Perguntei a Silvinho e Babi se eu poderia dormir no ap deles esta noite, porque meu carro estava na revisão e eu não estava a fim de pegar ônibus tarde da noite. Ficaram exultantes! Desmancharam-se em amabilidades. “Claro que pode, profe!” “Nosso lar é seu lar” – ele não fazia Filosofia à toa. Ela chegaria um pouco mais tarde, porque sairia com umas amigas, que iriam se despedir de uma delas – viagem de intercâmbio. Mas Silvinho me faria as honras da casa... Todas as honras (as desonras também – imaginei...)
Assim, ao concluir a última aula da noite, dirigi-me ao prédio dos dois, a duas quadras dali. O porteiro eletrônico estalou, abrindo-me caminho. Parece que ele estava me esperando ao pé da porta, pois quando me preparava para tocar a campainha, o discreto barulho metálico do trinco já ressoou no deserto corredor, a porta se abriu, mostrando-me um Silvinho de cabelos molhados, vestido unicamente numa cueca box.
Caímos nos braços um do outro, nos beijamos sofregamente, enquanto nossos paus se roçavam acintosamente. Mal tivemos tempo de fechar a porta e as carícias percorriam nossos corpos. O corpo fresco do meu jovem amante me enlouquecia. Mergulhei a mão por trás e por dentro, e meus dedos percorriam suas nádegas frias e seu cu, que senti piscante. O meu corpo trêmulo, ele tirava minha roupa com nervosismo, e em pouco tempo nossas peles misturavam-se, tal como nossas línguas.
Aos trancos, dirigimo-nos à cama e sem descolarmos nossas bocas, serpenteávamos um no outro. Descolei-me primeiro e desci os lábios até aquele falo palpitante, recolhendo-o inteiro em minha boca, e arrancando de Silvinho lancinantes gemidos de prazer. Então giramos e ele também começou a me sugar, num sessenta-e-nove delicioso, em que os uivos de prazer escapavam de nossas bocas por entre as brechas permitidas pelas varas que as ocupavam.
Em pouco tempo – nossos corpos ansiosos demais para esperar muito –, eu estava deitado sobre suas costas e minha pica penetrava delicadamente no orifício macio e acolhedor do meu amigo. O quentinho daquele canal recebia-me aos requebros e os movimentos de vai-vem faziam meu corpo subir e descer, ritmicamente. Coloquei meus braços sob os seus, colei meu peito a suas costas e minha boca a sua nuca, passando também a apenas requebrar-me sinuosamente. Silvinho gemia frases desconexas, palavras de carinho em meio a putarias. E foi em meio a esse movimento feliz que senti todo meu desejo se derramar, aos golpes, dentro daquela caverna dionisíaca.
Eu estava cansado, respirando agitadamente, mas ansioso pela pica do meu amado. Por isso, ainda meio arfando, saí de suas costas, enquanto ele se virava e sentava-se na cama, duro falo de aço a desafiar a gravidade. Ainda a tremer, ergui-me, um pé em cada lado do corpo dele e fui sentando, sentindo-o entrando, ungido, em meu templo. Ao sentir-lhe inteiro dentro de mim, ele começou a mexer as coxas coordenadamente, levantando meu corpo e baixando, enquanto nos beijávamos com frenesi.
Suas fortes pernas de garoto jovem e malhado de academia davam a cadência de que ele precisava para sentir prazer, e eu era praticamente jogado para cima e para baixo, naquele empalamento maravilhoso. Até que ele parou repentinamente de se movimentar e senti sua pica enterrada dentro de mim pulsar com mais evidência, até que explosões internas e ganidos externos se harmonizavam. Senti os jatos de seu prazer inundando minhas entranhas, e quase também gozo, minha rola rígida balançando-se entre nossos corpos – não gozei porque seria mentira dizê-lo.
Aí foi seu corpo que, após os espasmos do orgasmo, respirava fortemente, tentando se recompor. Delicadamente retirei-me dele e nos deitamos, aconchegados, abraçados e felizes, no quentinho do nosso leito. Assim dormimos.
Não sei que hora Babi chegou, não vi. Somente ao acordar, na ainda madrugada da manhã seguinte, percebi-a dormindo, nua, com a perna sobre minha perna. Silvinho, do outro lado, também dormindo, era o complemento daquele sanduiche humano, do qual eu era o recheio.
Mais acordado do que eu estava minha rola, duríssima e voltada para o alto. Parece que Babi fora despertada pelo meu despertar; lançou-me um olhar de “me come”, no meio de um sorriso dos mais escrotos que já vi, enquanto sua perna mexia-se suavemente sobre a minha, alcançando meu pau.
Fechei os olhos para melhor apreciar aquela carícia e senti o molhado de sua boca envolvendo meu falo. Como chupa bem essa Babi! Por pouco não explodi em sua boca. Antes disso porém, ela subiu até minha boca, depositando-me na língua o gosto da minha própria pica, enquanto arqueava o corpo e se acomodava sobre o meu, introduzindo-me em sua buceta em chamas escaldantes.
Aos movimentos de vai e vem e os inevitáveis gemidos, Silvinho acordou e ficou acompanhando aquela orgia ao seu lado. Os seios durinhos de Babi vibravam no ar, e os colhi em minhas mãos, aumentando ainda mais seu prazer. A cobra humana ondulava sobre mim. Silvinho não tirava o olhar de minha pica entrando e saindo da xoxota ensopada de sua amiga. Até que a cascata se fez ainda mais intensa e mais febril, Babi rugiu o gozo de uma mulher que parecia chegar ao infinito, e ficou quicando, desordenadamente, sobre mim. Foi se acalmando e deitando o corpo sobre o meu, depois de lado, onde estivera antes e já adormecia com o mesmo sorrisinho escroto, mas agora bem mais sereno.
Silvinho, ao perceber minha rola livre do priquito de Babi, mas ainda plenamente ereta, dela se apoderou e passou a sugá-la com uma mescla de delicadeza e ansiedade, de forma tão competente, que em pouco senti os raios de prazer se espalhando em mim e explodirem em jatos de gozo na boca do garoto, que engoliu avidamente toda a refeição daquela manhã. Meu corpo dava pulinhos involuntários, até que foi se acalmando gradativamente.
Meu sugador não liberou a rola, entretanto, e ela ficou plena em sua boca, sua língua passeando e recolhendo até as últimas gotas de leite. E era tão bom, que fui sentindo um soninho gostoso e também adormeci, tendo ao lado o quentinho do corpo de Babi, e sobre mim a cabeça de Silvinho entre minhas pernas.