JP passou o resto da semana inteira estranho comigo, e ele nem se importava em disfarçar. As nossas noites juntos já não existiam mais. Por algum motivo, ele ainda sentava do meu lado durante as aulas, e muitas vezes ia comigo até o portão, mesmo que quase não conversássemos mais. Aquilo estava me deixando mal, mas eu precisava focar nas provas do semestre. Não podia deixar aquilo me afetar. Eu estava acostumado a ficar sozinho. Passei os últimos 2 anos sozinho. Por que não tê-lo mais por perto estava me deixando tão mal?
Com Oliver, as coisas não avançaram. Naquele momento, eu nem tinha cabeça para isso. Com o clima horrível que estava entre eu e JP, isso ocupava a maior parte dos meus pensamentos. Oliver até tentou se aproximar algumas vezes. Não é como se eu não falasse mais com Oliver, mas eu não tinha clima para manter uma conversa com ele. Depois de algumas tentativas de proximidade, Oliver me deu espaço por um tempo.
Passada a semana de provas, teríamos o recesso do meio do ano. No último dia de aula do semestre, JP veio falar comigo, o que me deixou bem surpreso, depois de duas semanas praticamente me evitando.
"Tchau, Iuri..." Disse ele com um sorriso não muito sincero. Por algum motivo, aquelas palavras tinham mais peso do que deveriam ter, o que quase me fez chorar.
"Tchau, JP..." Disse eu enquanto saía o mais rápido possível dali. Eu queria chorar, e não queria fazer isso na escola.
Durante a tarde, Oliver mandou uma mensagem para mim, me dando uma bronca por não ter me despedido dele, mas eu estava tão perdido em outros pensamentos que nem vi sua mensagem.
Durante a noite, vi a mensagem do Oliver, mas não estava muito afim de papo naquele momento. Apenas deitei na cama e peguei no sono. Não sei quantas horas ao certo se passaram, mas acordei com meu celular vibrando. JP estava me ligando. Por algum motivo, aquilo fez meu coração acelerar de ansiedade e preocupação. Já era tarde da noite, já havia passado das 23h. JP me ligando a essa hora me preocupava, mas não me deixei levar por esses pensamentos e atendi o mais rápido possível.
"Iuri... vem me buscar, eu tô na praça," sua voz parecia um pouco embargada, o que fez meu coração apertar.
"JP, tá tarde, o que você tá fazendo aí?"
Ficou um silêncio por alguns segundos que pareceram mais uma eternidade.
"Só vem me buscar, por favor..."
Eu não costumava sair de casa a essa hora, então precisei sair o mais sorrateiramente possível para que meus pais não ouvissem.
Quando cheguei na praça, por ser uma sexta-feira, até que tinha bastante gente. Mas assim que o encontrei, ele estava cabisbaixo e seus olhos estavam vermelhos, como se tivesse chorado. Vê-lo daquele jeito apertou meu coração. Assim que ele me viu, me abraçou tão forte que senti o calor do corpo dele como nunca havia sentido antes. Algo havia acontecido, ele não parecia bem.
"Eu posso ficar com você hoje?" Senti seu hálito um pouco alcoólico; aparentemente, ele havia bebido.
Apenas acenei com a cabeça, concordando.
Meus pais são boas pessoas e são bem de boas para muitas coisas, mas certamente não iriam concordar em abrigar alguém que eles não conhecem assim, de uma hora para outra. Eu sabia que se eles vissem o JP, poderia ter problemas. No entanto, ele não parecia bem, e eu queria poder cuidar dele naquele momento.
Caminhamos até minha casa em silêncio. Eu tinha muitas perguntas para fazer, mas sentia que precisava esperar que ele falasse. Quando chegamos na minha casa, ele segurou minha mão.
"Vamos precisar entrar escondido," disse, olhando seriamente para mim.
Dessa vez, apenas assenti com a cabeça.
Assim que entramos no quarto, fechei a porta e ele sentou na cama com a cabeça baixa, começando a chorar.
"JP..."
Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele me interrompeu.
"Ele estava comendo ela..."
"O que?" Eu não fazia a menor ideia do que ele estava falando.
"O Oliver estava comendo a Laís. Nós terminamos."
Aquilo caiu como uma bomba para mim, ao ponto que levei algum tempo para assimilar o que ele havia me dito.
"O Oliver?" Disse surpreso com a notícia. "Eu não sabia... sinto..."
Ele me interrompeu mais uma vez, só que dessa vez me encarando.
"Você não entende. Eu não fiquei com raiva do Oliver estar comendo a Laís. Eu fiquei com raiva por ele querer tirar você de mim também."
Nesse momento, JP se levantou rapidamente e me beijou, um beijo caloroso cheio de desejo e luxúria. Eu que ansiava tanto por aquilo, apenas retribuí.
"Eu não devia me sentir assim, Iuri. É errado. Mas desde o dia que você apareceu, eu quero muito você para mim."
Nesse momento, ele levou minha mão até seu pau, que já formava um volume gigante embaixo da sua bermuda. Então, ele me encarou com olhos cheios de fogo e desejo.
"- JP, eu..."
Ele me interrompeu, beijando-me novamente, enquanto me guiava suavemente para a cama, fazendo-me sentar. Em seguida, voltou e trancou a porta do meu quarto. Quando retornou para mim, tirou a camisa, revelando o corpo que eu desejava desde o dia em que nos conhecemos. No entanto, eu estava tão tímido que mal conseguia olhá-lo. Até que ele segurou meu queixo, fazendo-me olhar nos olhos dele. Eu o desejava e via o desejo que ele tinha por mim em seus olhos. Nesse momento, a parte insegura e tímida que existia em mim adormeceu. Tudo o que eu queria era ser dele.
Tiramos nossas roupas apressadamente, como dois animais famintos, e começamos a nos beijar com muita intensidade e luxúria. Eu podia sentir o corpo dele tocando o meu, podia sentir seu membro duro encostando na minha barriga. Seu pau era perfeito, branco como ele, com a cabeça rosada que, nesse momento, já estava toda melada com seu pré-gozo. Não era tão grande assim, mas era grosso.
Depois disso, segurei seu membro duro e ouvi ele arfar de prazer. Então, coloquei seu pau na minha boca, tentando engolir o máximo que conseguia, enquanto JP tentava segurar os gemidos, pois não podíamos fazer barulho.
Chupar seu pau foi uma das coisas mais prazerosas que havia feito na minha vida. Até que, depois de um tempo, ele me puxou para cima, me beijando mais uma vez.
"Iuri... seja meu."
Ouvir isso fez meu coração acelerar. Eu queria fazer isso, queria ele dentro de mim, me levantei e fui sentar em cima do JP. Eu sentia seu pau pulsando no meu cu, mas ele me tirou de cima dele e me jogou deitado de bruços na cama, então, começou a lamber meu cu com tanta fome e voracidade que quase gozei inúmeras vezes sentindo sua língua no meu cuzinho virgem. Quando finalmente viu que eu estava totalmente entregue a ele e bem lubrificado com sua saliva, JP me colocou de lado e deitou-se atrás de mim, de forma que pude sentir seu pau na entrada do meu cu, que nesse momento já piscava ansiando o pau do JP. E então ele começou a me penetrar bem lentamente, enquanto me beijava. Nesse momento, senti uma dor lancinante, como se estivesse sendo dividido ao meio, meu cu estava em chamas. Uma lágrima escorreu dos meus olhos devido à dor que estava sentindo.
"Seu cu é muito apertado, Iuri," disse JP, em meio a gemidos, no meu ouvido.
JP deixou seu pau parado dentro de mim para que eu pudesse me acostumar. A dor foi aliviando com o tempo, mas quando ele começou a se movimentar, mesmo que lentamente, ainda sentia muito desconforto. No entanto, esse desconforto carregava consigo um prazer inexplicável. Por mais que a dor ainda estivesse presente, eu estava gostando daquilo, gostava de ser do JP.
JP notou que meus gemidos sussurrados não eram apenas de prazer, mas também de dor. Nesse momento, ele tirou seu pau do meu cu, que ainda queimava como brasas. Ele me beijou intensamente e disse:
"Eu não quero te machucar."
Depois disso, beijou minha testa e começou a se masturbar com voracidade.
"Eu quero tomar..." Eu disse timidamente.
Nesse momento, vi os olhos de JP brilharem e ele abrir um sorriso malicioso que eu nunca havia visto antes. Então, ele se levantou e me colocou de joelhos no chão, enquanto se masturbava com o seu pau quase colado ao meu rosto. Eu podia sentir o cheiro do seu pau, e isso fazia minha boca salivar de tanto que eu ansiava aquilo. Também comecei a me masturbar, e quando menos esperava, senti JP puxar minha cabeça em direção ao seu pau. Então, o abocanhei e senti ele derramar todo o seu leite na minha boca. Nesse momento, também cheguei ao meu ápice, sentindo um prazer que nunca achei ser possível sentir. Naquele momento, estávamos tão extasiados que não conseguimos conter nossos gemidos. Depois disso, caímos na cama exaustos, ficamos em silêncio apenas sentindo o corpo um do outro e nos beijando. Não havia necessidade de palavras naquele momento.