Desejos revelados

Um conto erótico de Kire
Categoria: Crossdresser
Contém 1463 palavras
Data: 15/02/2024 04:06:44
Assuntos: crossdresser

E se você encontrasse com alguém que conseguisse arrancar de você aquele desejo mais secreto e safado? Aquele desejo que deixamos bem escondidos pois o enorme prazer que te faz sentir traz junto uma vergonha da mesma intensidade.

Era 2002, eu com 28 anos, solteiro, 1,69, 75kg. Cabelos pretos, sempre curto mas com uma pequena franja. Não era o galã da turma mas me dava bem com as mulheres, mas sempre tinha que me esforçar e insistir para conseguir uma ficada.

Estava no inicio da Copa do Mundo da Coréia e do Japão, jogos na madrugada, ou seja, além de não ter folga nos jogos do Brasil, ainda dormia pouco para acompanhar os jogos.

Por isso nem liguei quando tive que fazer uma viagem a trabalho. Ficaria 3 dias fora e poderia dar uma descansada pois seriam poucas as atividades.

Cheguei no meu destino, cidade litorânea, e fui direto para o hotel. Já instalado, deixei o material pronto para o dia seguinte, tomei um banho que só chuveiro de hotel proporciona e fui dar uma cochilada. Acordei e levei um susto quando olhei para o relógio. Já eram 23 horas (cochilei às 17:20), pulei da cama, vesti uma calça e camiseta pretas, e desci até a recepção. Podia ter pedido algo para comer no quarto, mas estava em outro Estado, outra cidade, não custava saber se havia algum bar próximo para quem sabe fazer alguma nova amizade.

O recepcionista informou que não havia nada próximo ao hotel, mas antes que eu desse uma bufada de insatisfação ele disse que no hotel tinha um bar bem animado.

Nem pensei duas vezes e já me dirigi para lá e entrando fiquei surpreso. O que parecia ser escuro logo contrastou com as luzes do que parecia ser uma pequena balada, ou, melhor definindo, um bar agitado.

Estava cheio mas não estava lotado, as mesas, todas próximas as paredes, estavam ocupadas. Sem esperar encostei no balcão e pedi uma cerveja que bebia alternando um gole com algumas olhadas para o ambiente.

Casais de várias idades, turmas de amigos, lindas mulheres buscando unir o útil ao agradável. Já pedia a segunda cerveja quando ouço uma voz dizendo próximo ao meu ouvido:

- Difícil saber para onde olhar rsss

Será que estou tão descarado com minhas “olhadas” foi o pensamento que tive mas que bem deixei ir longe, pois logo respondi que o difícil era não olhar.

Logo o dono da voz se apresentou. Marcos era mais alto que eu, 1,84m, encorpado, olhos castanhos, cabelos grisalhos e barba por fazer. Após colher algumas informações minhas disse que era sócio do hotel, o que justificou sua intimidade com garçons, bartenders, outros clientes e algumas das lindas mulheres que lá estavam. Perguntou se eu queria sentar na mesa dele e eu meio sem graça mas aceitei quando ele insistiu.

A mesa dava uma visão para quase todo o lugar, e nela estavam duas amigas dele, uma loira e uma morena, vestidas para matar. Elas foram simpáticas, a conversa fluindo entre todos. Marcos nem me deixou pedir outra cerveja e eu já bebi o whisky que estava na mesa.

Elas disseram que a conversa estava ótima mas que iam até a pista de dança. Marcos focou a conversa nas mulheres do local e nos atributos delas. Seu foco era a bunda, e sempre comentava sobre uma bunda alheia e pedia minha opinião. Eu já estava alto na terceira dose de whisky e nesse ponto a conversa ficou um pouco diferente. Marcos, sem deixar de ser educado ou simpático, soltou que bunda era o seu fraco, mas o que me deixou sem reação foi ele dizer que tinha muito homem com bunda tão bonita ou melhor que de mulher. Só conseguir dizer que não reparava para e não poderia opinar. Ele ficou mais sério e se aproximou do meu ouvido para dizer que eu parecia ser uma pessoa legal, educada, que eu não me ofendesse e caso me incomodasse para desculpá-lo, mas que ele decidiu falar comigo porque gostou da minha bunda.

Só consegui soltar uma risada que era um misto de nervosismo com falta de reação. Ele disse que estava falando sério e eu dei a única resposta que estava pronta, que eu não era gay.

Ele riu e perguntou se eu nunca tive tesão em alguma bunda de homem e diante da minha negativa, ele replicou perguntando se nem na infância. A tal idade do troca troca foi algo que não aconteceu na minha vida. Ele olhou rindo e disse que com ele não teve troca-troca, apenas troca. Passei por cima do incômodo inicial da conversa e fiquei ali ouvindo Marcos dizer que homem quando gosta e sente prazer na bunda deixa ele louco. Eu repeti que nunca tive vontade de comer uma bunda de homem e ele logo emendou que talvez eu gostasse de dar a bunda. Nunca dei respondi e nós dois bebendo whisky. Ele sem cansar de me surpreender completou que amava homem que virava puta. Como assim perguntei, e ele logo explicou que adorava homem que se tornava fêmea para ele. Senti a mão dele na minha perna e ele olhando para uma mulata que dançava próxima da mesa falava para eu olhar para a bunda dela, falou do vestido justo e curto, das pernas dela e disse para imaginar um homem com aquela roupa. Meu silêncio fez ele jogar uma nova pergunta:

Você nunca teve curiosidade em vestir alguma roupa de mulher?

Eu ri sem graça mas com a bebida já fazendo efeito pedi para ele não rir, mas que já tinha vestido calcinhas da minha tia quando era mais novo. Ele queria saber mais e contei que com uns 15 anos, quando ia passar uns dias na minha tia eu acabei experimentando algumas calcinhas e sutiãs. O interesse dele estava estampado no rosto e eu nem ligava com a mão dele ora na minha perna, ora no braço, enquanto ele falava.

Perguntou se eu não tive mais vontade de vestir calcinha, eu disse que era uma coisa que estava bem escondida dentro de mim. Eu me levantei da mesa avisei que iria pegar uma cerveja porque o whisky estava tirando meu bom senso. Ele logo levantou e colocou a mão na minha bunda dando um leve alerto e falando no meu ouvido para beber whisky pois eu estava me divertindo sem o tal bom censo. Desisti e logo sentei de novo pois assim ele tiraria a mão da minha bunda antes que alguém percebesse. Ele logo falou mais perto do meu ouvido que eu deveria ficar uma delicia de calcinha.

Olhei para a pista e avistei as duas amigas que estavam na mesa quando cheguei e o avisei. Elas acenaram rindo e ele perguntou se eu achava mais sexy a loira ou a morena. Respondi que sempre me atraí mais as morenas e ele se levantou e foi até elas sem falar nada. Depois de um tempinho a morena desapareceu e ele ficou conversando com a loira. Antes que eu pudesse deixar minha imaginação criar hipóteses para onde a morena foi ela reapareceu, entregou algo disfarçadamente para o Marcos rindo. Logo ele retornou e se sentou do meu lado e com a mão apertando minha coxa disse no meu ouvido para eu dar a mão. Assim que estiquei por baixo da mesa ele colocou algo na minha mão e falou no meu ouvido:

- a decisão é sua, mas eu adoraria que você vestisse.

Olhei na minha mão e era uma calcinha… a calcinha que a morena estava vestindo e ele mandou ela tirar para me dar.

Um sentimento maluco tomou conta de mim. Confusão, tesão, desejo, vergonha. Ele insistiu que adoraria que eu vestisse e que sabia que eu queria. Mas eu teria que decidir naquele momento.

Sem falar nada me levantei e fui até o banheiro. As cabines não desocupavam nunca até uma vagou e eu entrei. Abri minha mão e com a ajuda da outra estiquei a calcinha. Preta, renda na frente, fio dental. Senti o cheiro da morena nela e já fui tirando o sapato, a calça e a cueca. Comecei a vestir a calcinha sabendo que era uma loucura. O desejo não estava mais adormecido e foi uma delicia sentir ela enfiadinha. Ajeitei meu pequeno amigo na parte da frente e me vesti.

O trajeto do banheiro até a mesa foi a pá de cal no pouco juízo que ainda restava em mim. Dissipado a cada passo sentindo a calcinha enterrada no meu bumbum.

Cheguei na mesa e disse que ele era louco e que eu estava de calcinha. O olhar de safado dele me deixou com um sentimento que eu não imagina poder ter e ele logo perguntou:

- está se sentindo uma putinha?

Apenas balancei a cabeça confirmando….

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Comentários

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é uma delícia qdo nos tornamos e temos certeza que somos verdadeiras putinhaaaaas 😈

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Que delícia de conto, e sua experiência, rumando para o invejável, promete...

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