Transcarnaval

Um conto erótico de Bicurious
Categoria: Gay
Contém 4504 palavras
Data: 03/03/2024 00:11:26
Última revisão: 03/03/2024 00:34:21

Decidi passar aquela segunda-feira de carnaval em casa, tranquilo. Mesmo já curado da leve ressaca do dia anterior (por causa do longo sábado, curtindo com os amigos num dos vários bloquinhos da cidade), resolvi me dar mais um dia de descanso e não abusar do meu corpo e da saúde. Eu sabia que iria beber de novo e, pior, a recuperação iria ser mais longa. Então recusei o convite dos amigos pra mais um dia de carnaval. Nesse dia, o bloquinho seria ainda mais perto da minha casa, daria pra ir à pé. Mesmo assim, recusei.

- "Eita! Amanhã vai tá tudo fechado!", pensei, me dando conta de que teria, então, que ir ao mercado. Fui.

Dentro do mercado pensei em comprar umas cervejas pro dia seguinte "não passar batido". Não seriam muitas e, caso quisesse, ainda guardaria pra quarta-feira de cinzas, sem precisar sair de casa. Coloquei aquela caixa de cerva no carrinho e segui com as compras.

Na volta pra casa, avisto, ainda de longe, minha vizinha toda fantasiada embaixo do meu prédio. Ela conversava com alguém, mas não dava pra ver por estar atrás da pilastra que sustenta o edifício.

[Essa vizinha era uma incógnita pra mim. Com mais de 50 anos, eu nunca soube se ela era uma mulher ou uma travesti. Tinha todos os trejeitos de ser. Inclusive as pessoas que ela andava, aí sim, com toda a certeza, eram travestis. Com uma aparência de mais velha, mais desgastada com o tempo, sua aparência sempre me fazia refletir sobre a vida que ela tinha levado até ali, talvez até os sofrimentos que tinha passado.

Ela é bem quieta, pouco expressiva, às vezes demonstrando uma tristeza no olhar. Conversei poucas vezes com ela. Conversas curtas, a maioria sobre o condomínio. Mas sempre se mostrou simpática, solícita, respeitosa, calma. Era até agradável conversar com ela. Só não tínhamos intimidade. Nenhuma. Eu morava num andar, ela em outro e pouco nos víamos].

Chegando mais perto do meu prédio, ela me vê, abre um leve sorriso e acena com a cabeça, como sempre fazia. Ao que me aproximo, repetindo o gesto, pude ver a pessoa que estava por trás da parede. Bem, nem toda. Estava de costas. Mas vi uma mulher alta, muito gostosa, 2m de pernas grossas e uma bunda proeminente, de maiô verde, meia arrastão e de botas.

- "Nossa! Que gostosa!", pensei, enquanto me aproximava ainda mais.

Quando eu estava a poucos passos delas, excitado com a cena, pergunto à minha vizinha:

- "Tudo bom? Hoje promete, hein!? Onde vai ser a festa?", pergunto, tentando ver mais de perto aquela gostosa entre nós.

É quando ela se vira e vejo um rosto masculino. Altamente maquiado, dando um ar de boneca. Levei um baque. Não esperava por isso. Com uma rápida passada de olho por seu corpo, noteis seus seios pequeninos. Quando nossos olhos pararam um sobre o outro, aceno com a cabeça, educadamente, mas não menos surpreso. Enquanto ainda a olhava, ela (ou ele) me olha de cima a baixo, descaradamente. Aquele corpo feminino magistral pertencia a um cara.

- "A gente vai no bloquinho 'tal'. Tamo esperando o uber", minha vizinha responde.

- "Ah, massa! Hoje eu vou ficar em casa. Até comprei uma cervejinha pra ficar de boa.", respondo.

Ao mesmo tempo em que minha vizinha consentia, somos interrompidos:

- "Vamo com a gente!", diz uma voz masculina mais fina, em transição.

Percebi que poderia ser ou uma travesti ou uma trans.

- "Vou nada! Aproveitar pra ver um filme, botar as séries em dia.", respondo, com as sacolas pesadas do mercado na mão.

- "Que isso, gato! Bora se divertir! Sacudir esse corpo!", diz ela, sob os olhares calados da minha vizinha.

- "Já tá até com a cerveja!", continua ela.

- "Tá quente!", respondo, me esquivando mas também me excitando com aquele mulherão me convocando pra estar junto dela.

- "Põe no cooler aqui!", diz ela, apontando pra ele.

Olho pra minha vizinha e ela solta um sorriso tímido, como se dissesse "nem me olha, isso é entre vocês" ou então um "minha amiga é assim mesmo, não posso fazer nada".

- "Tenho nem roupa, moça!", respondo a ela.

- "Oxe, você não mora aqui? Vai ali rapidinho, põe qualquer roupa e bora nessa! Só se você não gostar de carnaval. Se gosta, vamo vamo vamo! A gente te espera, vai!", insiste ela.

E foi assim, eu respondendo e sendo rebatido a cada questão. No fundo, eu comecei a querer ir junto. Mas não queria dar o braço a torcer, mudar de opinião depois de ter negado tantas vezes, queria bancar o "decidido". Lá dentro da minha cabeça, a minha voz da razão dizia pra ir.

- "Vai! Aproveita que pode ser bom!", disse meu cérebro, se deixando levar.

- "Teria que tomar um banho, vai atrasar vocês.", disse minha boca, ainda negando, mas levemente se entregando.

- "A gente já combinou que eu pago a ida e ela, a volta. Uber de graça pra vc, gato! Vai, corre lá que a gente tá te esperando!", insistiu ela pela última vez.

- "Po, tá ficando irrecusável isso, hein!?", respondo eu, dando claro sinais que não recusaria mais.

- "Então vai que a gente te espera!", disse ela, decidindo a situação.

- "Tá bom! Vou ser rápido!", respondo, finalizando e cedendo à situação.

Subi rapidamente, tomei uma chuveirada de 2 minutos pra dar uma refrescada no corpo e poder passar um perfume de leve. Ao escolher a roupa, não pensei em me arrumar pra ela, mas pro evento. Bermuda, camisa e tênis. Ao longo de todo esse processo, não deixei de pensar nela nem 1 segundo.

- "Caralho, ela tá me dando mole? Ela me achou gato mesmo? Ela tá querendo algo mais comigo? Será que esse é o só o jeito dela?", umas das muitas coisas que passavam na minha cabeça nesse instante.

[Nunca me relacionei nem nunca tive nada com travestis ou trans. Nunca tive a oportunidade. Ou, ao menos, nunca me dei essa oportunidade. Alguns corpos me atraem, sim. Muitas tem corpos maravilhosos. Mesmo com a minha bissexualidade, enquanto no "modo hétero", mulheres com aqueles corpos, por mais que me atraíssem e me causassem desejo, eram "muita areia pro meu caminhão". Sentia isso igualmente com as travestis. Pô, com um corpo desses, devem se sentir atraídas por caras que tenham um corpo igualmente avantajado, pensava. E meu corpo não é. Não sou do tipo grande, forte, malhadão. Apesar de um corpo definido, tenho um tipo definido, mas magro. Diferentemente, no meu modo "homo", meu corpo atrai outros homens. Minha bundinha que o diga. No geral, homens e mulheres sempre dizem que sou um cara bonito, com um rosto lindo, que agrado a muitos. Já na questão do corpo a coisa não segue do mesmo jeito.]

Eu me sentir atraído por uma travesti ou uma trans não era novidade. A novidade era que uma gostosa escultural estava se sentindo atraída por mim. Apesar de transparecer masculino, ela tinha um rosto com traços finos, olhos arredondados, o lábio superior mais fino que o inferior, muito chamativos. Um nariz pequeno na proporção do corpo. Ahhh o corpo! Mais de 1,80m de um corpo muito feminino. Não tinha ombros largos. Os braços finos e as mãos incrivelmente delicadas. Seios pequenos acima de uma barriga chapada. Até aí, até acharia normal. O que eu achei deliciosamente excitante estava entre a cintura e os joelhos. Quase um corpão violão, cintura fina, bunda grande, coxas esguias e longas, proporcionais ao corpo - o que fazia elas serem um tanto quanto grossas, pelo tamanhão dela. Achei ela tão gostosa - e ao pensar que insistia pra eu ir junto com ela - que cogitei bater uma punheta pensando nela antes de descer ao seu encontro.

Achei prudente pegar um chapéu de palha e óculos escuros pra sair num bloquinho conhecidamente gay. Afinal de contas, pro mundo eu sou hétero. Qualquer outra forma/conteúdo que eu mostre ou expresse só acontece entre quatro paredes. Ok, de vez em quando entre duas (ou até quatro) portas, dependendo do carro.

Desci já animado, mas pensando em "segurar a onda", já que tinha uma vizinha ali junto. Quando saio do prédio, vejo aquele corpo escultural parado junto a um carro. Dentro dele, o motorista e a minha vizinha.

- "Vamo vamo!", diz ela, animada.

- "Foi mal! Demorei?", pergunto, tentando parecer apressado.

- "Nada! Tem muito pela frente ainda!", ela responde.

Apesar da excitação que aquilo envolvia, minhas pernas tremiam. Não estava mais ofegante pela pressa. Já era pela tensão e nervosismo. Me dirijo ao banco da frente, deixando as duas mais confortáveis no banco de trás. E também pra demonstrar algum respeito. Mas outro pouco era pra manter minha posição de hétero até ali. E partimos.

Era um bloquinho mais afastado do centro e, apesar de tradicional na cidade, eu nunca tinha ido. Conversamos pouco naquele longo caminho. Suficiente pra sabermos nossos nomes. Ela, Rafaela. Minha vizinha, Morgana.

- "Prazer, sou o Jorge!", digo, me virando pra trás e direcionando um sorriso amistoso às duas.

Ao chegar, muita gente, muito som, muita cor, glitter e corpos à mostra. Muita alegria também. Apesar de contagiante, não me empolgo muito. Ou apenas não me solto muito. Achamos um lugar tranquilo de ficar, perto da festa, mas longe do esbarra-esbarra. Ficamos nós três ali em volta do cooler. Até achei que encontraríamos alguns amigos e amigas delas, mas isso não aconteceu.

- "E aí faz o que? Você é daqui? Já veio nesse bloquinho antes? Tá gostando?" foram algumas das perguntas iniciais da nossa interação feitas por ela.

O começo parecia meio forçado, mas desde muito cedo nosso papo fluiu bastante. A animação também não ficava pra trás. Dávamos nossas primeiras risadas juntos.

- "E aí, não vai dar nenhuma volta, não? Dar uma paquerada, dar uns beijos...", Rafaela pergunta.

- "Tá melhor aqui, né!?", continua ela, se antecipando à minha resposta, dando uma gargalhada.

- "Posso até dar uma volta, mas aqui tá massa sim! Você é massa! Tá legal aqui.", respondo, simpático.

- "Ela que é meio desanimada. Tive que insistir muito pra ela vir. Mais do que com você!", diz ela, apontando pra Morgana, sem ouvir o que conversávamos.

Entre uma conversa e outra, entre a excitação e curiosidade que começavam a aflorar cada vez mais, pergunto:

- "Posso te perguntar uma parada, com todo o respeito?", me dirijo a ela.

- "Se eu sou garota de programa?", ela responde de pronto.

Diante da minha negativa assustada, mas surpreendente calma com a réplica dela, entramos nos assuntos pessoais. Com muita serenidade e paciência ela me conta a história da vida dela.

Era um menino que desde sempre gostava de se vestir de mulher. Tímido, sofria bullying de todos os lados, inclusive dentro da família. Era de classe média, estudou em bons colégios, tinha acesso às coisas. Nunca tinha sofrido abusos sexuais, mas escapado de alguns, e que sofria muito ao não se pertencer dentro qualquer núcleo. Passou a infância e a adolescência assim. Que, ao se vestir de mulher, perdia essa timidez. E quanto mais se produzia, mais se soltava. Entrou na fase adulta assim: se produzindo às escondidas. Foi só quando mudou de cidade que decidiu ser crossdresser durante o dia e a noite. O tempo todo. Passou num concurso federal e foi, desde o primeiro dia de trabalho, como crossdresser. Fez algumas poucas amizades no trabalho, suficientes pra encorajá-la a nunca se sentir diminuída. Decidiu se tornar uma mulher trans. Tomava hormônios e, sem muita paciência, implantou um pouco de silicone em seus peitos, agora seios. Se preparava física, psicológica e financeiramente pra cirurgia de transição. E foi nessa altura da vida dela que nos conhecemos.

Ela me contou isso com muita naturalidade. Não ficou um climão por que, apesar de sofrida, ela estava muito confiante e contou com muito orgulho. Eu já tinha lido casos assim. Já sabia de casos assim (e, com certeza, muito mais sofridos), mas nunca tinha ouvido em 1ª pessoa algo parecido. Antes mesmo de eu demonstrar ou dizer algo como "que foda" ou "parabéns pela coragem" (coisas que eu, hoje, acharia estúpidas), ela solta:

- "E agora tô aqui, livre, leve, soltíssima, amando a vida e curtindo o carnaval com um gostoso que eu conheci hoje! Tô bem ou não tô?", diz ela, confiante, olhando nos meus olhos durante toda a frase, mas passando o olhar sobre meu corpo enquanto dizia "gostoso".

- "Que isso!", respondo a única coisa que poderia sair de mim, pois a outra opção seria ficar mudo e sem reação.

Aquele corpo (que me excitou desde o início), aquela saga de me convencer a ir (que me excitou um tanto mais), a história de vida que ela me contou (que me fez mais próximo dela) e agora essa frase (que me deixou de pau duro por ela) levaram o meu coração e a minha imaginação descontrolados. E ela percebeu.

- "Você gosta, né!? Eu sei que sim!", disse ela, dando uma piscada de olho pra mim, convencida do óbvio que se aflorava.

Meu pau foi ficando cada vez mais duro. Joguei a cintura pra trás, dei um passo meio de lado tentando ajeitá-lo sem tocar nele e não ser percebido. Em vão. Ela olhou diretamente pra ele, deu um sorrisinho malicioso, voltou a me olhar nos olhos, inclinou o corpo em minha direção e disse:

- "Tá de pau duro, é!?", disse ela, num volume mais baixo, quase sem som, que percebi muito mais com a leitura labial do que pela altura de sua voz - o que tornou a pergunta muito mais excitante.

Coloquei a mão no bolso instintivamente, tirando o celular do bolso "pra ver as horas", mas que serviram pra dar uma leve ajeitada no incontrolável desejo que sentia.

- "Deixa eu te falar: um viado reconhece o outro, tá!?", diz ela, já ao meu lado, com a boca no meu ouvido, encostando a maçã do rosto na minha.

Eu não sabia se agarrava aquela tentação ou se me fingia de surdo.

- "Acha que eu não sei, é!? Pra você aceitar meu convite e vir aqui com a gente, hétero convicto você não é!", diz ela, ainda na porta do meu ouvido.

Emudeci, aceitando a chancela dela. E ela continua:

- "Quem gosta de mulher com pau, gosta de pau! Até esses que pagam de ativos, quando estão comendo um viadinho, sabem que eles tem um pau. Mesmo sem beijar, sem pegar, adoram um corpinho que tem pau!", disse ela, efusiva.

- "Você tem cara de quem gosta de deixar rolar. Tô errada?", pergunta ela.

- "Porra, tu é pra frente, hein!?", respondo, tentando ganhar algum fôlego.

- "Pra trás também! E eu gosto de homem assim, flex!", diz ela, rindo.

- "Como assim, flex?", pergunto, me fazendo de sonso.

- "Que deixa rolar, ué!", responde ela, imponente.

- "Quer deixar rolar?", pergunta ela, passando a mão na minha cintura, apertando e me deixando "preso" naquela posição junto a ela.

Viro meu rosto pra ela, de frente. Centímetros nos separavam. Ela com um sorriso animado. Eu, sério. Dominado pelo desejo e pela dúvida (se ali seria um local para me abrir ao prazer), olho em seus olhos e direciono até a sua boca. Com a mão dela na minha cintura, parte de nossos corpos já colados, volto a olhar em seus olhos e pisco lentamente. Pra ela foi um sinal claro de aceitação. Ela se aproxima e, pela primeira vez a céu aberto e em público, me deixo levar ao prazer do beijo.

Molhado e macio, aquela invasão consentida me desconectou do ambiente. A música que tocava não era a mesma que ouvia. O chão que pisava não era o mesmo que antes. E eu também não era mais. Os óculos escuros já estavam no bolso devido ao fim da tarde. O chapéu de palha eu tirei ao menor sinal de que iria atrapalhar aquele momento que eu queria sentir por longo tempo. Percebi que fiquei com ele na mão durante uns instantes e isso me deixava sem uma mão a tocá-la. Num rápido abrir dos olhos, mirei o cooler e atirei em direção a ele. Errei o alvo e, com o chapéu caído no chão, não me desvencilhei da Rafaela. Me via livre pra poder abraçá-la e senti-la ainda mais.

Giro a pochete em sua cintura para o lado, colando nossos corpos, nossas coxas e... nossos paus! Ela ri.

- "Eu uso pra esconder", disse ela, meio envergonhada, com a boca borrada de batom.

- "Não tem q esconder nada! Você é maravilhosa!", digo eu, entregue, de pau duro, querendo sentir cada parte de seu corpo e com parte de seu batom em minha boca.

Vários longos beijos se sucederam. E, entre uma pausa e outra, uma coisa que me deixou igualmente excitado foi ficarmos abraçados, eu por trás dela, com meu pau bem colado na bundinha dela. Bundinha, não! Bundona! E que bunda! Aquela que foi a minha primeira visão do corpo dela e me excitou sem mesmo ter visto seu rosto. E lá estava eu, com meu pau colado nela. Duro, é claro. Ela percebia e gostava. Se esfregava disfarçadamente, rebolava e forçava seu corpo contra o meu, dançando e nos excitando.

O tempo foi passando e minha vizinha estava mais escanteada que nunca. Acho que a soma de todas as nossas vontades se fizeram presentes: "vamos nessa?". Com um único destino de volta, o prédio onde moro, voltamos. Agora, era minha vizinha que ia na frente, nos deixando mais confortáveis no banco de trás. Foi naquele longo trajeto de volta que ela pegou o meu pau pela primeira vez. E eu também no dela, já revelando minha "flexibilidade", segundo ela.

Nos despedimos de Morgana em frente à sua porta. Nos direcionamos, eu e Rafaela, para a minha. Entramos e, depois de alguns amassos e beijos descontrolados contra a parede da sala, decidimos tomar banho. Nos despimos e minha curiosidade sobre o corpo dela se fez. Assim como a dela sobre o meu. Era um tirando a roupa olhando pro outro. Foi quando vi, aquela linda, delicada mulher e dona de um corpo escultural mostrar um pau maior que o meu.

Não pude esconder minha excitação, mas não queria que ela se sentisse mal. Não queria tratá-la como ativo ali. Desde o começo a tratei como mulher e assim a trataria até o fim. Mas não podia deixar de notar que ela tinha algo ali que também me excitava muito.

- "Gosta, né!?", disse ela, pegando e balançando seu próprio pau em minha direção.

- "Você é perfeita!", eu disse, excitado.

Entramos pro banho e logo nas primeiras ensaboadas ela se ajoelha e abocanha meu pau. Chupava com maestria. Brincava com as minhas bolas enquanto passava seu dedos no meu cuzinho, liso e cheio de sabão. O tesão indo nas alturas, a vontade de gozar ali era imensa. "O que vou fazer depois de gozar no banho? O que vai sobrar pra depois?", pensei. Decidi me soltar e deixar acontecer. Antes que o gozo viesse, ela se levanta e passa a esfregar seu cuzinho em mim. Com aquela cintura, com aquela bunda, agora mais cheirosa do que nunca, agora eu que me ajoelho e passo a lamber seu cuzinho. Ela empina a bundinha e me deixa brincar livremente. Eu estava nas nuvens. Abro as bandas pra ter melhor acesso e lambo, chupo e enfio minha língua em seu cuzinho quando escuto seus primeiros gemidos de prazer. Eu estava tão extasiado que me esqueci daquele pau logo ali ao meu alcance. Foi só quando saímos do banho, vendo ela se secar, que vi ela passando a mão sobre ele com a toalha que me veio à cabeça.

Fomos pra cama e, ajoelhados sobre ela, senti seu pau roçar em mim. Ele não ficava muito duro.

- "Você não tá excitada?", perguntei ao não ver seu pau duro.

- "São os hormônios, lindo! Não é fácil deixar ele duro. Mas ele fica... já já você vai ver e ter o que você tá querendo. Relaxa!", respondeu ela.

- "Eu já tô bem satisfeito com o que estou tendo. Já te falei, você é maravilhosa! Um tesão de mulher!", respondo, reconfortando-a.

- "Mas se ele ficar duro, eu quero!", eu continuo, me insinuando.

- "Eu sei!", diz ela, sabedora das coisas e conhecendo bem com quem ela estava.

Assim, ajoelhados na cama e cheios de promessas, nos revezamos entre um chupando os peitos um do outro. Nunca tive os peitos chupados tão gostosamente. Talvez porque os homens com quem estive fossem mais do tipo "ativo", que não curtiam muito. Eu adorei. Os movimentos, a velocidade, o ritmo... Ela sabia bem o que fazia. E eu me esmerei em tratá-la da mesma forma.

Não demorou muito pra ela ficar de quatro na cama, ficando de frente pro meu pau e começar a chupar. E com a mesma habilidade que chupou meus peitos, agora chupava meu pau.

- "Mete na minha boquinha, vai!", pedia ela, com a voz muito mais safada.

Segurei sua cabeça e comecei a meter em movimentos bruscos. Ela gemia e e rebolava, transferindo o prazer na boca para o seu cuzinho. E aquela visão de cima, daquela cintura rebolando na minha frente, estava me dando muito tesão. E apesar de estar uma bela de uma chupada, eu desejava mesmo era meter nela pro trás.

- "Caralho, você tem um rabo delicioso! Deixa eu meter nele, vai!", pedi, com carinho.

- "Deixa eu brincar com o meu novo amiguinho. Adoro um pau! E o seu tá delicioso!", disse ela, entre uma chupada e outra.

Ela volta a brincar com o meu cuzinho enquanto me chupa. Solto uns gemidos bem passivos e começo a rebolar em seus dedos. Acho que com medo de perder uma metida gostosa já anunciada em seu cuzinho, ela se deita de barriga pra baixo, empinando a bundinha e pedindo carinho. Aceito a situação prontamente. Não me importava o que fazíamos, tudo estava maravilhoso e extremamente excitante àquela altura. Voltei a lamber aquele cuzinho que ajudei a ensaboar. Cheiroso, delicioso, rebolante e sedento ela quicava com a bunda na minha cara. Se esfregava em mim como se fosse uma coceira imparável. Eu aproveitava pra lambuzá-la inteira.

- "Mete, vai! Põe ele dentro de mim!", ela pedia repetidamente.

Peguei a camisinha na gaveta da mesa de cabeceira, dando tempo suficiente pra ela me apressar.

- "Vai logo! Me come gostoso!", dizia ela, enquanto rebolava, como se eu ainda estivesse ali, lambendo a provocá-la.

Comecei devagar, acostumando e ajustando nossos corpos aos novos ritmos que iríamos imprimir. Já nas primeiras metidas, ainda desajeitadas, ela começa a gemer bem mais alto.

- "Caralhooo! Que delícia! Que saudade disso!", diz ela, quase aos berros.

- "Ué, faz tempo que esse cuzinho não leva um pau, é!?", pergunto eu, me empolgando e metendo mais forte.

- "Aham!", resume ela.

- "Então mata essa saudade!", eu digo, metendo com mais força.

Ficamos assim mais uns minutos. Eu começava a suar quando ela pede pra trocar de posição. De frente, de frango assado. "Quero que você me coma olhando nos meus olhos", disse ela. E assim fomos.

Com os olhos fixamente um no outro, alguns pingos de suor caindo sobre ela, com meu pau atolado e fazendo força pra atolar ainda mais ela me diz:

- "Olha como ele tá ficando!", ela balbucia, gemendo, segurando seu pau numa ritmada punheta.

Caralho! A cara que ela fazia de tesão e satisfação, me olhando enquanto era penetrada, segurando o pau que ficava cada vez mais duro foi uma cena indescritível. Seus seios, apesar de pequenos, balançavam no ritmo que eu imprimia ao seu corpo. E a cada estocada era um gemido cada vez mais alto. E ela pedia mais e mais forte.

Quando eu já estava prestes a gozar, me segurando pra que o ato não terminasse, ela me pergunta:

- "Quer que eu goze dentro de você?", diz ela, com o pau em riste.

- "Você quer?", pergunto, respeitosamente, mas querendo ter aquele pau dentro de mim.

- "Vai ser delicioso ver você rebolando nele!", rebate ela.

Aquilo meu deu um tesão além da conta. Parece que minha cabeça inflou, meu corpo se encheu que parecia poder acumular mais tesão do que o normal. Tiro o meu pau de dentro dela e me proponho a chupar seu pau.

- "Brinca com ele, mas não deixa ele escapar!", diz ela, querendo garantir a janela de tempo em que ele estaria duro e pronto pra mim.

- "Ele demora pra subir, demora pra gozar e demora pra voltar. Só se você tiver o melhor boquete do mundo, se não, não perde tempo. Deixa ele brincar nessa tua bundinha.", continua ela.

Entendi o recado e faço umas poucas massagens, punhetando aquele pau um pouco maior que o meu, todo lavado, cheiroso e duro. Dou umas leves brincadas entre lambidas e chupadas, dizendo que eu poderia ter sim o melhor boquete do mundo. A gente ri, mas com toda a nossa vontade, entendo a situação e me ponho de quatro pra ela.

Agora com a camisinha mais acessível, em cima da mesa de cabeceira, ela, muito agilmente, enquanto põe a camisinha, começa a lamber o meu cuzinho. Pude perceber ela batendo uma rápida punheta antes de vir pra dentro de mim. Entre gemidos e reboladas, sinto o pau dela cutucando e procurando o buraquinho que lhe esperava.

Eu de quatro e ela de joelhos na cama, aquele pau encontrou o seu caminho. Não seria difícil, meu cuzinho também o procurava. Foi como algo magnético. Se conectaram, se encaixaram e a primeira metida entrou. Ela segurava a minha cintura, me puxando contra ela quando soltei meu primeiro gemido. Soou como uma gatinha no cio. Alto e agudo. Me desconfigurei. Agora era eu que levava e pedia mais dentro de mim. Ela metia sem dó, rápido e com força. E ela tinha muita! Tanto força quanto velocidade! Metia em mim num ritmo alucinante enquanto perguntava se eu estava gostando. Eu mal podia responder. Entre gemidos, grunhidos e unhas arranhando a cama, só conseguia deixar meu cuzinho aberto pra recebê-la por inteiro.

- "Goza comigo!", pede ela, ordenando.

- "Vamo!", a única coisa que consigo responder, enquanto começo a me masturbar, rebolando e levando um pau delicioso na bunda.

E o tesão dela se estendeu ao meu. Assim que ela gozou, anunciado pelo gemido alto e pelo volume que senti no meu cuzinho, gozei como se o dela percorresse meu corpo e saísse por dentro de mim, numa extensão do gozo.

Me joguei na cama, estatelado. Ela caiu sobre mim, realizada.

Confessou ao pé do ouvido que não penetrava alguém há muitos anos. E que adorou me ter sob seu domínio. Que o sexo que ela tivera era sempre fetichizado e, comigo, se sentiu plena, desejada e não objetificada. Fiquei feliz em saber que a deixei satisfeita e que isso foi recíproco. Dormimos grudados. Eu por trás, ela na frente. Acordamos grudados, ela por trás, eu na frente. O feriado de carnaval naquela terça-feira ainda rendeu outros momentos íntimos, com direito a café, almoço e janta juntos. Dormimos juntos como namorados. A quarta-feira de cinzas nos separou. Mas a sexta-feira seguinte se fez como a Fênix.

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Comentários

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Ai com um conto assim eu fico doido de tesão, não vou segurar o gozo... trans é uma delícia, e mais gostoso ainda é ser flex com elas, kkkkkk, aproveitar os paus e os cus dos dois, leia meus últimos três contos que você vai adorar

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Que delícia de conto!!

Torcendo pra que tenha continuação, vcs parecem que se merecem!

Eu namorei uma trans que queria fazer a transição, mas vendo o prazer que tínhamos daquele jeito, ela desistiu temporariamente, disse que se a gente acabasse o namoro, ela iria pensar se faria ou não pois descobriu que também sentia prazer assim e tava relutante agora sobre operar!

Somos amigos até hoje e ela não fez e está muito feliz, namorando um cara muito legal e de bem com a vida!

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Gostei do teu relato! Já pensou em escrever um conto aqui sobre algum desses prazeres? Adoraria ler!

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Bicurious, cheguei a fazer 2 contos, mas ae fiquei numa correria de trabalho e acabei ficando com um pouco de preguiça...fiquei lendo contos e comentando em todos..kkk

Mas logo mais pretendo voltar. Tantas histórias que é muito gostoso relembrar e escrever sobre.

E parabéns pelo seus contos, excelentes!

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Que delícia. Tão bom que até fiquei triste quando acabou pois eu queria muito mais. Voce colocou tudo tão bem que até eu fiquei apaixonado por ela. Sua riqueza de detalhes nos prende a leitura sem falar em como nos deixa excitado. Queria que eles formassem um casal e fossemos presenteados com mais aventuras. Parabéns e muito obrigado pelo conto.

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Eu tb fiquei louco por ela. Nunca tinha me acontecido. Ainda mantemos contato, já que aconteceu no carnaval desse ano. Quem sabe não surgem mais contos sobre a gente...

Eu que agradeço comentário!

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Eu amei o conto!

Até a história de vida da trans é interessante.

Ainda pode surgir mais sobre a vizinha

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A história dela é muito interessante mesmo, dei uma resumida. E sobre a vizinha, ficou meio apagada no conto pq não teve nenhuma participação, mas serviu de ponte pra nós. O q já vale muito, né!? Que bom q gostou!

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Pra compensar a demora no outro, cá estou primeiríssimo! Hahaha

Você é foda demais! Adoro seus contos pq, além de gostosos pra cacete, bem escritos, detalhados, a gente te conhece melhor. Gosto muito das suas revelações entre colchetes. E, como essa é a maneira de te conhecer mais, continua postando, cara! Hehe

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Haha vc tem a senha nº1, sempre! Escolhi usar os colchetes como "notas do autor" hehe

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Hahaha me senti honrado agora! 😜

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Pois sinta-se! 😈

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Hahaha vou cobrar essa senha hein! Achei que não tava com essa moral toda, te passei meu email uma vez mas nunca recebi uma mensagem sua...🥺

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