responder.
— Eu senti a vontade dela. E confesso que sim. Na hora eu até senti vontade. Mas por medo ou vergonha, recuei. Acho que foi bom. Imagine se a gente se beija ali. Ia ser complicado.
— Amor, eu não acho nada complicado. Milhares de mulheres se beijam na praia, nos bares, nos metrôs, nas baladas. O mundo já se acostumou com isso. Está repleto de casais de mulheres. Não é o fim do mundo. Homens também se beijam e andam de mãos dadas nos supermercados. É normal isso agora.
— Você ia achar normal?
— Eu ia achar muito normal. Anormal é sentir vontade e evitar. E digo mais, acho que você se patrulha além da conta. Se tolhe. Não faz o que tem vontade. Está presa e uns conceitos muito antigos.
Gil me olhava meio séria. Pensava no que eu dissera e também numa resposta. Eu a conhecia bem. Não era fácil superar minha mulher em argumentos.
— Amor, eu fico com muito medo. Tem horas que tenho vontade de fazer umas coisas e na mesma hora me retraio. Tenho medo de magoar você, ofender, ou mesmo quebrar nosso relacionamento.
Não era sempre que ela estava disposta a falar abertamente então eu só dei corda.
— Acho difícil isso acontecer. Até porque creio que você não faria nada que me ferisse ou magoasse. Sei que me adora e me respeita.
Gil me acariciou no rosto. Eu já conhecia. Quando ela fazia aquilo, estava para me dizer algo que temia me ofender ou magoar.
— Amor, eu o adoro. Claro. Mas.... Tem horas que eu penso que você quer fazer coisas muito liberais, quer me ver mais solta, me provoca, me instiga, e eu fico me segurando. Porque eu me conheço. Gosto muito de sexo, tenho umas vontades represadas também, e não quero quebrar o encanto entre a gente.
— Tipo o quê? O que acha que desejaria fazer? Quebrar encanto como?
— Vou confessar. Teve uma hora na praia que senti vontade de ver o pau do Saldanha. Ele estava muito excitado e eu sabia que me desejava. A Leslie na conversa disse que eles já ficaram pelados naquela praia e eu imaginei que se ele ficasse pelado de pau duro me olhando eu ia gozar só de ver. O fato de saber que ele me desejava me encheu de tesão. Ele inspira safadeza. Naquela hora eu desejei muito ver o pau dele.
— E o que tem de anormal nisso? O tesão é seu...
— Amor, qual o homem que fica de boa sabendo que sua mulher está sentindo tesão em ver o outro cara de pau duro? Qual marido que tem tesão quando a mulher quer ver o pau do outro?
Eu precisava explicar minha maneira de ver para ela entender:
— Pensa comigo. Estamos vendo uma cena de sexo, um homem bonito e gostoso com uma mulher. Minha mulher está assistindo comigo. Sei que ela está excitada, e está assim porque o cara despertou desejo nela. O que ele faz na mulher na cena ela projeta nela. É reflexo natural. Não é nada afetivo ou sentimental. É apenas sexo. Eu não vou ficar bravo com isso. Do mesmo modo que a minha mulher não fica brava porque eu senti tesão com a gostosa do filme. Quando vejo o cara do filme chupando a xoxota da mulher fico com vontade. Isso acontece todos os dias com muitos casais. Mas as pessoas escondem isso, tem vergonha de assumir, como se sentissem culpa do tesão. Eu não sou assim. Eu assumo o tesão e pronto. Não misturo nisso meu sentimento por você.
— Quer dizer que você não se ofende se eu disser que fiquei com tesão porque o Saldanha me desejava?
— Nem precisa dizer. Isso eu já sabia, todos ali já sabíamos. Acho que é muito normal isso. O que eu gosto é que todos ali sentiram tesão, imaginaram coisas, fantasiaram, desejaram coisas, mas mantiveram um respeito pelos limites dos demais. Ninguém ultrapassou a linha. Você sabe que eu vi a xoxota da Leslie melada, aqueles peitos lindos, e senti desejo nela. Ela também sentiu desejo de que eu a lambesse. Mas segurei para não ser incômodo. Não vou me apaixonar por ela. Ela sabe, o marido sabe, você sabe, senti muito desejo, mas mantivemos a linha.
Gil ficou em silencio por algum tempo. Pensava no que dizer. Ela resolveu falar:
— E se eu tivesse beijado a Leslie? Seria ultrapassar a linha?
— Não, ultrapassar a linha seria fazer algo que fosse danoso para o outro, como procurar ter segredos, faltar ao respeito, enganar, fazer escondido. Se você beijar a Leslie abertamente eu vou entender que é um desejo seu. Enquanto houver parceria, cumplicidade nossa e respeito, tudo marcha bem.
Gil estava preparando um cheque mate e disparou:
— E se eu beijasse o Saldanha? Seria um desejo meu. O que você ia pensar e sentir?
Eu sabia que ela iria perguntar e eu tinha a saída para essa jogada:
— Se beijou por desejo de tesão eu admito, mesmo que sinta um pouco de ciúme na hora, vou respeitar o seu desejo. Sei que é normal. Você pode ter tesão em fazer aquilo sem gostar dele. A inversa é verdadeira. Posso beijar a Leslie com tesão de momento sem gostar dela.
Gil disse meio no embalo:
— Se você beijar a Leslie eu não sei o que eu faço. Acho que eu fico louca! Eu surto na hora.
— Se eu souber que você não vai gostar eu não vou beijar. Só chupo!
Dei risada e a Gil me deu um tapa nas costas com um pouco mais de força do que o normal. Eu fiz um “ai” fingindo dor e falei:
— Só você que pode?
— Seu safado! Você não se atreva! Só faz o que eu deixar. Sem essa de tesão na Leslie. Se ficar com tesão nela, já sabe, se contenha.
Respondi rindo:
— Possessiva demais. Assim é não gostar do seu marido. Quem gosta mesmo quer a felicidade e o prazer do outro.
Gil estava exasperada, mesmo brincando, perdera os argumentos e encerrou a conversa:
— Chega de papo que eu vou dormir. Com você não dá para falar a sério. Só fala bobagem.
Mas eu sabia que a irritação era apenas superficial. No fundo ela sabia que minha postura era apenas para provocar nela a sensação de andar em terreno onde ela não tinha firmeza. Abracei-a por trás e beijei sua nuca.
— Só você me deixa tarado incontrolável. Só você é o meu amor.
Ficamos abraçados e ela adormeceu. Eu fiquei pensando no que iríamos fazer mais tarde quando acordássemos, e não me ocorreu nada. Acabei dormindo.
Continua
Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com
A CÓPIA E A REPRODUÇÃO DESTE CONTO EM OUTROS SITES OU BLOGS ESTÁ PROIBIDA. É EXCLUSIVIDADE DO SITE CASA DOS CONTOS ERÓTICOS.