O Príncipe e o Plebeu - Capítulo 17: João chega de surpresa

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 1453 palavras
Data: 21/02/2024 12:40:16

Os dois sofriam Longe um do outro, se sentiam sozinhos e não queriam pensar no assunto, mas era impossível.

Alguns dias passaram.

Lúcia, a mãe de Davi, perguntou ao filho o que tinha acontecido.

Ao mesmo tempo, Anaya perguntou para João porque ele estava tão cabisbaixo, pois estava achando-o muito abatido e tinha certeza de que algo estava errado. João costumava conversar com a mãe pela internet e resolveu ter uma conversa com ela, ao mesmo tempo que evitou entrar em maiores detalhes sobre o que tinha acontecido.

JP não aguentou mais e em um sábado resolveu ir à casa de Davi. O jovem e a mãe estavam fazendo uma faxina geral na casa, quando abriu a porta, de short, suado e com uma vassoura na mão. Sua mãe, Lúcia, estava logo atrás dele para saber quem era. João estava de bermuda e camisa básica, de cor clara, contrastando com sua pele escura e bonita. O rosto, mesmo abatido, mostrava sua beleza. Davi ficou sem saber o que fazer. João se apresentou para Lúcia e perguntou se podia entrar. A mãe do rapaz pediu desculpas por estarem arrumando a casa, já que não esperavam visitas e disse que estavam já acabando. João disse não se incomodar e que se precisassem, ele ajudaria. Lúcia abriu um sorriso e passou a mão em seu rosto.

- Até parece que um homem tão bonito e tão bem tratado vai varrer um chão, né! O que tem de bonito, tem de simpático! Entra, filho, fique à vontade, vou fazer um café, você aceita?

- Não se incomode, Dona Lúcia! Trouxe um presente para vocês! - disse João entregando duas caixas de bombons e uma sacola da loja com uma roupa para Lúcia. - Tenho certeza de que vai ficar muito bem na senhora, já que é tão elegante e bonita quanto o filho! - disse. Lúcia sorriu e agradeceu pela gentileza e educação do empresário.

Quieto, Davi misturava tristeza, raiva e vergonha. Lúcia agradeceu a gentileza e elogiou os presentes. João se sentou no sofá simples. A casa realmente era muito pequena e ao mesmo tempo arrumada, limpa e tinha muito amor ali dentro, dava para perceber. Emocionados, os homens não trocaram olhares e, percebendo a tensão, Lúcia pediu licença e disse que ia passar um café para eles.

- Aqui não, João. Bebe o café e vai embora, por favor, poupa minha mãe… ela já está super preocupada, perguntando mil coisas, porque eu estou triste, porque eu chorei, se você sabia que eu estava assim… até pedir sua ajuda ela pensou e nem te conhece! Mal sabe que você é quem fez isso tudo…

- Ela já sabe de nós, meu amor. Claro que ela sabe. E ela sabe o bem que fazemos um ao outro, ela está do nosso lado.

- Ela nem imagina, João. E será que ela sabe do mal que você fez para nosso amor, então?

- Deve imaginar, também, infelizmente. Ela também ficou surpresa quando me viu e nem fez perguntas, como seria o normal. A sua mãe sabe que vim te pedir perdão e já me perdoou, agora falta você.

Nisso, Lúcia entrou na sala com uma bandeja com xícaras com café.

- Pronto, João Paulo, agora que vocês estão conversando, eu fico mais tranquila, meu filho vai melhorar dessa tristeza, tenho certeza. Davi, leva ele lá para seu quarto, vocês vão ficar mais à vontade. Seu irmão está na casa da namorada e só volta mais tarde, vai almoçar lá. Só falta passar o pano na cozinha e pronto, a faxina já acabou. Vou lá na sua avó levar umas frutas, vocês fiquem à vontade! João você almoça com a gente, não almoça? Vai ser um prazer! - disse Lúcia.

- Não, mãe, ele não vai poder, ele tem compromissos hoje. - disse Davi, deixando João confuso.

- Eu acho que vou, Dona Lúcia! Davi sempre elogia sua comida, fala tanto da senhora! E já percebi que ele tem razão, a senhora é uma pessoa muito especial! Se não for incômodo, eu almoço sim, mas me deixa cuidar da sobremesa!

- Ele também fala muito de você, sempre imaginei um príncipe e já soube que era você quando o vi na porta, um príncipe! Está bem, vou deixar a sobremesa na sua responsabilidade, então! Fiquem à vontade, volto em duas horas! Até! - disse Lúcia, saindo.

Davi levou João para seu quarto e ligou o ventilador de teto e sentou na sua cama. JP sentou na outra cama, do irmão de Davi.

- Viu como ela sabe? Falou para a gente vir para o quarto, fez questão de deixar a gente sozinho e ainda disse o tempo que vai ficar fora! Temos duas horas para você me perdoar e entender que já fomos aceitos pela sua mãe e, com certeza, você será aceito pela minha.

- Você já falou que Anaya não aceita relacionamentos na empresa, e o principal, eu não disse que vou voltar…

- Já falei para minha mãe, ela sabe que estou apaixonado, ela percebeu que estou triste. Nos falamos sempre durante a semana, para matar a saudade e falar da empresa. Já preparei o terreno. Se for o caso, eu saio da empresa. Ela já sabe que é alguém de lá, que é tudo discreto, mas não imagina que é você.

- E por que imaginaria?

- Porque ela sabe do seu trabalho, a Mariana fala muito a seu respeito, ela veio me perguntar. Minha mãe está muito animada com sua atuação na empresa, é sério! Foi uma excelente contratação. Tá vendo, tudo está conspirando a favor!

- Não tem a ver você sair da empresa…

- Ahhhhh! Então está pensando em voltar para mim? - perguntou João com os olhos cheios de lágrimas e abraçando o rapaz.

- Para, João, eu não disse isso… - Davi já estava desarmado e doido para beijar o namorado. Davi começou a refletir sobre as palavras de JP sobre sua mãe. Realmente Lúcia estava tratando ele muito bem, ela não costumava simpatizar tão rápido assim com pessoas, sempre foi muito reservada, mas, com João, ela parecia já ter intimidade.

- Se tiver que sair, eu saio. Abro minha empresa, tenho vontade de fazer outras coisas, também.

- João, por que você fez aquilo?

- Porque eu fui um canalha, porque eu não mereço você, porque eu não sei… foi um momento, não foi pensado, não foi planejado, quando eu vi, estava fazendo. E não vou justificar que era porque estava sem você e nem pela ansiedade… a única coisa que sei é que amo você e amo muito. E que errei feio…

- Eu também te amo. Chegou a doer ficar longe de você… - disse Davi e se entregaram em um beijo.

Foram se levantando e beijando e tirando as roupas. O quarto, pequeno e simples, fazia parte da vida de Davi. João estava acessando mais uma parte de seu amado e admirando mais ainda o rapaz pela mãe e pela casa que tinha, tudo com muito amor. A ternura se misturou ao tesão e a saudade e em pouco tempo já estavam sem roupas. Deitaram na cama de Davi e fizeram um meia nove onde puderam sentir o gosto de seus corpos. Depois, com Davi por baixo, João continuou chupando seu pau e Davi pode lamber sua bunda e seu cu quente, deixando preparado para penetração. João ficou de quatro e Davi, com uma perna no chão e outra na cama, começou a penetrar devagar e sem parar, iniciando os movimentos com mais força. Davi estocava com tesão e fúria, como se quisesse marcar de novo seu espaço e o outro recebia seu pau com desejo e entrega. Após várias posições, ambos gozaram juntos, João recebeu todo gozo de seu amado, adorando cada pulsação de seu pau. O tempo já tinha passado e Lúcia podia estar voltando. Davi foi para o banho enquanto João despejou todo o líquido espesso do outro.

Dona Lúcia voltou e João já havia encomendado uma sobremesa para entregar. Almoçaram e tiveram momentos muito agradáveis. João estava emocionado por ter sido perdoado e ainda por cima por ter sido bem aceito e pela mãe do seu namorado.

Após o almoço, Lúcia disse que ia lavar a louça e que era para eles passearem ou darem uma volta, porque o dia estava lindo e deveriam aproveitar.

Despediram-se e saíram. Lúcia estava feliz pela volta da alegria em seu filho, João estava radiante por tudo e Davi, mesmo feliz, ainda tinha uma dúvida dentro de si, mas, resolveu dar uma chance pelas atitudes da mãe. Se ela gostava de João e tratava tão bem, era um bom sinal e uma maneira de demonstrar que ela sabia da relação deles e os apoiava.

Voltaram ao dia a dia normal e apaixonado.

E Davi continuou receoso, mas resolveu dar mais uma chance, sentia que João o amava.

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Foto de perfil de Seven RJSeven RJContos: 96Seguidores: 94Seguindo: 0Mensagem Escrevo histórias reais. Escrevo relatos meus, de amigos e de pessoas que gostam da minha narrativa e me procuram para que eu possa contar as suas histórias e experiências. Escrevo pensando no leitor, que vai se identificar, seja pela realidade ou fantasia que tem. Alguns relatos viraram livros, por terem se tornado relações que envolveram pessoas e sentimentos depois do tesão inicial. Conheça meus livros na Loja Kindle da Amazon. Procure por mim lá: CM Sèven. Instagram engatinhando: @cmseven__ Quer contar sua história? seven2002@bol.com.br

Comentários

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Espero que JP tenha aprendido. Davi não o perdoará novamente.

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Davi ama muito JP, mas tudo tem um limite. Ou não? Obrigado pelo comentário, continue acompanhando e comentando!

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