Estava preparado para de alguma forma, me livrar desta situação e voltar a normalidade. Mas Thalita ainda tinha todo o material que me incriminaria fácil, além disso, o dispositivo de choque ainda estava no meu pau. No dia seguinte, fiz uma proposta à Thalita.
— Rainha.. preciso conversar com a senhora sobre um assunto
— Fala lixo *responde Thalita com os pés apoiados nas minhas costas enquanto permaneço de quatro*
— E..eu queria dar um fim nessa situação.. eu gostaria de voltar à minha vida cotidiana.. podemos chegar em um acordo?
— VOCÊ TÁ FALANDO QUE NÃO QUER MAIS SER MEU ESCRAVO SEU BOSTINHA? *Diz Thalita extremamente irritada, enquanto levanta e pega um chicote*, hahahah, eu to brincando, eu adoro sua cara de pavor, ultimamente tenho pensado isso também, enjoei de ser sua deusa. Qual o acordo? *diz Thalita enquanto sorri de satisfação do meu pavor*
— E..eu posso te dar uma boa quantia em dinheiro.. e você remove essa coisa do meu pau e deleta todas as fotos e vídeos que tirou de mim até agora..
— Hmm, eu gosto do que tô ouvindo, sabe o que eu gosto mais, dessa sua casa haha
— Minha casa? *pergunto um pouco assustado*
— É.. sua casa.. se você passar ela pro meu nome, eu apago suas fotos e deixo de ser sua dona, temos um acordo?
Penso por alguns segundos, minha casa compõe boa parte do meu patrimônio total. Todavia, poderia viver de aluguel por alguns meses e financiar alguma casa devido à minha grande quantidade de crédito.
— T..tudo bem Thalita, eu aceito o acordo.
Levo um chute no rosto e vários outros na barriga.
— VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU PORRA? É RAINHA, R A I N H A, quando você me passar a casa eu te liberto, hoje você ainda é meu escravo. A propósito, tem uma coisa que ainda não fiz com você, vamos aproveitar né?
Thalita sai da sala e vai á cozinha, enquanto amarrado, me esforço pra voltar a ficar de joelhos. Thalita retorna com um copo grande repleto de sua urina e despeja numa bandeja utilizada para alimentar cachorros.
— R..rainha.. estamos quase acabando com isso.. não há essa necessidade...
— Se você não beber isso agora, nada de trato, além do mais, você já percebeu como algumas pessoas do campus te olham nas aulas, não é? A cada dia eu vou trazer pessoas diferentes até que sua fama de porquinho se espalhe por toda a universidade.
— Perdão rainha... eu vou beber.. obrigado por esta honra.
Com certo nojo e vergonha, me ajoelho e começo a beber sua urina, apenas usando a boca, visto que estou com as mãos amarradas nas costas. Thalita segue me humilhando como de costume, me obrigando a adorar todo seu corpo. Nos dias seguintes, fomos ao cartório algumas vezes para o trâmite da transmissão da minha casa. Nesse mesmo dia, volto a usar roupas dentro de casa pela primeira vez. Thalita manda mensagem dizendo que retornará á casa no dia seguinte. O tempo demorou muito pra passar, dormi muito mal vivendo a ansiedade para ser liberto. No outro dia, Thalita aparece com um cara. De sua idade, alto, musculoso, bonito.
— Quem é esse cara Thalita? Você arrumou outro escravo?
— HAHAHHA claro que não idiota, ele é um homem de verdade, não um lixo como você, ele vai morar comigo agora na MINHA casa. A propósito, eu poderia te eletrocutar agora por não me chamar de rainha, mas vamos acabar logo com isso. *Ela e o namorado dão uma gargalhada sincera).
Thalita me mostra seu celular enquanto deleta todas as fotos e vídeos comprometedoras sobre mim. Posteriormente, remove o dispositivo do meu pau, sinto como se tivesse sido desalgemado após décadas de escravidão. Por algum motivo idiota, talvez pelo alívio daquela situação ter acabado, aceito beber com os três, enchemos um copo de whisky cada um, conversamos um pouco e viramos. Sinto minha cabeça pesar e um sono muito forte, até que pisco os olhos e acordo em outro lugar. Um pouco tonto, percebo que estou em um carro, amarrado no banco de trás, sinto que o carro está em movimento. Tento falar alguma coisa mas algo tapa minha boca. Sinto um cheiro não familiar e percebo que há um pano no meu rosto, não é nada de Thalita pois conheço todos os seus cheiros. Olho pra frente e vejo a silhueta de Thalita no banco de passageiro e seu namorado dirigindo.
— Acordou? Você é muito tonto né? Depois de tudo que eu te fiz ainda queria brindar? Brindar o quê porra? Enfim, vou te explicar o que está acontecendo. Eu te dopei, ou melhor, nós te dopamos.
— HMMMMM HMMMM *tento gritar, mas sou impedido pela mordaça*
— Calma, deixa eu acabar de falar. Bom, você está amordaçado com uma meia usada minha qualquer, já deve ter reconhecido o rosto. Você está amarrado pra não atacar a gente quando acordar. Logo você vai perceber a coleira que está usando, ela funciona de maneira similar ao aparelho de choque que tava no seu pau, com uma diferença. Ela vai te eletrocutar se você tentar tirar sem chave, e também caso se afaste de demais do emissor de sinal. Mas fica tranquilo, o emissor ainda não está ligado.
— HMMMMMMMMMM HMMMMMM HMMM *gemo ainda mais alto enquanto começo a me debater, Thalita me dá um choque, gemo de dor enquanto o namorado olha pelo retrovisor e gargalha*
— DEIXA EU ACABAR PORRA. Continuando, se porventura a gente te deixasse livre, o que garantiria que você não iria à polícia? Me denunciar por cárcere privado, tortura e etc? A gente precisava garantir seu silencia, até que o Jorge me deu uma ideia bem legal, né amor?
— É.. a gente vai te dar pra minha irmã. Acho que você vai fazer bem pra ela. Ela tem uns problemas psicológicos saca, não sai muito de casa, tem umas crises de raiva e vive sozinha. Semanalmente precisa ir uma empregada na casa dela dar uma geral, porque se fosse por ela, viveria num chiqueiro. Talvez ter um escravo a anime. *Explica o namorado de Thalita*
— E bom, eu cumpri minha parte do acordo, eu tirei o aparelho do seu pau e deletei todas as fotos que tinha tirado até o momento em que você propôs o acordo, mas mantive essas, que tirei depois, então tecnicamente, minha palavra valeu.
Thalita me mostra vídeos de mim bebendo sua urina e adorando seu corpo de maneira submissa. Sigo a viagem com um turbilhão de pensamentos passando pela minha cabeça, o que aconteceria comigo? Será que um dia vou escapar dessa situação? A viagem segue até que chegamos, meus olhos são vendados e sou levado para dentro da casa. Quando escuto uma voz feminina desconhecida
— Entra.