Jonas e Jorge

Um conto erótico de Bicurious
Categoria: Gay
Contém 4257 palavras
Data: 15/03/2024 20:57:31
Última revisão: 15/03/2024 21:21:10

Não me empolguei muito ao receber o convite de Adriano pro seu aniversário. Pensei em negar, assim como fiz nos anos anteriores. Tínhamos trabalhado juntos em uma empresa, ficamos bastante próximos durante esse período, mas não desenvolvemos muita amizade. Depois que eu saí daquele emprego, nossa comunicação se dava apenas em nos cumprimentar em nossos aniversários. Ele era muito festeiro, gostava de organizar esses encontros, juntar gente, celebrar... Então, todo ano ele fazia essas festas e sempre me chamava. Achava que era só por educação, uma vez que nem nos falávamos mais. Assim, agradecia por educação, mas não comparecia. Das outras vezes, eu ainda namorava. Achava isso uma ótima desculpa (caso, perguntado) pra não ir, pra inventar outras programações, problemas em casa e coisa e tal. Mas nesse ano foi diferente. Eu estava solteiro, social e sexualmente carente (por meses!), sem programa praquele fim de semana e com vontade de variar um pouco a rotina. Então, 6 anos depois da última vez que nos vimos, decidi aceitar o convite pro seu aniversário.

"Tragam roupa de banho, bolas esportivas, peteca, frisbee, um pedaço de carne e umas cervejas", dizia o convite pra comemoração em um clube grande e conhecido na cidade.

- "Será que eu vou mesmo? Só vai ter desconhecido lá. Galera do administrativo da empresa, o povo vai ficar só falando mal do chefe. Pqp, vai ser uma merda!", eu pensava, enquanto arrumava minha mochila pra ir ao evento naquele sábado antes mesmo do meio-dia.

- "E se eu ficar por pouco tempo lá, só dar uma passada?", continuei meus pensamentos.

Cheguei a tirar metade das latas de cerveja que tinha separado pra levar e colocar de volta na geladeira.

- "E se estiver legal?", pensei, pegando as cervejas de volta e colocando na sacola pra levá-las.

Cheguei no clube, sol a pino, me encaminhei pra área das churrasqueiras e vi que fui um dos primeiros a chegar. O Adriano já suava do 'pra lá e pra cá' que ele fazia arrumando as coisas. Me apresentou sua esposa, alguns amigos e me enturmei com o pessoal. Conversei pouco com o aniversariante, menos do que esperava. Acho que por ser muito solicitado e por ser a parte aglutinadora do evento. Todos estavam ali por ele.

"O Jonas deve vir. Ele tá pela cidade e disse que ia tentar chegar aqui.", disse Adriano.

Jonas trabalhou com a gente e foi o meu melhor amigo na empresa. Ele se demitiu pouco antes de mim pra trabalhar em outra empresa/cidade. Mas, durante os 4 anos em que dividimos nossas rotinas, nos dávamos muito bem.

[Na época em que trabalhávamos juntos, eu ainda não tinha me descoberto bissexual. Bom, eu já sabia, mas nunca tinha me permitido ter relações com outros homens. Eu já admirava - na verdade, desde sempre - corpos masculinos, mas não queria beijar, sentir o corpo sobre o meu, não pensava muito em sexo com eles. Era mais uma fantasia ocular. Eu gostava de admirar corpos musculosos, o peitoral, os braços fortes. Sempre me dava uma pequena excitação, mas não passava muito disso. Mas isso tinha mudado. Não fazia muito tempo que eu conheci o Gustavo (descrito no meu 1º conto) e as delícias e os prazeres de ser passivo e de ter um homem invadindo meu corpo.]

Depois que o Adriano me falou do Jonas, fui me lembrando dele e de algumas coisas que aconteciam no nosso ambiente de trabalho. Muito brincalhão, uns 5 anos mais jovem que eu, Jonas não tinha muitos atributos físicos que me chamassem a atenção. Até que era um pouco fortinho, mas meio gordinho também, um tanto parrudo. Tinha a minha altura, pouco menos de 1,80m, uma pele morena e um sorriso fácil. Mas não pude evitar a lembrança de, pelo menos, duas situações em que o Jonas falou sobre o meu corpo de forma desejosa: a primeira, da vez em que voltei de férias e mostrava algumas fotos da minha viagem à praia. Ainda na época das máquinas fotográficas digitais, antes dos celulares terem um câmera, levei a minha pro trabalho pra passar pro computador e, se preciso, editá-las. Uma vez que na empresa tinha um computador melhor do que eu tinha em casa. E, passando de foto em foto, ele:

- "Que isso, hein!", diz ele se referindo a mim, de sunga, deitado em uma canga na beira do mar, de bundinha pra cima.

- "Se cortar aqui, era dentro!", continua ele, tapando a metade de cima do meu corpo, deixando à mostra só da cintura pra baixo.

[Era a primeira vez em que um homem comentava sexualmente sobre meu corpo. Isso me acompanhou pra sempre.]

- "Vai tomar no cu, porra!", respondo, reclamando e achando graça da brincadeira, mas que me deixaria aquela eterna lembrança.

- "Ah vá! Essa bundinha aí, no escuro, eu traçava!", disse ele, gargalhando.

- "Vai se fuder, porra!", respondo, com indignação, já passando pras próximas fotos.

[Depois desse dia, comecei a notar mais a minha bunda. O tamanho, o volume e a evolução daquela que seria, em breve, uma fonte de fantasias e prazeres. E se antes ela poderia ser apenas desejada por outros homens. Depois, ela seria a desejadora.]

A segunda situação em que Jonas falou sobre meu corpo foi na festa de fim de ano da empresa, meses depois do primeiro comentário: diante da mesa de salgados, com muita gente em volta, me espremo pra passar entre as pessoas e esticar o braço pra conseguir pegar alguns petiscos. Nessa, esbarro nele, esfregando levemente minha bundinha em seu corpo, deslizando entre as pessoas. Não senti nada além do toque inevitável. Não senti o pau dele roçando em mim. Pra mim, eu tinha esbarrado na coxa dele.

- "Se você esfregar essa bunda no meu pau mais uma vez, vai ter o que ela tá pedindo, hein!", disse ele, rindo alto.

Nessa hora, não me senti desejado, mas desrespeitado. Respondi rispidamente e saí. Isso não afetou nossa amizade, assim como não afetou a minha "heterossexualidade". Como relatei anteriormente, não me sentia atraído por ele e, a essa altura da vida, não tinha descoberto alguns sinais que o futuro ainda me ensinaria a aproveitar.

Apesar de lembrar disso durante o aniversário do Adriano, não me excitei nem criei expectativas sobre a chegada do Jonas. Ele era hétero e eu, pra todos ali, também.

- "E aí, Jonas! Caralho, quanto tempo, irmão!", escuto a voz do Adriano.

Me viro instintivamente pra ver a chegada do único outro conhecido e único amigo, agora recém presente.

Aquele menino meio gordinho, bobo e brincalhão tinha virado um homem. Estava malhado, aparentando estar muito mais forte que antes. Ainda que tivéssemos a mesma altura, ele parecia maior do que eu, devido à musculatura. Não pude deixar de perceber, antes mesmo de falar com ele, de que tinha ficado um grande gostoso.

Como nunca tinha acontecido, meu coração dispara ao vê-lo. Se antes eu estava indiferente à sua chegada, agora parecia que estava com saudade dele. E eu sabia reconhecer isso em mim: era o tesão!

Levantei rapidamente e me pus pronto a cumprimentá-lo. Ele me nota, abre um sorriso e vem em minha direção.

- "Caralhoooo! Jorge, porraaaa! Tá vivo?", diz ele, se aproximando e abrindo os braços.

- "Grande Jonas! Achei que ia morrer sem te ver! Saudade, brother!", digo eu, me abrindo pra receber seu abraço.

- "Porra, tu cresceu, hein! Tá fortão! Que que houve?", eu continuo, me aproveitando pra apertar seu braço, sentindo seus músculos.

- "É bomba, po! hahah Brincadeira, tô malhando direto agora! Enfiar a porrada em chefe filho da puta!", responde ele, se mostrando ainda brincalhão, em clara referência ao nosso antigo emprego.

Como não conhecíamos mais ninguém ali, ficamos só nós dois sentados numa mesa, conversando. Por mais que ele tivesse me chamado a atenção com seu corpo malhado e definido, não conseguia me entregar àquela vontade. Eu sabia que poderia me render alguma fantasia (em casa, batendo uma pensando nele), mas o ambiente e a dinâmica ali não era favorável. A gente mesmo nunca teve papos picantes. Era só um contando como estava a vida um pro outro. Foi quando ele tirou a camisa e ficou só de bermuda e chinelo. Não podia evitar o olhar. Aquela barriga e peitos definidos, os braços fortes que insistiam em se movimentar na eloquência de suas falas e as mãos que se mexiam como se fossem me apalpar por inteiro. Isso foi me levando a lugares que nunca tinha imaginado com ele. Ainda mais com uma pessoa que eu tive tanto contato e amizade. Não resisti.

- "Que calor do caralho! Trouxe sunga? Bora pra piscina?", perguntei, sem revelar minhas intenções.

- "Claro! Tá aqui na bolsa. Faz tempo que não vou num clube. Quero aproveitar ao máximo! Trouxe até chuteira, se rolar uma pelada!", responde ele.

Num movimento rápido dos meus pensamentos me dou conta de que ele teria que ir pro vestiário se trocar e eu já estava com a sunga por baixo. Então decido ir ao banheiro antes, trocar a sunga pela cueca pra poder acompanhá-lo no vestiário e nos trocarmos juntos.

- "Rapidão, já volto!", digo, saindo ligeiro pro banheiro a fim de por meu plano em prática.

- "Bora?", pergunto, já na volta do banheiro.

Entramos no vestiário próximo à piscina, um pouco mais afastado das churrasqueiras. Um senhor com duas crianças saíam enquanto entrávamos, o que me fez perceber que estávamos sozinhos ali dentro naquele instante. 'Timing' perfeito. Fiz questão de ficar de frente pra ele pra que pudesse visualizar todo seu movimento e seu corpo. Senti uma certa relutância em "quem tira primeiro". E, enquanto conversávamos, íamos nos despindo. Quando ele desabotoou a bermuda, me pus de lado, sempre puxando conversa pra ter a desculpa de olhar sempre pra ele. Me fiz de enrolado e demorei a tirar a minha bermuda. E foi justamente quando vi o Jonas, pela primeira vez, só de cueca. As coxas que surgiram eram tão bem trabalhadas quanto o resto do corpo. Inevitavelmente, se eu olhasse pra elas, me levariam até o seu pau. E, do mesmo modo, se eu olhasse pro seu peito e barriga, também me levariam a olhar pro pau dele. Não consegui tirar o olho. Aquele misto de curiosidade e tesão que começava a subir em mim, não me deixava disfarçar. Eu queria estar ali, de olhos bem abertos, naquele intervalo em que ele ficaria completamente nu na minha frente entre tirar a cueca e colocar a sunga. Olhar pra ele, olhar pro nada, olhar pro pau dele, olhar pro nada... assim eu fui levando naquele momento. Quando dei por mim, eu estava paralisado. Tinha parado de tirar a roupa e só esperava por ele. Ou melhor, por aquele momento. Quando percebi isso, continuei a me trocar. Mas agora com o tesão no corpo.

Assim que ele baixou a cueca, eu olhei rapidamente. Percebi que ele não me olhava. E isso, pra quem não quer ser notado, é uma benção! Toda a minha atenção estava voltada nele, naquele conjunto de carne e músculos que nunca tinha desejado, mas que agora estava desperto em mim. Um pau médio, cabeçudo, poucas veias aparentes e, mesmo mole, pra mim, prometia ser um belo pau, quando duro. Mas o conjunto todo era maravilhoso de se ver. Não era só o pau dele, mas tudo. Acho que só se fosse um pau esquisito demais pra não sentir tesão nele. Ele não era tão bonito de rosto, mas o corpo... ah, esse corpo! E totalmente pelado na minha frente!

Tirei minha roupa, ficando só de cueca, me exibindo pra ele. Fiz questão de que ele me visse assim. Fiquei de ladinho e, enquanto baixava minha cueca, ficando peladinho na frente dele, perguntei:

- "Esse clube é massa, né!? Vim poucas vezes. Já tinha vindo aqui?", pergunto, deixando minha bundinha de lado assim que termino de falar.

- "Já. Faz bastante tempo, mas já frequentei muito.", responde ele, claramente me vendo por inteiro.

Me viro de costas, deixando ele me observar o quanto quisesse, enquanto (fingia que) procurava minha sunga na mochila. Noto um silêncio. Seria ele me observando? Tenho certeza que sim.

Quando me viro de volta, ele está subindo a sunga e acomodando seu pau dentro dela. Continuo na estratégia de olhar pra lá e pra cá enquanto observo seu corpo. Me virando de lado, ponho a minha sunga lentamente, ainda me exibindo pra ele e, quando chego na altura da cintura, dou uma leve empinada e subo a sunga esfregando na minha bundinha, tentando ser sexy, sem olhar pra ele, mas com a certeza de seu olhar. E parece que deu certo.

- "Aí sim! Quem já foi rei, nunca perde a majestade!", diz ele.

- "É o que? Que majestade?", eu retruco.

- "Acabei de lembrar dessa tua bunda aí. Lembrei não, tô vendo ela agora. Lembrei mesmo que já é assim das antigas, né!?", diz ele em tom malicioso.

- "Ah é... lembrei que tu gosta de bunda de macho!", rebato sério, mas feliz que ele tenha reparado nela.

- "De macho não, a tua tá mais pra uma bunda de mina. Toda redondinha, arrebitada.", diz ele, olhando diretamente pra ela.

- "Tu gosta, né!?", respondo, tentando tirar um sarro, mas por dentro queria mesmo era ser sarrado.

- "Ô!", ele se limita a responder, mas já dando sinais de interesse.

Mesmo já prontos pra piscina, não saímos dali, como se esperássemos um próximo passo ainda ali dentro. Um silêncio se fez por uns instantes. Instantes suficientes pra me encher de tesão e vontade.

- "Tá solteiro, é!? Tá muito tarado. Tá olhando até pra bunda de homem.", eu provoco.

- "Tô nada! Mas minha mina não tem essa bunda que você tem, não!", ele responde, parecendo entrar no meu jogo.

- "E isso quer dizer o que?", pergunto, tentando atrair a presa, ao mesmo tempo tentando ser a presa.

- "Quer dizer que eu vou olhar pra tua bunda e falar "caralho, que bunda!", só isso.", responde ele.

Naquele misto entre manter a amizade, de não me expor, de não transparecer minhas vontades e de, sim, me expor, de me entregar aos desejos, faço uma última provocação, cruzando uma linha que poderia não ter mais volta:

- "Não posso fazer nada se você gosta de olhar pra ela. Vou continuar com ela, você olhando ou não. Não faço nada pra ela ser assim. Não tem nada de arrebitada. Arrebitada é isso aqui, ó!", digo pra ele, olhando em seus olhos, enquanto me viro lado, apoio minhas mãos na bancada que ficava na altura dos joelhos e arrebito minha bundinha ao máximo.

Dou uma leve rebolada, esticando minhas pernas e mantendo minha bundinha apontada lá pra cima, ainda apoiando minhas mãos. Ele fica mudo, estático.

- "Isso é arrebitado!", eu complemento.

- "Que isso!", diz ele, mas recebi como quem dissesse "minha nossa!" ou "caralho, que bunda!".

- "Vai ficar de pau duro por uma bunda de homem, cara? Que isso, hein! Tá se revelando!", digo eu, zoando, mas torcendo pra que fosse verdade.

- "Porra! Se eu não ficar, me interna que eu tô doido! Tá maluco! Que que foi isso aí?", diz ele, se referindo à minha rebolada 'fisga-macho'.

Pronto! Fisguei aquele antigo amigo que tinha virado um homem gostoso, tesudo e musculoso. Agora era uma questão de oportunidade pra conseguir tê-lo dentro de mim.

Desde que saímos do vestiário rumo à piscina, me exibia pra ele. Fazia questão de provocá-lo. De deixá-lo bem à vontade pra me olhar e, mais ainda, me desejar. Foi nesse momento em que meus trejeitos com ele passaram a ser muito mais femininos do que masculinos. Andava na frente dele e olhava pra trás pra conferir se ele estava me observando ou não. Provocava com leves reboladas enquanto caminhava a sua frente, sempre dando risadas provocativas. Ele fazia uma cara de "não faz isso, que eu não aguento". E eu adorava!

Na piscina não rolou muita coisa, pois tinha muita gente. Não ia fazer nada além de me exibir pra ele. Mas lembro de, em um dado momento, já de volta à churrasqueira, estar conversando com um grupo de pessoas quando percebo ele sentado, me olhando, ao longe (alguns metros, na verdade). Eu mantinha a pose hétero entre as pessoas, pra ele me revelava outra coisa.

Percebendo seu olhar em mim, arqueio as sobrancelhas como se dissesse "e aí!" ou um "tá atento?". Ele responde com um sorriso. Eu pisco o olho, passo a mão pela cintura e depois lentamente sobre minha bunda e dou uma arrebitada, olhando em seus olhos. Ele cerra os olhos e faz um bico com a boca, me dizendo sem falar: "que tesão!". Eu subo minha mão de volta à minha bundinha, ainda de sunga, e dou uma apalpada nela com gosto. E, ainda nos encarando, ele mexe seus lábios em um não sonoro, mas num evidente: "caralho, que delícia!".

Meu foco agora é só nele. Nem ouço mais nada que o povo fala em minha volta. Meu tesão foi subindo à medida em que aquela cena se desenrolou. Pedi licença às pessoas e fui até o Jonas. Já de bermuda, mas ainda sem camisa, ele ficava ainda mais gostoso ao saber que ele estava correspondendo às minhas provocações.

- "E aí, tá me paquerando, é!?", pergunto, provocativo, mas com uma voz de quem quer ser paquerado.

- "Tava admirando aqui.", responde ele.

- "Ah é!? Tá gostando do que tá vendo?", insisto na provocação.

- "Eu é que te pergunto: Tá gostando de ficar mostrando ela pra mim?", ele devolve com uma pergunta.

Não tinha jeito. Eu já estava dominado pelo tesão que me invadia a cada pergunta lançada no olhar de um pro outro. Ver aquele cara, razão do meu tesão, me querer, ter desejo sobre mim, era gasolina no fogo que subia em mim.

- "Ué, você não disse que gosta? Pode olhar! Porque iria negar isso pra um amigo? Fica à vontade! Fica bem à vontade!", enfatizei, com uma voz muito mais doce, quase me declarando de tesão.

- "Continua assim que você vai ver onde você vai parar!", diz ele, agora provocativo.

Nessa hora, não me aguentei. Coloquei minhas mãos sobre as braçadeiras da cadeira dele, "prendendo" ele e, assim, no alto do meu tesão, do meu álcool, da minha certeza em ser correspondido, eu solto:

- "Vem, pega uma cerveja e vamo dar uma volta no clube!", digo, provocativo, praticamente manifestando minhas intenções.

Ele me olha meio assustado, meio intrigado. Mas não com menos interesse, diria até, curiosidade. Ele se levanta como se enchesse de libido e tesão. Como se fosse o que decidisse ali. Mal sabia ele que eu estava encaminhando-o para o meu abate. Olho pro corpo dele de cima a baixo e acima de novo. Agora querendo ter o olhar percebido. E ele percebeu. Começamos nossa caminhada falando sobre nada com nada. Parecíamos disfarçar pra quando estivéssemos num local mais propício. Assim eu achava. E assim foi.

Já passava das 18h. O pôr-do-sol quase no fim. O movimento tinha diminuído bastante naquele sábado, quase noite. Precisamos andar poucos metros até uma esquina de outra churrasqueira, ficando num ponto-cego pros outros frequentadores. E, ao dobrarmos essa esquina e, ao perceber que não éramos vistos, mesmo com as pernas bambas e o coração pulsando, me enchi de coragem.

- "E aí, quer pegar nela?", perguntei, me virando de lado, arrebitando minha bundinha em direção a ele e falando com uma voz bem provocativa e doce ao mesmo tempo.

Ele respira fundo, me olha no fundo dos olhos e exclama:

- "Não faz isso comigo, não!", diz ele, soltando o ar, como se lamentasse.

- "Vai, pega! Faz um carinho nela!", eu peço, chegando mais perto.

Ele dá uma ajeitada no pau, como se estivesse ficando de pau duro e começa a encarar minha bundinha. Eu sabia que ele viria até ela. E veio!

Ele estica a mão e dá uma apalpada leve. Passa a mão de cima pra baixo, depois de baixo pra cima bem calmamente. Sem muita pressão. Aquele leve toque me arrepiou inteiro. Não me segurei e empinei e forcei ainda mais a minha bundinha contra a mão dele. Ele entendeu bem o recado e passou a esfregar com mais força. No meu primeiro gemido mais feminino, ele começa a dar umas apertadas. Me viro de costas pra ele, arqueando as pernas e abrindo meu cuzinho em direção a ele. Nas primeiras passadas de dedo no meu cuzinho, vou me aproximando dele, colando minha bundinha em seu corpo, com a mão dele, a me provocar, entre nós.

Com ele de costas pra parede, pressionando meu corpo sobre o dele, tiro sua mão e deixo minha bundinha se encaixar em seu pau. Olha, ser tocado é bom, mas ser tocado por um pau, é delicioso! Enquanto começo a rebolar, passo minhas mãos por trás e vou desabotoando sua bermuda. Demorou um pouco, mas depois que abaixei pude sentir o pau dele mais fortemente em mim. Os dois de sunga, se esfregando. O pau dele colado em mim, por trás. Eu rebolava e gemia. Ele me segurava pela cintura e arfava.

Enquanto uma mão surgia no meu pescoço, uma voz surgia no meu ouvido:

- "Quero te comer!", diz ele, bem baixinho, com a boca colada na minha orelha.

- "E eu quero que você me coma!", respondo, todo arrepiado, insinuante e rebolando no pau dele.

- "Tem camisinha?", ele pergunta.

- "Porra, não!", respondo quase me desesperando com a possibilidade do fim imediato.

- "Eu tenho no carro. Fica aqui! Eu já volto!", diz ele, sério e já ofegante.

Não me contive durante o tempo em que tive que esperá-lo voltar. Me esfregava, alisava meu pau, passava o dedo no meu cuzinho, eu estava transtornado de tesão. Quem diria que, naquela cidade, naquele clube, longe das luzes dos postes, estava um cara louco de tesão, quase se masturbando esperando por outro!

Jonas chega já desabotoando a bermuda de novo, ficando só de sunga. Que delícia de corpo que esperara! E que me queria!

- "Calma! Deixa eu ver ele primeiro!", peço, olhando em direção ao pau dele, já puxando a sunga pra baixo.

O pau dele já estava muito mais que meia-bomba, estava quase todo ereto!

- "Nossa! É isso que tá me cutucando e me provocando, é!?", eu digo, já me ajoelhando em sua frente.

- "Deixa eu ver se ele merece me comer hoje.", continuo a provocá-lo.

Seguro o pau dele com as duas mãos, aponto pra minha boquinha e começo a chupar. Bato uma punheta gostosa com a pontinha do pau dele na minha boca, lambendo a cabeça e deixando bem melada.

Ele só se contrai, me deixando controlar todo aquele boquete enquanto eu fico ajoelhado e ele de pé, mas cada vez mais perdendo as forças nas pernas, ficando cada vez mais baixo.

- "Ei! Vai! Mete na minha boquinha!", eu peço, safadamente.

- "Caralho! Que boquinha macia!", responde ele, já se ajeitando, me segurando e começando a imprimir seu ritmo.

- "Só não esquece de me comer, hein!", peço, entre uma socada e outra em minha boca.

- "O tanto que eu quero essa tua bundinha, não esqueço é nunca!", rebate ele, agora comandando os movimentos.

Ele me puxa de canto e me põe de quatro entre o banco e a mesa da churrasqueira apagada. E naquele breu, ele começa a lamber meu cuzinho. Ele lambeu tanto que eu já tinha ido e voltado da lua e ele continuava ali, se refastelando, como quem se lambuza com um sorvete. Ele babava pela boca e eu, revirando os olhos, babava pelo cuzinho.

Depois de me deixar todo lambuzado, molhado e com o cuzinho piscando de tanto tesão, ele resolve meter em mim. Me puxa de novo pra parede. Queria me comer de pé! Eu não tinha muita experiência, mas me pus à total disposição dele. Só pude deixar rolar e ele comandar. E como foi gostoso! Depois de encaixar gostoso em mim, ele segurava minha cintura e metia forte. Parecia fazer força pra ser o mais bruto possível. Pedi a ele pra meter mais devagar, pra ser mais amoroso, mais gentil. A resposta dele foi meter mais forte ainda! Estava tão forte que tinha vezes que meus pés saíam do chão, devido às estocadas dele. Essa força e velocidade com que ele me penetrava era tamanha que, mesmo querendo algo mais sutil, eu estava nas nuvens. Estava adorando ser dominado por aquele homem gostoso.

- "Deita aqui, deixa eu sentar nele!", pedi enquanto ele fudia furiosamente.

- "Quero gozar enquanto você rebola nele!", ele pediu.

Sentei nele virado de costas, pra ele ver minha bundinha em ação. Não demorou muito pra ele anunciar q ia gozar.

- "Quer gozar na minha boca ou dentro de mim?", perguntei, enquanto rebolava no pau dele sem pudor.

- "Me deixou na dúvida agora, hein... quero continuar aqui, mas essa cena de gozar na tua cara eu queria ver!", disse ele, empolgado.

Saio de cima dele e pego naquela cabeçona de pau que ele tem. Começo uma punheta frenética com a minha boca aberta pra receber todo seu gozo. E, entre uma lambida e outra, ele goza na minha cara. Continuo lambendo seu pau até deixá-lo bem limpinho. Tiro o excesso do meu rosto e olho pra ele, da altura do seu pau direto em seus olhos. Ele me olha satisfeito.

- "Fica aqui até quando?", pergunto eu.

- "Até quinta.", diz ele, no sábado.

- "Tá afim de ficar lá em casa?", pergunto, apaixonado por um pau.

- "O que eu ganho com isso?", ele pergunta, com cara de safado.

- "Sexo na cama, na mesa e no banho!", eu garanto.

- "Só se for agora!", ele responde.

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Comentários

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Rapaz, do início ao fim eu fiquei visualizando essa bunda tão bem descrita. Tem poucas coisas no mundo que eu goste mais do que uma bela bunda de macho. A qualidade do texto é a de sempre: maravilhosa. Tudo muito bem cuidado. Queria que você visse a situação em que eu me encontro ao final do texto...rsrsrs... Tô quase indo dá umas voltas...rsrsrs... Abraços!

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Eitaa! Gosto de deixar os leitores assim! Obrigado pelo elogio. E adorei saber como vc ficou ao final do conto! Abraços

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Que delícia. Gozada maravilhosa. Suas palavras tão bem combinadas me colocaram na cena como voyeur e de tão real gozei também. Confesso que gostaria de saber como foi o "Até quinta". De uma vez ou em capítulos fica por sua conta. Sei que sem dúvida sera sensacional.

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Que bom que gostou, Roberto! Obrigado! Tô pensando aqui como será esse "até quinta" hehehe

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Vai ser muito gostoso e seus leitores vão gozar muito hehehe 😈

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Ahhh cara, mais uma obra prima sua!! Tanto tesão no ar, tão bem descrito, que você nos faz sentir tudo! Queria eu ser fisgado assim hehehe 😈

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Jota, Jota... se vc for num churrasco comigo e ficar olhando pra minha bunda, eu te fisgo tb! 😇

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Hahaha! Bem que eu queria 😈

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Jota, cuidado pq se eu estiver nesse churrasco também você será bem mais do que "fisgado" Ahahahahahah.

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Hahahaha Roberto, Roberto, você e seus comentários! Hahah

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Sonho em "rever" amigos e primos da adolescência, e passar pelo que você passou. Sempre fui bi, sempre gostei de paus, mas coragem para agir, só beeeem mais tare na vida. Adorei teu conto, me vi em teu lugar.

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Pois é, Mike. Esse mundo, cheio de moralismos, reprime muito nossos desejos e prazeres. Quem dera tb se eu tivesse me "encontrado" antes. Acho que teria muito mais contos pra relatar aqui! hehe Bom te ver por aqui de novo!

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Maior tesão tua narrativa. Conte-nos o "até quinta"...

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Obrigado, Lebrunn! Nossa... o "até quinta" poderia ser alguns micro contos ou um mega conto. Cinco dias de suor!

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Estou com um dilema: vários micro contos ou um mega conto?? Hahaha

Acho que prefiro os micros, só pra ter coisa sua pra ler por vários dias 😉

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