Quando conheci Renata, aos meus 22 anos, estava terminando de cursar faculdade em administração, enquanto ela, com seus 20 anos, cursava o primeiro ano em biologia. Sempre vi aquela garota encantadora pelos corredores, mas nunca tive a oportunidade de conhecê-la. Até o dia em que esbarrei nela, enquanto andava distraído conversando com um amigo. Aquele dia foi nossa primeira interação, onde a ajudei, me desculpei e, motivado por algo que não sei dizer até hoje, a convidei para tomar um sorvete como pedido de desculpas. Meio envergonhada e surpresa, ela aceitou. Desde então, passamos a nos falar frequentemente, sairmos juntos e eventualmente ficarmos. Foi assim que, em poucos meses, engatamos em um namoro.
Nos casamos 5 anos depois, com ela grávida do nosso primeiro filho. A nossa vida dês de então foi magnífica, tendo mais um filho dois anos depois do primeiro.
Hoje, já com 39 anos, venho contar as casualidades que vivemos em um certo período, onde tudo em nosso relacionamento e em nossas vidas mudaram completamente. Os fatos em questão, aconteceram entre o final de dezembro de 2022 e o final de fevereiro de 2023.
Em dezembro daquele ano, como de costume na empresa em que trabalho, teríamos a festa de confraternização de fim de ano, onde sempre fui acompanhado de minha esposa, o que não seria diferente naquela ocasião. Porém, Renata estava a uma semana reclamando que queria um vestido novo para a ocasião, o que eu realmente não via necessidade, já que lhe dei de presente várias peças de roupa que ela queria, entre elas, alguns vestidos. Mesmo assim, fui vencido pelo cansaço e cedi a vontade dela dois dias antes da festa, que seria no sábado a noite. Então, na quarta depois que saí do trabalho, passei em casa para pegá-la, para então irmos ao Shopping. Na loja, ela escolheu algumas peças e entrou no provador. Então começou o meu pequeno desfile particular, onde a cada peça ela vinha até mim para saber como ficou. Eu realmente achei ela linda em todas e já estava me preparando pra pagar bem mais que um vestido. Mas foi então que ela vestiu a última peça que levou. Assim que saiu, ela me olhou com cara de sapeca e falou — Gostou desse amor? — Ao olhar em sua direção, confesso que em tantos anos de casado, nunca vi minha esposa gostosa igual estava ali. Ela vestia um curto vestidinho preto, com alças finas, que contrastava perfeitamente com sua pele branca. O que realçava ainda mais o grande decote do vestido, que terminava na altura de seu estômago, dando um extraordinário foco ao grande par de seios da minha esposa. A peça era bem justa, modelando sua cintura de forma perfeita. Tendo o corpo em forma de violão, que minha esposa se orgulha muito, já que se dedica muito a academia, A peça ganha um novo destaque em suas pernas de coxas grandes e torneadas. Se estendendo até pouco abaixo de suas nádegas, com uma grande abertura lateral, em ambos os lados do vestido. Iniciando da cintura até o final da peça, ela realmente estava maravilhosa!
Ao perceber o meu silêncio, e talvez minha cara de surpresa, ela balançou os longos cabelos loiros, e com um olhar penetrante daqueles belos olhos azuis, ela sorriu de forma sexy e atraente, olhando fixamente para meus olhos, repetindo a pergunta, — Gostou amor? — agora com a voz melosa e cheia de sensualidade.
Foi assim, já repleto de desejo e cheio de tesão por aquela mulher maravilhosa, com aquele vestido que mal cobria suas partes íntimas, que respondi sem nem pensar — Ficou maravilhosa, vai ser esse mesmo! — disse a ele ainda em transe.
Naquela hora fantasiei minha esposa desfilando com ele na festa enquanto os marmanjos a secavam com desejo. Meus olhos brilharam, e não perdi tempo em enfatizar minha decisão de levar aquele vestido — Precisa nem vestir outro amor. — Disse enquanto ela me olhava sem parecer acreditar na resposta rápida que dei — Tem certeza? É com esse que devo ir para a festa? — Ela perguntou surpresa com minha reação.
– Sim querida, esse é perfeito para a festa.
– Você tá brincando? Não acha muito ousado?
– Não meu amor, estou falando sério. Você não queria um vestido para a festa? Esse é perfeito! Mesmo que seja um pouco ousado, você não gostou?
– Peguei só para provocar você seu bobo. Achei ele bem sexy, mas muito provocante.
– Realmente é, e eu amei! Se você gostou do vestido deveria levá-lo, ficou lindo em você.
– Acha mesmo? Vou chamar muita atenção!
– Claro que vai! Linda como você é, e com esse vestido, todos vão ficar loucos por você.
Nesse momento ela ficou ainda mais surpresa e envergonhada, mas não conseguiu esconder a felicidade pelos elogios e tudo que lhe disse. — Nossa, você tá bem assanhadinho viu — falou me dando um tapinha no ombro enquanto ria com o rosto corado. — Já que gostou tanto, vou levar esse junto com aquele azul que gostei. No dia eu decido qual usar. — falou se dirigindo ao provador. Depois disso fomos pra casa, eu queria descansar e tomar um banho, então não estendemos mais nossa passagem pelo shopping.
Na sexta a noite, já deitados em nossa cama, ela vira para mim e pergunta:
– Amor você está falando sério? Realmente quer que eu vá a confraternização com aquele vestidinho?
– Sim, meu amor, estou falando sério.
– Mas eu me sinto quase nua, e logo você que era todo ciumento na época da faculdade?!
– Sim, mas eu mudei não é?
– Mudou sim, mas ainda não entendi esse desejo de me ver naquele vestidinho no meio de tanta gente.
– Talvez seu marido só queria mostrar o quão sortudo é. Quisesse ver os outros homens babando de inveja do avião que tenho em casa.
– Como assim? Você que ficava com raiva? Agora quer exibir sua mulher?
– Olha amor, se quer saber a verdade, quero sim!
Naquele momento ela se assustou com o que falei, afinal, ela não esperava aquela resposta. Ela até tentou falar algo, mas ficou gaguejando sem encontrar o que dizer. Eu apenas dei uma leve risada e continuei a conversa:
– Você é linda, maravilhosa e eu já não sou mais aquele cara encrenqueiro que arrumava briga por causa de ciúmes. Eu amadureci! Sei que não posso impedir que os outros te olhem ou dêem em cima de você. Mas posso fazer inveja não é?
– Mas pra isso eu precisaria estar quase nua? Não acha que teria o mesmo efeito com aquele azul que é mais comportado?
– Amor você acha que não percebo que todo mundo lá na empresa te olha quando você vai lá? Muitas vezes você está até coberta de mais e mesmo assim olham. Quando vai com roupas da academia então, tem alguns lá que devem ficar doidos. Eu só quero deixar eles babando um pouquinho mais.
– Você está bem assanhadinho mesmo, não sei o que houve com você, mas confesso que até que gostei.
– Se gostou então quer dizer que vai com ele certo?!
– Já que você quer tanto, acho que eu posso criar coragem e sair usando ele.
Depois que ela disse isso, a puxei pra mim e beijei sem tempo para que não dissesse nada, apenas aproveitando o tesão que estava. Naquele momento, após o beijo, minha esposa me olhou com um olhar faminto, já não lembrava a quanto tempo não via aquela expressão em seu rosto. Ela pulou em cima de mim, puxando minha cueca e caindo de boca, como já não fazia a muito tempo. Fizemos amor como na época que éramos mais jovens, com uma voracidade sem igual. Percebi pelo fogo dela que aquela conversa a tinha excitado muito, talvez ela não tivesse coragem antes, mas com certeza ela tinha criado depois de tudo o que falei. Aquela noite foi maravilhosa, onde pude ver minha mulher tarada de uma forma nova pra mim, o que me deixou muito feliz.
No dia da festa, nos aprontamos e aguardamos a chegada de Ana, irmã mais nova da minha esposa. Ela trabalha na mesma empresa que eu, é uma pessoa muito simpática e alto astral. Tínhamos combinado de irmos juntos, já que seu marido não iria para a confraternização, por motivos de trabalho. Então ficou combinado de ele nos levar e depois nos buscar lá, já que todos nós íamos beber bastante. Eu usava uma camisa social branca, com as mangas dobradas até os cotovelos, uma calça social preta, com um cinto e sapatos sociais na mesma cor. Como tenho um físico atlético por fazer corrida, sempre achei que ficava atraente com esse conjunto. Já minha esposa, estava usando o vestidinho preto e sexy que combinamos. Além disso, ela estava com os cabelos escovados e soltos, o que deixava com um belo conjunto. O batom vermelho, dava o toque final, ela estava linda!
Ao chegar em nossa casa, Ana ficou pasma quando viu a irmã, ela sempre achou Renata muito bonita, mas nunca tinha visto ela tão sexy. — Mas que vestido é esse? — perguntou ela com uma cara de espanto. — Não gostou Aninha? — perguntou minha esposa com um sorrisinho provocante. Ana nos olhou, percebendo de certa forma uma cumplicidade entre nos, o que fez ela ficar ainda mais confusa. Minha esposa puxou ela pelo braço e levou ela para a sala, o que demorou um tempo, até as duas voltarem. Minha cunhada já não estava com uma expressão de surpresa, agora já conversando de forma natural. Seu marido que nos esperava no carro, veio até em casa para saber da demora, afinal ele tinha que trabalhar. Ao chegar a porta e ver Renata naquele vestido ele ficou simplesmente hipnotizado. Sua esposa não reclamou, apenas disse que entendia a reação dele, já que foi a mesma que ela teve. Assim saímos em direção ao carro, com ele disfarçando, mas não tirando os olhos dela. Tanto que minha mulher percebeu e deu uma risadinha olhando pra mim com cumplicidade. Entramos no carro e fomos pra festa.
Quando chegamos a festa, acabamos encontrando o João, um dos diretores da empresa, meu chefe pra ser mais exato. Ele ficou encantado com minha esposa e teceu elogios a ela, que a fez ficar um pouco tímida, o que a deixou ainda mais encantadora. Após apresentar minha esposa a ele, perguntei da sua mulher. — Ela não pode vir. — Me respondeu com uma cara um pouco triste. — Porque não? — Renata perguntou curiosa. Ele então contou:
– Sua mãe está doente, ela tem idade muito elevada, então minha esposa foi ficar com ela.
– Nossa espero que melhore logo.
– Bem, com certeza vai sim, mas ficarei sozinho essa noite.
– Nada disso, fique com a gente.
Naquele momento Renata acabou convidando ele pra ficar com nosso grupo, que seria além de nós três, mais um outro amigo meu. Ele aceitou sem nem falar nada, rindo de orelha a orelha. Assim entramos no salão de festas, onde já haviam muitos dos convidados. Lá minha esposa foi o centro das atenções, os homens não conseguiam disfarçar e olhavam sem parar para ela. Os casados, que foram pegos olhando por suas esposas, logo foram repreendidos, enquanto elas olhavam com inveja e cara de desgosto para minha esposa. Já os solteiros, aproveitaram bastante do que viram.
Minha esposa estava bem envergonhada, mas notei que também estava bem sorridente com a situação, o que me deixou bem feliz. Ela me puxou para um canto mais afastado, enquanto deixamos Ana e João conversando com nossos colegas de trabalho. Ao ficarmos um pouco mais a sós, ela começou:
– Viu? Todos estão me olhando, acho que estava certa, não deveria ter vindo com esse.
– Nada disso amor, você está linda, não fica pensando besteira. E não pense que não percebo que você gostou, eu to vendo pela sua cara que você tá excitada com tudo isso.
Ela deu um sorriso meio tímido, mas também fazendo cara de sapeca. Olhou em volta e viu os homens próximos a olhando com desejo, o que fez ela me olhar e sorrir com cara de safada — Talvez um pouquinho — disse enquanto mordia os lábios me olhando nos olhos. Eu fiquei duro naquele instante, tanto que ela percebeu e pediu para disfarçar a ereção. Pedi desculpas e resolvi ir ao banheiro, para poder tirar a água do joelho e me acalmar um pouco. Assim que cheguei lá, vi Luciano lavando as mãos, ele é um dos meus colegas de trabalho e amigo de longa data. Ele acenou pra mim e iniciamos uma breve conversa.
– Então você veio? Já tava achando que não vinha mais.
– Que nada, foi a Renata que demorou bastante. Mas valeu a pena! E sua esposa?
– Não sei dela.
– Brigaram de novo?
– Deixa isso pra lá, vamos voltar pra festa.
Ele falou já saindo, disse que ia logo depois, pra ele encontrar as meninas e ficar lá, o que ele respondeu com um “ok" e saiu. Quando eu saí do banheiro, uns 3 minutos depois, não vi as meninas, mas vi Luciano sozinho na mesa.
– Cadê a Ana e a Renata?
– Cara eu dei uma olhada mas não achei. Devem estar no banheiro.
Pensei comigo que ele estava certo, mas mesmo assim, disse que ia dar uma olhada enquanto ele aguardava. Ao passar por um corredor, vi uma mulher parecida com Ana no final dele, estava indo para algum lugar, onde eu curioso, resolvi ver se realmente era ela e o que iria fazer.
Assim acabei seguindo aquela mulher até uma sala, onde a vi entrar. Naquela altura, já tinha certeza ser minha cunhada, bastava saber o que ela fazia ali. Ao me aproximar da porta, escutei inicialmente coxixos e sons de beijos, o wie já me dava a entender que minha cunhada tinha um caso. Mas não acabou por aí. Após eles estarem mais à vontade, passaram a conversar, o que pude ouvir bem atrás da porta, cada palavra que diziam.
– Quero que você arranje um jeitinho em que ela fique sozinha comigo.
– Tá louco? O marido dela tá aqui! Como acha que vou fazer isso?
– Dá seu jeito! Você sabe que não consigo tirar aquela gostosa da cabeça, tenho que comer ela hoje e aqui.
– João, minha irmã é muito certinha, não sei se ela vai topar. Não sei nem como ela aceitou vir vestida daquele jeito.
Naquele momento entendi tudo, o João que tava pegando a Ana e pra piorar, queria a minha esposa. Aquilo de certa forma me fez rir, claro internamente. O engraçado é que ele parecia desesperado para aquilo acontecer, mas óbvio que eu não deixaria Ana fazer nada. Resolvi ir encontrar minha esposa e ficar em cima dela, para que a irmã, que não sei se faria o que o amante mandou, pudesse influenciá-la a fazer aquilo. Sai logo, antes da conversa acabar e fui para o salão de festas. Minha mulher já estava na mesa, onde questionou onde eu estava, assim que me aproximei. Disse que estava a procura dela, mas não achei. Após alguns minutos depois que me sentei e passei a beber e conversar com minha esposa e amigo, Ana voltou. Ela sentou do lado de minha esposa onde passou a beber conosco. João apareceu no salão, mas inicialmente ficou conversando com alguns funcionários até voltar para nossa mesa. Ele e Ana passaram a conversar bastante com Renata, enquanto meu amigo tentava conversar comigo, o que não me deixava prestar atenção direito na conversa dos três. Após um tempo, percebi que Ana bebia calmamente enquanto Renata já dava sinais de estar mais alta. João nesse momento pediu licença e foi em direção ao corredor, com um outro diretor, parecia que os dois estavam resolvendo algum problema, o que me tranquilizou. Fui ao banheiro, já estava bem apertado e não queria sair de perto da minha mulher, mas com João ocupado, achei que teria tempo de sobra. Meu engano! Assim que saí do banheiro, já vi que elas não estavam na mesa. Perguntei por elas ao Luciano, que também já estava bem alcoolizado. Ele disse que foram ao banheiro, mas desconfiei da história e resolvi ir para aquela sala, pra verificar. Ao me aproximar, ouvi a voz da Ana e de outro homem, o que julguei já que não parecia ser a voz do João. Ela estava gemendo e ofegante, enquanto o cara a chamava de gostosa. Entendi bem que ela estava dando para outro, o que me deixou surpreso, já que provavelmente o João também a comeu ali, depois que saí. O importante não era isso, e sim, minha esposa. O que me fez pensar se ela realmente estava no banheiro. Tentei ouvir mais, pra ter certeza, já que não poderia dar sorte ao azar. Não deu outra! O cara acabou perguntando do João.
– Pra onde o merdinha do João levou aquela outra gostosa?
– Hum… haa…. Mete… humm…
– Responde vadia, para de enrolar!
– Humm… pra sala dele, agora mete mais forte!!!
Aquela notícia me deixou atordoado, o que me fez correr para o andar em que trabalhávamos, torcendo para que nada tivesse acontecido, pegando o primeiro elevador que consegui. Ao apertar o botão do andar em que eles provavelmente estavam, eu só pensava em salvar minha esposa.