Acho que foi um dos banhos mais longos da minha vida. Eu fiquei ali tentando encontrar o meu centro. Eu parecia estar no olho do furacão. Todo o estresse da expectativa da inscrição universitária, a porrada que eu sei que levaria da minha professora por não estar praticando tudo o que ela pediu. Essa situação confusa com a minha mãe, e esse encontro com a mãe do Renan. O que foi aquilo?
Eu fecho os olhos e consigo ver os olhos dela me fuzilando. Aquela mulher estava com o cabelo todo bagunçado, suja de tinta e vestida com roupas largas, mas ainda assim exalava sensualidade. Será que era isso mesmo ou eu estou tanto tempo sem gozar que estou vendo sexo em tudo? Nesse momento mesmo meu pau estava latejando na minha mão, e eu massageava ele enquanto pensava nela. Queria saber se a pele dela era tão macia quanto parecia. Se ela era realmente como um pêssego, aquela pele que marca facilmente.
Parte de mim queria gozar pra ver se minha cabeça voltava no lugar, e uma outra parte, mais sombria, não queria aliviar nada. Eu flertava com essa tensão interna, o duelo entre a razão e o desejo. Parecia que existia um outro eu. Mais profundo, mais sádico talvez. Gozar no chuveiro não seria suficiente. Eu queria que alguém provasse dessa angústia. Queria uma mulher, submissa aos meus desejos. Ajoelhada e pronta pra me fazer gozar aonde quiser, da forma que quiser e quantas vezes quiser. Ontem eu tinha certeza de quem eu queria que fosse, mas agora já não sabia mais. Também era muito mais fácil desejar a Aline. Havia sim uma questão de tabu, mas não tão grande. Será que era por isso que eu estava balançado? Ou será que realmente tinha algo naquela mulher? Algo que eu ainda não consegui descrever.
Toc toc toc..
Tomei um puta susto que me tirou dos meus devaneios instantaneamente.
- "Filho? Você não vai sair? Eu queria falar com você." -- Ouvi minha mãe falar la de fora, com um conflito na voz.
- "Oi, mãe. Desculpa, mais uns dez minutos e eu saio" -- Respondi tentando arquitetar um plano de como agir.
Ela abriu a porta e entrou sem esperar.
- "Desculpa, filho. Mas eu preciso falar com você logo."
- "Mãe!! Eu estou no banho, por favor deixa eu terminar e a gente conversa" -- Disse desesperado. Tentando esconder minha nudez, me senti exposto apesar do vidro estar bem embaçado.
Ela sem nem titubear continuou -- "Eu sinto que aconteceu algo entre a gente que precisamos resolver. Nesses últimos dias, dessa nossa relação natural surgiu uma tensão sexual. Eu não acho que isso é um problema. Eu sou uma mulher e você agora é um homem forte e muito bonito. É natural que a gente sinta atração e coisas assim podem acontecer, mas eu acho que deixei passar dos limites"
- "Mãe, por favor..."
- "Eu senti atração por você, filho. Quando fazia aquela massagem em você eu senti desejo. E no dia seguinte eu quis ousar. Tomei um banho com a porta aberta de propósito. Eu queria ser vista, queria ser desejada por você. Estava a semanas sem transar e acabei cedendo a uma tentação que não devia. Me desculpe, eu não pensei e sei que isso mexeu com você."
- "Então foi de propósito?" -- Perguntei com a voz séria, mas na verdade estava falando mais comigo do que com ela.
- "Sim, querido. Eu queria que você me visse. Eu queria ter seus olhos no meu corpo, e queria ver desejo queimando neles. Me perdoe eu não soube como agir. Por isso que fui correndo ontem quando o Ivan apareceu. Eu precisava escapar e me pareceu a solução perfeita. Eu queria transar e tentar limpar isso da minha mente."
- "E deu certo?" -- Perguntei -- "Está se sentindo melhor?"
- "Sim, e não. Transamos a noite toda mas não foi como eu imaginava. O sexo com ele sempre foi bom mas ontem estava diferente. Eu estava diferente."
- "Diferente como?"
- "Não sei, acho que transar com uma pessoa pra tirar outra da cabeça não funciona muito bem. Eu não estava me sentindo livre. Não estava entregue."
Eu senti pena dela, ao mesmo tempo que senti raiva. Ela me usando assim como um boneco. Como se eu não tivesse coisas o suficiente na cabeça e como se essa relação "natural" que ela diz não fosse uma pulga atrás da minha orelha por vários anos. E se ela havia gozado e limpado a cabeça, eu ainda não. Parecia que meu pau estava duro a dias. Eu com certeza não ia conseguir forçá-la a fazer nada. Mas... Eu ainda poderia testá-la. Fazer ela provar um pouco desse veneno. Se ela também sentiu desejo por mim eu poderia usar isso a meu favor.
- "E você gozou? Ele te fez gozar?"
- "Como assim, filho?" -- Ela me perguntou confusa
Ela sempre foi bem aberta em relação a falar sobre sexo, mas eu sempre rejeitei essas conversas então acho que ela não esperava essa interação da minha parte.
- "Quero saber se você gozou ontem. Você disse que estava sem transar e que ontem não foi como você esperava. Então acho que talvez ele não tenha conseguido te fazer gozar"
- "Ah... Bom, eu gozei sim, mas só uma vez"
- "E ele? Gozou quantas vezes?"
- "Duas..."
- "E onde?"
- "Onde o que?"
- "Onde ele gozou?"
- "Filho... Desculpa, não era essa a conversa que eu esperava ter. Eu só queria me desculpar pelas coisas que eu fiz nesses últimos dias pra podermos voltar a ter o relacionamento que sempre tivemos"
- "Onde ele gozou, mãe? Na sua boca?"
- "Filho..." -- Ela disse com a voz mais trêmula, estava ficando confusa.
- "Onde, mãe?" -- Eu disse com um tom mais firme
- "A primeira foi na minha boca. A segunda nos meus seios" -- Ela respondeu obedientemente. Como se não soubesse o motivo, mas obedecia mesmo assim.
- "E você engoliu?" -- Eu respondi enquanto instintivamente massageava meu pau
- "Sim..."
- "Entendi... Que boa menina você"
- "Que isso, filho! Eu não posso aceitar você falando assi..."
Eu abri a porta do box e fechei o chuveiro. Eu estava nu e molhado, com meu pau em riste. Agindo com total naturalidade, como se estivesse sozinho no banheiro. Os olhos dela foram como um imã pro meu pau, e ela nem piscava.
- "Você pode me passar minha toalha, por favor?"
Ela estava de frente pra mim. Com um top e calça de yoga que ela sempre usa e os cabelos presos em um coque. São tecidos largos e leves e, sendo sincero, ela fica absolutamente estonteante. Os seios dela eram enormes pra uma mulher tão magra, e desafiavam a gravidade constantemente. Tudo isso só alimentava minha ereção. E no final acho que ela nem me ouviu.
- "Mãe?"
- "Oi, filho" -- Ela respondeu sem desviar o olhar do meu pau.
Eu não cheguei a comentar, mas não tenho um pau enorme. Ele mede entre 16cm e 17cm e tem uma grossura razoável, mas o que eu acho que pode impressionar é o quanto ele fica duro. Quando está ereto ele aponta pra cima sem dó. Totalmente reto e firme. Parece uma barra de ferro quente. E nesse momento ele estava exatamente assim, e latejando. Eu sentia ele tremer com cada batimento. E eu podia parecer confiante nessa brincadeira, mas estava com o coração na boca.
- "A minha toalha. Você pode pegar pra mim, por favor?"
- "Ah sim" -- Ela se virou toda estabanada e pegou a toalha no gancho e me entregou. Ela achou que eu ia me cobrir, mas comecei a secar o cabelo. Eu não tinha intenção nenhuma de cobrir esse pau tão cedo.
Eu fui me secando sem me cobrir, sequei o rosto, o peito, as costas, as pernas. Pisei pra fora do box e agora estávamos a centímetros um do outro. Eu consegui sentir e ouvir a respiração dela e achei que meu coração iria explodir. Com meus movimentos meu pau balançava e eu via os olhos dela acompanhando. De repente eu vi o que eu queria. Ela engolindo a seco, como um reflexo. Depois abria a boca instintivamente e mexia no cabelo.
- "Você está bem? Você parece distraída" -- Eu disse, tentando demonstrar normalidade
- "Sim, não. Está tudo bem sim. " -- Ela disse tentando se recompor, mas sem conseguir desviar o olhar.
- "Quer tirar uma foto? Talvez dure mais tempo" -- Eu disse brincando
- "Ai, filho. Desculpe. Eu estou tão envergonhada, não estou conseguindo me controlar. Eu não esperava ver você assim tão... Viril"
Ela tentou sair e eu a puxei pela mão
- "Volta, ainda não terminamos aqui." -- Eu disse com firmeza na voz.
Ela me olhou confusa, parecia não saber aonde colocar a mão ou pra onde ir
- "Preciso que faça uma coisa. Se ajoelhe" -- Ordenei
- "Oi? Que? Eu não posso fazer isso" -- Ela disse com um tom de desespero na voz
- "De joelhos!" -- Disse com a mesma voz firme.
- "Filho, pare com essa brincadeira. Eu não posso fazer isso" -- Ela disse na esperança de que realmente fosse uma brincadeira.
- "Faça como eu digo. Você logo vai entender. Caso não queira, pode ir embora e não falamos mais nisso"
Ela relutantemente se ajoelhou, tentando virar o rosto pra trás.
- "Olha pra ele."
- "Filho... Por favor..."
- "Eu não vou falar de novo".
Ela travou por alguns segundos, e olhou diretamente pra ele, por algum motivo parecia mais calma. Como se tivesse tomado uma decisão.
- "Quero deixar uma coisa muito clara. Você começou essa brincadeira porque quis, mas não é você quem decide a hora que ela acaba agora. Você cutucou a fera e isso teve consequências. Essa que você está olhando agora é a maior delas."
- "Me perdoe, não era isso que eu queria, eu não estava pensando direito."
- "Pode ser que não estava pensando direito, mas você queria isso sim. Alguma parte aí dentro de você queria exatamente isso. Queria estar aí de joelhos, a centímetros do que eu sei que você quer, e muito."
Ela não disse nada mas eu percebi que ela consentiu.
- "Cheira ele."
- "Que?"
- "Cheira o meu pau. Quero que você se lembre do cheiro dessa ereção. Quero que grave isso que foi você quem causou." -- Falei aproximando o pau do rosto dela.
Ela colocou as mãos nas minhas coxas e inspirou com vontade, sugando todo o perfume das minhas bolas e do meu pau. O cheiro do pré-gozo que babava da cabeça. Eu vi ela amolecendo e os dedos dela apertando minhas pernas.
- "Eu vou deixar passar dessa vez, porque eu vejo que você está em conflito. E eu também estou. Mas quero que lembre que agora eu também sei o efeito que esse pau tem sobre você, e que se eu mudar de ideia, eu sei que você não vai resistir."
Ela me olhava de cima pra baixo, aqueles olhos também verdes, mas não tão claros. E eu por um momento duelei com a minha razão, querendo enfiar aquele pau naquela garganta com vontade. Seria tão fácil. Mas consegui resistir. Dei a volta nela e saí do banheiro.
- "Vou me deitar, boa noite" -- Eu falei, e ela me respondeu com silêncio. Do meu quarto olhei pra trás e ela ainda estava lá, de joelhos.
Fechei a porta e deitei pelado mesmo. Eu não sabia se ia conseguir dormir com essa ereção. Meu pau ja doía faziam dias. Relaxei sobre o travesseiro e fiquei pensando nesses movimentos do universo. Eu explodia de desejo mas uma grande parte de mim não gostava de sentir isso. Eu queria sentir isso por qualquer outra pessoa, não por ela. Eu não queria fazer algo sem volta, e talvez eu já tivesse feito. E por outro lado eu adorei cada segundo de tudo o que eu fiz. Vibrei internamente com cada comando obedecido. Me senti um gigante, que consegue o que quiser.
Deitei a cabeça e minha mente reviveu cada instante, e por momentos fugia pra outro lugar. Aquele salão, os olhos esmeralda. Eu sentia que algo estava vindo na minha direção, e era muito maior do que eu. Eu não sabia como lidar com isso.
Aline... Apesar dela ser muito mais velha que eu, me senti um verdadeiro adolescente na presença dela. Eu queria vê-la novamente, mas não fazia nem ideia de como.
Por sorte, o destino cuidaria disso também....