Parte 3.
Depois que o Sady partiu, eu entrei em casa e fui direto ao quarto onde a Marciana havia se enfiado. Ela havia tomado outro banho, e estava deitada na cama, tentando dormir, mas era cedo. Fui ao banheiro e também tomei uma ducha bem rápida, me enxuguei, e fui me deitar do lado dela. Marciana estava de bruços, usava uma camisolinha delicada cor da pele, estava quieta e de olhos fechados e parecia dormir. Eu perguntei em voz baixa:
— Amor, está dormindo já? Tão cedo?
— Estou com um ódio danado! – ela me disse.
— De quê? De quem? De mim? – questionei.
— De mim! Estou morrendo de raiva de mim. Fui uma estúpida!
Tratei de minimizar:
— Ah, qual é, não fique assim. Foi só uma brincadeira!
Ela falou:
— Ah, que ódio! Que ódio! Além de perder o jogo, ainda perdi a aposta! E paguei esse mico terrível! E logo com quem!
Tentei aliviar mais:
— Ah, não foi mico nenhum! Você até que agiu como se não fosse nada demais. Levamos na brincadeira. O Sady não vai falar mais nada. Aposto. Já passou. Ficou entre nós.
Marciana se virou e me olhou de frente:
— Você não ficou chateado comigo?
— Por quê? – perguntei, não dando muita importância.
Ela respondeu:
— Por me envolver nessa aposta estúpida, e ter que ficar nua na frente do Sady.
Eu dei uma risada, como se achasse divertido. Na verdade, achei mesmo, e disse:
— Hahaha, foi só uma brincadeira. Não fico chateado, e você também não deveria. Não tem nada demais.
— Você não liga da sua esposa ficar nua mais da metade de um segundo tempo, na frente de um outro homem? – Ela parecia intrigada.
— Eu não. Imagina se você estivesse comigo numa praia de nudismo. Muitos homens veriam você nua. Qual o problema? Você tem vergonha do seu corpo? Eu tenho orgulho.
Marciana parecia mais intrigada ainda:
— Eu não estava na praia. E você me levaria numa praia de nudismo?
— Por que não? Eu não tenho vergonha da sua nudez. Tenho orgulho. Beleza é algo para poucos. Sua beleza é digna de ser admirada.
Marciana foi por outro caminho:
— Mas foi para o meu chefe! O maior safado que conheço, e que já me cantou muitas vezes.
Tentei mostrar a ela uma outra visão:
— Amor, realiza. Ele cantou você, pois, estava caçando, numa fase difícil, e você é bonita e gostosa, para qualquer homem desejar. Mas ele já se desculpou. Reconheceu que foi indelicado e oferecido. Em nenhum momento aqui, faltou ao respeito, se mostrou educado e agiu com elegância. A aposta foi uma provocação de momento, que você aceitou. Nem eu e nem ele, esperávamos que aceitasse. Mas, você perdeu, e pagou. Acabou. Não fez mais nada, e nem ele tentou.
— Você não sente ciúme? Não achou ruim? - Ela começava a ficar menos tensa.
— Não tenho ciúme, já expliquei. O fato de você ficar sem roupa, e ele ver e admirar sua nudez, não muda nada entre nós, não alterou nem você e nem eu. Imagina se você fosse uma atriz de cinema ou uma modelo? Todos veriam sua nudez. E daí?
— Mas, muda o jeito que ele vai olhar para mim daqui para frente, sempre com aquela cara de safado, me lembrando que venceu a aposta e me viu nua. – Marciana ainda parecia irritada.
Dei uma gargalhada, e resolvi ser sincero:
— Amor, para de drama. Você ficou mordida porque teve que pagar a aposta, justamente para o fanfarrão do Sady, se sentiu humilhada com a derrota do seu time. Mas, antes, estava toda excitada e feliz, vendo como ele a admirava e ficava excitado.
Marciana me olhou, inicialmente com revolta, chateada com meu modo de falar. Ela ia dizer algo e eu fiz sinal de calma. Falei:
— Amor, relaxa. O Sady é igual a 99% dos homens heterossexuais que olham para você. Eles a desejam. Ponto. A diferença é que ele teve a ousadia de tentar e deu cantadas. Você, se por um lado, gosta de saber que é atraente e desperta o desejo, por outro lado, ficou irritada com a petulância dele de achar que conseguia algo com isso. Mas isso, já está resolvido. Já passou. Ele até reconheceu que fez errado. Ele foi respeitoso com você e comigo, brincou, se controlou, não disse nenhuma indelicadeza. Se você separar a raiva de ter perdido, do fato de ter se despido, verá que a nudez não faz a menor diferença.
Marciana ficou um tempo calada. Fez uma cara de contrariedade, e exclamou:
— É verdade, a culpa maior foi minha. Eu entrei na vibe da torcida. Que raiva!
Eu dei outra risada e comentei:
— O melhor foi que não teve como segurar, foi mandioca dura o tempo inteiro.
Marciana se sentou na cama de um salto, impetuosa, e me olhou intrigada:
— Vocês são dois sem-vergonhas! E você, não acha ruim o que eu fiz?
Respondi sorrindo:
— Achar ruim do quê? Você estava maravilhosa! Desde o começo. E nem vem com esse papo de que não estava a fim de impressionar o seu chefe e fã número um. Primeiro, ficou de shortinho e top, bem provocante, totalmente à vontade. Só isso já deixou o cara arretado. Adorou mostrar o bundão para ele, se abaixando na nossa frente na sala. Depois, colocou um biquíni que é a coisa mais sexy do mundo. Você arrasa onde estiver, até em Ipanema. E ainda sambou para a gente na beira da piscina com esse biquininho mínimo. Você tem ideia de como ficou provocante? Aí, saiu da água e quase estava nua! Era impossível não ficar tarado com a visão que nos deu, dos mamilos e xoxotinha quase visíveis. Então, não vem com esse papo. Eu quero é ouvir de você que estava gostando de se exibir, nos provocar, e despertar o desejo. Fala a verdade! Conseguiu. Só que, depois, com umas “canas” na cabeça, ficou tão excitada com isso, que acabou entrando na pilha do jogo e apostou. Perdeu, e fez questão de se despir. Então, seja mais realista. Por favor, Ma... vamos ser verdadeiros? Me diz por qual motivo eu deveria achar ruim? Eu adorei, me diverti, você também gostou de sentir os dois homens tarados em você, e estamos aqui sem maiores problemas. Isso é muito natural para mim.
Marciana não esperava eu falar aquilo, ser tão direto, e levou um susto. Arregalou os olhos, me olhando boquiaberta. Não sabia o que dizer. E ficou calada, sem argumentos.
Tratei de abraçá-la e disse:
— Relaxa, amor. Deixa de lado a raiva de ter perdido. Assume o lado gostoso do nosso dia, que foi ótimo.
Senti que bati muito fundo na minha esposa. Ele ficou calada, meio triste. Depois de uns segundos, olhando para baixo, me olhou nos olhos e falou:
— Verdade, amor. Você está certo. Me desculpe. Agradeço você não ficar chateado.
Eu dei um beijo nela, tratei de a consolar:
— Deixa de ser boba. Chateado nada! Curti muito tudo. Me diverti, o Sady também, e você também. Em vez de olhar pelo lado ruim, olha pelo lado bom. Foi ótimo!
Aos poucos eu senti que a Marciana ia relaxando, e cedendo aos meus carinhos, passou a retribuir meus beijos, e, em pouco tempo, estávamos nos provocando sensualmente. Eu disse a ela:
— Fiquei com muito tesão! Queria agarrar você o tempo todo!
Marciana respondeu:
— Você é tarado, amor. Isso sim.
— E como não ser tarado, casado com uma delícia safada dessa? Você sabe que é gostosa, bonita, e adora despertar o desejo. Essa que é a verdade. E eu acho isso o máximo. Você assume que é deliciosa, e que se excita com isso.
Notei que ela estava mesmo excitada, sua respiração ficou mais ofegante e ela me beijava de forma mais intensa. Ela disse em tom bem baixinho:
— Nossa, você me conhece mesmo. Ah, amor, eu fiquei muito excitada, sim. Confesso. Foi isso que me fez perder o juízo e fazer aquela aposta.
Tratei de reforçar:
— Eu achei ótimo! Achei que deu uma liberada, e você perdeu a vergonha, teve a coragem de se assumir. – eu disse enquanto a acariciava, apertando em meus braços.
Marciana exclamou:
— Você não existe mesmo! Qualquer outro ficava inseguro, morrendo de ciúme, ou com raiva.
Tratei de explicar:
— Ciúme é isso, coisa de gente insegura, que tem medo. E gente possessiva, que eu detesto. Eu não tenho medo de nada. Eu prefiro você provocando, se exibindo, linda, maravilhosa e sexy, do que sendo uma carola toda recatada e sem graça, mas querendo o contrário de forma dissimulada.
Marciana pegou no meu pau que estava duro, e exclamou:
— Nossa! Você fica mesmo tarado!
Eu perguntei:
— E você não fica?
Ela fez que sim, ficou um tempinho em silêncio, depois perguntou:
— Gosta quando eu fico me exibindo, provocante?
— Adoro, me deixa excitadíssimo vendo você com tesão de provocar. Hoje, você estava até tremendo de tão excitada quando viu o Sady de pau duro, tarado em você. E eu mais ainda.
Marciana deu até uma suspirada quando eu disse aquilo. Me beijou e falou com voz rouca:
— Você é maluco, amor! Você que me deixa tarada desse jeito. Adoro ver você com tesão!
Eu completei:
— Se eu vejo você com tesão, e gostando de provocar, eu também fico muito excitado. Acho isso uma delícia.
Nossos afagos e carícias se intensificaram, ela já me masturbava e eu também tocava sua bocetinha que estava até melada de tão excitada. Tratei de retirar a camisolinha e beijar seus mamilos empinados, ouvindo a minha esposa gemer, cada vez mais mole de prazer. Ela estava ajoelhada sobre a cama, me abraçando e eu com a mão entre as coxas dela, acariciava a xoxota, meus dedos tocavam levemente a entrada da bocetinha, ela gemia baixinho. Eu falei:
— Esta bocetinha gostosa está molhadinha. Quer experimentar uma mandioca dura?
Marciana suspirou:
— Ah, eu quero!
Ela apertou meu pau, dizendo:
— Adoro mandioca dura.
Ela me fez ficar deitado de costas, se debruçou e começou a lamber o meu pau, até que colocou a boca e passou a chupar.
Eu falava:
— Mama gostoso, sei que você adora chupar uma mandioca dura.
— Ahhhh, adoro, amor! Fico tarada só em ver.
Eu aproveitei e provoquei:
— Ficou tarada de ver o mandiocão do Sady?
Marciana deu uma chupada mais forte no meu pau, suspirou, pensou um pouco, e depois deu uma parada na chupada, para dizer:
— Você fica me provocando!
Senti que a bocetinha que eu dedilhava, encharcada, escorria um caldo mais intenso. Respondi:
— Quero saber a verdade. Sentiu tesão de ver ele tarado?
Marciana continuou chupando, por vários segundos, sem dizer nada. Mas notei que estava muito mais excitada. Ela parou de chupar, montou a cavalo sobre o meu ventre, e começou a se esfregar, passando a boceta molhada no meu cacete. Exclamou:
— Que gostoso sentir o pau na bocetinha!
Lentamente, ela foi ajeitando para que minha pica se enfiasse nela e quando percebeu o pau se enterrando, soltou um suspiro profundo. Eu disse:
— Vem, minha delícia, engole a mandioca dura com essa boceta molhada.
Logo, ela cavalgava meu pau, indo para frente e para trás, apertando a rola com movimentos de pompoarismo. Era uma delícia! Exclamei:
— Adoro quando sua boceta mastiga o meu cacete. É delicioso!
Marciana acelerou mais os movimentos, ficou gemendo baixinho, e eu disse:
— Vai, sua safada, pode contar, fantasiou com o mandiocão do Sady?
Minha esposa acelerou os movimentos, corcoveando, gemendo, exclamou:
— Ah, amor! Assim eu gozo muitoooo!
Percebi que ela estava mesmo entrando em orgasmo, muito excitada e eu falei:
— Safadinha! Como eu gosto de ver você assim, gozando bem tarada!
Ela só gemia, suspirava, enfiou as unhas no meu peito, e estremeceu num orgasmo intenso, exclamando:
— Ahhhhh, que gostosoooo! Adoro uma mandioca dura! Que loucuraaaa!
Esperei que ela gozasse tudo, por uns quinze segundos ou mais, e depois se deitou sobre o meu corpo, colocando a cabeça no meu peito. Fiquei acariciando seu corpo e seus cabelos, suavemente por mais de dois minutos, calado. Esperando que ela recuperasse e melhorasse a respiração. Mas eu não tinha gozado, consegui conter e com isso, meu pau ainda estava duro dentro dela. Então, fui mexendo lentamente a pica, falando que a bocetinha dela apertava meu pau de um jeito delicioso. Disse que a boceta “mamava” no meu pau. Ela me beijou e perguntou:
— Que gostoso isso. Você gosta da minha bocetinha gulosa?
— Eu adoro! Você fica quente, molhada, estufada como uma almofada de carne, e abraça o cacete de um jeito delicioso. Depois, vai apertando e soltando, uma coisa de louco.
Ela, suspirando, muito excitada novamente exclamou:
— Você é muito tarado, e safado amor. Fala umas coisas que eu até perco o controle.
Meu pau dava solavancos na xoxota quente e eu perguntei:
— Gosta? Gosta que eu fale essas coisas? Dá tesão?
Ela suspirou, esperou um pouco, como se relutasse para falar, e depois disse:
— Ah, claro que dá. Você sabe.... Eu fico muito louca!
— Eu falo para isso mesmo! Deixar você com mais tesão. – confirmei.
Ela já gemia suspirando, e voltava a cavalgar minha rola. Esperei que ela pegasse mais embalo e insisti:
— Fantasiou com o mandiocão do Sady? Pensou nele, amor?
Marciana voltou a estremecer, toda arrepiada, suspirando, exclamou:
— Para de me dar ideia, seu safado!
Respondi:
— Não estou dando ideia. Quero apenas que você assuma a fantasia. Não tem problema. Fico tarado de ver você assim, cheia de tesão. Quero gozar com você muito tarada e eu também. Mas gosto de saber as suas fantasias sem me esconder nada.
Minha esposa já estava embalada, se remexendo sobre a minha pica empinada, e querendo que eu gozasse junto com ela, soltou um suspiro longo, gemeu alto, e exclamou:
— Safado! Eu fantasiei sim, amor. Fiquei louca. Pensei que ele estava se masturbando, me vendo nua. Ele estava com o pau na mão, tarado como sempre, e me excitei com isso.
Ao ouvir aquilo, meu pau pareceu dobrar de dureza, que chegou a doer. Vi que eu ia gozar logo e falei meio no desespero:
— Caralho, Ma... que gostoso! Safada como eu gosto! Adoro ouvir sua fantasia bem tesuda!
Nós dois perdemos o controle e quase sem ar, entramos em orgasmo. Por mais de um minuto eu e ela nos agarramos, tremendo, eu jorrava porra dentro dela e ela tinha pequenos jatos de squirt na boceta, se tremendo inteira. Ela murmurava baixinho:
— Tesão tesudo demais.... Que safadeza!
Depois, ficamos abraçados em silêncio por mais de cinco minutos. Meu pau saiu de dentro dela, escorregando, e a porra escorreu pelas suas coxas e por meu saco. Permanecemos deitados sem ligar para aquela poça molhada que se formou sobre o lençol. Dois minutos mais e ela também deslizou de cima de mim e se deitou ao meu lado na cama. Me virei e a abracei forte. Ela disse:
— Eu amo você amor! Muito mesmo, demais!
— Eu não.... Amo só um pouquinho…- dei uma pausa e continuei: — pouco mais do que você.
Ela me olhava intrigada, e deu risada. Disse:
— Você não existe!
Eu sorrindo, respondi:
— A minha sorte é que você existe.
Ela me beijou e ficou quieta, feliz, me observando. Acho que fiquei olhando para ela por uns dois minutos sem nada dizer. Finalmente ela perguntou:
— Você não se incomoda mesmo com essas minhas fantasias?
— Claro que me incomodo! Acho uma delícia ver você perdendo o medo, a vergonha, e tendo confiança para assumir e contar. Adoro.
Marciana me olhava com as pupilas brilhando, e ficou calada. Poucos minutos depois sorriu, fechou os olhos e adormeceu. E eu dormi logo a seguir.
No dia seguinte, era domingo, e ficamos na cama até perto das dez da manhã. Me levantei primeiro e fiz café, preparei mamão cortado, torradas com manteiga e mel, que ela adora, e a chamei para tomar café comigo.
Marciana se levantou, foi ao banheiro, fez sua higiene matinal, e depois, com a mesma camisolinha curta da noite anterior, cor da pele, veio para a copa-cozinha tomar café comigo.
Nos beijamos, e ela se sentou à mesa. Nada falamos sobre a véspera. Como se não houvesse acontecido.
Naquela manhã, nós fomos novamente para a beira da piscina e ficamos ali tomando sol. Ela usou um outro biquíni, do mesmo modelo do azul, só que era branco. Quando molhava, ficava ainda mais provocante do que o anterior, pois era quase transparente, deixando mamilos e a bocetinha quase visíveis. Aproveitei uma hora em que ela estava distraída com o telefone dela, e tirei umas fotos. Depois, escolhi uma e mandei para o Sady, com a legenda: “Domingo, melhor do que sábado!”
Ele mandou carinha de espanto, emoji batendo palmas, e escreveu:
“Felizardo”.
Devolvi:
“Você teve mais do que mereceu! Viu ela toda nua!”
Ele mandou uma carinha de coração e depois escreveu:
“Que loucura! Quase melei as cuecas!”
Eu respondi:
“Se você for inteligente, não toque nesse assunto com ela. Deixe quieto. Só diga algo se ela tocar no assunto. E mesmo assim, não dê muita importância.”
Ele devolveu com sinal de positivo, e eu não respondi mais nada.
E com isso, passamos um domingo tranquilo, sem tocar mais no assunto e vivendo um dia muito normal.
Na segunda-feira, levei a Marciana para o trabalho, e notei que ela estava um pouco tensa, por ter que reencontrar o Sady. Mas eu deixei para ela se entender com ele. E segui para a minha vida.
Trabalhei normalmente, e pouco depois do horário de almoço, recebi uma mensagem do Sady.
“Ela me pediu desculpas, num momento em que tivemos mais privacidade aqui. E eu disse que não tinha que desculpar de nada. Acho que ela esperava que eu falasse mais do assunto, mas eu não continuei, e ela ficou meio sem-jeito, e deixou passar. Mas vi que ficou encafifada com a minha atitude.”
Respondi a ele:
“Muito bem. Siga nessa linha. Seja educado e discreto. Vai ganhar sua confiança”.
Ele agradeceu e não nos falamos mais.
No final do dia, eu fui buscar a Marciana e também não toquei no assunto. Vida normal. Deixamos o caso esfriar. No meu plano isso era importante. Assim, se passaram três dias, e todas as tardes o Sady comentava comigo que a Marciana estava bem mais simpática com ele, sua relação profissional melhorou e ela pedia até alguns conselhos nas negociações com clientes. Eu falei que aquilo era ótimo, pois estava se dissipando a imagem ruim que ela tinha dele
Três vezes na semana, a Marciana saia do trabalho e ia direto para a academia, antes de voltar para casa. Normalmente, eu ia buscá-la no trabalho e a deixava na academia. Foi quando tive uma ideia. Eu sabia que parte do trajeto do Sady de volta para sua casa, fazia o mesmo trajeto que eu, e passava muito próximo da academia onde a Marciana treinava. Seria uma economia grande de tempo e de combustível ele dar carona para ela no final do dia, até na academia, e depois eu a pegaria lá. Com isso eles teriam um tempo juntos todos os dias, ao final do expediente. Mas eu precisava ter um argumento bom para justificar isso. Então, eu disse para a Marciana que teria um compromisso no final do dia e teria dificuldade em ir buscá-la a tempo de levar na academia. Foi quando ela mesma sugeriu:
— Vou saber se o Sady pode me dar uma carona. É caminho dele para casa.
Pronto, era exatamente o que eu esperava. Se fosse antes, quando ela não suportava o chefe, ela não teria dado a ideia.
Aquilo, provava que ela não tinha mais rejeição a ele. E foi então que o Sady deu a primeira carona. Eu soube, pois, ele me contou numa mensagem e eu comentei que era um bom momento para ele ficar mais amigo dela.
Alertei a ele de que deveria se comportar e ser um cara desinteressado nela. Quanto mais desinteressado, mais ela teria confiança nele.
Naquela semana, três vezes ele deu carona para ela no final do dia, e foram conversando no carro. Mas o Sady, conforme havia sido orientado, falava pouco, se manteve mais fechado, e isso mexeu com a Marciana. No terceiro dia, conversando comigo, ela comentou:
— Nossa! O Sady realmente está muito diferente.
— Por quê? O que houve. – perguntei curioso.
Ela explicou:
— Está muito sério, mais calado. Fala pouco. Era muito mais falador, e extrovertido. Agora parece que anda meio fechado.
Tentei interpretar:
— Vai que ele está tentando mostrar a você que o que aconteceu aqui em casa naquele dia do jogo, não afetou nossa amizade. Talvez ele quer evitar deixar você constrangida.
Aí, ela comentou:
— Mas eu pedi desculpas, e ele disse que não tinha nada que me desculpar. Esse assunto morreu mesmo.
Aproveitei para botar a dúvida na cabeça dela:
— Marciana, você sabe que ele era vidrado em você. Mas ao ficar nosso amigo, teve que abaixar a bola, apagar o fogo, e esconder o desejo. Acho legal da parte dele, essa tentativa de manter as coisas sob controle. Mas, no fundo, eu acho que ele continua muito vidrado em você. A admira muito, e talvez até goste mesmo de você. Pode ser que ele tente abafar o que sente.
Marciana ficou me observando, atenta. Pensativa. Depois perguntou:
— Será? E qual é a sua análise diante disso? O que acha?
— Acho que ele quer preservar nossa amizade, e não quer deixar que suas emoções o traiam, e o façam entornar o caldo. No fundo, acho que ele realmente tem uma tara por você, vejo no olhar dele.
Marciana, parou, pensativa, por alguns instantes, depois me perguntou:
— E você? Como fica com isso?
Eu sorri, fazendo sinal de impotência. Disse:
— Nada posso fazer. Essas coisas não posso controlar. Quando me coloco na posição dele, se gostasse ou tivesse um tesão enorme na esposa de um amigo, eu talvez agisse como ele. Tentaria ficar quieto, e evitar qualquer coisa que estrague essa amizade.
Ela seguiu pensativa e naquela noite senti a minha esposa muito sensível, excitada e quente, reagindo a qualquer toque. Nosso sexo foi delicioso com ela se entregando muito.
Mais uma semana se passou. Até que eu disse que estava com vontade de fazer mais um churrasquinho no sábado e ela sugeriu:
— Aproveita e chama o Sady. Estou achando ele muito triste. Caladão.
Na mesma hora, percebi que ela estava mesmo ficando mais apegada a ele, e senti até um pouco de ciúme. Mas, concordei, pois, as coisas estavam seguindo conforme eu havia planejado.
Claro que eu mandei a mensagem de áudio, convidando, e gravei na frente dela:
— Sady, estava aqui conversando com a Marciana. Resolvemos fazer um churrasquinho aqui em casa novamente, amanhã, sábado. Ela me lembrou de convidar você. Então, você aceita? Ou tem outros planos?
Ele demorou um pouco para responder, e a Marciana saiu de perto, para fazer outras coisas em casa. Quando a reposta dele chegou, eu ouvi primeiro para saber se não havia nada comprometedor. Depois fui até na cozinha, onde ela estava, e coloquei para tocar:
— Oi, Maílson, que boa notícia! Puxa, obrigado. Estava pensando em sair da cidade, fazer um rafting, para dar uma desligada, mas agora, eu prefiro o churrasquinho. Pode contar comigo, me manda a lista do que eu preciso levar.
Olhei no semblante da Marciana e ela parecia muito satisfeita com a resposta. Naquele momento, me bateu uma ligeira dúvida, se eu não estava alimentando um futuro problema para dentro da nossa relação. Mas mantive o plano.
Continua.
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