Parte 2.
No sábado, aconteceu tudo como eu havia planejado. O Sady chegou por volta de umas onze horas, trazendo cervejas, alguns aperitivos e um chumaço de flores silvestres para a Marciana enfeitar a casa. Ele disse que aprendeu com a mãe dele, que sempre que se visita uma casa nova, se deve levar flores para a dona da casa, para dar sorte.
Marciana não esperava dele aquele gesto elegante e se emocionou. Ela adora enfeitar a casa com flores. Mal sabia ela, que eu que dera a dica para ele.
Marciana usava um shortinho verde limão, bem curto, de malha colada, que realçava sua bunda e modelava a sua bocetinha. E uma camiseta cropped cor de areia, que balançava conforme ela se movimentava, sugerindo que estava sem sutiã. Era a roupa que ela costumava ficar arrumando a casa no sábado, calçada com rasteirinhas.
Se eu tivesse que pedir para ser mais sexy, não tinha como. Eu adorava aquele jeito despojado e o Sady olhou para ela já meio hipnotizado, mas disfarçou, nada disse, e a cumprimentou de maneira formal e respeitosa. A estratégia estava funcionando.
Marciana parecia bem-humorada e bem-disposta, e fez petiscos para nossos aperitivos. Queijo prato picado em cubinhos, salaminho fatiado, azeitonas, e amendoim torrado. Eu preparei uma caipiroshka de Vodca com limão, para ela. Eu e o Sady bebemos duas cervejas sentados na sala, de frente para a janela que dava para o pátio. Marciana deixou o copo dela de caipiroshka sobre a mesa de centro, perto das poltronas onde estávamos, e ficou circulando pela casa, sempre cuidando de alguma coisa. Volta e meia ela vinha tomar um gole da bebida, ficava um pouquinho ouvindo nossa conversa, que era sobre futebol, ou sobre novidades de eletrônica, ou sobre música, ou novos games, depois se afastava. Teve uma hora que a Marciana se abaixou na nossa frente, para ligar a caixinha de som JBL com o aplicativo de música via bluetooth do telefone dela, e na posição em que ficou, com a bunda para cima, virada para o nosso lado, deu para ver a calcinha mínima, fio dental, que ela usava, marcando debaixo do shortinho. Era uma visão provocante. Mas, o pior é que como ela tinha o corpo flexionado para baixo, com os braços esticados, para manipular os aparelhos sobre a mesinha de centro, a blusinha na parte de baixo ficou solta e pendurada, dava para ver os lindos seios dela livres por baixo. Até eu fiquei excitado com a cena e o Sady me olhava admirado. Não demorou nem dois minutos aquela posição, mas quando a Marciana de ergueu e se virou para o nosso lado, notou que tinha dois marmanjos sentados nas poltronas, com cara de bobos, e um belo volume erguendo a frente dos nossos calções. Mulher é sempre rápida e esperta e entendeu logo o que havia acontecido, mas como nós não falamos absolutamente nada, ela também disfarçou, deu um gole na bebida, me deu uma olhada de canto de olho só para conferir se eu estava sossegado, e saiu para fazer outra coisa.
Aos poucos, ela voltava para dar um gole, e sua bebida acabou. Reparei que ela parecia mais excitada, embora somente eu, que a conhecia bem, podia perceber. Talvez tenha se excitado com a constatação de que o Sady viu os peitinhos e a bunda empinada dela.
Marciana me pediu para fazer outra caipiroska, e eu fui até à cozinha, preparar. Para não deixar o amigo sozinho na sala, ela se sentou na poltrona onde eu estive. Espiei de longe e vi que no ato de sentar, sem querer, fez o shortinho se espremer mais na virilha, tornando bem evidente o pacote da xoxota apertado na malha. Eu sabia que o Sady ia dar uma bela olhada, pois era impossível não olhar. Enquanto preparava a caipiroshka, ouvi a Marciana perguntar:
— Quer dizer que o solteirão convicto, acabou apaixonado? Confere?
Eu sabia que se ela não tivesse tomado uma caipiroshka caprichada na vodca, ela não perguntaria aquilo. O Sady respondeu de bom-humor:
— Solteirão convicto não. Compulsório. Um divórcio, depois de um belo chifre, me colocou solteiro de novo. Agora, tem uma princesa, que eu desejo, e quando eu me apaixono, não consigo pensar em mais nada.
Mulher é curiosa, e a Marciana não é diferente. Ela perguntou:
— E quem é essa felizarda de coração de gelo? Que não ligou para o príncipe das aventuras passageiras?
Eu sabia que a minha esposa, por ter bebido, estava soltando o lado mais extrovertido dela, e, espirituosa, inteligente, cutucava o Sady, com ironia, por pura vontade de pressionar. Ele, por sua vez, instruído por mim, evitava entrar em provocações, e falou sem agressividade:
— Puxa, você vai me torturar com isso? Estou querendo me alegrar e você me lembra do problema?
Aquela resposta, quebrou a Marciana. Ela parou, meio assustada, percebeu a indelicadeza e disse:
— Puxa, desculpe. Estava só tentando brincar, não sabia que estava assim, sensível.
Ela estendeu uma mão e fez um carinho no rosto dele. Aquilo foi uma surpresa até para mim, e o Sady ficou admirado, olhando para ela. Depois disse:
— Com carinho eu desculpo até facada nas costas.
Eu estava ali perto, com a bebida dela, e vi Marciana cair na gargalhada com a fala do Sady:
— Hahahaha, facada nas costas eu não dou em ninguém, mas chute no saco, se precisar eu dou. Se cuida Botafogo!
Ela disse aquilo rindo. O clima estava leve de novo, com a resposta dela em tom de brincadeira. O Sady recuou na poltrona, e colocou a mão protegendo o meio das pernas, como se fugisse do chute, exclamando: “Uuuiii! ”
Quando ele retirou a mão, dava para notar o volume grande do pau marcando o calção. Não percebi se ele fez de propósito para ela ver, ou se foi casual.
Eu entreguei o drinque para minha esposa, e, pelo olhar dela para mim, reparei que ela havia notado a excitação do amigo, o tamanho da coisa, e disfarçava. Ela se levantou da poltrona para me ceder o lugar, mas eu me sentei e segurei em sua cintura, fazendo com que se sentasse novamente, mas dessa vez no meu colo. Eu dei um beijinho no pescoço dela, e disse:
— Não foge não, amor. Relaxa. Vamos terminar nossos drinques.
Ela ficou no meu colo, deu uma reboladinha para se acomodar, sentiu meu pau duro por baixo, e deu mais um gole na bebida. Em seguida falou:
— Amor, você carregou demais na vodca, eu já estou meio alegrinha.
Eu respondi:
— Come um pouco de salaminho, ou de queijo. Ajuda a não embebedar. O dia está só começando.
Ela pegou umas fatias de salaminho e mastigou. Mas ficou ali sentada no meu colo.
Continuamos a conversar naturalmente e o Sady permanecia ali, com o circo armado, por causa da Marciana estar perto, e vendo aquilo, mesmo que ela disfarçasse. Então, dois minutos depois, minha esposa se levantou e disse que iria preparar os espetinhos para o churrasquinho. Reparei que a camisetinha dela balançava soltinha, esticada na frente pelos peitos estufados. A excitação fazia os mamilos dela se empinarem. Ela foi para a cozinha.
Eu olhei para o Sady e reparei que ele acompanhou minha esposa com o olhar, até ela entrar na cozinha. Depois, ele se virou e me viu observando. Ele falou baixinho:
— Que loucura! Você é meio bruxo! Acerta todas!
Dei risada e aconselhei:
— Relaxa, deixa a coisa fluir normalmente. Não acelere nada. O universo conspira a favor. Sinto a Marciana muito mais solta do que costuma ser, é bom sinal.
Na minha cabeça, estava tarado de tramar aquela situação, com tesão de ver o Sady pegar a minha esposa.
Terminamos mais duas cervejas, e a Marciana veio tomar um gole da bebida dela e falou:
— Os espetinhos estão numa caixa térmica branca. Vinagrete, pão, e farofa, estão na caixa preta, lá na cozinha. Cervejas e minha vodca, copos, um pirex de açúcar e outro com limão picado estão na caixa térmica cinza, de fibra, com gelo picado. Vocês levam lá para baixo? Eu levo os talheres e os pratos. Vou colocar um biquíni e encontro vocês na piscina.
Nos levantamos, e eu disse:
— Melhor já descer de traje de banho.
Mostrei o banheiro social para o Sady e disse para ele se trocar. Ele foi e eu acompanhei a Marciana até nosso quarto. Me troquei rapidamente colocando uma sunga de banho azul escura, e ia sair, deixando a Marciana escolhendo o que ia vestir. Ela se despiu e eu pude admirar sua beleza nua antes de sair. Os seios muito empinados.
Encontrei o Sady na sala, e vi que ele usava uma sunga de banho boxer branca de Poliéster com Elastano, justinha, que marcava bastante o volume do pau e do saco. Fomos à cozinha, pegamos as caixas e saímos pela porta dos fundos, descendo para o pátio onde ficava a piscina.
No pátio, ao fundo, depois da piscina, que nem era muito grande, apenas 15 m por 7 m, havia uma área coberta, onde ficava a churrasqueira, tinha uma bancada com pia, e uma mesa para colocar as coisas.
Nosso prédio é pequeno, tem apenas quatro andares, e três apartamentos por andar. São ao todo, doze apartamentos. Cada andar tem um apartamento de três quartos, que dá vista para a frente do prédio e para a rua. E dois apartamentos de dois quartos, cujas janelas e varanda dão para os fundos, onde tem o pátio e a piscina e no fundo a churrasqueira. O nosso é no segundo andar e dá vista para o fundo. O bom é que atrás do nosso prédio, tem uma pequena área de reserva e não tem mais construção, o que nos dá uma bela visão da natureza e com um morro coberto de árvores.
Colocamos as caixas sobre a mesa, e fui acender a churrasqueira. Falei para o Sady que ficasse à vontade numa das cadeiras de repouso que ficam em volta da piscina. Eu já havia deixado o carvão colocado, bem cedo, e bastou botar fogo nos acendedores e logo começou a pegar fogo no carvão. Fiquei abanando um pouco e depois coloquei uns espetos sobre a grelha para já ir adiantando com o calor. Peguei duas cervejas na caixa térmica e fui me sentar na cadeira perto do Sady, entregando uma cerveja a ele.
Aproveitando que a Marciana ainda não havia chegado, ele me perguntou:
— Escuta, jura mesmo que você está de boa com isso?
Eu me fiz de besta:
— Com isso o quê?
Ele me olhava intrigado:
— Pô, eu estou muito a fim de ganhar a sua mulher. Estou tarado nela. E você está me ajudando nisso.
Tratei de esclarecer:
— Eu apenas estou dando dicas de como deve agir, se deseja conseguir. Mas, ela não deve nunca saber que eu ajudei. Se você conseguir pegar minha esposa, é mérito seu. Marciana não é fácil de conquistar.
Ele perdeu a timidez e perguntou:
— Posso saber o motivo de você estar fazendo isso? Quer que eu coma a sua esposa? Não consigo entender.
Eu tomei um gole da minha cerveja e pensei na melhor forma de explicar:
— Veja bem, vou ser verdadeiro. Acho que você é um sujeito confiável. E experiente. Eu sou casado com uma cavala, deliciosa, e muito quente. Fui o único macho dela. Já faz tempo que fazemos sexo de tudo que é jeito. Temos um sexo maravilhoso. E nós, nos gostamos de verdade. Mas, eu comecei a pensar que ela tem fogo para mais de um homem, sinto isso, e essa sensação me despertou uma fantasia, que me dá grande tesão. Saber como será, se ela fizer sexo com outro. Ela é totalmente travada e fiel, mas eu acho que é porque reprime qualquer ideia de ficar com outro. Se ela se soltar deve ser um vulcão. E deve ter vontade de provar outro. Quero permitir.
Ele exclamou:
— É muito doido tudo isso. Mas sei que tem gente que gosta de ser corno, e eu entendo você. Quando penso na minha ex-esposa, me traindo, ao mesmo tempo em que fico com muita raiva da atitude dela, de me trair, me dá um certo tesão ao imaginar as cenas de sexo dela com outro. A safada é muito gostosa.
Eu concordei e confirmei:
— Então você sabe a confusão de sentimentos e a excitação que dá.
Sady parecia animado:
— A Marciana parece que está mais simpática comigo. Antes me evitava, era seca, e agora parece que simpatizou. Será que ela tem desejo? Será que pensa em dar para mim?
— Está no caminho certo. – eu disse. E completei:
— Se não conquistar a simpatia, não terá aceitação por ela. Vai por mim, seja discreto, e não avance. Acho que ela é que quer ter o comando e a decisão.
Nisso, vimos que a Marciana estava vindo, saindo pela porta dos fundos e caminhando em nossa direção. Estava de óculos escuros, tinha uma viseira colorida na cabeça, tipo uma aba de um boné, para proteger o rosto do sol. Trazia duas sacolas, e estava com uma canga de praia bege enrolada no corpo.
Nos levantamos na mesma hora para ajudar, e ela agradeceu. Nos entregou as sacolas e retirando da bolsa de palha que trazia a tiracolo uma bisnaga de protetor solar, começou a passar no rosto, nos ombros e nos braços.
Eu e o Sady levamos as sacolas para a mesinha perto da churrasqueira, e retiramos os pratos, talheres, e outras coisas que estavam dentro. Ele exclamou baixinho:
— Rapaz, que avião! Vou ter uma crise de arritmia cardíaca!
Eu dei risada e falei:
— Ela caprichou, reparei, está adorando deixar você com desejo.
Ele exclamou:
— O que mais me intriga é que você está torcendo a favor.
Não respondi. Depois eu dei uma virada nos espetos que já começavam a assar com o calor do braseiro e fomos nos sentar perto da minha esposa, que se recostara em uma das espreguiçadeiras. Foi quando vimos que ela havia retirado a canga do corpo, e exibia sua beleza num biquíni azul celeste, muito pequeno, tremendamente sexy.
Até eu me surpreendi com aquilo, pois não conhecia aquele biquíni. Exclamei:
Biquíni novo?
Marciana respondeu:
— Comprei e ainda não tinha usado.
Ela pegou na caixinha de som JBL que trouxe na bolsa e conectou no telefone, para tocar música da play-list dela. Depois se sentou na cadeira de repouso, e se expôs ao sol. Acabou que ela ficou na cadeira do meio, eu fui para a do lado esquerdo dela, e o Sady do lado direito. Vi na cara de espanto do Sady que ele estava vidrado naquele corpo escultural. A Marciana notou e perguntou:
— O que foi? Nunca viu?
Ele levou até um susto com a pergunta, e sem-jeito, exclamou:
— Nunca, juro. Você é bonita de uniforme, mas nesse biquíni ficou fora de série. Com todo o respeito, está belíssima. Coisa de filme.
Ele olhava para mim, quando disse isso, como se pedisse desculpas. A Marciana notou, deu um sorriso, e agradeceu:
— Obrigada. Pensei que você já fosse soltar uma daquelas frases podres de botequim, que adora dizer. Estou admirada como você está diferente.
Sady parecia mesmo envergonhado ao se desculpar:
— Puxa, me desculpe. Eu realmente reconheço que andava muito insolente e mal-educado. Me perdoe. Talvez, estivesse descarregando a raiva que sentia da minha ex.
Marciana sorriu simpática e repetiu:
— Quem diria, o maior pegador, coração de gelo, sofrendo por amor.
Sady respondeu em voz baixa:
— Nem me lembre dessas coisas. Foi uma fase difícil. Chifre é coisa séria. Estou começando a superar.
Marciana, bem diferente do que costumava ser, estava descontraída e perguntou:
— Mas, você se gabava de que a fila anda... Não se ligava em nenhuma. O que aconteceu?
Sady balançou a cabeça, e, dando um gole na cerveja, respondeu:
— A fila que andava era só para ocupar o tempo, distração, e satisfazer a falta que faz alguém de quem gostamos. Essas pessoas não são para preservar. Só momentos passageiros. Eu na verdade, prefiro ter alguém com quem possa me sentir completo.
Parecia que ele havia aprendido e decorado o manual do conquistador romântico. Percebi que ele era esperto e já havia entendido como as coisas funcionavam com a Marciana. Deixei o papo rolar.
Eu me levantei para dar uma atenção na churrasqueira, e deixei os dois conversando. Como eu estava a uns dez metros de onde eles conversavam, e com o som da música da caixa de som, realmente não ouvia o que diziam.
Mas, reparei que conversavam de forma fluente e algumas vezes, a Marciana sorria, até ria com algumas coisas que o Sady dizia.
Eu tinha uma teoria sobre aquela mudança dela, mas esperei para ver o andamento. Voltei para perto deles e ouvi a Marciana dizendo:
— Deve ser cruel saber que a pessoa que você gosta está traindo.
Ele abanou a cabeça:
— Muito. Me senti um lixo.
Marciana respondeu:
— Mas, se tiver paciência, você encontra uma pessoa que vale a pena...
Sady contestou:
— Eu já encontrei, mas ela não me dá muita bola, tem medo da minha fama de galinha. Eu já estou mudando, deixando de ir a barzinhos e de ciscar aqui e ali. Quem sabe ela entende que para ela eu serei diferente, e me dá uma chance.
Marciana riu meio debochada e respondeu:
— Vai ser difícil apagar essa imagem negativa. Você era muito galinha e abusado.
Ele olhou para ela com jeito de quem está com vergonha, botou a mão na boca, e fez que sim, concordando com ela. Marciana não perdoou e falou:
— Eu até comentei com o Maílson, você caía matando, cantava todas! Até me incomodava. Abusado. Achava que pegava quem quisesse.
Em vez de negar, ele concordou com a cabeça:
— Puxa, é verdade. Eu estava mesmo na pior, autoestima em baixa, e querendo me vingar do mundo. Me desculpe. Fui muito indelicado, até desrespeitoso. Nem sei como hoje, me recebeu na sua casa.
Marciana foi sincera:
— Agradeça ao meu marido. Ele que me mostrou que você era diferente. Simpatizou com você.
Ele me olhou com muita satisfação, e repetiu:
— Puxa, você é mesmo um sujeito fora de série. Estou aprendendo muito com você.
Fiz sinal de positivo, e logo a seguir voltei para cuidar do churrasco.
Pouco depois, dei uma olhada e a Marciana estava de bruços na cadeira, tomando sol. Quando voltei, para perto deles, já levei um pratinho com uns pedaços de linguiça assada, e dois espertinhos. A Marciana espetou uma linguiça e mastigou. O Sady também espetou uma linguiça e eu peguei um espetinho para comer. Estava suculento, pois entre os pedados de carne tinha fatias de cebola, pimentão e bacon. Chegava a escorrer um caldo. Comecei a comer o espetinho com satisfação, quando a Marciana me pediu:
— Amor, por favor, passa filtro solar nas minhas costas.
Eu mostrei as minhas mãos engorduradas do espetinho e disse:
— Espera, tenho que lavar as mãos.
O Sady se ofereceu:
— Se quiser eu posso, minhas mãos estão limpas.
Marciana me olhou para ver minha reação e eu respondi:
— Se ela deixar, tudo bem. Ela quem decide.
Marciana passou o tubo de creme protetor para ele e disse:
— Tudo bem, mas sem mão boba, hein?
Ele deu risada, e fingiu devolver o tubo para ela, dizendo:
— A mão não é boba, mas o dono da mão está bobão com essa missão suicida!
Marciana achou graça daquela bobagem. Ela gostava do jeito brincalhão dele. A implicância dela com ele estava acabando. E eu sabia que isso ajudava muito aos objetivos dele e meus. Meu pau latejava a cada detalhe que facilitava as coisas.
Eu vi que ele passava protetor solar nas costas dela, descendo até na lombar, perto da linha do biquíni. Depois, passava um pouco nas laterais da cintura, e nas coxas e pernas, mas mantendo alguns centímetros de distância da linha das nádegas. Na parte interna das pernas ele foi ainda mais cuidadoso, e eu reparei que minha mulher estava ficando um pouco arrepiada, e cortou:
— Está bom, basta, no restante eu consigo passar.
Ela disse isso e logo estendeu a mão para receber o tubo de creme protetor.
Sady na mesma hora devolveu o tubo para ela e saiu de perto, sentando-se na cadeira dele. Tentou disfarçar, mas dava para notar o volume que se formou com o pau dele dentro da sunga branca. Quando ele se sentou a Marciana viu, e disfarçou também. Depois deu uma olhada para o meu lado, mas eu estava fingindo que prestava atenção na carne que eu estava fatiando.
Marciana abaixou a cabeça e ficou quieta de bruços, tomando sol, se bronzeando, e eu de longe observava. A ereção do Sady não baixava, pois ele estava vendo a pele da minha esposa toda arrepiada. Não tinha como ele não notar. Eu também me excitei.
Então, ele se levantou e disse que ia dar uma refrescada, e foi dar um mergulho na piscina. Eu aproveitei para chagar perto da Marciana.
Eu peguei mais carnes cortadas, coloquei num prato, e mais espetinhos que ficaram assados e fui levar para ela. Eu me abaixei perto da cadeira de descanso e falei:
— Amor, aqui tem mais carnes, para vocês. Acabei de tirar da brasa.
Ela ergueu a cabeça, me olhou nos olhos, e agradeceu:
— Obrigada, amor. Já-já eu pego. Vou aproveitar o sol mais um pouco antes de me virar.
Eu ofereci:
— Abre a boca passarinha. Eu dou na sua boquinha.
Ela sorriu e abriu a boca. Eu peguei um pedaço de linguiça, e coloquei em sua boa dizendo maliciosamente:
— Adoro encher sua boca de carne quente.
Ela quase engasgou com a linguiça. Riu enquanto mastigava, e depois falou:
— Podre! Você não tem jeito também. Vive pensando bobagem.
Eu cheguei perto do ouvido dela e disse:
— Me engana que eu gosto! Você também adora uma safadeza.
Ela não respondeu, abriu a boca e botou a língua para fora, pedindo:
— Passarinha quer carne na boquinha. Enche de carne de novo?
Dei mais um pedaço de carne, dessa vez de alcatra, e ela mastigou satisfeita.
Perguntei:
— Quer uma mandioca? Prefere dura ou mole?
Marciana não aguentou e deu uma risada, depois disse:
— Mandioca é bom de qualquer jeito. – Deu outra risada – Mas você está pior do que o seu amigo tarado. Só pensa nisso!
— Como assim? – eu questionei.
— Vocês estão o tempo todo só com mandioca dura. Não amolecem essas mandiocas?
Foi a minha vez de dar risada. Ela era espirituosa e rápida também. Eu ia responder, mas reparei que o Sady estava saindo da piscina, e disse a ela:
— Disfarça, muda de assunto, que o nosso amigo vem voltando com o mandiocão dele.
Marciana abanou a cabeça, meio desacorçoada, e exclamou:
— Não me bastava um, agora tem dois maníacos sexuais no meu pé.
O Sady chegou e se sentou todo molhado na espreguiçadeira.
Eu deixei o prato de carnes ali perto deles e fui buscar mais bebida.
Preparei uma caipiroshka para a Marciana, peguei duas cervejas e voltei para perto das cadeiras. Dei uma cerveja para o Sady. Marciana finalmente se levantou, agradeceu a bebida e deu um gole. Ela disse que ia na piscina dar uma refrescada. Um monumento, de pé naquele biquíni mínimo. Vi que os mamilos rígidos dos peitos estavam marcando bem a malha fina do sutiã. A danada continuava excitada de se exibir para nós. Ela se afastou caminhando com aquele gingado delicioso, tipo do que deve ter inspirado o Vinícius de Morais a compor a letra da música Garota de Ipanema. Na mesma hora eu comecei a batucar com um garfo num prato, e cantei:
“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”
“É ela, “Marciana”, que “vai” e que passa”
“Num doce balanço a caminho do mar”
Nessa hora, ao ouvir minha batucada, a Marciana parou de andar e deu uma sambada, de leve, e eu continuei a batucar. O Sady começou a batucar na cadeira junto comigo. Eu cantei:
“Moça do corpo dourado, do Sol de Ipanema”
“O seu balançado é mais que um poema”
“É a coisa mais linda que eu já vi passar”
Marciana continuava sambando ali no pátio entre nós e a piscina. O lindo corpo no biquíni reduzido, se mexia com ela de uma forma maravilhosa. Eu estava admirado com o desprendimento dela. Adorando se mostrar.
O Sady começou a cantar também pegando a letra:
“Ah, por que estou tão sozinho?”
“Ah, por que tudo é tão triste?”
“Ah, a beleza que existe”
“A beleza que não é só minha”
“Que também passa sozinha”
Marciana ergueu os braços rebolando. Suas cadeiras remexiam sensualmente e os seios se destacavam no movimento dos ombros. Fiquei admirado como ela estava extrovertida, e constatei que ela estava se exibindo para o Sady. Aquilo me excitou ainda mais. Ver que a minha esposa estava gostando de provocar o amigo fã dela. Eu continuei cantando com o Sady:
“Ah, se ela soubesse que quando ela passa”
“O mundo inteirinho se enche de graça”
“E fica mais lindo por causa do amor”
Parei de batucar. Marciana fez uma vênia delicada, sorrindo, se virou e pulou na piscina.
Batemos palmas para ela. E ficamos rindo daquela brincadeira que nasceu de improviso.
Enquanto ela ainda estava mergulhando o Sady disse:
— Putaquipariu, amigo! Vou ter um treco aqui. Que delícia!
Eu dava risada e disse baixo como se fosse um segredo:
— Confesso que nunca vi ela assim tão solta. A Vodca ajudou, mas acho que ela está adorando ser discretamente desejada. Mantenha o estilo discreto, não se ofereça. Está funcionando.
Ficamos tomando a nossa cerveja, e a Marciana ficou uns cinco minutos dentro da piscina. Depois saiu subindo pela escadinha e veio novamente toda molhada para se sentar junto com a gente. Eu vi na hora que a malha fina do biquíni modelava sua xoxotinha perfeitamente, e os mamilos dos seios, ficavam quase visíveis por serem mais escuros do que a sua pele. Na mesma hora meu pau deu sinal, e imaginei que o mandiocão do Sady também ia endurecer. Não deu outra. Quando a minha esposa se sentou na cadeira para se recostar, ela viu que nós havíamos erguido as nossas pernas dobradas, apoiando as solas dos pés na poltrona, para disfarçar o volume na virilha. Foi uma reação imediata, e ela, como não é boba, já esperava por isso, pois me olhou de canto de olho, colocou os óculos escuros, e fingiu que não estava nem aí. Mas a pele dela toda arrepiada nos braços e na coxa, não deixava dúvidas. Mas, como ela não disse nada, nós também ficamos calados.
Durante cerca de dois minutos, ninguém falou nada. Cada um tomado seus drinques, pensando no que estava acontecendo.
Logo, a própria Marciana, que como mulher não deixa de ser curiosa, quebrou o silêncio questionando:
— O que houve com vocês? Que silêncio é esse?
Eu apenas sorri, o Sady não resistiu, e sempre espirituoso, respondeu:
— Estava aqui rezando.
Marciana caiu na armadilha:
— Rezando? Oxe! Para quê?
— Para este momento de êxtase não acabar nunca!
Ela caiu na gargalhada. E eu também ri à beça. Ela falou:
— Amigo, você não existe. Devia fazer “stand-up comedy”.
Demos mais risadas. Com isso, o clima do nosso churrasco foi excelente, o papo foi agradável, sempre descontraído, até que deu hora do jogo e resolvemos subir para nossa casa.
Todos ajudando, rapidamente, lavamos os pratos e talheres, guardamos tudo, nas vasilhas de plástico, nas caixas, e subimos com as coisas. Marciana falou:
— Não vão sentar no sofá com sungas molhadas, tratem de passar no banho e trocar de roupa.
Indicamos o banheiro social para o Sady, entreguei a ele uma toalha e depois fui tomar banho na nossa suíte, onde a Marciana já estava entrando no chuveiro. Tratei de me despir rapidamente e entrei junto. Tentei agarrá-la por trás, mas ela se esquivou com um giro do corpo e disse:
— Deixa de ser safado. Estamos com visita em casa.
Ela nunca havia negado, então eu insisti:
— As suas marquinhas de sol ficaram muito sexy. Está irresistível. Vamos namorar um pouquinho.
Ela respondeu sorrindo:
— Nossa! Você está mesmo muito excitado! O tempo todo! O que foi? Pegou o vírus “Taradus Erectus” do nosso amigo?
Eu dei risada, e comentei:
— Né? Culpa de uma gostosa se exibindo para os fãs. O coitado vai ter dor no saco hoje de noite. Ficou o tempo todo disfarçando o mandiocão duro.
A Marciana não aguentou, riu meio nervosa, mas depois tentou ficar séria:
— Para com isso, seu libidinoso. Credo, “ceis” são mesmo doentes. Não podem nem ver nada. Tarados! Bem feito. Tomara que ele tenha que botar o saco de molho numa bacia de água morna.
Eu cutuquei:
— Porra! Do jeito que está animada, achei que você ia querer dar uma de enfermeira e tratar de aliviar o problema do amigo. – Falei rindo, só de gozação, e ela respondeu:
— Olha lá, hein? Fica dando ideia.... Facilita não!
Depois, encerrando a conversa, falou:
— Vai, toma seu banho logo e deixa de bobagem. Vai lá dar atenção a ele. Liga a TV pois aposto que hoje o “Mengão” vai abaixar esse fogo de vocês rapidinho.
Tomei banho com ela, ajudei a ensaboar, dei umas passadas da mão, umas esfregadas com o pau na bunda dela, mas era só para deixar minha esposa atiçada. Logo ela me expulsou do chuveiro:
— Vai, seu tarado. Para de me atentar. Acaba me deixando tarada também. Sai logo, eu preciso ainda lavar o cabelo e passar hidratante. Mais tarde eu dou jeito nesse seu fogo. Vai nessa...
Eu me enxuguei e saí. No quarto, vesti um calção de jogar futebol, sem cueca, coloquei uma camiseta oficial do “Fogão”, e fui para a sala. O Sady estava novamente, vestido como havia chegado.
O jogo já estava para começar e pegando mais duas cervejas, nos acomodamos no sofá da sala para assistir. Faltavam poucos minutos. Quando o jogo começou, a Marciana saiu do nosso quarto, e estava maravilhosa.
Havia deixado o cabelo ainda meio molhado, com creme hidratante, e como ela usa curto, ficou batidinho na cabeça, o que realçava a beleza de seu rosto. Ela havia feito uma maquiagem leve nos olhos e passado batom roxo na boca, o que a deixava muito linda. Tinha colocado um conjuntinho de saia e blusa brancos, parecia uniforme de jogar tênis, com a saia curtinha e folgada, e calçava sandálias rasteirinhas vermelhas. Eu a achei deliciosa, e quando ela veio se sentar na poltrona que ficava de lado, perto do sofá, reparei que não havia colocado sutiã, pois os seios balançavam soltinhos dentro da blusinha. Mas ela não ficou nem um minuto sentada, se levantou e foi até à cozinha buscar um drinque. Quando voltou, trouxe uma tigela de amendoim torrado, para a gente petiscar durante o jogo. Ao se sentar na poltrona, dobrou uma das pernas e sentou sobre o pé, o que deixou uma bela visão de suas coxas e quase aparecendo a calcinha. Nada daquilo passava despercebido ao Sady, mas ele tentava se mostrar atento ao jogo que começou muito apertado com ataques perigosos dos dois times.
A Marciana falou:
— Vocês estão confiantes demais. Aposto que dá Flamengo.
O Sady perguntou:
— Aposta o quê?
— Aposto, ué, sei lá. Acho que vai ganhar. - disse a Marciana.
Sady provocou:
— Quer apostar?
— O que você quer apostar? – ela perguntou.
O Sady respondeu:
— Cada gol marcado, quem perde, tira uma peça de roupa.
Marciana riu, e zoou:
— Você vai ter que ir pelado para casa!
Ele provocava:
— Aí, e você? A madame urubu tem coragem de arriscar com esse “menguinho” de nada?
Mordida na sua coragem, a minha esposa estava animada:
— Tá, eu topo. Aposto. Cada gol uma peça de roupa. Mas eu não quero ver você sem roupa. Só vou apostar pois quero ver o mico de você ir pelado para sua casa.
Começaram a rir um do outro, eu só assistia as provocações, e o jogo estava equilibrado. Jogadas perigosas dos dois lados e a gente vibrava torcendo. Era um confronto importante de uma rodada do Brasileirão. Não demorou muito e aos 28 minutos do primeiro tempo, o Vitor Sá deu um drible na entrada da área e foi derrubado. Pênalti contra o Flamengo e coube ao Tiquinho Soares cobrar. Sady gritava:
— Vai tirar a roupa! Vai tirar a roupa!
E a Marciana por sua vez, fazia barulho dizendo que ele ia errar. O goleiro ia agarrar.
Mas, o tiquinho bateu calmo, o goleiro saltou para a esquerda e o artilheiro do Botafogo meteu a bola do lado oposto. Gol do Botafogo. Vibramos muito.
Além do barulho que fizemos pelo gol, o Sady zoou mais ainda e cobrou da Marciana, que ela retirasse uma peça de roupa. Minha esposa me olhou para ver a minha reação, e eu estava rindo da situação. Falei:
— Acreditou nesse timeco! Sobrou pra você!
Ela, então, resignada, despiu a saia curtinha, ficando de calcinha branca, pequenina, pois ela só usa calcinhas pequenas e fio dental. Nossa! Que visão magnífica! Sady batia palmas, e ela ficou vermelha, meio envergonhada, mas já era, teve que cumprir.
O jogo recomeçou e o Flamengo perdeu umas boas oportunidades de empatar. A emoção estava à flor da pele, e ver a Marciana de calcinha torcendo ali na sala era realmente muito excitante. No jogo teve lances perigosos dos dois lados, até que já nos acréscimos do primeiro tempo, um cruzamento na cabeça de Danilo Barbosa, ele cabeceou no cantinho, vencendo o goleiro do Flamengo. Nossa, vibramos muito, livramos dois a zero no primeiro tempo. A Marciana ficou com expressão estupefata, diante da situação. Não acreditava. Sady zoou bastante, e falou:
— Eu disse que não devia confiar nesse timeco, cheio de problemas.
Marciana estava com expressão tensa. Aí, ele teve um gesto surpreendente, até para mim. Virou-se para a Marciana e disse:
— Tudo bem. Não precisa tirar a roupa agora. Aguente assim. Vai dar o intervalo. No segundo tempo a gente vê o resultado. Aí, se o seu time perder, você tira.
O safado era inteligente e havia entendido como a Marciana reagia. Funcionou a estratégia dele. Mordida pelo orgulho, ela respondeu:
— Tudo bem, eu apostei, estou perdendo, tenho que assumir.
Na sequência, ela, ainda sentada na poltrona, despiu a blusinha que usava, e como estava sem sutiã, ficou apenas com a calcinha branca. Os seios lindos expostos estavam com os mamilos empinados. A pele dela toda arrepiada. O jogo parou no intervalo e ela foi até na cozinha pegar mais aperitivos. Eu e o Sady estávamos excitados com aquela situação. Nossas rolas vibrando dentro da roupa. Eu mais ainda de ver a minha esposa se exibindo daquele jeito.
Estrategicamente, Marciana ficou boa parte do intervalo, preparando os petiscos, picando queijo e salaminho, e quando voltou à sala tinha perdido a timidez de assumir seu topless. O Sady, educadamente, não zoou mais. Ficou calado, e eu acredito que estava meio hipnotizado pela beleza dos seios da minha esposa.
Marciana, orgulhosa, agia como se estivesse vestida, e não deu mais nenhum tipo de sinal de que estivesse com vergonha. Aquilo mais nos excitava, mas nem isso a gente podia mostrar para não tripudiar sobre ela. Beliscamos os petiscos e tomamos mais uma cerveja cada um. Até que recomeçou o segundo tempo. E nos primeiros seis minutos o Flamengo levou mais perigo ao adversário. Três boas chances com o Gabi Gol, que o Lucas Perri defendeu. Marciana já se movimentava desinibida de topless, vibrando com as jogadas. Estava linda, queimada de sol.
Numa jogada de bola dividida o jogador Rafael, do Botafogo fez falta violenta, recebeu seu segundo cartão amarelo e foi expulso. Botafogo com menos um jogador. Marciana exclamou:
— Vamos lá! Agora é a hora de massacrar esses caras!
O jogo ficava cada vez mais tenso. Nós torcíamos com vontade. Momentos de emoção, vibração que a Marciana, com seus lindos seios livres, torceu e saltou muito. No fim eu achei que ela estava adorando provocar nosso tesão.
Num momento de substituição, o técnico Luís Castro se exaltou nas reclamações contra a juíza e foi também expulso.
O Botafogo com um jogador a menos, sofria bem mais o assédio do Flamengo, se desdobrava para defender dos ataques, mas, numa jogada bonita aos dez minutos o Léo Pereira pegou de primeira um cruzamento vindo da direita e chutou sem chance, marcando e diminuindo para o Flamengo.
Marciana até se esqueceu que estava sem blusa, ficou de pé, e pulava, e gritava muito animada. Os seios balançando de forma provocante.
Eu e o Sady não fizemos nenhuma piada com ela, respeitando seu topless, e isso ajudou para que ela voltasse a agir com naturalidade entre nós. E, é claro, ela exigiu que ele despisse uma peça da roupa. Ele retirou a camisa. O jogo prosseguiu com boas situações de perigo para os dois times e mesmo com um jogador a menos o Botafogo se mantinha em vantagem no placar. Até que aos vinte e cinco minutos, numa jogada de ponta, um cruzamento da esquerda, quase na linha de fundo, encontra o Tiquinho Soares em posição favorável na área, chuta e marca o terceiro do Botafogo. Era nossa hora de vibrar muito! Foi uma zoeira terrível, eu e o Sady pulávamos e gritávamos como loucos!
Não teve mais como evitar. Com o terceiro gol marcado, a Marciana não teve outra alternativa. Mesmo sem ser cobrada pelo Sady, ela ficou de pé no centro da sala e balançando as cadeiras, despiu a calcinha. Aquele movimento sensual dela ao despir a calcinha quase nos fez gozar nas cuecas. Corajosa, ficou nua na nossa frente.
Ela estava revoltada por dentro, por ter perdido, mas como o Sady não cobrou nada dela, nem exigiu que se despisse, ela mesma, orgulhosa, mesmo contrariada, teve que mostrar que assumia suas derrotas.
Eu não me envolvi, deixei que ela tomasse a decisão que quisesse, e ela preferiu cumprir a prova. Nua, linda, com a bocetinha totalmente depilada, ficou em silêncio, sentou-se na poltrona e tomou sua caipiroshka de uma virada. Estava injuriada com o placar. Sady tentava evitar olhar muito para ela e ficava focado na TV.
O jogo seguiu tenso, cheio de lances para cartão, defesas memoráveis do Lucas Perri, até que o Léo Pereira, novamente numa jogada muito boa num cruzamento de escanteio, subiu no terceiro andar e cabeceou sem chance, e marcou para o Flamengo, diminuindo a diferença. Todos pulamos com a surpresa.
Marciana vibrou como se fosse um empate, e ficou de pé, nua na nossa frente e exigiu que o Sady retirasse uma segunda peça de vestuário.
Ele despiu a calça, e ficou apenas de cueca tipo slip. Só que o volume do seu pau duro ficou muito evidente, de lado, ocupando toda a virilha. Ali dava para ver o tamanho da peça.
Marciana, zoando muito, ainda ameaçou que ele iria também sem roupas para casa, pois o Flamengo ia empatar. Mas, era tarde e mesmo com mais jogadas de perigo, Lucas Perri fez mais duas ótimas defesas e nada mais aconteceu.
Vitória do nosso Botafogo. Para tristeza da Marciana, que ao ver o jogo encerrado, rapidamente se despediu de nós depois do apito final, e foi nua para o quarto, não voltando mais para a sala. Devia estar fervendo por dentro.
Ficamos, eu e o Sady ali, assistindo os últimos comentários sobre o jogo, até que ele voltou a se vestir e se despediu, contente demais com a vitória. Ele me disse ao sair:
— Foi inesperado, mas a sorte nos ajudou. Foi a coisa mais gostosa que podia acontecer, vencer o Flamengo e deixar a deusa nua em pelo. Essa não vou esquecer jamais.
Eu falei:
— Ela não vai perdoar você nunca mais por isso. Ficou mordida. Foi humilhada pelo próprio orgulho. Não toque no assunto lá no trabalho. Morreu aqui.
Ele disse que ia ser discreto, e se foi.
Continua.
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