Aninha, a pura: Parte 1 - Família

Um conto erótico de drsacana
Categoria: Heterossexual
Contém 1919 palavras
Data: 01/03/2024 01:09:35
Assuntos: Heterossexual

Ana Alzira era uma jovem de 18 anos. Morava no sítio com a sua família. Seu pai, Nicolau era um homem sério. Construiu uma pequena fazenda, que produzia o mais variados legumes e frutas. Um homem que se fez, com ajuda de uma mulher. Casado com Margarete, uma moça de família. Igualmente séria. E seguiam, assim sérios. Aninha, como era chamada, tinha um irmão menor e uma irmã mais velha, que morava na capital. De acordo com sua mãe, ela deveria ir fazer faculdade e morar com sua irmã. Porém ela preferia outras coisas.

Nos dias quentes ela gostava de tomar banho no açude. Havia um lugar um pouco mais escondido, em uma caminho que ela considerava secreto, para se banhar. Nem os empregados de seu pai sabiam desse local escondido por uma pequena trilha. Ali se sentia livre. Retirava seu vestido florido, sutiã e calcinha. Os dobrava cuidadosamente na margem, junto de sua toalha rosa. E nua sentia a água gelada. E ali ela ficava, nadando para lá e para cá. Ela morria de vergonha da sua própria nudez, de forma que apenas os peixes a haviam visto nua. Nem permitia que sua irmã a visse assim. Sua mãe dizia que nudez era para si mesma. Talvez por alguma rebeldia, adorava esses momentos. Existia a tensão de alguém vê-la desse modo. "Como reagiria', pensou. Esqueceu esses pensamentos e sentiu seus mamilos rígidos de frio. Resolveu estender a canga que havia trazido junto e estende-la na margem. Iria deixar o sol cobrir seu corpo em um manto de calor.

Ela adorava essa sensação. A água parecia limpar o seu corpo de qualquer ideia errada ou pecaminosa. Ao fechar os olhos sentia o calor do sol, o vento que mexia seus cabelos e fazia uma melodia leve nos galhos das árvores em volta. Os passarinhos complementavam essa melodia. Sentia uma profunda paz. Estava quase dormindo, quando escutou um barulho que não era um ave ou algum galho de árvore. Ela abriu os olhos e havia um rapaz atravessando o caminho que deveria ser secreto. Ele, ao vê-la, pareceu um tanto surpreso. Ela reagiu da mesmo forma. Nem tentou esconder suas formas do rapaz, tamanha surpresa. Seus olhos encontraram o dele, que durou segundos e pareceu muito mais longo do que deveria. Finalmente saiu dessa hipnose e reagiu, pulando na água, tapando seus seios e gritando "Tarado! Fora! Sai daqui!". O rapaz saiu correndo e ela ficou na água, atônita. Quanto tempo ele estava ali? Será que a viu nua? Que rapaz mais grosseiro! Não se faz isso com uma moça. Continuou a gritar com o rapaz, que saiu correndo pela trilha.

Ela ficou alguns minutos na água. Estava fria e aquilo não era mais um bom momento. Estava com medo, será que tinha ido embora mesmo? Ela o viu sair correndo por onde veio, mas não tinha certeza que ele realmente tinha ido embora. Resolveu sair do açude e se vestir, já que estava nua. Pegou um pedaço de pau e se armou com aquilo. "Se esse tarado voltar ele vai ver só!". Tensa, resolveu voltar, não queria que sua mãe soubesse o que fazia naquele cantinho até o momento imaculado. Nadar nua era algo proibido, mas ela adorava e não conseguia evitar. Finalmente saiu do caminho antes secreto e voltou para casa. A única coisa que percebeu no rapaz foi os olhos verdes. Ele saiu correndo com seus gritos, então não gravou mais nenhum detalhe do seu rosto, além dos olhos e dos lábios carnudos. Houve algo que não sabia explicar, apesar da vergonha...ela havia gostado de ter sido admirada, mesmo que por poucos segundos? Não entendia o motivo de pensar nisso.

Ela chegou na casa. Havia um Ranger estacionada, que ela não conhecia. Haviam algumas pessoas, mas dado o momento que havia passado, entrou em casa sem falar com ninguém. Não era dada a grosserias, mas aquilo a havia impactado. E depois, não queria entrar no assunto com a sua mãe, ela não gostaria de saber que sua filha tomava banho nua. Foi correndo trocar de roupa e decidiu não ir encontrar os convidados. Após alguns minutos sua mãe bate em sua porta "Ana! Vêm aqui cumprimentar sua Tia Sônia. Deixa de ser mal educada, menina". Ela abriu uma fresta da porta e disse, "Quem mãe? Não tenho nenhuma Tia Sônia.". Sua mãe, sem nenhuma paciência respondeu, "Eu tô te chamando, vêm logo. Ela quer te ver.". Suspirou e aceitou. Margarete era um tanto rígida com seus filhos, principalmente com Ana, que era uma bela moça e precisava de limites e educação.

Havia uma mulher e um homem na sala. O tal do Carlinhos não estava por ali. A mulher veio a abraçando.

"Meu Deus! Como você cresceu Aninha! Tá uma mulher linda! Não é mesmo Camilo?"

"É sim, Sônia. Me lembro dela pequenina."

"Olá, Tia Sônia, boa tarde."

"Que menina educada, Margarete fez um ótimo trabalho com você. Estamos esperando o seu primo Carlinhos. Ele foi dar uma volta, ele já tá de volta."

Ela conversou mais um pouco com aquela senhora agitada. Parecia mais nova que sua mãe e havia uma semelhança entre elas. Os olhos, talvez. Por mais que tentasse se lembrar, não sabia quem era Sônia e muito menos menos quem era primo Carlinhos. Soube que aquela era a irmã mais nova de sua mãe, que havia se mudado há muitos anos atrás para outro estado e até então nunca havia voltado para visitas. Não foi explicado por quê ela nunca foi mencionada. Estava genuinamente curiosa sobre aquela mulher. Sua mãe pediu para passar café para os convidados e enquanto estava na cozinha escutou uma algazarra. Seu pai havia chegado da cidade e o tal do Carlinhos havia voltado de um longo passeio. Será que...

Ao trazer o café fumegante e as xícaras que só eram usadas com convidados, lá estava ele. O rapaz de olhos verdes e belos lábios de momentos atrás. Aconteceu o que ela temia. Ficou pálida e ele também pareceu desconfortável. O primo Carlinhos a viu nua. Ela ficou sem jeito, sentiu suas bochechas vermelhas, mas nada podia fazer ou falar. Se sua mãe soubesse que ele havia a visto nua, por algo que ela fazia escondida, com certeza a punição viria.

"Ana, esse é o Carlinhos.". Ela apenas sorriu. Ela começou a rememorar fatos de 15 anos atrás e parecia muito feliz contando essas histórias. Parecia que sua Mãe e Tia estavam rememorando histórias antigas, como se quisessem entrar em sintonia após muitos anos. Estavam felizes, mesmo sua mãe tão séria ria com as histórias contadas por Sônia. Ficaram até quase à noite, quando foram embora. Ana se sentiu aliviada. Evitou o olhar de Carlinhos o tempo que estava lá, mal falando com o rapaz. Ainda bem que foram embora.

"Mãe, por quê você nunca falou da Tia Sônia?"

"Ana, isso é conversa de adulto."

"Eu tenho 18 anos mãe. Faço 19 daqui a 3 meses."

"Curiosa. Quero saber quando vai fazer um cursinho e fazer faculdade."

Ela odiava essa conversa. Sua mãe não entendia que ela gostava dali e queria ajudar seu pai na pequena fazenda. Eram poucos hectares, porém produziam muito bem. Tinham uma ótima vida. Queria isso e não ir pra cidade morar com sua irmã em um pequeno apartamento. Ela adorava sua vida, dessa forma. Como era tarde, essa conversa não foi muito longe, apesar de sua Mãe dizer que ela não tinha escolha. Foi dormir emburrada. E ainda não sabia do por quê a Tia Sônia havia voltando de forma tão abrupta.

~~~

A história da Tia Sônia

Sônia era a irmã mais nova de Margarete, em uma diferença de 4 anos de idade. Ela sempre foram amigas e muito próximas, mesmo com a diferença de idade. Haviam outros irmãos e irmãs, mas aquelas duas eram unha e carne. Quando criança Margarete adorava tomar conta de Sônia e a tratava como sua filha. E assim cresceram, até que Margarete se casou com Nicolau. Ela tinha 22 anos quando engravidou de Lúcia, de atuais 20 anos. Na época moravam em uma pequena casa, na cidade ao lado da fazenda.

Sônia, nessa época, tinha 19 anos. Ela era uma mulher bonita e na juventude atraía muitos olhares. Possuía uma grande bunda. Margarete era mignon, mais magrinha, o que diferenciava as irmãs. Havia outras diferenças, Sônia era extrovertida e Margarete introvertida. Ela sorria muito, Margarete nem tanto. Dessa forma, atraía muitos homens. Margarete sempre amou Nicolau e nunca deixou lugar em seu coração para outros homens. Sônia era diferente. Seu coração era volátil e adorava rapazes. Margarete não aceitava essa forma que sua irmã tinha de amar. De repente Sônia começou a aparecer com roupas caras, variados sapatos e até uma bijuteria que não parecia uma simulação barata. Aquilo estava muito estranho

Certo dia Sônia saiu cedo de casa. As horas passaram e nada de Sônia. A família começou a ficar preocupada com o sumiço da jovem. Margarete começou a perguntar, até que descobriu onde Sônia estava. Era num local onde ela nunca havia ido na sua vida, que sabia que existia mas nunca imaginava que sua irmã estaria em um lugar assim. Com Nicolau junto, foram até uma casa da luz vermelha. O Roda Viva.

Margarete achou aquilo um lugar horrível. As mulheres de maquiagem pesada, pouca roupa. A luz era baixa e mal se via quem estava ali. Ela chegou para o barman.

"Quero falar com a Sônia?"

"Sônia? Peraí...você quer dizer Paula?"

Ela tinha um nome pra noite! Aquilo era horrível.

"Quero ela agora! É minha irmã!"

"Calma, calma. Vou chamar a Dona Jô."

Dona Jô era uma cafetina de 50 anos. Tinha passado a vida nesses locais e sabia exatamente do que homens queriam. Porém ela não suportou Margarete assim que a viu. Deixou uma impressão péssima. Aquela mulher nunca seria uma puta, apenas uma vagabunda arrogante. Jô era uma mulher muito direta.

"Sua irmã está trabalhando."

"Isso não é trabalho! Vocês fazem essas coisas!"

"Que coisas? Sexo? Sim, fazemos e somos pagas. É um trabalho honesto. E depois, sua irmã só chupa pau, é a melhor boqueteira que temos. Não quer perder a virgindade aqui. Uma pena, ia ganhar muito dinheiro!"

Margarete sentiu o mais profundo nojo quando sua irmã veio de um corredor escuro.

"Meu Deus! Você está louca! O que tá fazendo aqui? Por quê faz isso?"

"O que você faz aqui! Eu só quero juntar dinheiro, pra quê fica me perseguindo? Não se mete na minha vida! Porra, Margarete, você não é a minha mãe!"

Margarete ficou ofendida pela forma que foi tratada.

"Eu não quero mais saber de você. Eu nunca, NUNCA vou falar o que você faz. Eu só não quero envolvimento com você. Não tenho mais irmã caçula, agora é com você."

Puxando Nicolau, saiu do bordel afora. O cheiro de cigarro, com uisque e perfume barato marcaram sua memória. Sônia viveu essa vida um tempo, até resolver parar com esses encontros. Dona Jô pressionava para que perdesse virgindade com um homem. Conheceu Camilo nesse local e se apaixonaram. Um ano depois engravidou e mudou de cidade. Queria deixar esse passado para trás. Margarete não quis mais contato e assim se passou 15 anos. Até alguns meses atrás, onde Margarete, com um certo peso na consciência resolveu procurar por Sônia. Queria pedir desculpas e fazer as pazes. Sônia havia mudado de vida. Era uma mulher muito responsável e ainda mantinha o frescor da juventude. No fundo, para Margarete, ela sempre seria uma puta boqueteira.

<Continua>

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 25 estrelas.
Incentive drsacana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários