— Que bom. Te esperei por toda essa tarde. E agora, quando prestes a desistir, te encontro. A promessa tem o seu valor. E seu medo, no fim, venceu. Mas, não se assuste. Entre. Essa casa é sua, assim como é minha, assim como você é minha, pelo que durar nosso acordo é claro. Venha, entre. Entre.
Com essas palavras recebi Nora depois das aulas.
Eu era um professor fodido, de uma escola fodida, do interior de um estado fodido, desses maldito país fodido.
Ela era uma jogadora de vôlei, quatorze anos. Há algo nessa idade. Não sei o que é.
As meninas de quatorze anos são diferentes.
Quando fazem quinze existe uma aura de vadia, como se o rosto combinasse com porra, ou com camisinha usada.
Quando elas tem treze ou menos é estranho. Não me atrai. Nada contra quem gosta. Cada vício tem o viciado que merece, só, não é para mim.
Criança me remete a merda. Como se elas estivessem sujas de bosta por todo o corpo. Não sei, como um bebê grande. Fétido. Podre. As odeio.
Aos quatorze, como uma benção, a menina deixa de ser um vaso de merda e passa a ser uma obra-prima de tesão, inocência, beleza, e atração. É a idade perfeita. Era a idade de Nora quando ela passou por mim com perfume barato, e os cabelos soltos, negros.
A pele dela era bem branca, o que deixava o rosto infantil enrubescido quando ela me encarava.
Quando com ela, sem testemunhas, fazia questão de encarar os seios fartos. Muitos crescidos, apesar da idade. Ela era mais gostosa que qualquer professora.
Ela era mais atraentes que qualquer mulher.
Não tinha uma beleza única, ou algo semelhante. Era uma beleza comum. Como uma criança qualquer da sala de aula. Um rosto meio gordinho. Ela era um pouco acima do peso. Quando ela jogava vôlei, o short colado na pele marcava as coxas grossas.
Ela usava vestes brancas, largas, e os seios ainda chamavam atenção.
“Se não quiser que eu vaze seu vídeo, melhor não atrasar para as aulas extras na sala sete depois das aulas.”
Eu mandei esse bilhete para ela. Entreguei junto da prova em que ela foi péssima.
Era nítido a decepção no rosto dela.
Talvez ela pensasse que era algum aluno.
A verdade é que um vídeo dela pagando boquete tinha viralizado e parado no meu celular.
Não demorou para eu chegar na conclusão mais óbvia, chantagear a imbecil.
O tipo de mulher que deixa o homem filmar ela chupando a rola dele, esse é o tipo de desgraçada que nasceu para se foder muito na vida.
Se ela não fosse tão gostosa, talvez, apenas talvez, eu tivesse pensado em algo diferente.
— Você viu o vídeo? — ela tinha alguma esperança na voz. O tipo de tom prestes a quebrar, quando a pequena fala quase sem compreender a importância do que é dito. Eu conhecia muitas delas. Dava aulas para tantas. Há tantos anos. — Ele me disse que apagaria, falou que ia bater uma punheta e depois deletava. Ele me enganou. Me fez de boba. Acha que os outros professores também sabem? Se alguém descobrir, lá em casa eu apanho, minha mãe me mata!
— Ninguém sabe, só alguns alunos. — redargui omitindo que o vídeo já estava online há algum tempo e dificilmente sumiria. Foi uma bela chupada. E eu precisava saber o que o namorado dela, ou melhor, ex-namorado dela, sentiu. — Por enquanto. Você sabe que ainda é pequena. E de menor. E sabe também o que os meninos pensam quando olham para você. E não me venha dizer que não sabe, porque eu vi, e os seus amigos e amigas também assistiram, você come porra, e parece acostumada, quantas vezes você já engoliu?
— Poucas vezes! — ela pareceu desentendida, e contou nos dedos, cujas unhas eram pintadas em rosa. — Trinta e cinco vezes, só. São poucas. Ele é que me forçava. Eu ficava com a boca toda dolorida de ficar aberta. Eu juro. Ele queria toda hora. E me acostumei. É nojento!
— Não minta. Eu vi, você gostou. Foi adestrada. Uma mulher adestrada não consegue mentir.
— Não é mentira. Ele me força, as vezes. E depois disse que eu não era namorada. Só me descabaçou, e fez tudo aquilo. Não sei o que faço, professor, e agora?
Para ela, eu não sabia. E nem me importava.
Peguei a mão direita dela e coloquei acima do meu pal.
Ela sentada, com a mesa na frente.
A sala sete era afastada, a última do corredor, e a porta estava trancada. Não tinha como ninguém nos interromper.
Ela segurou na minha pica com a mão leve e bateu uma punheta que indiquei o movimento.
— É melhor não. Se descobrirem vão pensar ainda pior de mim. — a adolescente volveu e a segurei com mais força, voltando a mão dela na minha pica, depois segurei o rosto dela e cuspi na boca aberta. Ela fez careta e sorriu sem jeito. — Goza logo então.
Ela continuou na punheta e levei a rola até a boca dela.
A punheta foi rápida.
Ela estava acostumada.
E quando começou a chupar foi o suficiente para deixar o caralho duro no mesmo instante.
Ela lambia olhando nos olhos.
E enquanto eu apertava os peitos dela, por cima do uniforme escolar, sentindo as rendas do sutiã, ela mamou.
Como uma criança, ela permaneceu. Mamando, indo com a boca até a base da rola, tirando toda enquanto lambia. Cuspindo e voltando a colocar a rola inteira na boca.
A cabeça da pica foi até a garganta dela, e depois, quando ejaculei, ela engoliu sem franzir a testa ou mudar a expressão. Olhos cor de uísque. Me fitando.
Abri a porta e ela saiu.
Um dos garotos da sala esperava ela no corredor.
Nunca mais tocamos no assunto.
Era o ano depois da pandemia, e pouca gente ia para aula.
Lembrei da história devido ao funeral da garota, suicídio, disseram. Que se foda, nunca vão descobrir. Quero ir no enterro, mas vou ter controlar a pica dura ao ver ela no caixão. Ainda bato punheta lembrando dela, e ainda tenho o vídeo dela com o namorado. Deus cria alguns só para foder, é inegável.