Estou de volta e espero que todos estejam bem e felizes.
Obrigado aos leitores que tiveram a paciência de ler os dois contos anteriores a esse, lembrando que, por ser uma sequencia, é interessante que todos leiam os anteriores.
Aos que comentaram, aviso que não estou respondendo nenhum comentário porque até agora todos foram apenas elogios que nem sei se são merecidos. Como já fiz questão de deixar claro, não me considero escritora. Sou apenas uma leitora que, muito embora tenha começado a ler por motivos diferentes da maioria, aprendi a gostar dos contos e fico impressionada ao ver como tem bons escritores por aqui.
Vamos lá então. O que mudou depois daquela noite de quinta-feira?
Bom, como eu disse, eu passei sete dias na seca e com isso obriguei meu maridinho a fazer o mesmo e, com relação a Sara, eu evitei todas as formas ficar sozinha com ela só para não ter que falar nada sobre as minhas descobertas.
A sexta-feira em casa, curtindo a gostosura que é ter transado com tanto tesão com meu marido na noite anterior serviu também para que eu digerisse melhor aquela situação. A impressão mais forte que eu tinha era a de que, o fato de ter fantasiado uma aventura no metrô, uma fantasia que não passou de umas encoxadas, pois nem passada de mão teve, mas que serviu para que eu gozasse ao ponto de ficar desorientada, serviu para algo mais do que o prazer efêmero do momento, pois o tesão continuou forte e, mesmo depois de ter me masturbado várias vezes, ainda teve forças para me entregar ao meu marido de uma forma plena e louca.
Tão louca que impressionou a nós dois quando descobrimos que mais de três horas haviam se passado e nós só fomos perceber isso depois que acabou a transa. Tão plena que eu me sentia amada, mas ao mesmo tempo sentia, pela primeira vez, a sensação de ter sido fodida, usada e ao mesmo tempo usar e foder.
Analisando melhor, não se entregar. Nem eu nem meu marido nos sentimos como um ser pertencente ao outro, mas sim como parte de algo maior. Eu não fui dele e ele não foi meu, nós dois nos completávamos e nos transformamos em um ser único que atingimos o objetivo comum que era o de ter prazer na mesma medida em que proporcionava prazer ao outro. A gente não teve orgasmo e também não gozamos, mas atingimos o nirvana juntos.
Esse pensamento fazia com que eu começasse a enxergar de forma diferente aos sentimentos que me atormentaram durante uma semana inteira. Eu comecei a imaginar que, se foi algo que nos deu algo tão bom e tão intenso, não podia ser ruim. Não podia ser mal. Tinha que ser algo bom que nos levou ao prazer pleno. Com isso, o sentimento de culpa foi diminuindo e passei a ver o fato de sentir tesão por algo que não envolvia apenas meu marido como algo que poderia nos trazer muitos benefícios.
Isso me deixou tão leve que eu não evitei, durante o tempo em que o Leonardo permaneceu ausente por ter ido trabalhar normalmente, eu me deixei levar por minhas fantasias e acabei me tocando novamente até gozar, porém, senti falta de meu maridinho ali do meu lado para compartilhar comigo daquele momento e no resto do dia me controlei esperando pelo retorno dele.
Tadinho do Leonardo gente. Ele mal entrou em casa na sexta-feira e foi atacado por mim. Não houve nem como chegar ao quarto porque na sala mesmo eu arranquei o terno dele, quer dizer, eu arranquei apenas os sapatos, a calça social e a cueca.
Gente vou deixar para vocês o trabalho de imaginar como fica ridículo um homem vestido com um paletó do terno, uma camisa social e uma grava, além das meias é claro, com o pau em riste sendo devorado por uma esposa faminta e ávida por receber o leitinho dele em sua boquinha. Chega a ser tétrico.
Meu marido entregou os pontos e, depois de gozar pela terceira vez, tive dificuldades em levantar o seu pau para mais uma foda. Nem me perguntem quantas vezes eu gozei enquanto ele gozou três porque, qualquer número que eu disser será apenas um palpite, pois eu não saberia dizer. Só sei que gozei muito.
Se tem uma coisa que o Leonardo sempre foi maluco foi por minha bundinha, porém, como eu sempre reclamava de dor e só fazia anal com ele de tempos em tempos, acho que umas três ou quatro vezes por ano. Então eu tinha um trunfo e não hesitei em usá-lo.
Eu segurava seu pau enquanto sugava com força na tentativa de deixá-lo duro novamente.
Ah! Bem lembrado. Eu não descrevi aqui o pau do Leonardo. Mas não se preocupem, não é nada de especial, sendo de tamanho normal, acho que uns dezesseis ou dezessete centímetros e uma grossura que enche minha mão quando eu o seguro, mas que permite que eu encoste as pontas dos dedos do outro lado. Ou seja. Bem normal.
Aliás, o que o Leonardo tem de especial é o seu jeito que fica entre o sério e o bem humorado e sua inteligência clássica que ele sabe usar tão bem ao se relacionar com as pessoas. O Leonardo tem a capacidade de concordar com o maior absurdo que ele ouvir apenas porque conseguiu antever que, se discordasse se veria envolvido em uma discussão que ele não pretendia entrar. Além disso, é extremamente carinhoso e, com relação a todo o resto, sempre agiu com honestidade e retidão e, no que diz respeito ao sexo, também era sério. Sério demais para o meu gosto e, pelo jeito, dele também, pois agora eu sabia que ele agia comigo normalmente com relação ao sexo achando que assim estava me protegendo, pois no íntimo, era um safado tão grande que não teve receios em se tornar autor de contos eróticos usando a imagem de sua amada esposinha.
Ah sim! Se o Leonardo é bonito? É sim. E muito. Mas isso eu não vou descrever aqui. Ele é lindo, só que é o meu lindo.
Voltando a nossa sexta-feira. Eu tentando levantar o pau de Leonardo e ele, muito compreensivo, me avisou que ia demorar para que isso acontecer e sugeriu me fazer gozar com sua língua e dedo.
Lógico que eu não ia aceitar isso. Mas também não ia reclamar. Então fiz algo que ele jamais imaginaria que eu fizesse. Larguei o pau dele e me arrastei até ficar na beirada da cama aonde me deitei de bruços. Então eu apoiei o pé direito no chão deixando minha perna para fora da cama enquanto a outra eu estendi e cima dela. Isso destacava a minha bunda e pude ver o brilho que surgiu nos olhos do Leonardo olhando para ela e eu, com a cara mais safada do mundo, olhei para ele e disse:
– Que pena que vai demorar. Eu estava querendo tanto fazer uma coisa especial hoje!
Não foi necessário dar mais explicação, mesmo porque, ao dizer isso, eu contraí os músculos da bunda e os relaxei em seguida, criando um movimento que foi o complemento certo para a provocação que eu lhe fazia.
Acredito que nem Viagra provocaria um efeito tão imediato como o que aconteceu. Imediatamente após a minha ceninha, o pau de Leonardo estava totalmente duro e ele, sem preparação nenhuma, já se deitava sobre mim. Meu marido estava tão afoito que tive que interromper o seu ato para avisá-lo de que ele precisava prepara melhor o meu cuzinho antes de arrombá-lo.
Munido de todo o carinho que ele é capaz de agir comigo, ele me chupou. Chupou minha buceta, explorou meu rabinho com sua língua e usou os dedos, mas não de forma bruta, pois ele tomava o cuidado de lubrificar os dedos com os sucos de minha buceta e depois ia até o cuzinho com eles e lubrificava enfiando os dedos com cuidado. Fez com o indicador, trocou pelo médio e depois usou os dois ao mesmo tempo. Eu já estava a ponto de gozar e, desesperada, implorei para que ele me fodesse depressa.
Foi impressionante como eu descobri naquele dia como é gostoso dar o cuzinho para o meu maridinho. Ele me fodeu de uma forma que ficou entre o carinhoso e o afoito, começando devagar e depois foi acelerando suas estocadas fazendo com que eu gozasse uma vez antes dele e outra quando ele despejou todo o seu leitinho bem no fundo do meu rabinho que, se antes era renitente e tímido, e que agora se transformara em um cuzinho safado que estava adorando ser invadido por aquele pau que eu tanto amo.
Tadinho do meu marido!
Eu sei, eu já falei isso. Mas quando disse a primeira vez, me referi à sexta-feira. Agora estou me referindo a todo o final de semana, pois foram dois dias de comida de delivery e com ele lavando as louças e fazendo outros trabalhos domésticos que não podiam ser deixados para a segunda-feira, quando nossa diarista comparece para trabalhar. Ele teve que fazer isso porque a mulherzinha dele só estava apta a fazer uma única coisa. Ser devidamente fodida.
Recebi seu leitinho em minha boca e engoli tudo sem esconder o prazer que isso me dava, quiquei no cacete dele gozando como uma vadia e deixei que ele comesse o meu cuzinho mais vezes do que já tinha fodido durante todo o tempo desde que nos conhecemos. Aliás, ele só conseguia algum tempo para fazer os trabalhos aos quais me referi antes quando eu desmaiava e, enquanto eu dormia, ele ia arrumar um pouco da bagunça, mas isso só enquanto eu dormia, pois bastava eu acordar de novo e reclamava por ele estar longe de mim. Cheguei ao cúmulo de fazer chantagem emocional em um momento em que ele disse que iria apenas enxugar as louças e logo estaria comigo. Ao ouvir isso, disse em voz chorosa que ele não me amava mais e que estava me deixando de lado e me trocando por umas louças que por mim poderiam se quebrar todas.
Não importava o quanto brega ou piegas fossem os meus argumentos e bastava reclamar e lá estava ele com aquele pau delicioso ao meu dispor. E eu não perdia tempo.
E quando o cansaço começou a me dominar, eu imaginava situações doidas como a que ele relatava nos contos que ele publicava e isso fazia com que o tesão retornasse com a mesma intensidade da quinta-feira. O problema era que eu não podia ficar falando dessas fantasias em voz alta já que temia que o Leonardo não aceitasse ouvir isso, pois embora eu tivesse noventa e nove por cento de certeza de que era ele que publicava os contos, ainda havia uma mínima possibilidade de não ser ele e eu que não ia fazer nada que arriscasse uma mudança naquele clima delicioso que eu estava vivendo.
O final de semana acabou e a segunda-feira me encontrou acabada em cima de meu leito conjugal. Nossa! Só de ligar a palavra conjugal com o sexo de qualidade que tive por três dias, sendo fodida de forma quase ininterrupta, eu já ficava molhadinha. Nunca na minha vida havia sido fodida com tanta intensidade e tantas vezes em tão pouco tempo. Ou será que foi eu que, na minha recente descoberta de minhas fantasias e da forma como isso afetava o meu libido, era a que estava fodendo o meu amado naquela relação. Fiquei exultante ao mudar de raciocínio e encarar aquele final de semana como sendo o dia em que eu fodi o meu marido do jeito que eu quis.
Quando estava indo para a Faculdade, pois não dei conta de me aprontar a tempo de pegar uma carona com o Leonardo, foi que me ocorreu que eu tinha um problema pela frente. Era um probleminha loiro, curiosa e muito, mas muito safada mesmo. Sabendo que não tinha como contornar a isso, entrei no modo foda-se e deixei esperar acontecer para ver como ficava.
E não deu outra. Na primeira pergunta de Sara sobre o meu final de semana eu já cometi o erro de responder que tinha sido ótima dando uma ênfase a essa palavra que já entregava o que eu queria dizer com ótima. Como eu esperava, a partir desse momento fui cercada de todos os lados até que, sem ter como resolver o problema, resolvi me abrir e contei tudo a ela.
Contei tudo. Não escondi nem mesmo a minha viagem extra, indo até a estação terminal do metrô por causa do meu devaneio, o que fez a Sara rir ao ponto de sentir dores no estômago. Eu ficava envergonhada e pedia para ela não fazer escândalo e em outros momentos até cheguei a pensar em pular no pescoço dela, mas nada resolvia. Logo percebi que era até melhor que ela ficasse rindo mesmo, pois bastava parar de rir para me pedir que repetisse tudo o que acontecera.
Finalmente a safada da minha amiga ouviu algo que não achou graça. Ao contrário, ela ficou foi nervosa, pois não conseguia entender o motivo de eu não ter aberto o jogo para meu marido e falar sobre os contos e revelar que eu tinha conhecimento deles.
Discutimos, pois eu insistia em afirmar que jamais teria coragem de falar sobre isso com o Leonardo enquanto ela dizia que, para aquilo tudo ficar ainda melhor, eu devia dizer a ele que já sabia e depois participar mais ativamente com ele na criação de novos contos e, quando eu disse que isso não tinha sentido, pois não havia nenhum objetivo claro em fazer isso, ela explicou:
– Lógico que tem sua boba. Você participa e dirige os temas de contos para onde quiser, inclusive, pode criar uma situação em que você transe com outro homem na frente do Leonardo e depois, dependendo da reação dele, poderá até fazer com que essa fantasia se transforme em realidade.
– Você só pode estar doida Sara. Quem você pensa que eu sou? Uma safada igual a você? Pois fique sabendo que isso que você imagina não vai acontecer nunca.
Falei isso com raiva e me afastei dela e, dessa vez, me mantive firme e me afastava dela todas as vezes que ela tentava se aproximar. Nem mesmo os pedidos de desculpas que ela me enviava pelo Zap foram respondidos.
Tenho que confessar uma coisa aqui. O afastamento de Sara não me deixava feliz. Eu a amava de verdade e sentia muita falta dela e, quando via que ela ficava me olhando com um semblante triste ao longe, meu coração doía e eu tinha que fazer um esforço muito grande para não correr até ela, lhe dar um abraço e dizer que estava tudo bem entre a gente. Mas isso só foi acontecer na segunda-feira da outra semana e, só aconteceu, porque o final de semana foi repleto de novidades.