Aquele pedacinho de música o fez entender o quanto amava a esposa e queria estar ao lado dela, independentemente do filho, que viria para solidificar ainda mais seus sentimentos, e trazer ao seu coração a certeza de que o perdão era o caminho certo, e os dois deveriam seguir em frente, juntos, como um casal.
Mas, ele pensava: “Será que esse sentimento também se estende aos novos desejos confessados por Sheila? Para isso, só existe uma forma de descobrir. Estarei disposto a apostar tudo para tirar a minha dúvida de uma vez por todas?
Continuando:
Parte 28: “Essa paixão é meu mundo”.
“Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir
Ter você é meu desejo de viver
Sou menino e teu amor é que me faz crescer
E me entrego corpo e alma pra você
Sempre depois das brigas
Nós nos amamos muito
Dia e noite a sós
O universo era pouco pra nós
O que aconteceu
Pra você partir assim?
Se te fiz algo errado, perdão
Volta pra mim?”
Sheila começava a se preocupar com a demora de Augusto, mas ao ouvir o inconfundível ronco do motor da velha picape, ela desligou o rádio, – a música a fazia sofrer, se lembrar de seus erros – secou as lágrimas que teimavam em escorrer de seus olhos, ajeitou o vestido, e, como se quisesse parecer perfeita, mostrar ao marido que estava tentando ser a melhor versão de si mesma, se sentou no sofá, tentando se acalmar e recebê-lo da melhor forma possível.
Ela tinha total visão da rua e da garagem, pois se sentou de frente para a janela. Estranhou quando viu Maria saindo do veículo e abrindo o portão. Em seguida, um cambaleante Augusto, quase caindo, desceu do veículo também. Sheila, ainda mais preocupada, se levantou e foi ao encontro dos dois. Já tinha esquecido do personagem e da postura, se abraçando a Augusto e servindo de apoio para o esposo. Ela olhou confusa para a Maria, que explicou:
— Ele e o Oscar foram pescar. Sabe como é, né?
Sheila tentou ser educada:
— Obrigada, prima. Quer entrar? Eu passo um café rapidinho.
Augusto, deixando a bebida falar por ele, incapaz de censurar as palavras, disse:
— Vem prima, entra com a gente. — Ele até soluçava. — Eu amo tanto essa mulher, que sou capaz de deixar que vocês fodam a noite toda, só para não perdê-la.
Maria, constrangida, não sabia o que falar. Sheila se aborreceu:
— O que é isso, Augusto? Com quem você pensa que está falando? Peça desculpas à Maria. Agora!
Ele não se importou:
— Posso até pedir, mas vai dizer que vocês não gostaram da ideia? Eu sei que vocês querem, as duas já confessaram.
Sheila se zangou mais:
— Para com isso, Augusto. Você está passando dos limites. Vou colocar você pra dormir, olha o seu estado.
Maria, começando a ter vontade de rir da situação, preferiu se despedir. Viu que seu empregado já estava estacionando, à sua espera:
— Você dá conta, prima? Mesmo com essa barriga?
Augusto, encostado na picape, olhava meio desfocado para elas. Sheila agradeceu:
— Pode deixar. Ele está bêbado, mas consegue andar. Eu me viro. Obrigada novamente.
Maria saiu da casa e entrou em sua caminhonete, enquanto Sheila deixou Augusto apoiado na picape, trancou o portão e voltou para buscá-lo.
Maria saiu acelerando a caminhonete e dando tchau com a mão.
Os dois entraram na casa. Ela logo entendeu o quanto o marido deveria estar em conflito para beber daquela maneira:
— Poxa, amor, sei que as coisas ainda não estão boas, que estamos longe de estar bem e temos muito a resolver, mas precisava beber tanto? Nem mandou uma mensagem, eu estava preocupada …
Augusto não estava tão bêbado assim, e o que falou, foi apenas para testar a reação da Sheila na frente da Maria. Ainda no personagem, ele disse:
— Bebi mesmo, nem senti a cachaça entrando. Oscar não parava de oferecer… mas também, entendi muitas coisas, dona Sheila. Seu eu não fosse louco por você, se não a amasse como amo, nem sei se estaria mais aqui. Você não tem noção da confusão que está na minha cabeça!
Sheila sentiu um frio congelante na barriga, mas disfarçou bem. Se queria lutar pelo seu casamento, reconquistar o marido, não poderia esmorecer ou recuar. Tentou encerrar aquela conversa:
— Vem, vamos tomar um banho. Talvez a água ajude a diminuir um pouco a embriaguez.
Sorrindo, Augusto brincou:
— Sua safadinha… tá querendo é me ver pelado, seja honesta.
Endireitando o corpo, mostrando que não precisava ser apoiado, ele parou com a farsa:
— Eu bebi, mas não foi tanto assim, estou bem. Aceito um banho. Tem comida? Estou faminto.
Sem acreditar na atuação, Sheila o encarava, já começando a sorrir por vê-lo bem, pois sabia que Augusto não era um homem de passar do limite com a bebida. Ela o censurou:
— Poxa, amor, sacanagem… eu aqui, toda preocupada, e você brincando comigo. Faz isso, não. — Sheila acariciava a barriga, tentando fazer com que ele se sentisse culpado.
O truque funcionou, pois Augusto, tenso, coçando a cabeça, seu gesto característico de nervosismo, parecia arrependido:
— Desculpe, mas eu falei aquilo na frente da Maria com um propósito. Acho que está na hora da gente conversar e resolver de vez a nossa vida.
Entendendo o recado, Sheila foi até ao fogão e colocou a comida para esquentar. Suas pernas tremiam, estava ansiosa, mas sabia que o melhor era mesmo resolver de vez a situação. Pelo menos, já tinha conseguido arrancar dele um “eu amo tanto essa mulher”, e talvez a conversa fosse bem menos tensa do que ela esperava.
Augusto permanecia de pé olhando o que ela fazia. Ela pediu:
— Vai tomar seu banho. Já estou esquentando a comida.
Mesmo que não estivesse tão bêbado, Augusto, enquanto se banhava, começou a pensar melhor. Não estava nas suas melhores condições e nem no clima certo para aquele tipo de conversa. Oscar tinha sido providencial e suas revelações o ajudaram a entender um pouco melhor como conduzir a conversa com a esposa.
O banho realmente deu uma melhorada em sua condição, diminuindo a sensação de embriaguez. Augusto, após se lavar e se vestir, voltou à cozinha. Vendo a ansiedade que tomava conta da Sheila, achou melhor ser direto:
— Eu disse que precisamos conversar, mas não acho que estou em perfeitas condições. O que temos para falar é importante, definitivo e eu quero estar em pleno controle. Não acho que o álcool seja um bom conselheiro nesse momento.
Sheila, nervosa, balançava a perna, demonstrando tensão. Entendeu e concordou:
— Eu prefiro também, acho melhor assim. Você precisa dormir, está fedendo a cachaça.
Para mostrar que estava em paz, antes de se sentar para comer, Augusto deu a volta na mesa, abraçou Sheila e lhe deu um beijo na testa. Olhando para o prato já arrumado e percebendo o capricho com que Sheila o preparou, disse:
— Obrigado! Está com a cara ótima. Lasanha de berinjela?
Sheila balançou a cabeça positivamente para ele
— Aí, sim. A sua é a melhor! — exclamou Augusto satisfeito.
Os dois comeram em silêncio, mas trocando sorrisos e olhares gentis.
Com Augusto em casa, e mesmo que ele tivesse apagado logo após o jantar, Sheila sabia que as coisas poderiam se resolver positivamente.
Ao final do jantar Augusto foi para o quarto.
Ela lavou a louça, guardou seu material de trabalho com os planos de aula que já estavam bastante adiantados, e foi para o quarto também. Lá chegando ela se deparou com o marido já dormindo.
Augusto roncava baixinho. Sheila deu um beijo carinhoso em sua testa, acariciou seus cabelos e disse:
— Sei que errei, que poderia ter destruído nosso futuro, e se você estivesse dentro de mim, saberia o quanto eu me arrependo. Não passa um segundo sem que eu me sinta um lixo, detestável, uma pessoa odiosa. Uma coisa eu prometo a você: se encontrar em seu coração a força para me perdoar, eu passarei a vida retribuindo esse perdão. Eu o amo, e mesmo que você tenha todos os motivos para não acreditar, não torna o meu sentimento menos verdadeiro.
Sheila se deitou, começando a ensaiar em seu pensamento, o que dizer caso a resposta de Augusto não fosse a que ela esperava. Não tinha sono, pois a ansiedade a fazia sofrer por antecipação. Conhecia bem o marido e tinha a certeza de que assim que acordasse, a conversa definitiva seria inevitável. Se sentia pronta, mas, ao mesmo tempo, tinha medo do dia seguinte.
Lentamente, Sheila conseguiu desligar o cérebro e dormir. O sono foi agitado e ela parecia esgotada ao acordar. Augusto já tinha se levantado e ela sentia o cheiro de café recém passado. Com muito custo, conseguiu sair da cama e tomou uma ducha para ver se “pegava no tranco”. O banho a despertou e sem ter como evitar, saiu finalmente do quarto, encontrando o marido lendo o jornal na cozinha.
Augusto a recebeu com um sorriso, puxando a cadeira para que ela se sentasse e lhe servindo uma xícara de café com leite. Sheila esperava o pior, mas a realidade era outra.
— Obrigada, amor. Não estou com muita fome agora, acho…
Augusto a repreendeu:
— Faça um esforço, não é só você que precisa comer. Pelo menos, coma o mínimo necessário.
Sheila entendeu e não criou caso. Assim que ela terminou de se alimentar, Augusto recolheu a louça e fez com que Sheila fosse com ele até à sala pedindo para que ela se sentasse no sofá.
— Você está bem? Acha que podemos conversar?
Sentindo o nó na garganta, sabendo que a hora tinha chegado, ela apenas balançou a cabeça, consentindo. Augusto a preparou:
— Me deixe falar tudo o que eu preciso e apenas responda ao que eu perguntar. Não tenho intenção de enrolar ou ser desonesto, só preciso que você não interrompa e seja honesta em suas respostas.
Novamente, mas visivelmente tensa, sem saber o que esperar, Sheila concordou. Augusto, como prometera, não enrolou:
— Hoje, eu me sinto mais propenso a tentar entender tudo o que aconteceu. Ainda tenho muita dificuldade para aceitar, não vou negar, mas também aprendi muito.
Augusto massageava o pescoço, tentando aliviar o desconforto.
— Oscar, Maria, Fátima… e até mesmo você, todos me ajudaram de alguma forma.
Ele tentava encontrar as palavras certas:
— Me responda, honestamente, você acha que conseguiríamos voltar ao que era antes? Acha que conseguiria lidar com a minha falta de confiança em você, pelo tempo necessário para que ela se restabeleça?
Sheila imaginou diversos cenários para aquela conversa, mas nenhum deles era o que se desenrolava naquele momento. Ela só tinha a mais absoluta certeza de que não iria abrir mão do marido sem lutar:
— Eu estou disposta a fazer o que for necessário para manter o que construímos. Eu o amo, não o quero perder.
Augusto começou a jogar mais pesado:
— Eu poderia dizer que quem ama não trai e rebater, mas eu também o fiz, e hoje sei que a traição não é somente ligada à falta de amor, entendi que isso é apenas um clichê criado para justificar. Você me traiu, eu paguei na mesma moeda e da mesma forma que eu ainda a amo, acredito que você também me ame.
Sheila estava muito confusa, não entendendo aonde ele queria chegar. Augusto continuou:
— Eu gostaria de esquecer tudo, passar uma borracha nos últimos meses e seguir em frente, juntos, mas não sei como navegar nesse novo mundo a que fomos apresentados…
Sheila levantou, prevendo que as próximas palavras de Augusto seriam destrutivas e o abraçou. O interrompendo, e já com os olhos marejados, tentando segurar o choro, ela se desesperou, achando que ele estava prestes a pôr um fim no casamento:
— Não diga nada, por favor. Eu não posso viver sem você. Não sei como fazer isso. Eu não quero viver uma vida na qual não seja sua esposa e…
Augusto se assustou, pois não tinha a intenção de se separar. Ele a abraçou com força:
— Não… você está entendendo errado. Eu não quero a separação. Mas também não estou pronto para dividir você. Com o tempo, entendimento, talvez eu possa tentar…
Pensando rápido, achando que precisava fazer uma escolha definitiva, Sheila novamente o interrompeu:
— Eu sou sua, apenas sua. Me perdoe, por favor. Eu não preciso de mais ninguém, só de você. Eu sei que disse que tenho desejos, vontades, mas tudo não passou de um erro. Um erro que só me prejudicou, ou melhor, que nos prejudicou…
Sheila respirou fundo, com lágrimas escorrendo pelas bochechas, aflita, se soltando do abraço do marido e caminhando de um lado para outro, nervosa:
— Apesar de tudo, éramos felizes. Não éramos? — Sheila acariciou a barriga. — Temos coisas muito mais importantes para nos preocuparmos do que desejos libidinosos, que só jogam contra nós e que quase destruíram a minha vida.
Ela voltou até Augusto, se agarrando novamente a ele:
— Me deixa compensar o meu erro, recuperar a sua confiança e ser, outra vez, uma esposa da qual você se orgulha. Eu prometo, pelo nosso filho, que vou me dedicar a você, a vocês dois, com todo o meu coração. Eu não preciso de mais nada, só de vocês.
Sheila estava tão decidida, falando com tanta convicção, passando tanta veracidade em seu apelo, que Augusto não conseguia enxergar uma brecha de fraqueza em sua determinação. Há muito tempo ele não via aquele lado da esposa.
Com um sorriso de admiração, ele acariciou seu rosto, limpou as lágrimas que escorriam e a beijou. Sheila se agarrou a ele com todas as suas forças, quase implorando:
— Preciso de você… preciso muito. Faz amor comigo?
Augusto a pegou no colo, beijando outra vez a sua boca, caminhando em direção ao quarto do casal. Ele a colocou carinhosamente na cama e assim que começou a tentar tirar sua blusa, ela protestou:
— Desculpa, amor… posso ficar com a blusa? A cicatriz na barriga é feia, não me sinto segura…
Augusto a beijou novamente:
— Você é linda e essa cicatriz é o preço pago pela saúde do nosso filho. Eu jamais a desejaria menos por causa dela. Na verdade, é o completo oposto.
Relutante, Sheila permitiu que ele tirasse sua blusa. Num gesto de encorajamento, Augusto beijou a cicatriz, descendo com a língua até seu umbigo, fazendo Sheila gemer baixinho:
— Que gostoso, amor… que saudade.
Augusto, se lembrando das cenas de sexo que viu Maria, Fátima e Óscar protagonizando, seguia à risca o que aprendeu. Voltou a subir, passeando com a língua pelo corpo da esposa, abocanhando os seios antes pequenos, mas que começavam a ganhar mais volume por causa da gravidez. Ele sugou e lambeu os dois, demoradamente, tomando cuidado para não prensar sua barriga.
— Ai, amor… que delícia… que saudade dessa boca…
Tornando a descer, Augusto retirou o short e a calcinha da esposa, dando beijinhos carinhosos na testa da boceta, na virilha e na parte interna das coxas e um beijo mais demorado no clitóris, seguido de algumas linguadas mais caprichadas:
— Isso é covardia… assim você acaba comigo… que tesão, minha xoxota chega a dar choque.
Envolvida pelas carícias, Sheila acabou deixando escapar:
— Foi isso que a Fátima ensinou? Me mostre, por favor.
Augusto até estranhou, mas se deu conta de que Sheila estava mais divagando do que perguntando. A fim de selar de vez a reconciliação, resolveu provocar também:
— Quer que eu a trate como a Fátima gosta de ser tratada? Do mesmo jeitinho?
Sheila, encarando o marido, surpresa, sentiu comichões na xoxota com a provocação:
— Eu quero, por favor… — Mas também, achou melhor se explicar. — Isso é uma coisa nossa, né? Podemos nos provocar? Fantasiar?
Augusto envolveu o grelo dela com a boca, chupando em movimentos circulares com a língua, fazendo Sheila gemer alto. Ele também se excitou demais com a situação:
— Claro que podemos, que mal há? Nós nos amamos e nos acertamos.
Augusto passou a chupar a bocetinha com bastante dedicação. Alternando entre o grelo, a entrada da xoxota, sugando também os lábios internos da vagina. Sheila tem uma boceta mais carnuda, com lábios internos avantajados, que Augusto adora sugar.
Se lembrando da Fátima, ele colocou Sheila de quatro, passando a dar igual atenção ao cuzinho e xoxota, lambendo e brincando com ambos. Augusto estava também muito excitado, com seu pau latejando. Sem parar de lamber e sugar, ele começou a masturbar a esposa, penetrando sua xaninha com os dedos, buscando o ponto “G”, mostrando que estava mais preparado e pronto para ser um amante muito melhor.
Atendendo ao pedido dela, de ser tratada como a Fátima, deu um tapa carinhoso naquela bunda formosa, avantajada, perfeita e redonda, deixando Sheila admirada:
— Nossa, amor… o que foi isso? Que delícia… de novo… mais uma vez.
Mais alguns tapas carinhosos, porém, estalados. Mais barulhentos do que fortes. Ele sentiu a boceta contraindo, apertando seus dedos. “Simples tapas eram capazes de tamanho efeito? Fazendo Sheila gozar tão de repente?” - Ele pensou, retirando os dedos de dentro dela e voltando a sugar, sorvendo o mel que escorria.
Sheila pediu:
— Me fode, agora… mete em mim, estou tarada. Me come, amor.
Augusto também estava louco de tesão, doido para foder a esposa. Um misto de sensações o invadia. Desejo, saudade, confusão… vendo Sheila tão entregue, gozando de uma forma nova, que o fazia lembrar da Fátima.
Ele pincelou a rola na xoxota melada pelo orgasmo tão recente e foi empurrando devagar. A lubrificação era tão intensa, que o pau escorregou de uma vez só, batendo no fundo da vagina e fazendo Sheila estremecer de prazer:
— Cacete, que delícia… entrou tudo, amor… foi fundo em mim… mete agora, mete forte.
Por um segundo, Augusto quase esqueceu que Sheila ainda estava em recuperação. Por pouco, não se deixou levar pelo tesão intenso do momento, potencializado por lembranças poderosas. Poderia colocar tudo a perder e mesmo sem intenção, ser prejudicial à esposa e ao filho.
— Desculpa, amor, mas eu vou devagar. Ainda estamos em risco, então, deixa eu cuidar de você. Prometo que mesmo assim vai ser bom e diferente.
Augusto começou a estocar carinhosamente, tentando ao máximo dar o prazer que Sheila queria sem ser intenso demais. De vez em quando, ele acelerava os movimentos, mas sem se desconcentrar. Dava muito prazer à Sheila, mesmo sendo cuidadoso ao extremo.
— Assim, amor… não para… tá gostoso demais…
Cadenciando o ritmo, tirando o pau quase todo, e voltando a penetrar devagar, repetindo, retirando e tornando a empurrar. Sheila estava maravilhada com a forma habilidosa que ele a fodia. Faziam amor, mas Augusto também a fodia.
— Esse pauzão tá me preenchendo inteira… indo fundo dentro de mim… isso, amor, do jeitinho que você prometeu… que gostoso… não para…
Augusto sabia o que fazer, onde tocar, quando acelerar, a hora de diminuir, quando ser mais viril, o momento certo dos tapas, a hora exata de elogiar e provocar… Sheila gozou mais duas vezes antes dele se render, liberando todo o tesão acumulado em jatos fortes dentro dela.
Exaustos, com a respiração pesada, se deitaram lado a lado, sorrindo um para o outro. Sheila buscou abrigo no peito do marido, novamente acariciando a barriga, dizendo:
— Eu tenho tudo o que preciso. Você e o nosso filho são a minha vida. Eu prometo, do fundo do meu coração, que você vai, novamente, não importa o que eu precise fazer, ter orgulho de me chamar de esposa. Esse é o meu juramento para você.
Os dias foram passando. Sheila, com a barriga crescendo cada vez mais, e aos poucos, começava a enterrar dentro dela os desejos que quase destruíram a sua vida e a sua reputação.
Ela voltou ao trabalho e seu gesto altruísta, ajudando a salvar a vida daquele jovem garoto meses atrás, não passou despercebido pela escola e pela comunidade. Sua indiscrição com Andréa era passado, ninguém tocava mais no assunto. Por sorte, outro escândalo, uma traição entre familiares, pessoas importantes e conhecidas na cidade, acabou transformando seus erros em notícia velha.
Como a doutora Aline assegurou, o restante da gravidez ocorreu normalmente, sem sustos ou problemas. E no final daquele ano, bem próximo ao Natal, Sheila deu à luz a um garotão forte e saudável, um clone do pai.
Aquele bebê perfeito foi o estopim para uma completa revolução naquelas famílias. Os pais ausentes da Sheila voltaram para a cidade, para ficarem próximos ao neto e cuidar dos avós dela, pais de seu pai. Augusto também se reconciliou com o próprio pai, e até sua mãe, antes ranzinza e mal-humorada, passou a sorrir novamente ao segurar o neto pela primeira vez. Oscar e Maria foram escolhidos como padrinhos, o que todos já previam.
Sheila e Augusto voltaram a ser plenamente felizes, e no aniversário de três anos do filho, quando tiveram um tempinho sozinhos, ele confidenciou a esposa:
— Você cumpriu o que prometeu.
Sheila, sem entender, perguntou:
— Cumpri? Qual das dezenas de promessas?
— Eu tenho muito orgulho em ter você como minha esposa. Eu amo você.
O futuro sorria promissor para eles. A vida era sempre um desafio. Ainda teriam muitas coisas a vivenciar, aprender, e superar, juntos, mas estava selada uma parceria de grande solidez, com respeito e muito amor.
Fim da primeira temporada.
[Nota das autoras] - Está sendo escrita uma segunda temporada complementar desta história, que ao ser concluída, será publicada como livro, um romance, com um título ainda a ser definido, juntando a primeira temporada e a segunda.
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