O programa favorito dela, quando chegava em casa, vinda do trabalho, era relaxar. Depois do banho, vestindo pouca roupa e com uma dose de whisky, com água tônica, na mão, sentava junto a janela, espiando o movimento da rua, enquanto a noite caia.
Seu novo apartamento era modesto, mas sua janela oferecia um panorama fascinante da vida na rua e da praça em frente.
À medida que a noite avançava, sua mente se entregava a fantasias ousadas, criando encontros íntimos e emocionantes com os estranhos que cruzavam seu campo de visão. Seu coração batia mais rápido à medida que imaginava toques furtivos, beijos roubados e paixões proibidas com esses desconhecidos.
A pouco mais de dois meses ela fez sexo com um estranho, no seu antigo apartamento. A adrenalina gerada naquela experiência, aumentava sua vontade de viver aquilo de novo.
Era como se a janela se tornasse uma tela onde sua imaginação ganhava vida, e ela se via mergulhando em um mundo de prazer e desejo. Suas mãos percorriam seu corpo, explorando cada centímetro de sua pele, enquanto cenas sensuais se desenrolavam em sua mente.
Deitada, nua, no tapete da sala, tinha uma almofada presa entre as pernas. Ela pressionava sua buceta contra almofada e se contorcia de prazer. Com sua imaginação fértil, gozar era questão de tempo, pouco tempo!
Regina amava aquilo, era quase um vício. Ter orgasmos com todas aquelas fantasias a alegrava. No entanto ela não estava podendo dedicar-se com mais ardor a essa “sua paixão”. A arrumação do novo apartamento e uma mudança no seu trabalho, tomaram bastante do seu tempo.
Ela ocupa agora, um novo posto naquela empresa. É gerente de uma unidade em outro shopping não muito longe do antigo trabalho. Antes de receber a promoção, ela voltou a sala do senhor Eduardo por mais algumas vezes, depois daquele flagra das câmeras de segurança da loja. Ele se apaixonou pela boquete da Regina. Na última “reunião de trabalho” que tiveram, ela baixou as calças dele e completou a gulosa com um fio terra. Foi demais e ele soltou um gemido de prazer que não conseguiu conter. Foi ouvido claro, aliás as fugidinhas dela para sala do senhor Eduardo, já estavam causando comentários entre as funcionárias.
Resolveu agir, ele pensou em demiti-la, mas seria arriscado, se ela começasse a falar seria problema, pensou.
Pra sorte dele surgiu uma vaga para gerente numa das lojas da rede, num shopping perto dali e a transferiu para lá. Livrou-se do “problema” com dor no coração. Não se pode ter tudo na vida, lamentou.
Regina, esse nome virou fixação na vida de Daniel. Aquele encontro inusitado não saia da sua mente. Onde estaria aquela mulher, que abriu a porta do seu apartamento para que ele entrasse e fizesse o sexo mais gostoso que já tivera? Ele até que tentou encontra-la, mas sem sucesso. Mudou-se e ninguém sabia para onde foi.
Semanas haviam se passado e aquelas lembranças o acompanhavam. Começou a fazer sexo com sua esposa quase todo dia, usando-a como dublê de corpo. Mas não demorou pra substitui-la por punhetas regulares. Ele sonhava com a Regina engolindo sua rôla. Aí que delícia que foi, lembrava ele, mas a sua mulher tinha dificuldades em fazer certas carícias e chupar seu pau era uma delas. Então ele passou a “fazer justiça” com às próprias mãos!
Os dias passavam e as coisas iam se acomodando na vida da Regina. Seu apartamento já estava arrumado e ela estava se saindo bem no comando da sua unidade da rede de lojas de calçados. Claro que ela ouvia gracejos de suas colegas de trabalho. “ Essa aí virou gerente porque deu pro home” ouviu de uma funcionária a cochichar. Mas ela não dava importância, sabia que o sexo, além de prazeroso é uma fonte de poder.
Aos poucos sua vida estava voltando ao normal e do alto da sua janela, ela se sentia soberana do seu prazer. O vai e vem das pessoas de fronte do seu apartamento, alimentava o seus desejos e fantasias.
…. Continua
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Título: Prazer além das cortinas
Título: Prazer além das cortinas (2)
