Intercâmbio nos EUA - Fim de semana com Philip

Um conto erótico de Thales Pegador
Categoria: Homossexual
Contém 3647 palavras
Data: 29/03/2024 01:02:13

Após transarmos na casa de férias, Philip, o pai de Daniel, ficou ainda mais amigável comigo sempre que nos encontrávamos. Ele sabia que eu estava pegando seu filho e também soube de Denner. Naquela época, Philip estava saindo com duas mulheres ao mesmo tempo, uma japonesa e uma mexicana, ambas muito lindas - pelo jeito acho que é de família eles gostarem de pegar pessoas estrangeiras. Com o passar do tempo, Philip acabou ficando apenas com a japonesa. Nesse meio tempo, o safado quis ficar comigo de novo, mas nunca dava certo.

Uma vez, eu estava no alojamento estudando, quando ele apareceu por lá. Mal entrou no quarto e começou a me beijar, segurando minha nuca com uma mão e na cintura com a outra. Logo ficamos excitados e ele foi me levando para a cama, onde iniciamos um sarro delicioso. Ele tirou minha camisa e eu tirei a dele e chupava seus mamilos, deixando-o louco. Em seguida, ele tirou meu pau e o engoliu de uma vez, me fazendo soltar um gemido alto. Aquele cara sabia chupar como ninguém! De repente, fomos interrompidos pelo interfone - dois colegas meus estavam me esperando para fazermos um trabalho na biblioteca. Antes de sairmos, Philip me disse, olhando nos meus olhos:

- Cara, eu estou muito afim de você. Não consigo te tirar da cabeça.

- Uau. Eu também estou muito afim de você.

Eu respondi isso porque não sabia o que falar. Tipo, eu estava afim dele sim, mas havia uma carga maior nas palavras dele. Não fiquei pensando muito nisso. Dias depois, Daniel me chamou para almoçar com eles em um domingo. Chegando lá, a namorada do Philip, a Mayumi, também estava. Ela era tímida, porém, tinha um olhar bem sedutor e um andar muito sensual. Enquanto ela e Philip preparavam o almoço na cozinha, Daniel e eu ficamos jogando sinuca no porão, e lá ele me contou que já flagrou várias vezes o pai e Mayumi transando e que ela é muito safada, e até já deu em cima dele. Aproveitei para cutucar.

- Mas e aí? Seu pai é pauzudo como você?

- Qual é Thales! Você sabe muito bem!

- Eu? - Nessa hora eu levei um susto.

- Cara, eu sei que você ficou com meu pai.

Eu fiquei super sem graça, e não sabia o que falar.

- Relaxa, brasileiro! Eu desobri que meu pai é bi. Aliás, ele me contou. E eu acabei ligando os pontos. Fiquei desconfiado que rolou algo entre vocês durante as férias, mas achei que fosse coisa da minha cabeça. Então, quando ele me contou que é bi, eu notei seus olhares um para o outro, até que peguei vocês se beijando na garagem dias atrás.

Vendo que eu não tinha reação, ele largou o taco de sinuca na mesa e se aproximou de mim, pegando no meu pau.

- Fica tranquilo, Thales! Eu não tenho ciúmes do meu velho, nem de você.

Ele me puxou para um beijo ardente, e então, continuamos a jogar. Após o almoço, ficamos vendo filme e conversando. Mayumi e Philip combinavam o que iriam fazer no feriado de Ação de Graças, que seria dentro de duas semanas. Ela queria que ele fosse com ela passar o feriado com a família, que morava no norte do estado, mas ele parecia não querer ir. Daniel trocava sms com a namorada, e estava visivelmente chateado. Por um instante, eu me senti sobrando ali e falei que iria para casa. Achei que Daniel fosse me levar, mas ele pediu para o pai dele fazer isso porque ele tinha que ir à casa de Sarah conversar com ela. Nessa ocasião, eles estavam prestes a terminarem o namoro. Philip então me levou em casa e Mayumi ficou em casa esperando-o.

No caminho, Philip colocou a mão sobre minha coxa e me acariciava, e me olhava nos olhos. Chegamos no alojamento, eu saí do carro e ele também. Eu ia me despedir, mas ele repetiu, gaguejando, que estava muito afim de mim e queria passar mais tempo comigo. Eu disse que seria ótimo, mas que por causa dos estudos e por estar no final do meu programa de intercâmbio, eu tinha que resolver muitas coisas. Ele então pegou no meu ombro e disse:

- Entendo. Posso te perguntar uma coisa?

- Claro, Phil.

- Você e Dan estão tendo algo mais sério?

- Não. Bom, da minha parte não. Estamos apenas curtindo. Por que? Ele te disse alguma coisa?

- Não. Só curiosidade. É que eu - Ele ficou procurando o que dizer ou como dizer - Nada não…

- Tudo bem então. Obrigado por ter me convidado para o almoço. Estava muito bom.

- Thales, o que acha de passarmos o feriado de ação de graças juntos? - Ele finalmente falou. - Quer dizer, o fim de semana. Daniel vai para a casa da mãe na quinta-feira após o almoço e Mayumi vai para a casa dos pais. Ela queria que eu fosse, mas eu não estou afim… Enfim, o que acha?

Philip estava nervoso, gesticulando muito enquanto falava. Foi a primeira vez que o vi assim. Normalmente ele é sempre assertivo, seguro de si nas palavras, mas não de um jeito negativo ou arrogante, e sim no sentido de ser confiante.

- Eu topo! Vai ser ótimo!

Eu aceitei o convite, mesmo sabendo naquele momento que Phil estava com intenções mais sérias comigo. Depois que nos despedimos e ele foi embora, eu fiquei pensativo se eu deveria mesmo ter aceitado. “E se ele achar que eu também quero algo sério? Não quero iludir ninguém”. Então, argumentei comigo mesmo que Philip sabia que eu iria voltar para o Brasil em breve, então, eu não estava iludindo ninguém. A partir daí, eu comecei a ficar ansioso, e só desejava que aquele feriado chegasse logo. Enquanto o dia não chegava, Philip me ligava todo dia no alojamento e conversávamos por alguns minutos, ele contava como foi o dia dele e perguntava como foi o meu. Conversávamos sacanagem também, o que me deixava com um baita tesão.

Enfim, chegou o feriado. Eu passei o dia de ação de graças com uma outra família que conheci, e foi muito bom. À tarde, fui para o alojamento descansar um pouco e aproveitei para me preparar. Aparei os pêlos do corpo e depiliei tanto na frente como atrás, deixei tudo lisinho. Então, vesti uma calça de moletom e um jeans por cima (pois estava muito frio); uma camiseta azul claro e uma jaqueta grossa, e uma botina marrom escuro. Às 19h, Philip chegou para me buscar. Senti um frio na barriga e meu coração disparou quando o vi de pé na porta do alojamento. O cara estava ainda mais bonito: de barba muito bem feita, cabelos úmidos e bem penteados; vestia uma camiseta polo preta por baixo de uma jaqueta de couro de inverno, calça jeans azul escuro, e tênis baixo cor creme e marrom. Ele abriu um sorrisão ao me ver e me cumprimentou com um abraço bem caloroso, que até me deixou constrangido, pois o porteiro do alojamento ficou nos olhando. Entramos no carro e ele estava sorridente, mas também nervoso.

- Estou muito feliz por você ter aceitado meu convite.

- E eu fiquei feliz também por ter me convidado.

- Está com fome?

- Um pouco.

- Ok. Vamos a um restaurante que gosto muito e acho que você vai gostar também.

Chegamos no lugar. Era um restaurante italiano, muito bonito e bem chique. Fomos recebidos por um garçom, que confirmou a nossa reserva. Fomos levados à nossa mesa em um canto do salão. Sobre a mesa havia uma lâmpada mais baixa, de luz fraca, que dava um ar de romantismo. O garçom deixou o cardápio para escolhermos o prato, e Philip lhe pediu que trouxesse uma garrafa de vinho. “Caralho! Isso é um encontro!” - Pensei, e esse pensamento me deixou um pouco assustado. Percebendo isso, Philip começou a conversar coisas aleatórias e a me contar histórias engraçadas, o que funcionou. Logo eu fiquei mais à vontade com ele, e o papo fluiu. Enquanto saboreávamos o vinho maravilhoso e o jantar magnífico, eu me deixei envolver por aqueles olhos azuis e sua voz doce e máscula, perdendo-me naquele momento de sedução. Philip me olhava profundamente e, além de seu olhar cheio de desejo, estava claro que ele tinha sentimentos mais puros, os quais eu conheço bem: ele estava apaixonado.

Saímos do restaurante e fomos para a casa dele. Assim que entramos, Philip me beijou com muito carinho e tesão misturados. Com uma mão segurava minha nuca, e com a outra ele apertava minha cintura. Eu fiz o mesmo com ele. Devagar, ele tirou minha jaqueta e minha camisa, e começou a lamber e chupar meus mamilos, lamber e acariciar meu abdômen. Percebendo minha ereção, ele abriu apenas o zíper da minha calça, mas não o botão, e meteu a mão, tirando minha rola dura pela abertura, engolindo-a de uma vez. Senti minha glande tocar o fundo se sua garganta e soltei um gemido forte. Segurei sua cabeça e iniciei movimentos pélvicos fodendo sua boca até vê-lo se engasgar e babar. Philip abriu o botão da minha calça e, tirando meu saco, lambia minhas bolas, chupava-as, e depois lambia toda a extensão do meu pau e o chupava como um bezerro faminto.

- Por favor pare. Eu não quero gozar ainda. - Eu disse quando senti o gozo se aproximar.

Eu tentei tirar meu pau da boca dele, mas ele segurou firme na minha bunda e continuou a me chupar deliciosamente até que não aguentei mais e gozei jatos e jatos de porra grossa na sua garganta. Nenhuma gota saiu de sua boca, ele engoliu tudinho. Ele se levantou com um sorriso safado e me beijou, me fazendo provar do meu próprio esperma em sua boca. Isso me deu um puta tesão e, no ímpeto, eu abri o botão e o zíper calça dele e a abaixei até os pés. Então, eu o virei de costas e enfiei minha cara em suas nádegas, e com a língua alcancei seu cu. Philip se contorceu gemendo de prazer, enquanto empinava sua bunda para mim. Após alguns minutos me deliciando, e já sentindo a língua cansada, eu me levantei e sarrei meu pau lambuzado com saliva na entrada de seu cuzinho. Fiz isso até que ele disse com voz trêmula “Me fode, Thales!”. Era o que eu precisava ouvir.

Ficamos nus, e então, peguei uma camisinha na minha carteira e encapei meu pau, que continuou duro mesmo eu já tendo gozado. Philip se apoiou de joelhos no sofá, empinando a bunda enquanto se masturbava. Eu me aproximei dele por trás e coloquei meu pau na entrada de seu cu, enquanto beijava e mordiscava sua nuca e pescoço, colando meu peito em suas costas. Logo, eu estava todo dentro dele. Eu o abracei por trás e iniciei estocadas firmes em seu cu guloso. Em seguida, sem tirar meu pau de dentro, eu o coloquei de quatro no sofá e montei sobre ele, ficando de quatro também, de modo que meus braços ficaram abaixo dos dele e com as mãos, me se apoiava no sofá. Eu abri minhas pernas e socava com força em seu cu, e logo comecei a suar.

Philip quis mudar de posição e deitou-se de lado; eu segurei sua perna no alto e meti meu pau nele, ficando meio de cócoras no sofá. Nessa posição, meu pau entrava todinho nele, e eu podia olhar em seu rosto. O pau de Philip pulsava a cada estocada que eu dava. Comecei com estocadas lentas, fazendo-o sentir cada centímetro do meu pau entrando e saindo; aos poucos, fui acelerando e ficamos nessa posição por alguns minutos. Trocamos de posição, e dessa vez, sentei no sofá e Philip sentou no meu pau, de costas para mim. Ele tomou o controle, cavalgando em mim. Depois, ele se reclinou no meu peito, rebolando com muito tesão, pressionando seu rabo em meu pau. Logo comecei a sentir que ia gozar. Então, com uma mão acariciei seu peito e com a outra comecei uma punheta nele, a qual não demorou para fazê-lo explodir em gozo, lambuzando seu peito e barriga com muita porra. Com as contrações de seu cu no meu pau, eu gozei junto com ele. Deitamos no sofá lado a lado para recuperarmos o fôlego, sentindo o cheiro dos nossos corpos suados misturados com perfume, de sexo e sêmen. Philp se virou e ficou sobre meu corpo e me deu um beijo ardente.

Após o beijo, nos levantamos e fomos tomar um banho de banheira juntos. Eu me sentei na banheira e ele sentou-se por trás de mim, me abraçando e acariciando meu corpo. Ficamos ali por uns 30 minutos conversando e curtindo o momento, e então fomos para a cama, onde dormimos de conchinha.

Acordei pela manhã sentindo cheiro de café e de bolo. Quando fui para a cozinha, Philp estava apenas de cueca e de avental finalizando o bolo de cenoura com calda de chocolate.

- Bom dia, bonitão! Dormiu bem?

- Bom dia, Phil! Sim, muito bem.

- Olha o que fiz pra você.

- Uau! Bolo de cenoura com chocolate! Você lembrou!

- Sim, claro que lembrei.

Em algum momento durante minhas visitas a ele e ao Daniel, eu mencionei que esse era meu bolo preferido, e Philip lembrou e o fez naquele dia.

- E não é só isso! O café é brasileiro. Encontrei em Atlanta.

- Você foi até Atlanta para comprar?

- Bom, um amigo que mora lá me enviou pelos correios.

Agradeci pelo gesto dele. Então, nos sentamos à mesa e tomamos o café, que estava do jeito que gosto. O bolo também estava uma delícia. Aquele café da manhã estava com gosto de Brasil. Após o café, ajudei Philip a limpar a mesa e ele me chamou para o quarto. Então, ele abriu o guarda-roupas e me entregou um embrulho de presente; eu fiquei surpreso e muito feliz. Era um relógio de pulso muito bonito e de marca, o qual tenho até hoje. Dei um abraço nele, agradecendo pelo presente.

- Isso é para te agradecer por ter aceitado meu convite para esse fim de semana e pelos momentos que temos passado desde que te conheci. Eu também queria te dizer que gostaria muito que você…

Impulsivamente, eu o interrompi com um beijo. Dentro de mim eu sabia o que ele iria falar, mas eu não queria ouvir para não ter que responder. Logo havia um volumão em sua cueca boxer preta, a qual eu puxei, liberando seu pau duro. Iniciei um boquete bem feito nele, sugando seu pau feito um louco. Também dei um trato em suas bolas e com o dedo brinquei com seu cuzinho. Após alguns minutos, tirei sua cueca e me despi também, e o levei para a cama, onde deitei por cima dele e ficamos sarrando um no outro com muita luxúria. Louco de tesão, Philip me virou rapidamente e me deixou de bruços para fazer em mim um cunete maravilhoso. Sua língua rodeava a entrada do meu cu, e depois entrava nele, me fazedo arrepiar e gemer muito. Depois disso, ele pegou lubrificante no criado mudo e uma camisinha. Ele se deitou sobre mim novamente, esfregando seu pau em minha bunda e beijando minhas costas e meu pescoço.

- Thales, me deixa te foder sem camisinha. Eu faço exames regularmente.

- Eu ia te pedir isso.

Ele lambuzou o pau e, com o indicador, lambuzou meu cu. Eu continuei de bruços e ele se inclinou sobre mim, segurando o pau na entradinha e foi colocando pouco a pouco, depois tirava, e colocava de novo um pouco mais, enquanto deslizava suas mãos ásperas pelo meu corpo. Quando percebi, ele já estava todo dentro de mim fazendo um vai-e-vem delicioso. Philip se deitou sobre mim, passando seus braços debaixo dos meus, e fazia movimento pélvicos cadenciados, enquanto eu movimentava minha bunda em sentido contrário, fazendo com que o pau dele tocasse o mais fundo possível. Eu sentia sua respiração ofegante no meu pescoço e ouvia seus gemidos, que me deixavam ainda com mais tesão. Eu não senti dor em nenhum momento, apenas um prazer enorme. Em um certo momento, em meio às estocadas, ele disse sussurrando em meu ouvido:

- “Quero muito ficar só com você, Thales. Fica comigo! Fica na América!

- Me fode, Phil! Eu te quero muito! - Foi o que respondi.

Então, ele começou a socar mais forte em mim e, isso fez com que ele sentisse o gozo se aproximando; então, ele tirou o pau de mim abruptamente. Senti um vazio quando ele fez isso. Em seguida, ele me colocou de frango assado, com minhas pernas em seus ombros e minha bunda erguida, e meteu com gosto. Meu pau começou a babar, lambuzando minha barriga. Eu passei meus dedos na glande e lambi o pre-gozo, olhando nos seus olhos.

- Acho que não aguento mais. Posso gozar dentro de você?

- Pode gozar. Enche meu cu de porra!

Ele deu mais algumas estocadas e então meteu bem fundo e ficou parado, com as nádegas contraídas, fazendo com que sua porra fosse despejada no mais fundo no meu cu. Depois de gozar, e sem tirar o pau, ele continuou a me foder devagar até que eu gozei sem me tocar. Então, ele saiu de mim, chupou meu pau e lambeu a porra em minha barriga, e enfim me deu um longo beijo. Ficamos deitados fazendo carinho um no outro.

- Obrigado pelo presente, Phil. Eu adorei!

- Que bom que gostou.

Philip ficou em silêncio por alguns instantes e, então falou, dessa vez, naturalmente, sem nervosismo.

- Thales, eu não sei exatamente quando começou, mas depois de um certo tempo que você passou a vir aqui em casa e começamos a conversar mais, eu comecei a sentir algo por você. Achei que era somente tesão, e por isso que dei em cima de você nas férias - o que foi ótimo porque foi recíproco. Mas depois que transamos e passamos aqueles dias juntos, eu não paro de pensar em você. Eu sei que você em breve vai voltar para o Brasil, mas eu precisava disso que estamos tento aqui nesse fim de semana - e que bom que você aceitou. Mas o fato é que eu queria ter isso por mais tempo… ter você por mais tempo. Cara, fica comigo? Fica aqui. Eu acho que consigo arrumar um jeito de você continuar na América.

- Você está falando sério, Phil?

- Nunca falei tão sério na minha vida.

- Mas e sua namorada?

- Mayumi é legal, gosto dela, mas não temos futuro juntos. Eu quero você.

Uma coisa é você deduzir o que o outro está pensando, outra é você ouvi-lo dizer o que está pensando. Porém, eu tinha que voltar para o Brasil, pois o programa não me permitia continuar lá. Além disso, meu pai precisava de mim… Blá, blá, bá. O real motivo é que eu tinha me fechado para relacionamentos e não conseguia sentir nada por ele além de admiração, tesão e uma amizade verdadeira, mas não amor. E tudo isso eu disse para ele.

- Phil, me desculpe por não corresponder ao seu sentimento. Tenho certeza que daríamos certo. Porém, não posso fingir algo que não sinto. Mas podemos curtir esse fim de semana juntos e talvez outras oportunidades até o dia do meu retorno para o Brasil.

Philip me abraçou e me agradeceu pela minha honestidade. Claro que ele ficou um pouco decepcionado no restante daquele dia, e eu fiquei sem graça. Mas à noite, ele já estava melhor. Demos uma volta de carro pela cidade, e à noite, pedimos uma pizza e tomamos vinho, assistindo um filme na TV. Finalizamos a noite com um sexo delicioso, em que fizemos troca-troca.

No sábado de manhã, ele me levou para conhecer seu local de trabalho, um escritório de engenharia. Sim, ele é engenheiro. Aliás, ele é o patrão do escritório. Transamos em várias partes do lugar: na sala dele, na cozinha, e na recepção. À tarde, ficamos em casa deitados na sala vendo TV abraçados de frente à lareira, e à noite, fomos jantar em um restaurante árabe. Voltamos para casa e transamos novamente. Fiquei lá até a hora do almoço no domingo, pois Daniel retornaria à tarde. Philip me levou de volta para o alojamento. Eu o agradeci pelo fim de semana, e ele também. Demos um beijo gostoso e suave e um abraço caloroso.

- Quando você mudar de ideia, eu estarei te esperando. - Ele disse ao meu ouvido.

Eu olhei em seus olhos e apenas sorri. Então, ele se despediu e foi para casa.

Após aquele fim de semana, não tivemos mais nenhuma oportunidade de ficarmos. Com o fim do programa e do semestre, eu tive muitas tarefas a cumprir, além das provas finais e dos trabalhos. Sobretudo, eu tinha que finalizar uma pesquisa que fiz lá. Porém, estive com Philip mais duas ou três vezes, incluindo o dia do meu retorno em que ele e Daniel me levaram ao aeroporto. Philip e eu ficamos muito emocionados e choramos abraçados próximos ao portão de embarque. Daniel já estava por dentro situação naquele dia e entendeu a nossa reação.

Philip e eu mantivemos contato por algum tempo, durante o qual ele ofereceu me dar a passagem de volta para os EUA e até um emprego na sua empresa, mas eu não estava pronto ainda para outro relacionamento. Depois de um certo tempo, ele parou de falar comigo, e soube através de Daniel que ele estava namorando um cara. Fiquei feliz por ele sinceramente, e mandei uma mensagem por e-mail, dois meses depois, parabenizando-o quando eles ficaram noivos.

“Esse noivo poderia ser você, brasileiro…. Ainda pode ser, se quiser!” - Ele me respondeu.

Eu não o respondi de volta, sendo esse o último contato que tivemos. Segui minha vida no Brasil e, com a ajuda do meu pai, montei uma empresa no ramo de informática, do jeito que sonhei.

Ainda tenho mais histórias picantes para contar, pois a vida não para, nem eu!!

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Até o próximo conto.

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Comentários

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Ahhh esse Thales aí que vira a cabeça dos caras!! E dos leitores! Hahaha

Continua escrevendo sim Leandro, você é um tesão hehehe 😈

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