Edu amava muito sua mãe. Respeito total mesmo. Na verdade ele trabalhava muito pois estavam juntando dinheiro para comprar uma casa num bairro melhor e sair do aluguel naquele bairro perigoso. O dia da mudança chegou. Me ofereci para ajudar o Edu e sua mãe. Enquanto sua mãe enrolava jornal nos copos dentro de um cômodo eu e Edu pegávamos as caixas e colocávamos no caminhão. Nessas idas da casa até o caminhão, Edu me dava selinhos, fazia questão de mostrar que estava apertando seu pau e sempre que possível também me patolava, o que me deixava excitado, porém desconcertado. Edu fazia tudo isso sempre escondido da sua mãe, pois, tecnicamente a gente não tinha nada e ele também não queria contar pra ela que estava com um cara que até aquele dia, apesar de confiar, ela nunca tinha visto.
Como fizemos tudo em 2 dois dias, a casa nova ficou pronta com tudo no lugar bem rápido. Sua mãe preparou um almoço pra gente, sentou na cabeceira da mesa, já na nova casa e disse:
“Carlos, muito prazer em finalmente te conhecer.Obrigado por sempre receber meu filho na sua casa. Mesmo sem nunca ter te visto eu sempre soube que o Edinho (era assim que ela chamava o filho) estava em segurança quando ficava na sua casa. De uns tempos pra cá ele tinha se cobrado muito pra gente conseguir comprar essa casa e mesmo assim eu tenho visto que ele não tira o sorriso do rosto. Meu filho está mais feliz mesmo trabalhando quase todos os dias. Eu tenho certeza que o culpado por essa toda felicidade é você. Eu só espero que meu filho também esteja te fazendo muito feliz. Agora que estamos aqui num bairro melhor, o Edinho não vai precisar mais dormir sempre na sua casa, mas saiba que sempre que você quiser pode vir dormir aqui.” Ela terminou sua fala pegando minha mão e dando um beijo nela, enquanto se levantava para lavar a louça.
Ed estava completamente imóvel, se fizessem um raio X daria pra ver que a comida ainda não tinha descido pela garganta dele. Agradeci pela acolhida da mãe dele, me despedi e fui embora. Ed ainda estava lidando com tudo, principalmente com esse posicionamento da sua mãe que já sabia que a gente “estava juntos”, mas ainda não tínhamos dito nada. Principalmente porque ele nunca tinha dito nada pra ela sobre a gente. Mas mãe é mãe. Sempre sabe, sempre sabe…
Já esperava que ele fosse ficar uns dias sem falar comigo, então, dele eu já não esperava nada. Até que no mesmo dia, quase 1 da manhã ele buzina na minha porta, pede para abrir o portão pra ele. Ele estaciona sua moto e me pergunta: “Carlos, posso falar contigo? Tenho uma coisa pra te contar. Eu fui promovido a gerente do restaurante. Vou deixar de fazer entregas e vim comemorar com você.” Eu estava super feliz por ele, pois a vida de entregador não é nada fácil. Corri e dei um abraço demorado nele. Ele me afastou, segurando na minha cintura, encostou sua testa na minha e disse que precisava fazer uma coisa.
Pediu para eu me virar de costas, me abraçou por trás, deu um beijo no meu pescoço roçando sua barba nele, me colocou um cordão de prata com um tipo de pingente na ponta e pediu para que eu fizesse o mesmo. Peguei o cordão dele, alisei sua barriga e os pelos do seu peito por dentro da sua camisa e coloquei o cordão nele. Quando terminei ele me disse: “Carlos, eu já sou todo seu, agora eu queria saber se você quer ser meu também. Quer namorar comigo?”
Eu respondi: “Ed, eu já sou seu, desde a primeira vez que você dormiu aqui em casa. SIM. EU ACEITO NAMORAR COM VOCÊ.” Nos beijamos, apagamos a luz da sala e fomos para o “nosso quarto”. Depois de algumas vezes tendo prazer com nossos corpos se esfregando um no outro fizemos amor com penetração pela primeira vez…
Esse conto termina aqui e espero que vocês tenham curtido o desejo em rota.