O amigo do amigo

Um conto erótico de netossa2016@gmail.com
Categoria: Gay
Contém 2339 palavras
Data: 12/02/2024 09:45:36
Última revisão: 13/02/2024 00:26:15
Assuntos: Amigo, Casado, colega, Gay, Hetero, homo

Conheci um cara casado no bate papo do Uol há algum tempo. Foi uma coisa amistosa. Ele me chamou no reservado e começamos a conversar sem falar de putaria, durante a conversa ele confidenciou que nunca tinha passado na cabeça dele ir pra cama com um homem, mas que tinha curiosidade. Eu não levei a sério pois muitos machos aparecem com esse discurso, mas alimentei. Depois de um tempo, ele pediu meu contato para que pudéssemos continuar a conversa. Ele me chamou no whatsapp e levamos um tempo conversando. Me disse que era casado, tinha uma filha de quase um ano e que era caminhoneiro, só aí já me interessei, mas ressaltou que não era bem dotado, e isso não era um problema para mim. Sem pressa, a gente estabeleceu um vínculo bem próximo da amizade e ele marcou comigo pra gente se encontrar e até almoçarmos juntos. Topei. O cara me pegou no trabalho (eu já sabia da sua aparência por fotos e vídeo chamadas, então não me surpreendi quando o vi pessoalmente), muito simpático ele me cumprimentou e pude notar que estava de bermuda de moleton e camiseta, bem à vontade. Era típico homem casado, pai de família. Não era um homem que chamaria a atenção numa festa ou algo parecido, mas tinha um papo legal.

No meio do caminho ele me perguntou:

- Então, gostou?

- De quê? Me fiz de desentendido para onde ele queria chegar.

- Eu sou o que você esperava?

- Sim, eu não tenho essa de buscar um rosto e corpo bonito. Eu gosto de conteúdo e de performance.

Ele riu e apertou o pau, não resisti e coloquei a mão em sua coxa. Ele de imediato a colocou dentro da bermuda e assim eu fiquei apertando sua pica que já estava dura!

- Tem um lugar massa que gosto de sair pra comer, topa?

Acenei positivamente com a cabeça e em dez minutos estávamos entrando no motel.

No quarto, ele estava bem solto. Ligou a TV, o ar condicionado, ficou de cueca e foi ao banheiro urinar. Eu também fiquei de cueca e pensando onde começar porque sabia que seria a primeira vez dele com um gay. Ele se deitou e enquanto conversava, ficava zapeando pelos canais de TV, até que parou num canal de sexo onde aparecia a cena de uma mulher chupando o pau do cara. Eu entendi que era uma deixa para que eu começasse o processo. Deitei-me ao seu lado e comecei a alisar seu tórax, sua barriga e ele puxou minha mão pra dentro da cueca. Não precisou pedir mais nada, caí de boca em seu pau, que realmente não era grande, e mamei sugando bastante, o que ele adorou. Chupei seus ovos e ele gemia mais ainda!

- Nossa, quero meter! Tô quase gozando.

Como eu estava em horário de almoço e ainda tínhamos que comer alguma coisa, coloquei a camisinha, lubrifiquei meu cu e fui sentando...

O pau encaixou legal e comecei a cavalgar, ele gemia mais ainda e eu adorei. Trocamos de posição várias vezes e ele me pediu pra ficar de quatro, mas empinar mais a bunda. Eu fiz. Ele então 'montou' por trás e socou até eu sentir seu pau pulsar dentro de mim. Havia gozado e eu também, sem pegar no pau. Foi gostoso.

Tomamos banho, pedimos o almoço e depois de tudo consumado, ele me deixou no trabalho.

Nossos encontros duraram quase dois anos, mas com a pandemia a coisa foi diminuindo e depois não nos falamos mais, porém, nesse período teve uma situação que foi muito gostosa.

Havíamos marcado de sair e ele me falou que ia dar carona a um amigo e depois nós sairíamos. Perguntei se o cara sabia do que rolava entre a gente e ele me respondeu

- Nem em sonho!

Ele foi me pegar e conheci o cara. Não era nenhum deus grego, mas era um homem atraente e divertido, acabei tendo uma sintonia boa com ele. Me disse que trabalhava com esquadrias de alumínio e me deu seu cartão. Alguns minutos depois, o deixamos no local para onde ele ia e seguimos para mais uma rodada de sexo. Foi a única vez que encontrei esse cara. Passado um tempo, eu estava revirando minha carteira e encontrei o contato do cara. Seu nome era Carlos, por coincidência, uma semana depois recebo uma ligação e, como não conhecia a voz e a pessoa me tratou pelo nome, fiquei curioso:

- Boa tarde, é César?

- Sim, quem é?

- Eu sou aquele amigo de Antônio, o caminhoneiro, lembra? Uma vez ele me deu carona.

- Ah, sim! O que manda?

- Estava aqui com seu contato e quis confirmar se ainda era seu mesmo.

- É sim, o que manda? Insisti.

- Não quero ser invasivo, mas será que a gente poderia se encontrar?

Pensei, será que ele desconfiou que rolava algo entre eu e Antonio?

- Como assim? Me fiz de tolo.

- Gostei de você. Poderíamos sair?

- Sim, claro.- Pode ser hoje à noite?

- Vamos sim.

- Ótimo. Me mande o local que passo e te pego.

Enviei os dados e fiquei totalmente surpreso! Fiquei ansioso o resto do dia e entendi o que Carlos estava querendo, mas não sabia a real intenção dele.

Final da tarde, eu dei uma esticada no trabalho e aguardei o contato de Carlos, que só veio perto das oito da noite. Ele me mandou mensagem avisando que sairia em dez minutos e me pediu o endereço para me pegar. Tenso e muito excitado, enviei e não avancei em nenhuma conversa a mais para que tudo se desenrolasse ao tempo dele.

Vou confessar uma coisa. Eu geralmente quando um encontro pode ocorrer, procuro ir pra casa para fazer a minha higiene, mas nesse dia não deu e eu estava preocupado com isso e não sabia realmente o que o macho estava pretendendo. Estava extremamente curioso.

Carlos chegou, nos cumprimentamos e seguimos viagem.

- Então, quer ir a algum lugar específico? Queria conversar contigo.

Eu fiquei mais tranquilo quando ele me perguntou isso, pois achei que seria algo tipo, ir direto ao assunto e depois tchau! Não que eu esperasse romance, mas eu não curto ser tão 'animal' dessa forma, sem contar que eu talvez estivesse totalmente equivocado a respeito do teor da conversa.

- Pra mim pode ser onde você se sinta mais confortável.

Ele não respondeu nada e seguiu.

Acabamos ficando num bar que ficava na orla, depois de Itapuã, bairro eternizado por Vinícius de Moraes. Nunca havia estado naquele local, mas era bem discreto. Ele se antecipou e pediu uma água com gás e me avisou que não iria beber porque iria dirigir, então pedi um drink para poder relaxar. As bebidas chegaram e nós havíamos iniciado um papo amistoso. Ele me falou que conheceu Antônio há algum tempo pois haviam trabalhado juntos em outra empresa e de vez em quando se encontravam para jogar conversa fora, coisa de homem, ele comentou. Aos poucos Carlos foi se soltando e como eu ria para deixar a tensão de lado, a coisa começou a fluir.

- Olha, eu gostaria que você nunca comentasse com Antonio esse nosso encontro, pode ser?

- Sem problemas! Aliás, António na minha vida é personagem que poucas pessoas sabem da existência.

- Naquele dia em que a gente se encontrou, eu percebi que alguma coisa rolava, mas fiquei cabreiro de comentar com ele, sabe? Eu poderia estar enganado e ele ficaria furioso comigo de suspeitar que ele estaria traindo a esposa, não me interessa com quem e ao mesmo tempo é um lance que não me diz respeito, entendeu?

Eu consenti com a cabeça e me questionei se eu estava dando tanta pinta a ponto dele perceber que eu era gay, mas continuei ouvindo.

- Eu perguntei por você a ele depois, mas senti que ele evitava me dar mais detalhes a respeito de quem você era. Não sei se ele ficou com medo de eu desconfiar que rolava algo e ficava me tirando de tempo, mas a verdade é que eu fiquei muito interessado em te conhecer melhor, entendeu?

Gente, eu fiquei lisonjeado com o que ele falou, de verdade.

Carlos não era um homem bonito, mas era tão simpático e exalava masculinidade. Sua voz era envolvente, de um grave sensual. Eu comecei a imaginar ele sussurrando obscenidades ao meu ouvido, e ele continuou.

- Até que um dia eu o chamei pra tomar umas cervejas num bar perto da minha casa e falei pra te chamar. Ele disse que tudo bem, mas não o fez. Nos encontramos e perguntei por você, ele me disse que não tinha conseguido falar, mas depois confessou que mentiu e não tinha lembrado de te convidar, aí eu joguei na cara dele

- Você tá comendo esse cara, né? Foi aí que ele deu um sorriso maroto e abriu o jogo. Me disse que tinha te conhecido na internet e que depois de um tempo vocês se encontraram, ele curtiu e desde então saíam quando tinham oportunidade.

Eu acompanhava atentamente seu relato e não esperava que Antônio fosse revelar nossas aventuras.

- No dia em que ele me deu carona, eu saquei que estava rolando algo, mesmo você sendo um cara discreto, mas eu percebi que Antonio estava agitado. Eu o conhecia bem para sacar sua euforia, isso acontecia quando ele ia encontrar alguma nega, mas eu notei que você é uma pessoa boa, legal e isso me fez sentir atraído, coisa que nunca tinha acontecido comigo em relação a um outro homem. Já recebi cantadas de gays, mas sou hetero, casado, tenho filhos, não tinha intenção e nem me passava na cabeça algum envolvimento do tipo.

Ele suspirou e continuou.

- Tô eu aqui falando demais e nem te deixei comentar nada e nem se quer te dei a oportunidade de dizer o que sente e o que pretende.

Eu ri e resolvi ser logo direto.

- Olha Carlos, na verdade o lance com Antonio é só sexo mesmo. Ele me procura quando quer dar uma e eu aceito se for cômodo pra mim, então rola com frequência. No dia que a gente se encontrou, eu te achei um cara divertido, tanto que a nos demos bem logo de cara, mas realmente não imaginava que você curtisse e muito menos que fosse se interessar por mim. Eu curto me envolver com homens casados, independente de aparência, meu negócio é o caráter. Gosto de homem e macho casado é bem discreto, o que também me deixa confortável! No sexo já demonstro do que gosto e a minha preocupação é que ele se sinta desejado e tenha muito prazer, nesse sentido não tenho pudores.

- Olha, você falando isso, já fico imaginando muitas coisas e já tô de pau duro.

Eu já estava excitado desde antes, quando ele me procurou e naquele momento tudo o que eu queria era conferir o que poderíamos fazer, mas ele comentou.

- Hoje não tenho tempo pra uma coisa legal pra gente fazer, mas eu precisava conversar contigo, esse papo estava me deixando agitado e eu nem podia conversar com Antonio a respeito.

Fiquei frustrado, mas ele tinha um papo tão legal que valeu a pena.

Tomei mais um drink e ele se arriscou a dar umas goladas na minha bebida. Logo em seguida, se adiantou pagando a conta e seguimos pro carro pois ele me levaria pra casa. Continuamos a conversa ele já mais aliviado e mais falante.

- Você realmente nunca teve nada com outro cara? Perguntei.

- Nunca, aliás nunca me passou pela cabeça algo assim, mas você me senti atraído.

- Às vezes acontece, principalmente hoje em dia em que as coisas estão ficando mais normalizadas.

- Eu na verdade só me relacionei com mulheres e nem me imaginava com alguma intimidade com outro homem, tipo sexo oral ou anal, apesar de eu gostar muito.

- Você gosta mais de oral ou anal?

- Oral. Oral me deixa doido!

Passei a observar discretamente seu volume entre as pernas e fui apimentando o papo.

- Antonio chegou a te falar o que fazemos na cama?

- Não, ele só me disse que era o ativo.

- Eu adoro chupar, sabe? Sentir a glande da minha boca, chupar os ovos...

- Nossa, isso me deixa doido...

Passei a mão em sua coxa e o macho suspirou.

Carlos encostou o carro e abriu a calça liberando uma caceta de responsa! Era uma pica grossa, cabeçuda de uns 20 centímetros, os pelos aparados e cheirosos, parecia que ele tinha se preparado para aquele encontro; o fiz baixar a calça, observei sua cueca branca e caí de boca sugando seu mastro com a volúpia que aquele macho merecia. Ele gemia e murmurava sacanagem que me deixava com mais ímpeto no tratamento daquele mastro. Chupei seus ovos e ele abria as pernas para que eu colocasse cada bola em minha boca ávida pelo néctar dele. Carlos tirou a camisa e pude contemplar seu tórax com pelos aparadinhos, o que denunciava que era um homem peludo, como eu adoro. Voltei para o mastro e acelerei para tomar o seu leite, ele alisava minha bunda e enfiava a mão na minha calça procurando o meu cu; acelerei e ele esporrou na minha garganta com jatos fortes! Engoli e continuei chupando até que a pica ficasse mole. Ele alisou minha cabeça e ainda procurava meu cuzinho com uma das mãos. Ficamos em silêncio por alguns segundos.

- Se um boquete foi assim, imagino anal! Ele comentou.

- Teremos tempo pra isso na próxima.

Nos recompomos e seguimos para minha casa.

No caminho ele continuou comentando da minha performance chupando sua pica e eu imaginando como será para encarar os 20cm grosso e cabeçudo daquele macho?

Ele me deixou em casa e me disse que em breve me ligaria para a gente continuar o 'papo'. Eu dei um sorriso sacana e sugeri:

- Na próxima vou querer mais que papo, rsrsrs...

- Não comenta nada com Antônio, viu?

- Ok, vai ficar entre a gente.

No outro dia Carlos não me procurou, aliás ele só se pronunciou dois dias depois e ainda combinando nosso próximo encontro, o que ocorreu uma semana depois, num feriado.

Conto depois como foi...prometo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 26 estrelas.
Incentive NettoBahia a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

SEMPRE TORÇO POR RELACIONAMENTOS LONGOS E COM OS HOMENS CASADOS É UM POUCO MAIS DIFÍCIL, TUDO ESCONDIDO E MEIO ARRISCADO MAS TUDO BEM, FOI INTERESSANTE.

0 0
Foto de perfil genérica

Amei o conto do talarico. Kkkkkk

0 0