Éramos apenas eu e meu pai em casa. Morávamos na Pavuna, ele tinha que trabalhar de segunda à sexta, então eu aprendi desde cedo a ter minhas responsabilidades e acabei virando uma pessoa que não saía muito, nem ia muito pra rua, portanto as pessoas que eu conhecia eram da escola. Apesar de me sentir confortável na sala de aula, tinha um garoto que implicava comigo sempre que me via, nunca vou me esquecer dele. Eu era gordinho, dentuço, usava aparelhos nos dentes, óculos de fundo de garrafa e o insuportável do moleque me zoava de “nerdola” ou de “nerdão” quando acontecia da gente se trombar. O introvertido faz o quê? Se cala, lógico. Era o que eu fazia, tentava ser invisível nesses momentos pro chato largar do meu pé e esquecer que eu existia.
O que me aliviava é que todas as professoras da escola sabiam quem era o cara, porque desde novinho ele foi aquele aluno problema, um tumulto em pessoa, o típico valentão ligado no 220v, hiperativo e terrorista em todos os sentidos, portanto eu pensava que a questão dele comigo não era pessoal, era apenas parte do comportamento extrovertido e explosivo do garoto, já que ele mexia com todo mundo e não apenas comigo.
Nosso contato, no entanto, não foi duradouro. Logo meu pai mudou de cargo na empresa onde trabalhava, melhorou de situação e resolveu me matricular num colégio particular, o que mudou totalmente minhas notas e eu reprovei de um ano pro outro. A coisa voltou a fluir no ensino médio, quando meu coroa procurou uma explicadora pra me ajudar com aulas de reforço em Matemática e Português. Simone, o nome dela. Uma quarentona baixinha, do cabelo curto e enroladinho, dona de casa muito, mas MUITO inteligente mesmo.
Simone mudou minha vida no que diz respeito à educação. Ela era casada com um professor, matemático e engenheiro, vendia bolos pra ajudar na renda de casa e dava aulas de manhã e de tarde pra alguns poucos estudantes dos colégios do bairro. Gente como eu, que precisava de reforço escolar.
Os dois primeiros anos do ensino médio voaram e me trouxeram de volta pra realidade, até consegui parar de atrasar nos estudos. O problema foi quando cheguei no terceiro e último ano, porque um belo dia tô eu lá sentado na cadeira do quintal da Simone, até que ela entra e logo atrás vem seu novo aluno.
- Diego, esse aqui é o Wendel. Wendel, Diego.
Olhei pra frente, esfreguei meu óculos e tive que olhar duas vezes pra acreditar no que tava vendo. Era o mesmo garoto insuportável que implicava comigo anos atrás, na época do colégio público, só que agora ele tava muito diferente fisicamente. O tempo passou e Wendel se transformou num molecão graúdo e magro, super diferente de antes. Ele estava mais pra magrão do que pra magrinho, a julgar pelos ombros extensos e pelas clavículas bem marcadas. Torso definido, o tórax com tanquinho super desenhado, pernas ligeiramente arqueadas, tipo jogador de futebol, além de serem cabeludas e seu corpo ser feito em proporções enormes, com mãos e pés imensos.
- “Não acredito que esse puto vai estudar aqui também. Parece até perseguição, que saco.” – reclamei mentalmente. – “Mas nossa, como ele tá... Diferente?”
A pele pretinha, uma das sobrancelhas riscadas, boné pra trás, short caindo na cintura, a estampa da cueca Calvin Klein aparecendo e os chinelos que mal cabiam nos pezões nº 46. Sua blusa era um abadá antigo e desbotado de algum carnaval passado, com os braços de fora e os pelos do sovaco imprensados sob eles. Nariz largo, orelhas grandes, pouquíssimas espinhas na testa, brinquinho estilo pagodeiro e um jeito prepotente e meio marrento de garotão que já é quase adulto e que se acha, lembro muito bem do Wendel.
- Caô que tu estuda aqui também? – foi a primeira coisa que ele disse quando me reencontrou.
- Por que você tá falando isso? – fiquei curioso.
- Um nerdola feito tu precisa de explicadora? Que cuzão. Tehehe!
- Olha a boca. – Simone repreendeu. – Vocês já se conhecem?
- A gente foi da mesma turma por um tempo, mas graças a Deus me trocaram de escola. – debochei.
- Entendi. Bom, então vão se enturmando que eu vou ver se o bolo tá pronto pra gente comer, pode ser? Vou passar um cafezinho enquanto você termina essas contas, Diego. Fica à vontade, Wendel. Já volto. – ela falou e saiu.
- É nós. – Wendel disse. – Me chama de WL, falou?
Folgado que só ele, o moleque esperou nossa explicadora sair do quintal, jogou a mochila na mesa, se largou todo aberto na cadeira e lançou os pés cruzados na minha direção, mostrando pra mim que ainda era o mesmo cara desleixado e insuportável que conheci anos atrás. Eu sei que o WL me tirava do sério e pegava muito no meu pé quando a gente estudou junto anos atrás, mas mesmo assim não fiquei com raiva quando o vi, pelo contrário, me peguei curioso e não consegui entender como um pirralho tão implicante se tornou um garotão com cabelinho na régua, marquinha na sobrancelha e descidinha na cintura.
- Dá o papo, cuzão. Tu tá fazendo explicadora por causa de quê? – ele apertou a mão sobre a pica no short, falou comigo, mas não me olhou diretamente.
- Matemática, e você?
- Eu também. Que parada complicada, né, mermão? Puta que pariu. Não sei porque nós tem que aprender bagulho de fórmula de Bhaskara. Na escola não ensina a comer buceta, porra, isso que importa. Hehehehe! – WL lascou a segunda patolada no brinquedo e eu vi o formato da cobra dormente entre suas pernas.
- É, eu... – até perdi a linha de raciocínio.
- Bagulho é jogar leite nas piranha, pô. Fala tu, irmão. Escola não dá futuro, xereca que dá. – ele juntou os polegares e os indicares, fez o símbolo de uma xoxota aberta com as mãos e caiu na risada.
- Pois é, hahaha... – eu fiquei sem graça, encarei as solas dos pés viradas pra mim e não soube como reagir, apenas ri.
Simone voltou de dentro de casa, o puto imediatamente desfez a pose relaxada com os pés sobre a mesa e fingiu que estava mexendo nos cadernos dentro da mochila. Desse dia em diante, descobri que o cara que costumava implicar comigo e que bancava o valentão na minha antiga escola agora seria meu mais novo colega de explicadora, pelo menos nas duas horas diárias que passávamos ali.
Pra ser sincero, poucas coisas mudaram nessa nova fase de convivência com o Wendel. Nós dois estávamos cursando o último ano do ensino médio, porém vivíamos realidades diferentes. Eu só pensava no ENEM e tava indeciso sobre qual curso tentar, enquanto o molecão preferia dar rolé de moto no baile da Cidade Alta, comer minazinha do morro e só sabia falar de bater punheta o tempo todo, ele nunca saía desses assuntos. Até suas piadas constantemente envolviam masturbação e gozada, com Wendel sempre beliscando a pica por cima do short e mexendo com a minha imaginação.
Se por um lado eu me sentia mais responsável que ele, por outro, eu nunca havia trabalhado na vida, enquanto e o novinho já bicava de entregador pra fazer dinheiro e encher a cara de whisky com energético nas resenhas com os crias. Tinha vezes que ele chegava na Simone de cara amassada, visivelmente de ressaca, mas nem assim perdia o comportamento cínico de moleque implicante, punheteiro e piadista de sempre. Foi por causa da nossa convivência na mesma explicadora que eu e Wendel acabamos envolvidos em alguns momentos intensos e inesperados de forte tensão sexual.
Apenas eu, Wendel e Diogo frequentávamos a casa da Simone naquele horário da tarde e, por diversas vezes, nossa explicadora se ausentava durante 20, 30min, pois precisava checar os bolos no forno ou então entregar torta pra alguma vizinha da rua, do quarteirão. Sempre que Simone nos deixava a sós, o novinho relaxava, se soltava e começava a fazer de tudo, menos os exercícios de Matemática que a mulher passava pra gente. Wendel cruzava os pés sobre a mesa, queria atenção, atrapalhava eu e Diogo e falava das minas que pegou no baile, uma conversa sem graça pra mim.
- “Esse safado deve foder todo fim de semana. Que inveja...” – eu pensava comigo.
A coisa era boa nas tardes que o Diogo não aparecia, aí ficávamos eu e Wendel na mesa, a Simone saía pra entregar bolo e um universo de tensão sexual nascia entre nós dois. Parecia até que o sacana sabia da minha atração, porque era nesses momentos que ele não ficava me chamando de viadinho o tempo todo, pelo contrário, me chamava pelo meu nome e até sentava do meu lado pra ver como eu tava resolvendo as equações no caderno.
- Porra, tu é brabo mermo. Sei nem porque tu tá fazendo explicadora, paizão. – ele bateu com o ombro no meu de propósito.
- Ah, você não viu como eu tava capengando meses atrás. Só porrada.
- Mas por que deu ruim pra tu, nerdão?
- Começou a dar errado quando troquei de escola, tudo mudou de repente. E contigo, o que rolou?
- Comigo foi porque comecei a comer buceta, tá ligado? Tehehehe! Comi a primeira xereca e não quis mais saber de estudo. É foda, sou viciado em gastar pica numa xota, Dieguinho. Fico galudo, viro bicho. – saliente, o garotão apertou o couro da vara no calção da Nike, riu fácil e olhou nos meus olhos enquanto se patolava.
Sua presença muito próxima me fazia borbulhar por dentro, não sei explicar o porquê.
- Sério que cê é taradão assim? – meus olhos se descontrolaram.
- Pô, eu sou uma fábrica de leite, moleque. Tenho que gozar de três em três horas, senão altera minha dieta de leiteiro, se ligou? HAUHAHU! – ele falou com certo orgulho, seguiu apalpando o caralho e mexendo com meus instintos mais profundos. – É no mínimo quatro, cinco bronha por dia pra amansar o bichão, senão meu saco fica como? Pesadaço, consigo nem dormir à noite.
- T-Tá zoando, né?
- Papo reto, filhote, ó só o tamanho dessa porra.
Ele segurou os culhões por cima do tecido e me mostrou um volume oval que me queimou de tesão. Sério, eu ardi de desejo e de vontade de ajoelhar pro Wendel ali mesmo, porém não consegui pensar num jeito certo de fazer isso sem correr o risco de ser zoado e de virar chacota na mão dele.
- Até aqui no banheiro da Simone eu já toquei umas seis, sete vezes. – ele assumiu e caiu na risada.
- Mentira?! Por isso que cê demora no banheiro às vezes? Caralho, garoto, que viciado! Hahahah!
- Tá vendo, cria! Tenho que gozar, sem leitar eu não fico. Falando nisso, vou até aproveitar que ela tá na rua e dar uma galada, quero nem saber.
- Velho, eu não tô acreditando! Tá falando sério mesmo?
- Papo reto, pô. Espera aí que tu vai ver. Heheheh!
Ele levantou da cadeira e, uma vez de pé, o contorno do short mudou drasticamente diante dos meus olhos. Tive que olhar duas, três vezes até crer na cena do Wendel de piroca meia bomba, o cacete truculento tumultuando seu calção e ele nem aí pras minhas manjadas. Fiquei arrepiado quando pensei na possibilidade de tudo não passar de um teste da parte dele, mas olhei tanto que foi tarde demais. O puto saiu, passou uns 5min fora e me deixou mordido de curiosidade pra ver sua masturbação, mas é claro que continuei sentado no meu lugar de sempre até ele voltar com aquele sorrisinho de quem tava aliviado, leve.
- Ai, ai. Nada como uma boa punheta pra esvaziar o saco, mano. Fala tu. Heheheh! – WL terminou de limpar a mão no short, me mostrou o pano úmido com uma gota de leitada grossa e sentou do meu lado pra eu sentir o cheiro forte de água sanitária masculina que o acompanhou.
- Puta que pariu, você bateu mesmo! Dá pra sentir o cheiro.
- Falei, pô. Vai lá ver o estrago que eu fiz. Pichei o banheiro da Simone de gala, moleque. Hehehehe! – ele falou com certo orgulho de sua arte.
- Tá falando sério que cê deixou porra lá?
- Vai lá ver, tô te falando.
Minha curiosidade explodiu violenta, não consegui mais segurar a onda e meu corpo se moveu no automático do instinto sexual. Levantei, fui pro banheiro em silêncio, fechei a porta e fiquei tonto quando me deparei com as mais de nove saraivadas de esperma grosso e cheiroso que o maldito do Wendel disparou na parede do vaso sanitário da nossa explicadora.
- Caralho! Ó a lambança que esse garoto fez aqui! Que isso, muita gala! – meu coração quase saiu pela boca quando percebi que o punheteiro não tava mentindo, ele realmente teve coragem suficiente de tocar uma no banheiro da explicadora e sujar tudo.
Tinha porra na tábua, algumas gotas espessas e concentradas no chão e outras por cima do tapete, de tanto que Wendel descarregou as reservas de mingau. E o que dizer do cheirão, então? Tudo tomado de sêmen de novinho favelado e tirado a valentão, minha boca encheu.
- Viu lá o estrago? O pai é brabo na gozada, te falei. Teheheh! – mais uma vez o orgulho e o ego inflamado de molecão que se acha o cara, eu vi bem.
- Você é doido, Wendel. Limpei tudo, senão a Simone ia ver e dar esporro na gente, já pensou?
- PAPO RETO QUE TU LIMPOU MEU LEITE, DIEGUINHO!? Caô! Não boto fé, mano! UAHUAHA! Que merda!
- Ué, eu usei papel. O que é que tem?
- É meu esperma, moleque! Suco da minha pica, porra, tu não tem nojo, não?! – exaltado, ele fez cara de enjoo, apertou a piroca na minha frente, mas seguiu rindo e achando graça da minha atitude inusitada.
- Alguém tinha que limpar, concorda? Simone não pode descobrir nada disso, cara.
- Então se eu esporrar aqui na mesa, tu vai limpar pra ela não ver? – outro apertão na giromba e por alguns segundos eu realmente achei que ele fosse pagar pra ver, mesmo tendo tocado ejaculado no banheiro minutos atrás.
Parece que eu ter limpado o leite do Wendel deixou ele com a pulga atrás da orelha em relação a mim, porque, depois desse episódio, nossos momentos a sós no quintal da Simone mudaram de cara e se tornaram ainda mais intensos. Tensão sexual pura entre colegas de turma, é disso que eu tô falando. Se antes ele esperava a explicadora ir pra rua pra me perturbar, agora o marrento começou a fazer isso toda vez que ela saía da mesa e ia na cozinha ver os bolos no forno.
- Qual vai ser, vai dar uma de faxineiro hoje? Daqui a pouco vou lá no banheiro descarregar o saco, quero meu “limpa leite” fortalecendo na limpeza, escutou? Heheheh!
- Vai começar a palhaçada, WL? A Simone sai e você vira outra pessoa, ein, cara? Tô tentando me concentrar aqui, dá um tempo. – banquei o certinho.
- Né só eu que viro outra pessoa não, tu também. Ela sai e tu vira faxineiro de mingau, teheheh! Aposto que se amarrou em limpar leite de “minhápica”.
- Aff, cismou com isso. Me esquece, garoto.
- Moleque, olha pra mim. – ele segurou meu rosto e me obrigou a encará-lo com atenção. – Tu limpou o leite que saiu do meu saco, tem noção? Ninguém mete uma dessa sem sentir nojo, a menos que...
- A menos que...? – fiquei curioso.
- Tu é bicha, Dieguinho? – Wendel coçou o pau e segurou o riso, como se quisesse me testar e sacar qual era a minha.
- Pronto, começou. – revirei os olhos e suspirei, doido pra Simone voltar logo da cozinha e ele sair do meu lado.
Só que o filho da puta não tolerou minha evasão. Ele passou o lápis no meu braço, foi subindo pelo meu ombro, pescoço, até que chegou na minha orelha, se aproximou e falou bem de pertinho, praticamente com os beiços grossos no pé do meu ouvido.
- Se liga no peso de porra que tu vai ter que limpar hoje, meu empregadinho de leite. – aí olhou pra baixo, eu fiz o mesmo e vi Wendel segurar a curvatura do saco pesadaço no calção.
- Moleque... – até demorei pra responder. – Vai cagar, vai! Sai de mim, chatice.
- UAHUAHU! Para de caô, tô ligado que tu se amarra.
- Quem te falou!? Convencido!
- Se não tivesse curtido, não teria limpado. Precisa mentir não, pô.
- Aff, vai se foder!
- Terminaram os exercícios? – Simone voltou da cozinha com café e bolo da tarde, só então o malandro voltou pro lugar dele e deu uma segurada na onda.
Na frente dela a gente segurava legal a onda, claro, até porque Simone era a dona da casa e jamais poderia saber que eu e Wendel aprontávamos sempre que ela tinha que ir na rua entregar bolo. Eram momentos rápidos e de no máximo 20min, mas o bastante pro molecão atrevido começar a mexer comigo e me deixar curioso, excitado e muito instigado pra tentar alguma coisa. Um detalhe curioso é que eu nunca tinha visto o WL pelado até então e eu imaginava a pica dele sendo longa e não tão fina, aí passei a dedicar bom tempo das minhas punhetas ao novinho sacana e ele não saiu mais da minha mente, sempre mexendo com a minha imaginação e aguçando a curiosidade.
Teve uma tarde que, como sempre, Simone teve que sair pra fazer entrega, o Diogo não tava presente e acabou que eu e Wendel ficamos cerca de 15min sozinhos, teoricamente terminando os exercícios que a explicadora deixou pra nós dois. Assim que ela saiu, o assanhado me olhou, deu um sorriso, aí levantou e saiu sem dizer nada, não deu nem um pio sequer pra dizer onde ia. Eu acho que fiquei 2min sozinho à mesa, até que me bateu aquela curiosidade e fui atrás dele, indo encontrar WL logo no banheiro, de pé na frente do vaso e terminando de soltar o mijão grosso.
- Mmm... Nada melhor que esvaziar a bexiga, puta merda. – ele suspirou.
Até hoje eu nunca me esqueci dessa tarde, pois foi a primeira vez que vi a rola do Wendel pessoalmente, ao vivo e bem na minha frente, sem calção pra cobrir. Pra começar, ele mijava passando a tromba pela perna do short e isso já me deixou seduzido, porque não é todo cara que tem a malícia, a praticidade de mijar assim. Mole, seu pau devia ter uns 15, 16cm, pendia pra baixo e contrariou o que eu imaginava do WL ter a vara comprida e fina, pois era longa e grossa.
- “Só pode ser brincadeira!” – gritei mentalmente. – “Mano...!?”
Mesmo no estado de flacidez, a piroca dele já era grande, larga e corpulenta, daquelas massudas que parecem um minhocão articulado e preguiçoso, até meio difícil de sustentar na mão. E se molenga era assim, acho que já dá pra ter mais ou menos uma ideia do tamanho do problema quando entra em ponto de bala, certo? Um puta pauzão uncut, o prepúcio pançudo cobrindo parte da cabeça rosa, o cacetão todo preto e uma diferença de cor que automaticamente botou minha língua pra fora da boca. Fiquei maluco, não consegui parar de olhar.
- “Imagina essa piroca dura! Caralho, que monstro!” – pensei.
Aí o Wendel deu uma sacudida, duas, espremeu a pica pra se livrar do resto do mijo, depois arregaçou o couro, respirou fundo e eu morri quando imaginei o cheirão gostoso que ele deve ter sentido nesse instante. Pensei que o moleque fosse terminar por ali, mas ele continuou os movimentos e logo estava ensaiando uma punheta na minha frente, sem saber que eu tava escondido atrás da porta e vendo tudo.
- Hmmm! É... Acho que tá na hora de dar a terceira gozada do dia.
Não é todo dia que você para na porta do banheiro e vê um garotão terminando de mijar, prestes a se masturbar e anunciando que vai dar a terceira gozada em menos de 24h. Ser jovem e cheio de fogo é do caralho, né? Todo mundo já esteve nesse ponto um dia e entende essa disposição da qual eu tô falando. WL gozou três vezes e queria mais, não tava bom pra ele, e a culpa não era sua, era do corpo produzindo leite e o obrigando a cuspir das bolas.
- Depois ainda vou botar o viado pra limpar, hehehe! Ssssss!
- “Puta que pariu...” – foi tudo que consegui dizer em pensamento.
A pele escura do Wendel, seu suor, o fato de ele não remover a roupa e apenas ter passado a ferramenta pela perna do calção, sua outra mão suspendendo a camiseta pra deixar a cintura livre, o tanquinho definido, a descidinha no quadril... Tudo me drogou. De verdade, foi tipo o efeito de uma droga mesmo: testosterona. O gostoso começou a se masturbar, sua jeba logo mudou de forma e ele encarou o teto quando o prazer tomou conta do corpo magro, foram reações sinceras.
- Mmmm! Mais tarde vou tocar uma quando brotar em casa, sem caô.
Quem é que bate punheta já pensando na próxima bronha? Não existe isso, sinceramente. Fiquei arrepiado com o grau exagerado de sexualidade do WL, não tenho como esconder. Até pensei em tirar o pau pra fora e tocar uma junto com ele ali, mas minha atenção compenetrada no novinho manteve meu corpo paralisado e eu observando toda a cena.
- Era só uma xerequinha pra eu leitar agora, puta merda! – ele pediu.
Primeiro foi de pé, com o sacana contorcendo os dedos dos pés no chão, suas veias inchadas, o sacão enorme batendo e chacoalhando igual gemada conforme ele esbugalhava o garoto, o dedo mínimo levantado e Wendel usando a mão toda pra se masturbar, mas não conseguindo fechá-la ao redor da pica.
- AAARFFF! Tesão demais, que isso! Doido pra leitar, tomar no cu!
A pilastra extrapolou os 22cm de envergadura, inclinou em direção ao seu umbigo e nem ele próprio deu conta de manusear o instrumento. O molecão largou a piroca, ela permaneceu de pé, apontada pra si e curvada feito um gancho incandescente. Freio com aparência de muito esfolado dentro de buceta, a cabeçona rosada inchada e me passando uma imagem de experiente, fora a uretra pesada tentando tombar a caceta, mas a ereção impedindo de descer e a mantendo pro alto.
- Ruim demais querer foder e não ter uma xota pra esfolar, papo reto. OOORFFF! – e dá-lhe mãozada envernizada de cuspe.
De pé por vários minutos, Wendel não se contentou em apenas punhetar a pica, deu início aos movimentos de quadril e se pôs a foder a própria mão enquanto se masturbava no banheiro da nossa explicadora. Senti uma adrenalina fodida por estarmos ali, o frio encheu a barriga, mas nada me tirou da porta do banheiro.
- AAARGH! CARALHO, VOU LEITAR! SSSSS! – ele ficou na ponta dos pés e fez bico, bateu por vários minutos, mas não gozou.
Quando cansou, o safado sentou no vaso, abriu bem as pernas, relaxou, cuspiu na chapuleta rosada da caralha mais uma vez e brincou até chegar no limite da ereção, portando uma lança, uma marreta, uma verdadeira espada amolada, afiada, mas precisando de uma boa engraxada de boca. Foi nessa hora que eu me descuidei, encostei na porta, ela fez barulho e o WL rapidamente me olhou.
- Ah, tu tá aí? Se liga... – o caralhudo não se assustou, bem pelo contrário.
Ele gostou muito de saber que estava sendo observado, afinal de contas era essa sua tara: exibicionismo combinado com adrenalina. Wendel me olhou, fez a carinha de pidão com as sobrancelhas franzidas, forçou o quadril e eu vi o instante exato em que sua vara atingiu o topo da dilatação física, estupidamente inchada e no ápice das latejadas.
- AAAARSSS! CARALHO, DIEGUINHO, TOMA PORRA! SSSSS! – ele tremeu.
O filho da puta queria que eu visse a leitada sair e foi isso que aconteceu. Nove, dez, onze jatos de esperma denso, grosso, muito pegajoso, extremamente cheiroso e branco, bem branco mesmo, tipo argamassa emplastrando a parede do banheiro da Simone e rebocando como se fosse reforma. Tanto leite que pegou no chão, na parede, no tapete, nas coxas, nos pezões, na mão, no armário e em tudo quanto foi lugar, não teve alvo certo pro cretino do Wendel.
- TOMA MINHA PORRA, SAFADO, TOMA TUDO! UUURGH, FFFF!
- Você... – perdi a voz.
O que faz um cara ser capaz de disparar mais de dez jatos de leite na TERCEIRA GOZADA do dia? Como explicar? Talvez a pergunta mais importante não fosse essa. Talvez o principal questionamento era como Wendel podia ser tão filho da puta de sujar tudo e não se importar com o risco de ser pego. A resposta veio na minha mente em forma de pensamento.
- “Ele sabe que eu vou limpar, por isso que faz. Que desgraçado... Ainda vou cair de boca nesse puto.”
- Hmmm... – finalizada a esporrada violenta, ele balançou o trombone, espremeu, liberou o fim da gozada e respirou fundo pra mostrar o quão aliviado estava.
Temporariamente, claro. Wendel já deixou decretado que assim que chegasse em casa ia ter que bater outra, porque no trajeto da explicadora até seu quarto ia dar tempo suficiente de ficar com o saco pesado de novo. Pode isso? Depois da leitada, ele simplesmente levantou do vaso, suspendeu o short, escondeu a rola mole e não lavou as mãos na pia. WL caminhou até onde eu estava, limpou as mãos na minha blusa, riu e deu um tapa no meu ombro.
- Agora vai lá e limpa, moleque. Faz esse favor. Deixei aí pra tu, tamo junto. Teheheh!
E saiu, me deixando pra trás com a lambança de sêmen por tudo quanto era canto do banheiro. Preciso dizer que passei bons minutos limpando a bagunça do novinho? Não, né? Eu não resisti e senti o gosto do esperma quente e doce do marrento pela primeira vez, porque encostei na gozada, levei à boca e me deliciei, aproveitei que ele não tava ali e limpei do melhor jeito possível. Não cheguei a linguar o chão, lógico que não, mas lambi superficialmente o esperma e quase fiquei de nariz entupido com o cheiro forte de cloro exalando dos filhotes do Wendel.
Quanto mais eu convivia com o sem vergonha do WL, mais sentia vontade de mamar e de sentar nele, nem que fosse pro gostoso experimentar putaria com outro cara pela primeira vez e dizer na minha cara que não era a praia dele. Claro que eu sabia que isso não ia acontecer, até porque, primeiro de tudo, eu não tinha coragem de fazer um pedido desses no quintal da explicadora. Segundo que o Wendel curtia muito ser observado enquanto se masturbava e era mais ou menos nessa vibe que a gente levava as tardes na Simone.
Uma das vezes que eu mais fiquei na mão do WL foi quando a Simone saiu pra entregar bolo, nós ficamos sozinhos por um tempo e pensamos que ela fosse demorar 20min, meia hora como sempre. Agora soltinho e sem muita restrição, o puto do Wendel logo botou a rola mole pra fora da perna do short, deu duas pauladas no canto da coxa e me chamou.
- Hoje eu tô a fim de te testar, moleque. – ele avisou.
- Me testar? Como assim?
- Eu sei que tu tá doido pra me mamar, não adianta se fazer de difícil.
- Você se acha muito, Wendel, esse que é seu erro.
- Então já é, viado. Diz na minha cara, olhando nos meus olhos, que tu não quer mamar essa pica. – o desgraçado sacudiu o picão preto na minha direção, arregaçou, deixou a cabeçota rosa respirar e que eu quase caí pra trás.
- Não quero te mamar. Eu nem gosto disso, pra início de conversa. – menti, foi até difícil segurar o riso.
- Mas limpar meu leite é contigo, né? Tô ligado, já entendi qual foi da tua.
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