O departamento das Fantasias Secretas II-14-O paciente em comum

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Lésbicas
Contém 2404 palavras
Data: 31/03/2024 07:21:29
Assuntos: Lésbicas, vibrador

Fazia anos desde o último encontro daquelas mulheres. Se antes eram amigas inseparáveis na faculdade, a vida profissional as havia separado, tornando seus encontros cada vez mais raros. Ao contrário do que parece, isso não diminuiu o entusiasmo delas, quando se encontram. A cada reunião, os sorrisos são mais abertos, as risadas mais exageradas e até mesmo as lágrimas são mais carregadas. Em alguns momentos as mesas vizinhas naquele bar se tornam uma plateia, tamanha animação, pelo tanto que chama a atenção para si.

Claro que não eram apenas as risadas levemente alcoolizadas que atraíam olhares para aquela mesa. Íris era uma mulher exuberante, com seus cabelos longos e os olhos azuis. O decote, mesmo discreto, atraía a atenção para o volume farto de seus seios. Thais, não ficava atrás. Loira, com os olhos pretos, tinha o corpo igualmente curvilíneo. As coxas grosas se sobressaiam quando cruzadas sob aquela saia, não muito longa.

Pelos anos afastadas, levaram horas colocando a conversa em dia. As primeiras mesas começavam a esvaziar quando Íris, trouxe um assunto novo à mesa.

— Thais, quando vai falar do motivo de nós estarmos aqui?

— Motivo? Eu te chamei para te ver, faz anos que não nos falamos.

— Sim, claro. Não tem nada a mais?

— O que seria a mais?

— O nosso paciente em comum.

Íris fala mordendo os lábios enquanto Thais franze o cenho.

— O Roberto… sim. Tivemos algumas sessões, mas parece que ele está finalmente progredindo.

— Que ótimo… — diz Íris enquanto se debruça na mesa, se aproximando da amiga. — e você? Fez progresso com ele?

— Do que está falando? — perguntou Thais, fingindo indignação o máximo possível.

Íris sorri, sapeca como quem sabe de todos os segredos que sua amiga tenta esconder.

— Esquece a ética e o sigilo entre doutora e paciente. Eu também transei com ele, então não precisa esconder nada de mim.

O rosto de Thais queimou, tamanha era a tranquilidade de sua amiga em falar aquilo.

— Não precisa me falar de você. Ele me disse. — respondeu Thais, olhando para os lados com medo de alguém mais ouvir.

— Me conta, como foi? — perguntou Íris, com um sorriso travesso nos lábios.

— Não vou te contar essas coisas.

— Desde quando tem segredo para mim, Dona Thais? Nunca me negou informação nenhuma dos seus homens… ou se esqueceu de que a gente dividia alguns?

Thais se contorce, geme baixo e se ajeita na cadeira. Íris percebe o desconforto.

— Está tudo bem?

— Sim, está. Só não tenho mais idade para essas brincadeiras.

A risada de Íris poderia soar um deboche, mas aquela mulher exalava suavidade e até mesmo o mais exagerado dos gestos era carregado de certa elegância.

— Amiga, relaxa. No início eu também não entendia o fascínio que ele provocava. Imagina que recebi um paciente bem introvertido, com um problema aparentemente sério de disfunção. Uma consulta comum, com um paciente como qualquer outros. Examinei, recomendei algumas coisas e o mandei embora. Mais nada! Ele falou o mínimo possível, não houve flerte, nem tentativa disso. Pior, estava visivelmente constrangido. Com certeza eu esqueceria o nome dele em alguns dias, mas aí li o texto dele. Me senti tão imersa naquelas cenas que facilmente imaginava aquele homem me comendo. Quando me dei conta, estava me masturbando no consultório pensando no que faria na próxima consulta.

Thais arregalou os olhos, espantada.

— O que fez na consulta seguinte?

— Nada, Ele nunca marcou. Nisso fiquei dias esperando algo dele e nada. Lembro de ele ter uma questão de só conseguir transar em uma sala do trabalho dele, então não ia tentar nada comigo enquanto não tivesse curado.

— Se ele te ignorou, não poderia ter deixado para lá?

— Essa é a questão, ele não me ignorou. Apesar de não marcar consultas de volta, ele passou a publicar textos sobre uma médica transando com pacientes no consultório. Leu o último que ele publicou?

— Li sim. — respondeu Thais, olhando para o lado numa expressão de decepção.

— Fui para o consultório sem calcinha por causa daquele texto. Fiquei o dia inteiro molhada. Imagina passar o dia todo excitada, examinando pênis.

— Íris, cuidado com isso!

— Calma, Thais, não fiz nenhuma besteira. Só tive um orgasmo incrível após chegar em casa.

— Amiga, isso é sério. Ele acredita ser um homem comum, sem noção do fascínio que provoca nas mulheres. Pode ser um manipulador e levar você a prejudicar sua vida e sua carreira em prol das fantasias sexuais dele.

— Não são as dele, Thais. São as minhas. Não quebrarei a ética seduzindo um paciente porque eu já vivencio isso nos textos que ele escreve. Tenho ciência das minhas escolhas, inclusive quando fui à casa dele.

— Você foi lá?

— Sim, e conheci todas as meninas, inclusive a Amanda.

— Ela realmente aceita aquilo tudo?

— Aceitar? Ela aproveita, tanto quanto todas as outras. Você lembra da Sandra? Ela está lá. Faz parte do grupo. Foi ela que me indicou a ele.

Thais franze o cenho, arregalando os olhos.

— Então a Sandra é “aquela Sandra”.

— Sim.

— Ele tinha razão quando disse que ela era incontrolável…

Íris gargalha do comentário de e Thais ri junto. De repente, a loira se contorce, fazendo uma expressão que talvez fosse de dor. Respirou fundo algumas vezes até se recompor.

— Amiga, está bem? É a segunda vez que te vejo com essas reações.

— Estou sim. Já passou.

Íris olha com desconfiança e Thais busca um jeito de desconversar.

— Então você faz parte do harém do Roberto?

— Sim, ou fazia… coisas estranhas aconteceram lá. Ele foi demitido pela Denise. Sandra engatou um relacionamento sério com a Rebeca. Acredita nisso? Depois disso o Roberto ficou só com a Amanda e segundo ela, estava bem deprimido. Pedi para ela mandá-lo para mim. Eu “animei” ele um pouquinho e depois o mandei para você.

Thaís olhava Íris com seriedade.

— Fez isso esperando que eu me envolvesse com ele?

— Fiz porque é a melhor terapeuta que conheço e porque ele precisava realmente de ajuda. Se ele fizesse algo por você, só ficaria melhor.

Cética, Thais não conseguia compartilhar do sorriso sapeca de sua amiga.

— Não sei se o que ele fez foi necessariamente bom.

— Por que diz isso? Me conta.

Thais respirou fundo, olhou para os lados como se buscasse coragem para falar.

— Quando ele disse escrever textos eróticos, pensei ser um traço interessante dele para investigar. Então ele me falou das mulheres… de início imaginei que tanto os contos quanto essa forma de relacionamento estaria se tornando uma obsessão dele a ponto de prejudicá-lo, então provoquei reflexões nesse sentido. Olhando agora, parece que fiquei o tempo todo o confrontando com as minhas concepções ao invés de tentar tratá-lo. Ele estava entrando na minha mente e não o contrário.

— Já tinha lido algum texto dele?

— Não, não precisava. Ele se abriu e os relatos dele por si só já me provocavam. Essa ideia de várias mulheres dividindo um homem me incomodava demais e muitas vezes eu dizia para ele o quanto ele devia prejudicá-las. Quem olha aquele homem tão fragilizado não o imagina capaz de seduzir um grupo de mulheres. Aquilo me deixava indignada, mas também curiosa e então li um texto para entender melhor como ele pensa e mergulhei naquelas fantasias.

Íris ouvia tudo atentamente. Mordia os lábios sem nenhuma discrição, na frente da amiga.

— Após ler um texto dele, não tem volta.

— Exatamente. Fui para a consulta naquele dia vestida de uma forma… pouco profissional. Passei a consulta toda excitada e de uma hora para a outra eu estava ajoelhada no sofá chamando ele de “senhor”.

— Que delícia! — diz Íris arregalando os olhos e tampando a boca com as mãos.

— Delícia nada! — respondeu Thais parar logo depois fazer uma pausa… — está bem, assumo que foi gostoso, mas nunca fiz nada assim. Parecia não ser eu no comando das minhas ações.

— Relaxa, sua boba. Você se entregou, deu o controle a ele. É uma delícia porque ele sabe muito bem o que fazer.

— Nunca precisei desse extremo para fazer sexo.

— Provavelmente nunca teve orgasmos tão fortes também. Estou certa?

Thais olha para os lados, sem saber o que responder. De repente, se contorce mais uma vez, não conseguindo segurar um gemido.

— Thais, tem certeza de que está bem.

— Estou, sim, Íris, não mude de assunto. Como pode ter certeza de que eu e você não somos manipuladas?

— Bom, ele não nos esconde nada sobre as outras meninas e nem sobre os gostos dele. Ele não faz pose de garanhão, na verdade, é até o contrário. Ele só impõe coisas quando a gente já está no clima e sempre vale à pena. Posso apostar que você está assustada por descobrir coisas sobre a sua própria sexualidade que não fazia ideia.

Thais olha para o alto, pensativa.

— Talvez seja. Você dá uma boa terapeuta, viu? Devo te pagar uma consulta?

— Melhor pagar para ele, não é?

As duas gargalham e com fim da conversa, pagam a conta e saem. Só então perceberam a hora, pela maioria das mesas vazias. Andaram alguns metros pela rua, também deserta, até entrarem em uma via mais apertada, onde estava o carro de Thais. As duas se posicionara me frente as portas, mas a terapeuta se contorceu mais uma vez. Observando sua amiga com gemido cada vez mais difícil de controlar, Íris foi em seu socorro.

— Thais, me dê a sua chave. Você não está bem e vou te levar para hospital.

— Não! Estou bem — Thais faz uma pausa enquanto geme — é só a minha calcinha.

— Como?

— Ela está vibrando muito forte, eu não estou aguentando.

Ao prestar atenção na forma manhosa como sua amiga gemia, Íris passa a compreender a situação de outra forma e abre um sorriso.

— Fala em medo de perder o controle, mas está obedecendo ele — disse Íris, irônica.

— Ele me disse que se eu contasse para ele como é usar, ele faria um conto para mim. Ele está controlando a vibração remotamente e está forte demais.

Íris olhava Thais apoiar as mãos na lataria do carro e empinar o quadril, balançando-o lentamente, como reação às vibrações.

— Você não parece estar incomodada.

— Está gostoso, mas está forte demais. Não aguentarei muito tempo, preciso tirá-la

— Então tire.

— Tira você, para mim. Por favor.

Íris arregalou os olhos.

— Eu tirar?

— Ele me proibiu de tirar. Tenho que pedir a outra pessoa para fazer. Se não for você, será o primeiro que aparecer na rua.

Olhando para os lados, Íris não via movimento algum. Não havia luz direta de nenhum poste sobre aquele trecho de calçada estreita. Mordeu os lábios com a oportunidade que se apresentara e subiu a barra da saia da amiga, descobrindo a bunda completamente. Deu um passo à frente, colando seu corpo atrás do de Thais, ajeitando o cabelo dela para sussurrar em seu ouvido.

— Está ciente de que é perfeitamente capaz de fazer isso por vontade própria?

— Sim.

As mãos de íris apalpam a bunda de Thais.

— Então o obedece por quê?

— Porque quero deixar ele de pau duro quando contar que foi você que tirou a minha calcinha.

Um sorris sapeca imediatamente brotou no rosto de Íris.

— Por favor, amiga, tira a minha calcinha!

Ela atendeu a súplica de Thais e abaixou a peça dela até o meio das coxas. Foi quando percebeu o tanto que aquela peça vibrava. Ainda abraçada a ela por trás, levou a mão entre as pernas da amiga.

— Nossa, como está molhada!

— Está vibrando desde que sentamos naquele bar. Nem sei onde o Roberto está, mas ele acelera às vezes e me deixa louca.

Íris deixa um dedo passear por entre os lábios.

— Acho que só tirar a calcinha não basta, não é?

— Verdade. Me ajuda a gozar?

Thais virou o rosto para alcançar os lábios de Íris, enquanto balançava o quadril para esfregar a boceta na mão de sua amiga. Dedos dançavam com seu clitóris embalados pelos gemidos abafados durante aquele beijo.

— Íris, me fode! Soca esses dedos em mim!

Com a amiga empinando ainda mais o quadril, Íris muda de posição e penetra por trás a fenda úmida de Thais. O vai e vem de seus dedos é rápido, fodendo Thais, que morde a mão que apoia na lataria para abafar os gemidos. Íris continua com seus movimentos enquanto olha para todas as direções, certificando-se de estarem sozinhas naquela rua.

De repente, a luz de um farol ilumina a rua e Íris rapidamente tira dos dedos de Thais e se coloca na frente dela para encobri-la. Enquanto o carro passa, as duas riem da própria travessura. Com a calcinha ainda no meio das coxas e a saia suspensa até a cintura, Thais puxou Íris para mais um beijo.

Com a língua da amiga invadindo a sua boca, Íris se entregou totalmente. Apertou a bunda nua de Thais, puxando-a contra si, esquecendo-se totalmente de estarem na calçada, onde qualquer um pode aparecer. Quando os botões de sua camisa começaram a se abrir, Íris voltou sua atenção para a rua, até então vazia. Com o fecho frontal do sutiã aberto, seus seios saltaram para Thais, que os possuiu com as mãos, e depois com a boca. O toque gostoso da língua em seus mamilos lhe arrancaram suspiros. Abraçava a cabeça da amiga que lhe mamava os peitos. Percebeu uma mão tentando entrar em sua calça e fez questão de abrir os botões para dar acesso a ela. Mais um carro passou e com a mão de Thais em sua boceta, Íris nada fez. Com a camisa aberta, sendo chupada nos seios e com a calça arriada ao meio da bunda, se limitou a torcer para ninguém ter percebido o que acontecia ali. Não podiam continuar na calçada.

Thais abriu a porta de trás e jogou Íris lá dentro. Com a miga de quatro no banco traseiro, abaixou mais sua calça e a calcinha para lhe foder com os dedos.

Íris era pressionada contra a porta, recebendo os dedos intensos de Thais, os tapas e as mordidas na bunda. De uma hora para a outra, os dedos interromperam e sua calça e calcinha foram arrancadas. Ao se virar, Viu Thais tirar a blusa e terminou de tirar suas roupas também. Naquele espaço apertado as duas se juntaram, levando a mão à boceta da outra. Gemiam e trocavam beijos ao se masturbarem até gozarem juntas. As duas gritaram sem se importar se haveria alguém as ouvindo da rua e só quando suas respirações voltaram ao normal, se preocuparam em vestir suas roupas.

— É sempre tão intenso assim? — perguntou Thais

— Às vezes é melhor!

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 297Seguidores: 284Seguindo: 115Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

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