Meu eterno e sempre renovado louvor e reconhecimento ao bom boqueteiro, aquele que é mestre e doutor na sublime arte de chupar rola, que faz da pica uma divindade, extraindo toda a energia explosiva nela contida, materializada no sêmen que é ejetado em sua boca. Assim foi hoje.
Depois da caminhada matinal, entrei no banheiro público e, enquanto lavava as mãos, na saída, adentrou um cara e dirigiu-se ao mictório, que fica numa ala separada. A demora em voltar deu-me a certeza de que estava a se manipular. Fui até lá. Não deu outra: acariciava lentamente a dura rola na mão.
Coloquei-me ao seu lado, sacando também meu instrumento rígido, e pondo-me a também me punhetar. Aproximou-se, recolheu minha rola e passou a me masturbar; em pouco tempo abaixou-se e colocou-a na boca. Logo retirou – o local era muito aberto. Chamou-me por sinais para uma das cabines. Acompanhei-o.
Na última, entrou, entrei e fechou a porta. Sentou-se na tampa do bacio, abaixei meu shorte, expondo meu ansioso falo, que ele catou com ansiedade. Que delícia sentir a maciez molhada da língua massageando a vara, a boca sugando a cabeça da pica e engolindo-a inteira, meu púbis depilado encostando em seus lábios.
Ele acaricia minhas coxas e descobre meu cu, enfia um dedo e dois, e eu me requebro safadamente, enquanto aquele fiel adorador de meu falo delicia-se em chupá-lo ardorosamente.
No mais completo silêncio, silêncio sagrado, sua boca vai e vem, e, em segundos, sinto os raios de prazer se formando e se dirigindo à vara tesa. Aviso, gemendo baixinho, que vou gozar. Ele não para, ao contrário, acelera a chupada.
O prazer divino vai tomando conta do meu corpo, sinto-me um deus em toda sua energia, e quando o gozo se aproxima, dobro-me sobre aquele corpo e cravo as unhas sobre sua camisa, enquanto explodo em sua boca, jatos e mais jatos de minha porra sacra.
Ele engole cada gota daquele maná. Em silêncio, sem ter ouvido sua voz, sequer olhado em seu rosto, recomponho-me, lambuzado, abro a portinhola de nosso altar secreto e me retiro, deixando-o entregue de volta à punheta em que o encontrara, ao abordá-lo.
Eu te saúdo e te louvo, ó santo boqueteiro! És um arcanjo do prazer, um arauto do gozo, um perfeito e completo chupador.
A ti, e somente a ti, dedico, emocionado, a punheta que estou tocando agora.