Resolvi passar o fim de ano na casa de praia dos meus tios. Eles não moram lá. Vivem numa cidade próxima, a uns 200km de distância, mas sempre vão durante o verão. Cheguei num final de semana junto com meu primo. Temos quase a mesma idade e sempre nos demos muito bem. Assim, nossos assuntos, nossas saídas e rotinas eram um tanto parecidas. Meus tios não foram dessa vez, durante a semana eles ficavam na cidade a trabalho e iriam apenas aos finais de semana. Meu primo encararia esse deslocamento toda semana também. Combinamos que eu ficaria "cuidando da casa" nos dias em que eles não estivessem lá.
Era uma cidade pequena, sem muitas atrações. Bom, pra mim, que moro longe do mar, este já era um atrativo e tanto. Com meu primo lá, bebíamos, fazíamos churrasco, saíamos para dar uma volta no centro, ver algumas pessoas, etc. Sem ele, mantinha a rotina mar-casa-mar-casa.
De casa, andava por uns 500m e desembocava direto na areia. Como ia sozinho para a praia, deixava meus pertences num quiosque de uma senhora muito simpática quando eu resolvia entrar na água. Os dias se passavam assim. Eu, uma cadeira de praia, um guarda-sol e uma bolsa.
- "Caralho, que homem gostoso!", pensei, nos primeiros passos chegando na areia naquela manhã de segunda-feira.
Um cara alto, forte, todo malhado e com uma sunga preta que revelava todo seu corpo, já suado, exposto ao sol. Ele brincava com o filho pequeno sob os olhares da esposa, grávida, sentada à sombra. Coloquei meus óculos escuros e, agora, ele estava sob os meus olhares também.
Procurei um lugar pra me acomodar que privilegiasse minha vista. Estando ali sozinho, não me contive e sentei bem perto deles. Afinal, aquele leve tesão que me dá ao ver caras como ele já se mostrava presente. Eu queria vê-lo de perto, ouvir sua voz, que assuntos falava, acompanhar seus gestos, sua desenvoltura. Mesmo inconscientemente, eu queria apimentar minhas fantasias.
Eu ainda ajeitava as minhas coisas, a uns 4 metros de distância, quando rolou a primeira troca de olhares.
- "Bom dia!", nos cumprimentamos mutuamente, acenando com a cabeça.
A mulher dele se vira e também acena, abrindo um sorriso, mas sem vocalizar nenhuma palavra.
Passados uns 20 minutos, só pude perceber que ele era um pai dedicado a entreter o filho, nada mais. Além, claro, de ter um corpo magistral.
Resolvo entrar no mar, mas antes me veio um lampejo de passivo-adorador de macho-louco por pau:
- "E se eu pedir pra deixar minha bolsa com ele, só pra puxar assunto?", pensei.
Olhei pro quiosque, lá estava a senhorinha simpática. Olhei pra ele, lá estava aquele homem gostoso. Levantei, fui até ele e pedi. Eu queria "parecer hétero", mas não sei se transpareci minha vontade.
- "Claro! Tranquilo!", ele respondeu, olhando pra mim por inteiro antes de aquiescer.
Fui pro mar suspirando. E lá fiquei por mais uns 15 minutos.
- "Obrigado, viu!", falei, retornando e pegando minha bolsa de volta.
Fui no quiosque e peguei uma cerveja. (Ah, o verão! Antes das 10h da manhã e eu já estava tomando uma). Sentei na cadeira e, de óculos escuros, cerveja na mão e com a brisa do vento na cara, me dediquei a olhar mais intensamente pra ele. (Como referência, ele se parecia muito com o ator Malvino Salvador, um pouco mais novo e mais definido)
Depois de uns minutos, já estava olhando pra ele quando percebo ele me olhar, falar alguma coisa com a esposa e dar uns três passos na minha direção:
- "Tá sozinho aí? Tá esperando alguém?", ele pergunta, se colocando de pé, bem de frente pra mim. (Que cena!)
- "Tô!", respondo, singelamente.
- "Não quer sentar com a gente aqui? Tomar cerveja sozinho é foda! Vou abrir os trabalhos agora. Quer mais uma aí? Eu pego lá pra gente.", diz ele, numa abordagem a qual eu não esperava.
- "É uma boa! Agradeço demais! Próxima rodada é comigo, então!", respondo, já garantindo mais cervejas na companhia dele.
Espero ele voltar pra acomodar minhas coisas com as deles.
- "Opa, tudo bom? Prazer! Eu sou o Jorge!", me apresento ao casal, estendendo a mão para os dois.
- "Eu sou Júlio e essa é a Clara, minha esposa.", ele diz, apertando firme minha mão, no nosso primeiro contato físico.
- "E esse pequeno aqui é o Gabriel!", ele continua, apontando pro filho, de uns 5 anos, alheio a tudo.
Conversamos várias amenidades, de onde éramos, o que fazíamos, pontos turísticos da região... vários assuntos aleatórios. Ele tinha uma empresa de consultoria em administração, estava aproveitando as férias escolares pra viajar com a família. Contei um pouco sobre mim e ficamos assim por um bom tempo. Até que a mulher dele, a Clara, resolve tomar um banho de mar. Se levanta e vai andando lentamente. Mesmo grávida (parecia estar com uns 5, 6 meses de gestação), não pude deixar de notar que ela era um mulherão, toda trabalhada na academia. Enfim, eram um casal de gostosos malhados e definidos.
- "A bichinha tá sofrendo com essa gravidez, viu. Tá tendo muita dor no corpo. Tá foda!", ele diz, me fazendo olhar diretamente pra ela por longos segundos.
Quebro um silêncio de uns 10 segundos (que poderia ser) constrangedor:
- "Minha vez? Já quer outra?", pergunto.
- "Claro! Se quiser já trazer mais, a gente põe aqui no isopor!", ele diz, se referindo ao que garantiria a permanência deles por mais tempo na praia, com o almoço do filho previamente preparado ali dentro.
- "Não quis deixar tua bolsa aqui hoje?", pergunta a senhorinha do quiosque ao me trazer a cerveja.
- "É, o pessoal ali é gente boa, tá do ladinho. Fica mais fácil. Pra que te incomodar todo dia, né!?", eu respondo, rindo.
Ela me olha com uma cara de desconfiada, mas ainda simpática e, como um conselho, me diz:
- "O cara é grandão, viu! Se ele achar que você foi ali pra olhar a mulher dele, você vai ter que correr!", diz ela, rindo debochada.
Mal sabia ela das minhas fantasias e intenções e que, se eu fosse correr de alguém, seria da Clara.
- "Mulher grávida, minha senhora! Acompanhada do marido, ainda! Não sou nem louco!", respondo, correndo dos "conselhos" dela.
Aproveito a curta caminhada do quiosque até onde estávamos para ir bem lentamente, olhando pra ele durante todo o trajeto, observando seu corpo grande e definido dourando ao sol, uma vez que seria mais difícil encará-lo quando estivéssemos juntos. Fiz uma volta um pouco maior pra chegar de frente pra ele, admirando-o sentado com as pernas abertas e com o volume interessantíssimo entre elas. Nesse momento percebi que seria difícil ficar junto dele e ter que desviar o olhar. Ou até mesmo sem me excitar. Cheguei a pensar na clássica estratégia de que, se isso acontecesse, eu iria pra dentro do mar. Ainda bem que consegui me segurar, pois, se não me contivesse, entraria na água muitas vezes, tamanho era o tesão que eu estava sentindo por ele.
Ele não tinha traços afeminados, também não fazia o tipo machão, pegador, safado. Era um cara bem tranquilo. Eu, apesar de não ser afeminado, me policiava pra não ter meus olhares (e vontades) percebidos.
Pedimos algumas porções, tomamos mais algumas cervejas e combinamos de nos encontrar ali mesmo no dia seguinte, uma vez que era inevitável, já que aquele era o ponto que eu ia todos os dias e eles também. Nos despedimos entre sorrisos e agradecimentos. Até me ofereceram carona pra casa, mas recusei. Não ia molhar o banco do carro e sujar de areia por conta de alguns poucos metros caminhando de volta.
Pensei bastante no Júlio durante o resto do dia. Claro que bati uma punheta gostosa, fantasiando situações com ele. Decidi que no outro dia eu iria me exibir pra ele. Sem deixar de ser percebido como hétero, claro. Só queria que ele me percebesse mais, que eu pudesse tocar mais nele, essas coisas.
Amanheci pensando nele, me arrumei pensando nele. Coloquei minha menor sunga, valorizando minha bundinha, que já chama a atenção, mas eu queria mais exposição. O perigo seria ficar de pau duro, mas seria o preço a se pagar, apesar de ter traçado a estratégia, no dia anterior, de fugir pra dentro d'água.
Cheguei na praia lá pelas 8h30. Eles não estavam lá. Fiquei praticamente no mesmo local que estivemos. Quando pensei que eles não viriam, lá pelas 10h30 eles chegam. Justamente quando pensamentos invadiam minha cabeça como: "pqp, eu sou muito iludido", "sou muito trouxa de me arrumar pra homem casado, acompanhado da mulher", "o cara não tá nem aí e eu fico imaginando coisa".
Vê-lo caminhar em minha direção, de sunga, carregando um monte de tralha de praia, fazendo seu corpo ficar ainda mais definido me fez esquecer de todos os meus pensamentos inquietos e abrir um sorriso largo. Nem tanto pela recepção e cordialidade, mas também pela minha satisfação em ter aquele homem gostoso e seminu perto de mim.
- "Madrugou, Jorge? Tá aí faz tempo?", pergunta Júlio.
- "Um tempinho já. Achei que vocês nem viessem.", respondo, carente.
- "Filho, mulher grávida... o ritmo é diferente.", rebate ele.
- "Entendo. Mas o dia ainda é longo. Nem cogitei abrir a primeira ainda. Já já começo. Tenho companhia?", pergunto pra ele, tentando criar algum vínculo entre nós.
- "Claro! Daqui a pouco. Hoje quero ficar mais no mar.", ele diz, me levando a pensar nele todo molhado saindo da água.
Todos já devidamente assentados, alguns banhos de mar tomados, assim como algumas cervejas, quase ia esquecendo do meu "plano". Que só me veio à mente quando vejo que ele está sentado, de frente pro sol, de olhos fechados, me dando total liberdade de olhar pra ele por inteiro e quase salivar. A mulher dele estava ocupada demais com o filho pra perceber minhas secadas no corpo do marido dela. E que corpo! Meu olhar deslizava sobre ele como eu gostaria de fazer com as minhas mãos. Do pescoço, lentamente passando por seu peito, barriga, indo até suas coxas e, claro, no pau dele que eu já desejava e imaginava bem duro sem aquela sunga. Estendi minha canga e deitei de bruços bem na frente dele, dando uma leve empinada na minha bundinha. Queria que ele visse, pensasse e, quem sabe, desejasse minha parte do corpo que mais queria sentir o peso e a força daquele homem.
Com os braços cruzados embaixo da cabeça e de óculos escuros, eu abria levemente o olho pra ver se ele me percebia, sem eu ser percebido. Óbvio que aproveitava pra admirá-lo ainda mais. Numa dessas breves "espionadas', vejo ele olhando pra um lado, pro outro, disfarçando - o que notei que era pra Clara não vê-lo - mas deu umas encaradas em mim.
- "Opa! Será!?", penso eu, duvidando. Afinal, tem um cara com a bunda pra cima bem na frente dele. Acho que seria inevitável o olhar.
Queria ter certeza se era pela inevitabilidade ou se era por algum desejo despertado. Me levanto lentamente, sempre deixando minha bundinha em evidência. Dou uma leve espreguiçada, colocando o peito pra frente e, claro, a bundinha mais pra trás, arrebitando quase ao máximo ao ficar nas pontas dos pés. Ao vê-lo me olhando nessa situação, minha dúvida aumenta.
- "Esse hétero tá me olhando com desejo?", pensei.
- "Dormiu aí?", pergunta ele.
- "Cochilei um pouquinho. Não dá pra dormir com um sol desses nas costas, né!?", respondo, querendo dizer que não dava pra dormir com um homem desses na frente.
Fui pro mar e lá fiquei imaginando um monte de coisas que me deixaram de pau duro por um bom tempo. Quando eu estava "me acalmando" e já poderia voltar pra areia, vejo ele entrando na água.
- "Agora é que não saio da água é nunca!", pensei, já me excitando de novo.
E ele veio, veio, veio... e chegou do meu lado.
Não deu nem 2 minutos ali e ele lança:
- "Já transou no mar?", ele pergunta sério, mas com uma leve empolgação.
Quase me abri pra ele dizendo "não, mas se quiser, me come".
- "Po, nunca! Já rolou umas putarias, mas comer mesmo, não!", respondo, querendo que ele me dissesse "quer tentar?"
- "É bom pelo tesão, mas esfola que é uma beleza. Se na água doce já esfola, imagina na água salgada! É foda!", diz ele, claramente com a mão no pau por baixo d'água.
- "Achei que você ia propor me comer aqui!", respondo, rindo pra disfarçar. Porque poderia ser em qualquer lugar.
- "Hahaha que isso! Só lembrei mesmo.", diz ele, me deixando ainda mais em dúvida sobre o quão hétero ele era.
Ficou por isso mesmo e voltamos pra areia logo depois. Conversa boba vai, conversa boba vem, eles, sabendo da minha condição de "sozinho, largado, abandonado durante a semana", me convidam pra um churrasco na casa deles na quinta-feira, dali a dois dias, ao que aceitei de pronto.
- "A gente tava só esperando a confirmação de dois amigos. Já tá quase tudo comprado, só levar mais um cervejinha.", ele se explica.
- "A gente, provavelmente, não virá à praia. Então, se você quiser... quero dizer, se não quiser ficar sozinho, é só aparecer lá!", ele continua.
- "Massa demais! Vou sim. Se não for muito intruso no esquema de vocês, né!", eu respondo, sendo gentil, mas já tendo aceitado o convite.
A Clara aparece pouco nessa história por que ela realmente falava pouco. Não sei se ela é assim ou se, por conta da gravidez, das dores, de tudo, ela parecia sempre mais cansada, sem participar muito. O que me levou a mais uma dúvida: "será que ela ia com a minha cara?". Ainda fui além: "será que ela notou algum comportamento do Júlio comigo que a deixou irritada? Algum histórico, algum ciúme?". Sem respostas fiquei, sem respostas me preparei.
Se tivesse certeza de alguma coisa, iria no que era certo. Mas com dúvidas, resolvi me garantir e me preparei para o churrasco na casa deles. Tanto que nem fui à praia no dia seguinte. Fiquei ansioso. Não queria "perder tempo". Fiz várias coisas durante a quarta-feira, uma delas, inclusive, foi deixar minha bundinha e o meu cuzinho bem lisinhos durante o banho que antecedeu a data. Se não sabia o que esperar, poderia esperar qualquer coisa. E eu não estava errado.
Fui bem recepcionado quando cheguei na casa deles. Com um quintal pequeno, mas bem aconchegante, tinha churrasqueira, banheiro, uma mesa bem grande e até uma piscina de plástico para crianças. O cheiro do carvão já era convidativo por si só, mesmo que estivesse sem nenhuma carne.
- "Cheguei cedo?", pergunto.
- "Que nada! Essa hora já estaríamos tomando uma na praia! Aliás, já quer tomar uma?", diz ele, hospitaleiro.
Ficamos naquela, conversando sobre política, religião, futebol (coisas que se discutem) quando os tais amigos chegaram. Eram um casal. Devidamente apresentados, somaram-se aos assuntos.
O dia corria normal. Teve até um momento em que me peguei pensando "nossa, nem me excitei com ele hoje". Talvez por ele estar de bermuda, camiseta, atenção voltada à outras coisas. Foi só eu pensar nisso que...
Ele se levanta, tira a camisa, tira a bermuda, ficando só de sunga e entra no chuveiro externo da casa, bem na nossa frente. Que isso! Na minha cabeça essa cena acontece em câmera lenta e com música ao fundo. Ele passando a mão pelo corpo, se banhando, puxando a sunga pra frente e deixando a água cair no seu pau, passando a mão por dentro e dando umas ajeitadas. Isso tudo aconteceu em segundos, não sei se alguém percebeu meus olhares incessantes, mas eu já não disfarçava mais. Só me mantive com a boca fechada pra evitar dar muito (mais) na cara. Ainda bem que eu estava sentado à mesa, usando bermuda e não perceberam meu pau ficando duro à medida que a cena ia acontecendo. O suspiro que soltei eu tentei aliviar dizendo:
- "Eita, nem tinha visto esse chuveiro aí! Aí sim!", brinco eu, dando uma risadinha de nervoso.
- "Já já eu entro ali também!", eu continuo, já falando de nervoso.
Não tá escrito o tesão que eu senti naquele momento. Fiquei com vergonha de "talvez ter sido visto" daquele jeito. Eu queria pular naquele homem. Ou, até melhor, que ele pulasse pra dentro de mim. Meu cuzinho, previamente, e delicadamente, preparado pra ele, começou a piscar. Meu pau ficou tão duro q parecia que me faltava sangue no cérebro, tamanha desconexão com a realidade que eu enfrentava ali, vendo o Júlio se refrescar enquanto eu só esquentava.
- "Um chuveirão desses é gostoso demais!", eu digo empolgado enquanto via o gostoso do chuveiro voltando pra churrasqueira.
- "O melhor da casa!", responde ele, molhado e sorridente.
Quase soltei um "tesão de chuveiro", mas me contive. Nas falas. Por que meus pensamentos não pararam. Tenho certeza que que passei a língua entre os lábios olhando pra ele. Isso se não tiver mordido esses lábios que salivavam entre um suspiro e outro. Resolvo ir pro chuveiro também. Pra tentar baixar o fogo que me deixava em brasa e meu cuzinho estalando, assim como o carvão naquela churrasqueira. A água gelada até me acalmou um pouco. Ou pouco foi o tempo que me acalmei. Pros outros, suspirava de calor. Pra mim, suspirava de tesão.
O dia foi passando assim, entre líquidos gelados e carnes quentes. Mais pro fim do dia, aquele casal de amigos se revelaram não tão próximos, eram mais "conhecidos" que se reencontravam pela disponibilidade e conveniência das partes. Foram embora antes do anoitecer.
Agora com pouca carne na brasa e algumas cervejas na geladeira, me ofereci pra ajudar a lavar e limpar o ambiente.
- "A Clara levou um monte de louça lá pra dentro. Tá lavando na cozinha.", diz ele, dispensando minha oferta.
- "Não quero ser incômodo, já já tô indo também. Às vezes me esqueço, me passo do ponto. Se tá legal eu vou ficando, ficando... aí quando percebo, a galera tá indo dormir e eu lá, de paspalho. Morro de vergonha. Foi mal, vou te ajudar no que falta e vou nessa.", eu digo, sincero.
- "Ué, se tá legal, fica aí. Eu não durmo tão cedo. Bora matar essas cervejas!", diz ele, convidativo.
- "Não dá pra recusar umas cervejas! Aí eu aceito, hein!", eu respondo, já com o tesão mais baixo, dominado, mas ainda pulsante.
Terminamos de arrumar tudo e ele entra na casa, me deixando sozinho no quintal. Aquele pop rock na caixa de som não era dos mais agradáveis, ao passo que me dispus a trocar de música. Dou 'stop' na playlist antes mesmo de escolher outra música. Nesse intervalo de silêncio ele aparece e pergunta:
- "Tudo certo aí?", pergunta ele, só com metade do corpo pra fora da casa.
- "Vou botar outro som, pode ser?", respondo, meio desconfiado de estar fazendo algo errado.
- "Manda ver!", ele responde, me deixando à vontade.
Demorei um pouco escolhendo uma música, ou uma sequencia delas, pela falta de familiaridade com as pastas. E, sem som, tanto vindo do computador quanto de seus passos, não ouço ele se aproximando.
- "Porra, a Clara dormiu no sofá. Tá pregada, deve estar exausta hoje.", diz ele, em tom condescendente, mas me dando um susto.
- "Eita! Calma, po! Te assustei?", pergunta ele, agora rindo.
- "Caralho, que susto! É assim que você trata as pessoas?", digo, tentando fazer piada, mas ainda com o coração na boca.
- "Hahaha não, é com carinho.", responde ele, afável.
- "Ah é, cadê esse carinho que eu não tô vendo?", respondo, apresentando certa malícia.
Ele fica calado por alguns instantes, olha no fundo do meu olho e diz:
- "Deixa eu te perguntar... sem querer ser desrespeitoso. Não fica ofendido, por favor. Mas assim... você curte outros caras?", ele pergunta.
- "Como assim? Por que? Que papo é esse?", respondo rapidamente sem pensar, enquanto minha mente vai calculando e processando as etapas daquela pergunta.
- "Não, desculpa. Foi mal. Não queria te constranger. Foi só que...", ele balança.
- "Só que o que? Você acha que tô dando em cima de você? Que eu fiz alguma coisa que parecesse isso?", respondo em ato contínuo, ainda sem pensar, em voz baixa, com medo e na defensiva.
- "Foi mal. Mas eu achei que você passou esses dias e hoje inclusive, me olhando, me secando, me acompanhando com os olhos. Senti que você tava me desejando. Desculpa te falar isso, assim, na cara. Só queria esclarecer. Não tem problema nenhum nisso, mas é uma coisa que eu percebi e quis te falar. Mas com todo o respeito.", explica ele.
Fiquei olhando pra cara dele tentando fugir do olhar. Me senti exposto. Não tinha conseguido disfarçar como imaginei que tinha. Dali só havia dois caminhos possíveis: confirmar ou negar. Qualquer um deles poderia levar à indisposição entre nós. E foi justamente esse pensamento que externei:
- "Porra, se eu te disser que não, fica chato pra você e pra mim. Já que você estaria imaginando coisa que não existe, me colocando numa posição que nunca estive. Se eu te disser que sim, acho que ficaria chato pra mim e pra você, já que eu estaria desejando um cara casado, junto da mulher e do filho. Aí é foda."
- "Bom, mesmo sem você responder diretamente, acho que já respondeu.", diz ele, com um sorriso malicioso.
- "Como assim?", pergunto de volta.
- "Ué, qualquer um teria respondido "que isso? tá maluco? que porra é essa? tá me estranhando?", mas você não negou minha pergunta.", disse ele, convencido de suas palavras.
Engoli seco. Fiquei mudo. Me enrolei nos pensamentos e não desenrolei nas palavras. Sem saída, só penso "me fudi".
Mas, às vezes, se fuder pode ser gostoso.
- "Fala pra mim. O que você curte? Gosta de um carinho, gosta de pegar num pau, chupar? Curte coisas mais intensas, levar um pau no cuzinho, se sentir putinha, rebolar, sentar, dar de 4?, ele pergunta, sem saber, mas me descrevendo por inteiro, se aproximando de mim, próximo ao ouvido, com a voz mais baixa, mas num tom bem mais safado, que não tinha visto até então.
Eu olhava pra baixo, parecendo pensativo, mas envergonhado. Depois dele falar tudo isso, juro, minha tensão se transformou em tesão em questão de segundos. Subi meus olhos em direção aos olhos dele, dos pés à cabeça. O lado hétero se transformava no lado passivo à medida que meus olhos percorriam seu corpo. O tremor nas pernas subiu para pulsar no meu cuzinho. Se ele tinha despertado aquilo em mim, a partir daquele instante, eu já não queria mais deixar adormecer.
- "Se você disser que vai me comer gostoso, não respondo mais por mim!", respondi com todo o tesão que poderia expressar.
Ele me olha satisfeito.
- "Pega nele aqui, vai! Sente ele! Faz um carinho nele!", diz ele, pegando a minha mão e colocando no seu pau, por cima da sunga.
Sinto aquele mastro, que tanto paquerei naqueles dias, inchando e crescendo na minha mão. Não me faço de rogado e coloco a mão por dentro da sunga. Agora podia sentir o calor que aquele pau emanava. Pele com pele. Mão no pau. Me aproximo pra uma posição mais confortável para a punheta que se anunciava. Ele tasca a mão na minha bunda, sem nenhum cuidado, me puxando pra mais perto dele, apertando forte, forçando o dedo bem no meio dela, procurando meu cuzinho, mesmo por cima da bermuda. Dou um gemidinho bem baixinho, mas não menos safado.
- "Vem cá, vem! Aqui não rola!", diz ele me puxando pra lateral da casa, sem vista para a porta, mas mais perto das janelas dos quartos.
- "Acha que eu não percebi você deitado com a bundinha arrebitada, se exibindo pra mim? Até a Clara percebeu!", cochicha ele no meu ouvido.
Me arrepio ao pensar que consegui despertar nele a vontade de me comer, de que meu plano tinha dado certo. Me viro pra parede, de costas pra ele. Olho pra trás e forço minha bundinha contra o pau dele, rebolando e encaixando bem no meio do meu cuzinho. Ele me pega pela cintura, forçando ainda mais os nossos corpos e se esfrega como se fosse a primeira vez em muito tempo em que ele estava se saciando. Tento abaixar minha bermuda, mas ele me segura.
- "Não, não. Antes quero ver essa boquinha em ação. Me chupa, vai! Pode cair de boca sem dó!", diz ele, sempre aos sussurros.
Enquanto me ajoelho, vou passando as mãos em seu corpo, em seus peitos malhados e barriga definida. Quando chego pra baixar sua sunga, ele já está com o pau de fora, se punhetando. A primeira vez que via o pau dele e já estava duro, a centímetros de mim.
- "Nossa! Que delícia! É todo meu?", pergunto bem safado, aos gemidos.
- "Fala baixo! Vou calar essa tua boquinha!", ele disse, enfiando o pau na minha boca.
Meio úmido, com algum cheiro de suor, mas incrivelmente delicioso. Duro e delicioso. Tinha uns 16cm, não era dos grandes, mas tinha uma espessura mais grossa. Achei bem proporcional. A ele e a mim. Coube tudo! Chupei enquanto segurava na base do pau, dando direção e controle. Dava umas lambidas enquanto punhetava na entrada da minha boca. Quando chupei as bolas dele, fez com que ele soltasse uns gemidos mais altos. Com a outra mão, alisava seu corpo até onde conseguia alcançar, mas gostava mesmo era de segurá-lo na bunda, puxando contra mim.
Ele segurou minha cabeça e tirou o pau rapidamente de dentro de mim. Achei que ele ia gozar na minha cara.
- "O que foi? Vem, me dá ele aqui! Tá gostoso!", eu supliquei.
- "Xiiu! Cala a boca!", ele disse, sério.
- "Levanta, se ajeita!", ordenou ele, colocando o pau pra dentro da sunga.
E em menos de 10 segundos:
- "O que vocês tão fazendo aqui?", era a voz da Clara, na esquina da casa, de frente para o corredor em que estávamos.
- "Tô mostrando o material de construção, explicando a reforma que a gente vai fazer, amor.", diz ele, sem pestanejar, ao lado de tijolos, sacos de cimento, madeiras, carrinho de mão, pás e etc.
Meu coração vai na boca! Pronto, descobriu tudo!
- "No escuro? Fala sério! Vocês estão bêbados, né!? Que isso, gente!", ela diz, claramente ainda tonta de sono, com os olhos entreabertos, procurando enxergar melhor.
- "A gente tá de boa, nem estamos mais tomando cerveja.", ele responde.
Ela balbucia umas palavras, algo entre reclamar e dizer que ia dormir. E sai.
Respiro fundo e olho pro Júlio.
- "Que empata foda do caralho!", ele reclama.
- "Porra, quase morro aqui!", eu digo, soltando todo o ar.
- "Peraí!", diz ele, saindo.
Fico ali naquele corredor escuro, em meio a materiais de construção, querendo aquele pau de volta em mim e sozinho, esperando.
- "Vem, vou te deixar em casa.", diz ele, meio apressado.
- "Ué, como assim?", pergunto, atônito e com receio de ter dado merda.
- "Tua casa tá de boa pra gente ficar um tempinho lá?", pergunta ele.
- "Claro!", respondo, agora entendendo os planos dele.
A casa dos meus tios não era nem um pouco longe. Chegamos em 5 minutos. Tempo suficiente pra eu alisar e deixar o pau do Júlio a ponto de bala, pronto pra recomeçar de onde paramos. Mal fechei a porta da casa e já baixei a sunga dele até os pés. E enquanto dava minhas re-primeiras lambidas no pau dele, fui tirando minha roupa e ficando peladinho pra ele. O tesão era tanto que nem chegamos no quarto. Ficamos pela sala mesmo, no sofá.
- "Tem pressa pra voltar?", pergunto, com um olhar como se dissesse "por favor, não tenha hora pra voltar".
- "Nenhuma! Agora quero ver você mostrar tudo que você tava pensando em fazer comigo quando se exibiu que nem um viadinho safado!", ele diz, imponente.
- "Ei! Aqui quem manda sou eu viu!", eu rebato, me impondo no meu território, mas não menos querendo que ele me dominasse.
- "Então manda essa boquinha me chupar gostoso que nem tava antes.", diz ele, mandão.
Obediente, nem respondo e volto a chupá-lo com mais desejo, mais força e, principalmente, mais liberdade. Ele já não estava mais em pé, mas sentado no sofá, recebendo o melhor boquete que eu poderia oferecer. Cada chupada era um estalo, um gemido, meu e dele, produzindo sons que me deixavam com mais tesão ainda. Entre lambidas e punhetas, tentei acessar o cuzinho dele. Apesar de amar ser passivo, adoro ver um macho rebolando com a minha língua no cuzinho deles. Ele não foi muito receptivo. Ok, ele é só ativo. Também adoro! E iria aproveitar da melhor forma: dando muito pra ele!
- "Agora me diz você: gosta de comer um cuzinho, de fuder gostoso com ele?", pergunto, bem putinha, já me levantando e me esfregando em seu corpo.
- "Pode falar, gostou da minha bundinha, né!? Tanto que não se aguentou! Fala que quer comer essa bundinha, vai fala!", eu continuo, me insinuando ainda mais.
- "Tua bunda é uma delicinha. Quase fiquei de pau duro quando vi.", ele se revela, passando a mão nela e apertando com força.
- "Então mata essa vontade e me come gostoso e goza dentro dela!", eu provoco, já esfregando meu cuzinho piscante no seu pau.
Ele se ajeita no sofá, me segura pela cintura e me puxa pra baixo, com a mão direcionando e nos encaixando no fluxo de prazer que os próximos minutos iriam nos proporcionar.
Demorou um pouco até engatar de jeito e imprimir um ritmo coerente com as nossas vontades. Mas depois que aconteceu... meu deus! Eu só conseguia ver aquele cara gostoso gemendo, me querendo, me comendo, me fudendo e sentir mais vontade ainda sobre ele. Quicava, rebolava, gemia, gritava, uivava, revirava os olhos, me arrepiava sentindo cada centímetro dele entrando e me preenchendo. Suávamos muito! Parte pela umidade, parte pela nossa falta de humildade. De um com o outro. Parecia que queríamos fazer o outro dar mais de si, dando mais de nós mesmos. Que tesão do caralho.
- "Me come de 4! Adoro!", eu peço, entre uma estocada e outra.
Ele parecia inebriado, me olhava com cara de paisagem, apesar do corpo teso. Nos posicionamos, eu de joelhos no sofá, ele em pé. E veio. Meteu se dó! Meu cuzinho já estava alargado no tamanho certo para recebê-lo. E foi muito bem recebido! Amo quando seguram na minha cintura e me puxam com força, metendo fundo em mim. Me sinto completamente dominado. Ou seria dominada? A putinha safada em que me transformo quando isso acontece é bem diferente daquela que só está chupando um pau. Uma é clemente, gosta de dar prazer. A outra é devassa, quer receber todo o prazer do mundo.
- "Caralho, que rabo gostoso! Você rebola muito, que isso, que delícia!", diz ele, arfando e exalando prazer.
Aproveito o tesão (e os elogios) pra piscar meu cuzinho com o pau dele dentro mim, mastigando ele por inteiro.
- "Faz isso não! Aí eu gozo agora!", diz ele.
- "Faço e faço mais, gostoso! Me fode mais forte! Mete tudo e goza em mim com força!", eu peço com a voz de putinha devassa.
Não demora muito, ele geme mais alto, se contrai, me aperta pela cintura e sinto, pelo volume do seu pau, que ele gozou fartamente.
- "Deixa ele dentro de mim, não tira!", eu peço, encarecidamente.
Numa manobra, sem nos desvencilhar, ficamos de ladinho no sofá.
- "Quero gozar com o teu pau dentro de mim!", eu peço, mais uma vez.
Não sei o que aconteceu, talvez pelo pau dele "murchando" dentro de mim, mas não consegui gozar. Vinha, vinha, mas não chegava lá. Depois de um 3 minutos, quase reclamando que eu não gozava, eu pergunto:
- "Você não quer bater uma pra mim?", eu falo, fazendo cara de pidão.
Sem falar nada, com o corpo ainda colado no meu, ele pega no meu pau e massageia lenta e carinhosamente. Diz umas putarias elogiosas ao pé do ouvido enquanto aumenta a frequência da punheta. Eu só fecho os olhos e me deixo levar. O pau dele dá novos sinais de vida, voltando a ativa. Ele, não satisfeito, começa a bombar meu cuzinho de novo, agora de lado, segurando e punhetando meu pau. Só me dou conta que estou rebolando e gemendo alto com o pau dele de novo quando estou prestes a gozar. Não me controlo (e fiz questão de não me controlar) e gozo com a mão dele em mim.
Ele queria gozar de novo, fato não consumado, uma vez que ele pediu pra "respirar um pouco", saiu de dentro de mim e viu que estava ficando tarde. Conversamos umas putarias por mais alguns minutos, pelados e com algumas carícias. Combinamos de nos encontrar novamente "nessas condições".
E foi assim que passei mais duas semanas, de segunda à sexta, sendo comido pelo delicioso Júlio nesse verão. Minha família nunca desconfiou de nada. Nem a Clara, que pensava que o suor do Júlio quando chegava em casa era da corrida noturna na praia que ele dizia fazer. Trocamos contato, mas ainda não tivemos chance de nos reencontrar pela distância que moramos um do outro. Ele agora tem dois filhos, o que pode dificultar as coisas. Mas ainda temos muito tesão um pelo outro, o que pode facilitar as coisas.
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