Ousadias de Casal - Parte 1

Um conto erótico de Contos APP
Categoria: Heterossexual
Contém 1723 palavras
Data: 07/03/2024 10:39:47

-Meu Deus, como o tempo passa depressa. Como pode já ter se passado 20 anos, assim num piscar de olhos?

Julian remexia esses pensamentos na mente, enquanto tamborilava o garfo no prato vazio na praça de alimentação de um shopping. Ele esperava por Teresa, sua esposa que tinha ido ao banheiro.

Eles viviam bem, tinham uma vida calma agora, dois filhos já criados e bem encaminhados. Passaram por dificuldades tempos atrás, tiveram crises normais à maioria dos casais, mas agora estavam vivendo um momento de estabilidade. Mas ele sentia já há algum tempo, os efeitos nocivos que a rotina pode ter sobre um casamento.

Lembrou da época de namoro, em como a paixão motivava loucuras, brigas e superações, era tudo extremado, tudo tão mais intenso. Mas agora... bem, agora era tudo calmo, morno, confortável. Sentia saudades daqueles momentos em que a pulsação acelerava, o sangue fervia, o frio na barriga. Onde tudo aquilo tinha ido parar?

Teresa finalmente voltava do banheiro. Ele a olhava de longe e considerando que, os anos não tinham feito nenhum mal a ela. Não senhor. Alguns quilos a mais, algumas rugas, mas o conjunto estava tão atraente quanto antes, e aquele ar de segurança e calma, aquela elegância no andar, própria da idade faziam dela uma mulher bela e desejável. Quando saíam sozinhos nessas raras ocasiões, e ela se produzia assim, ficava ainda mais exuberante. Mas então, porque todas as outras mulheres, até mesmo as mais feias, despertavam nele uma atração maior do que a própria esposa?



Ela agora já estava perto o bastante para se ver seu sorriso leve. Ele soltou o garfo e passou a examiná-la de cima a baixo. Sim, era uma bela mulher. O tempo exerceu seus efeitos sobre ela, mas não diminuíram seus encantos. De repente, seus pensamentos foram interrompidos por uma reação estranha de Teresa. Ao passar perto da mesa de dois rapazes, ela repentinamente virou a cabeça na direção deles.

Parou por um instante, fez um olhar de espanto e sorriu. Disse alguma coisa pra eles, mas àquela distância, não era possível ouvir. Em seguida voltou a caminhar na direção do marido, levemente alterada. As faces vermelhas. Os rapazes ficaram para trás, com sorriso zombeteiro no rosto, mas logo ficaram sérios assim que ela chegou à mesa de Julian.

-O que foi? O que aconteceu?

-Nada não. Vamos lá? Não quero pegar muita fila no cinema.

-Não vem com essa de nada não. O que aqueles dois disseram pra você?

-Se enganaram, só isso. Pensaram que eu fosse outra pessoa.

-É que você ficou nervosa, deu pra perceber. Pode contar, não vou fazer cena.

-Eles... me disseram umas coisas, só isso. Não foi nada demais.

-Se não foi nada demais, você pode me contar.

-Tá bom, eu conto. Mas só se a gente for andando pro cinema.

Ele se levantou, pegou as coisas que estavam sobre a mesa, ela pegou sua bolsa e saíram. Julian ainda deu uma última olhada na direção dos rapazes, que estavam sérios agora. O trajeto entre a praça de alimentação e o cinema não era muito comprido, mas os dois andavam devagar, passeando.

Depois de um tempinho Julian cobrou:

-E então, não vai me contar?

-Eles me deram uma cantada, foi isso. Achavam que eu estava sozinha.

-O que disseram?

-Ah, Julian. O que você acha? Falaram sacanagem, né? Não viu que estavam tomando cerveja? Homem já é safado e quando bebe, fica ainda pior.

Fazia tempo que tinham planejado aquela ida ao cinema, mas Julian assistia sem ver. Ele simplesmente não conseguia ignorar o que tinha acontecido. Sua mente dava voltas, repassando os detalhes. As sensações tão intensas e repentinas, por um incidente tão banal.

Não conseguia deixar de pensar no fato de ter visto sua mulher levando uma cantada de dois desconhecidos a poucos metros dele. O sangue fervendo, o frio na barriga, o ciúme e a vontade de partir pra briga com aqueles dois atrevidos. Exatamente como nos velhos tempos. Bem, não exatamente. O que ele não conseguia explicar para si mesmo, era o tesão absurdo que estava sentindo e que não o deixava prestar atenção no filme.

Teresa estava ao seu lado, sem perceber. Olhos grudados na tela. Não se importou quando o marido começou a alisar sua perna devagar a princípio. Mas depois, como ele fosse subindo a mão, em direção ao meio de suas pernas, ela finalmente percebeu que ele estava alterado.Olhou pra ele no escuro e seu rosto mal iluminado pelos reflexos vindos da tela, mostravam surpresa e incredulidade.

-Nossa, amor. O que é isso? O que aconteceu?

Ele aproveitou a atenção de sua esposa, e subiu a mão até encontrar a calcinha no meio de suas coxas. E não contente, pegou a mão dela, que estava sobre seu braço, e trouxe diretamente até sua ereção, por cima da calça mesmo. E fez com que ela apertasse, reforçando ainda mais o seu estado de espírito. Por sorte, o filme era mesmo muito bom e todas as pessoas estavam interessadas na tela.

-Julian, o que foi?

Ele colocou a mão suavemente em sua nuca, como se fizesse um carinho e trouxe sua cabeça para perto, até que pudesse falar baixinho em seu ouvido.

-O que foi que eles disseram a você?

-Me chamaram de gostosa. Propuseram que me sentasse com eles pra tomar uma bebida e dar uma voltinha depois. Disseram que eu poderia escolher qualquer um dos dois, mas que não se importariam nem um pouco, se ficasse com ambos.

Aquela narrativa breve de sua esposa ficou rodeando sua cabeça durante todo o resto do filme. Ele degustava cada palavra, cada significado, cada duplo sentido e seu tesão só aumentava. Chegou ao ponto de conseguir enfiar os dedos entra a calcinha dela e bolinar de leve. Ela a princípio sem entender, mas gostando da atitude do marido, permitiu tudo e facilitou um pouco, colocando sua bolsa para encobrir.

Até mesmo massageou disfarçadamente sua ereção quando ele colocou pra fora das calças, mas ficou sem jeito quando percebeu que uma mulher na cadeira ao lado tinha visto de relance. O filme mal terminou, os créditos ainda estavam subindo e ele já se levantou apressado e apressando. Pegou sua bolsa e o seguiu ainda no escuro, pedindo licença aos outros espectadores.

-Espera, aonde vai com tanta pressa? Preciso ir ao banheiro.

-Você vai, daqui a pouco.

Ele a levou pela mão até o carro e assim que saíram do shopping, ele tomou um caminho diferente do habitual.

-Pra onde estamos indo? Não vamos pra casa? Não podemos demorar, amanhã levantamos cedo pra trabalho.

Ela ficou ainda mais surpresa quando viu o marido manobrando o carro para entrarem no motel.

-O que está acontecendo, Julian?

Assim que estacionou o carro, ele desceu e fechou a garagem, acionando o botão que ficava na parede. Enquanto a porta descia vagarosamente, ele foi abrindo o zíper da calça e colocando pra fora o pau duro e pulsante. Teresa ainda estava pegando a bolsa no banco de trás, quando foi puxada pelo braço para fora do carro. Não com violência, mas com determinação. Ela ainda tentou argumentar, tentou arrancar alguma explicação do marido para estar agindo de maneira tão impulsiva e estranha, mas foi completamente ignorada.

Ele a puxou para o quarto, com as mãos no apoiada na cama, puxou sua calcinha de uma vez só, com as duas mãos e a fez separar as pernas. Ergueu sua saia na altura da cintura e a penetrou com uma vontade que há muito não sentia. Ela não estava totalmente preparada, por isso a penetração se deu com alguma dificuldade, mas em pouco tempo tudo se equilibrou, afinal ela não era nenhuma insensível. As mãos do marido no cinema e agora aquela investida impetuosa ainda na No quarto do motel foram mais do que suficiente pra deixá-la acesa em questão de segundos.

Ele a mantinha presa com as duas mãos na cintura e entrava com gosto. Um apetite invejável, com estocadas diretas e cada vez mais profundas, fazendo as carnes se chocarem e produzirem estalos molhados que ecoavam pelas paredes da garagem. Teresa se segurava o melhor que podia para manter

o equilíbrio e não perder o clima daquela loucura. Fazia muito tempo que não sentia tanto desejo em seu marido e procurou aproveitar tanto quanto foi possível. Eles mal se falavam, apenas os movimentos fortes e ritmados da penetração ditavam as regras.

Em poucos minutos ela sentia as mãos de Julian se fechando com mais força em sua cintura, deixando bem claro que ele estava chegando ao seu limite. Ela também estava quase chegando ao orgasmo, mas sabia que naquela posição não conseguiria tão facilmente, por isso nem tentou retardar o inevitável. Ao contrário, incentivou ainda mais o marido, com movimentos sinuosos de quadril, que o deixaram alvoroçado.

Três, quatro, cinco estocadas mais violentas, seguidas de um gemido longo, que bem poderiam ser chamadas de urros e Julian descarregou toda sua empolgação na esposa, ali mesmo, na garagem. Dava pra ouvir algum carro passando de vez em quando e até algumas vozes mais longe, mas nada parecia perturbar o casal. Ela começou a voltar à realidade quando sentiu o esperma quente deslizando pela parte interna de suas coxas e as mãos do marido finalmente aliviando a pressão em seus quadris.



Os dois tomaram um banho e ainda fizeram sexo mais uma vez, quando ela finalmente conseguiu gozar, também de uma maneira intensa como não fazia há muito tempo. Os dois não perderam tempo naquele momento, tentando entender o que tinha acontecido. Tempo era uma coisa que geralmente não dispunham muito, ainda mais quando se tratava de saídas sem os filhos. Por isso, trataram de mergulhar de cabeça. As explicações poderiam ficar pra depois, ela pensou, enquanto gemia de uma maneira arrastada e anasalada cavalgando o marido, sua posição preferida para gozar.

Os cabelos suados grudados no rosto, a pele umedecida de suor, escorregadia e quente ao mesmo tempo. Eram dois adolescentes em corpos de adultos extraindo todo o prazer que o sexo visceral e animal lhes proporcionava.

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