Tio Rivaldo voltou bêbado do forró e me engravidou no pé da cerca

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4969 palavras
Data: 17/03/2024 12:06:11
Última revisão: 20/03/2024 15:19:39

Lá pros meus 17 anos, eu estudava num colégio público em Quintino, meu pai trabalhava numa empresa de telecomunicações e fazia muitas viagens de negócios, então ele tinha o hábito de me deixar com sua irmã mais nova, tia Ângela, uma mulher baixinha, barriguda e beberrona que morava em Magé e não tinha filhos. Quase todo fim de semana era certo eu ir pra lá, nas férias também, porque era essa tia quem tomava conta de mim, pelo menos até eu completar 18 anos, virar adulto e ficar mais solto.

A casa de tia Ângela era no meio de um terreno cercado por arame farpado e estacas de madeira, ela levava uma vida simples de cuidar do lar, costurava pra fora, lavava roupas e também tomava conta de crianças quando precisava de dinheiro. Nunca foi de incomodar meu pai, sempre foi uma mulher muito tranquila, só que eu não gostava de ir pra casa dela por causa da presença do tio Rivaldo, o homem que titia escolheu pra chamar de marido.

Pra começar a história, Rivaldo era, antes de tudo, um pedreiro de 49 anos que tia Ângela conheceu nos forrós de Magé, depois virou amante dele, até que o cara resolveu largar a esposa com seus 16 filhos e foi viver com a irmã do meu pai naquela casinha velha. Além de mestre de obras e peão trabalhador, Rivaldo também era pintor, maridão de aluguel, entendia de tudo um pouco e até pagava de pescador de vez em quando. Sabe aquele macho bichão do mato que é cheio de manias excêntricas e que as mulheres de hoje em dia acham horríveis? Tio Rivaldo era um ogro incorrigível desses.

Sentava de pernas abertas, coçava o saco na frente de todo mundo, cuspia no chão onde quer que fosse, só andava sem cueca por baixo e com a pica balançando nos shorts velhos. Comia as pimentas mais invocadas, era viciado em tomar pinga pra queimar a goela e só batia pratão de pedreiro, claro. Às vezes ele nem comia no prato e almoçava e jantava direto na panela, de tão invocado e rústico que era.

Cresci ouvindo tia Ângela dizer que macho feito tio Rivaldo tinha que comer muito pra ter bastante sustância, e ainda assim o matuto era magro de ruim, com o corpo insculpido em mármore e definido pelo serviço braçal. As veias bem grossas nos antebraços, os ossos da clavícula pontudos nos ombros robustos, o tórax e o torso chapados, tanquinho cravado no corpo de peão trabalhador, fora as pernas hiper pentelhudas, ligeiramente arqueadas, e os pezões 49, os maiores que já vi num homem. As solas imensas faziam jus aos 1,82m do troglodita, diga-se de passagem. Orelhas e nariz grandes, barba desgrenhada e com vários fios brancos, a pele parda, cabeluda e cheia de cicatrizes, além do jeitão de cafuçu carrancudo e de pouquíssimas palavras.

Eu poderia começar falando do exato motivo que me fazia não gostar do tio Rivaldo, mas acho que descrevê-lo é suficiente pra você entender. Pra ser franco, eu era novinho e não entendia o porquê de titia ainda estar com aquele homem dentro de casa. Rivaldo nunca foi maluco de encostar um dedo nela, mas ele era extremamente grosso e super cuzão, tava sempre cantando outras mulheres na rua e até os vizinhos já quiseram bater nele uma vez por causa dessa mania babaca de sair da obra, encher a cara de cachaça e mexer com mulher casada.

- Com todo respeito, tia Ângela. Por que a senhora não dá um chute na bunda desse homem? – banquei o enxerido e perguntei pra ela uma vez, logo depois que eles discutiram e o quarentão foi pra rua encher a cara.

- Ele é um fodido, Gabriel. Não tem onde cair morto. Se eu chutar o Rivaldo de casa, ele vai virar mendigo.

- Mas ele trai a senhora com todas as mulheres de Magé, já pensou nisso? Fora que ele é super nervoso, daqui a pouco pode acabar machucando a senhora.

- Duvido, nunca! Mais fácil eu bater nele, com certeza! – ela gargalhou e bateu na mesa. – Sento porrada no Rivaldo, Gabriel, ele não é tonto de me encostar um dedo! Eu boto a polícia inteira de Magé na cola desse peste.

E de fato, tia Ângela era uma coroa invocada, ninguém na região mexia com ela. Justamente por isso que eu não conseguia entender como ela aguentava tantas traições, fofocas e vacilações seguidas por parte do pedreirão. Toda vez que eu tava lá, TODA VEZ MESMO, sempre surgia uma confusão nova causada pelo macho de titia. Na maioria das vezes era por mexer com mulher casada, mas também tinha gente procurando Rivaldo pra dizer que ele ia ser pai, vários lojistas do comércio local reclamavam que ele comprava e não pagava, além de muitas vizinhas que iam cobrar as calcinhas que o coroa imprestável roubava dos varais quando voltava bêbado da obra.

A vizinhança já quase não contratava os serviços do pedreiro, minha tia ficava puta demais com ele e até os traficantes da favela da Lagoa queriam ter um papinho com Rivaldo, por culpa do pó que ele roubou da boca de fumo. O cara era o diabo na terra, suas feições amarradas sempre me indicavam isso e todo mundo dizia que ele ia aparecer morto qualquer hora, porque ninguém o defendia, nem mesmo seus 16 filhos.

Agora o principal motivo pra eu não gostar do Rivaldo: o cabra não tolerava meu jeito, muito menos minha presença na mesma casa que ele. Ele nunca me disse isso claramente, mas já aconteceu de eu chegar lá na titia e escutar ela e o peão discutirem por minha causa.

- Esse piá vem pra cá outra vez, Ângela?

- Qual é o seu problema com meu sobrinho, ein, homem?

- Não é problema, é que... Eu gosto de ficar sozinho pra trepar com a minha mulher. – ele tentou pegar minha tia por trás, mas ela se livrou com facilidade e esperneou.

- Até parece que a gente faz isso, Rivaldo! Te orienta, cabra da peste!

- Num queria esse moleque aqui, não.

- Mas é o que tem pra hoje, trate de aturar.

Ele virou pra sair, deu de cara comigo, parou na minha frente e fez a legítima feição de quem definitivamente não me queria ali.

- Tá olhando o quê, pirralho?

- Você que tá na minha frente. – respondi com deboche.

- É, tô mesmo... Maricas. – ele grunhiu baixinho, fechou a mão em forma de soco, passou do meu lado bufando o hálito de cachaça no meu pescoço pra me intimidar e saiu dali batendo a porta da sala.

- Esse cara só anda irritado, ein? – falei com minha tia.

- Esquece ele. Deve ter cheirado meio quilo de pó, esse infeliz.

- Minha nossa. Despeja logo esse homem, tia, pelo amor de Deus.

- Tão querendo matar Rivaldo, Gabriel. Tá feio o negócio pra ele.

- Também, né, só faz merda...

Toda vez que eu ia pra tia Ângela rolava desses estresses sem sentido. Só que eu cresci, cheguei à maioridade e minha mente ganhou experiência. Aí comecei a perceber que o problema do agora cinquentão Rivaldo comigo provavelmente era pelo fato de eu ser um novinho magrinho, branco, da pele sedosa, a voz miada, os traços finos, trejeitos femininos e um sorrisinho cínico de moça. Até os moleques do curso me confundiam com novinha e eu confesso que amava, mas pro pedreirão Rivaldo devia ser uma afronta, por isso ele ficava pra morrer quando eu visitava titia.

Na época dos meus 18 anos, um dos meus hábitos quando ia pra casa de tia Ângela era o de forrar uma canga ou um lençol no quintal dos fundos, perto da cerca, e ficar vendo as estrelas no céu escuro e límpido de Magé. Passava horas da madrugada admirando os brilhos lunares, tomando uma cerveja e às vezes conversando com titia ali, até que ela cansava, entrava pra deitar e eu ainda continuava um tempo contemplando as estrelas e bebendo. Era melhor do que ficar no calor da parte interna da casa, aturando Rivaldo e convivendo com suas caras feias, seus arrotos e roncos altos no sofá.

Também foi mais ou menos nessa época que a rotina de briga do casal mudou. Antes era ele quem saía de casa após os bate bocas, mas aí de repente foi titia que passou a ir pra rua sempre que acabava uma briga. Ela já não aguentava mais o pedreiro cafuçu, xingava ele de tudo quanto era nome e queria que ele fosse embora, mas o cafajeste não ia de jeito nenhum, pelo contrário, Rivaldo estava cada vez mais afundado em brigas, pó e cachaça. Eu não me metia com ele, mas confesso que ficava muito curioso pra entender como seu corpo ainda conseguia se sustentar definido, com o tanquinho trincado e sempre exalando disposição, apesar das narinas quase sempre sujas de cocaína.

O que acontece é que tia Ângela começou a trabalhar numa fábrica de tecidos em Magé, ela passou a receber um bom salário e por isso preferia sair de casa do que discutir com o pedreirão bebum. Nessa fase ela pegava a bolsa, ia pro bar beber, me chamava pra ir junto e eu a acompanhava, porque a gente enchia a cara, cantava no Karaokê e eu me divertia vendo titia dançar com os peões do botequim. Alguns deles até me tiravam pra dançar, mas nunca passou disso, era sempre na diversão e na brincadeira.

Eu adorava, confesso, mas tinha vezes que ficava cansado rápido e acabava voltando pra casa, porque tia Ângela bebia mais que um Opala velho e já aconteceu de ela sequer voltar, pois se engraçava com os peões e ia pro barraco deles passar a noite. Certa ela. O importante, na minha visão, era ela se livrar de vez do tio Rivaldo e a gente nunca mais ter que olhar pra cara dele, porque eu voltava pra casa sozinho e tinha que aturar aquele encostado roncando alto no sofá da sala. Mas ok, eu forrava meu lençol no quintal dos fundos e ficava lá de boa, nem lembrava que o peão existia.

Exceto nessa noite quente de verão. É sempre no verão, né? Parece que o calor frita nosso cérebro, só pode. Porque, sendo bem sincero, se eu escrevi quatro páginas falando que não ia com a cara do macho de titia, qual é o motivo de chegar agora e abrir 0,001% de afeição pelo pedreirão Rivaldo? Acho que nem eu entendia muito bem o meu corpo e a minha mente naquela época. Foi mais uma noite na qual tia Ângela e eu fomos pro bar, depois ela partiu pro barraco de um peão e eu voltei bêbado pra casa. Forrei a canga no quintal dos fundos, perto da cerca, fiquei ali em silêncio observando o céu escuro e foi aí que ele apareceu.

- “Ah, não. Lá vem esse cara me perturbar até aqui no quintal, mereço.” – reclamei mentalmente assim que o vi.

Ele surgiu da porta da cozinha pros fundos, parou sob o cano que havia no gramado entre nós, viu que eu tava encostado na cerca e mirou os olhos fuzilados em mim, como se quisesse me matar apenas com o olhar. Engoli a seco, percebi que Rivaldo estava bêbado, cheiradaço, e senti um frio na barriga, porque alguma coisa ia acontecer.

- B-Boa noite. – tentei falar qualquer coisa e acabei gaguejando.

Como sempre, ele não respondeu, mas continuou me olhando sem piscar os olhos. Parecia que queria alguma coisa de mim, eu só não sabia exatamente o quê. E o mais engraçado é que seu excesso de silêncio e de encaradas extraiu do meu interior uma verdade que eu nem sabia que existia: minha atração por machos rústicos. Bastou Rivaldo piscar os olhos em câmera lenta, cuspir no chão e coçar a piroca na bermuda jeans surrada e eu imediatamente fiquei arrepiado. Ele me invadiu com os olhos e me leu do avesso sem fazer esforço.

- Por que você tá me olhando? – fiquei intrigado.

- Meus olhos são pra ver, moleque. Tá incomodado, tá?

- Claro que não, eu só... Ah, esquece. Você não vai entender mesmo.

- Olha a boca, fedelho. Hoje tua tia não tá aqui pra te proteger.

- Me proteger? Do quê? Cê acha que eu tenho medo de você? Somos dois homens adultos, Rivaldo, cai na real. – banquei o corajoso e ele saiu de onde estava.

O cafução deu um passo na minha direção e minhas pernas tremeram, porque bastaria um soco e eu cairia desmaiado no chão. Lembrei que ele tava cheiradaço, suas narinas esbranquiçadas e as pupilas alteradas me deram essa certeza e suei frio pra não cair ali. O pior foi fingir que tinha coragem de bater de frente com Rivaldo, que foi o que fiz.

- Repete o que tu disse aí, Gabriel.

- Eu... Disse... Que nós dois somos homens adultos. E que eu não tenho medo de você.

Ele apontou o dedo grosso na minha cara, suspendeu as sobrancelhas e rosnou com convicção.

- EU sou homem. Sou macho. Tu não, tu é moça. Mocinha. Marica, bichinha. Viadinho. Vai falar que não?

- E se eu for, qual é o problema?

- Problema nenhum. – ele abaixou a mão, botou ambas pra trás do corpo, em posição de sentido, e ficou me olhando de cima pra baixo, meio que me encarando torto. – Mas vai dizer que tu não dá a bunda na rua?

- Eu não te devo satisfação da minha vida sexual, camarada! Tá maluco?! – bufei. – Na boa, será que você pode me deixar em paz e voltar a tomar sua cachaça lá dentro? Que saco!

- Tehehehe... – tomado por aquele ar ameaçador de quem ia aprontar alguma, Rivaldo passou a mão nas mechas do meu cabelo, observou o loiro com atenção e riu de ironia.

Só então ele deu meia volta e retornou pro cano no gramado do quintal. Aí virou de frente pra mim e simplesmente abaixou a bermuda, ficando totalmente nu, peladão no meu campo de visão. Não sei se foi pra me provocar, pra mexer comigo ou me atiçar, só sei que o pedreiro tirou a roupa e botou a mamba grossa e escura pra rolo. Seu púbis era tão pentelhudo quanto as pernas, a lapa de pica mais gorda que qualquer outra que já vi, apenas a ponta da cabeça avermelhada de fora e o resto do corpo coberto por um couro denso, veiúdo e borrachudo.

- “Esse cara... Ele só pode estar me testando.” – pensei comigo.

Sabe aquele banho rápido de macho peão? Ducha, aliás. Foi isso que Rivaldo fez na minha frente. Jogou água nos sovacões suados e cabeludos, deixou o corpo malhado e insculpido lavar sob o cano, sua testosterona foi renovada e eu perdi toda a compostura quando ele arregaçou o piruzão e deixou a jatada gelada bater diretamente na cabeçota vermelha. O instrumento automaticamente dobrou de tamanho, o couro cuspiu a chapeleta inteira e eu passei mal com o peso, as dimensões e o visual completo do caralhão enorme do macho de titia. Que sensação controversa da porra!

- “Escroto toda vida, mas um puta deus grego! Como pode? Será que é isso que tia Ângela ainda enxerga nesse traste? Puta que pariu, ó o tamanho desse pau!” – meu cérebro me maltratou.

Pior de tudo é que eu sabia que não podia olhar e alimentar tudo que o Rivaldo achava de mim, mas como é que passa num teste de resistência desses? Fracassei. Manjei seu banho do início ao fim e fiz isso enquanto o malandro me encarava de volta, porque era exatamente o que ele queria, que eu acompanhasse sua ducha como se o admirasse por ser macho. E que macho!

- “Só pode ser brincadeira.” – me senti provado.

Seus pelos, a textura da pele bem vivida de trabalhador braçal, as veias, a textura grossa do corpo, a definição espetacular do tórax, o excesso de pelos nas pernas torneadas, o tamanhão dos pés brutos... Eu poderia observá-lo a noite toda se deixassem, e Rivaldo percebeu isso, porque ele secou o corpo na toalha e ficou rindo da minha cara de bobo.

- Que foi, mariquinha? Nunca viu macho antes? Nunca viu machão?

- Do que você tá falando? – me fiz de sonso.

- Pode olhar, eu deixo. – ele se achou.

- Babaca. – deixei escapar sem querer e aí sim ele achou graça.

A verdade é que Rivaldo infelizmente combinava com toda a ideia que eu tinha de macho salafrário, traste, incompetente, pilantra, malandreado, canalha e cafajeste. Eu já sabia que ele traía titia com todas as mulheres de Magé e achava isso o fim, só que de repente entrei numa inversão de valores sinistra e todos os detalhes que antes me faziam ter nojo do cinquentão se transformaram em razões pra eu deseja-lo. Zoado, né? Nunca passei por algo tão forte assim antes, juro.

Dessa noite em diante, minha aversão pelo Rivaldo virou atração, mas é claro que eu continuei disfarçando, quieto na minha pra ele não descobrir. Eu ainda xingava o macho de tia Ângela, ainda me irritava com as manias dele, mas, dentro de mim, adorava quando ele voltava ensopado da obra, removias as botinas na sala e deixava a nuvem da chulezada se espalhar até chegar nos meus pulmões. Meu corpo enchia com a testosterona explanada dos membros suados daquele garanhão e eu sentia o maior prazer, mas precisava de mais, muito mais pra sossegar o facho e aquietar meu fogo.

Quando tia Ângela ia pro bar e Rivaldo dormia bêbado na sala, eu me enfiava no banheiro e morria de cheirar os meiões imundos e xexelentos que ele tirava depois que chegava da construção civil. O cabra mal usava cueca, mas ainda assim eu descolava uma ou outra pra inalar sua masculinidade direto da fonte. Eu entrava em pleno contato com a região afofada onde repousavam os testículos imensos do Rivaldo e meus olhos chegavam a revirar de tesão, de aflição e de prazer genuíno. Mas eu queria mais. Não dava pra ficar só no olfato e no cheiro, tinha que ter contato físico.

As manias do cafuçu passaram e me alimentar e eu mergulhei de cabeça em apreciá-lo, mesmo que de longe. Um grande exemplo disso foi na noite que voltei sozinho do bar pra casa, encontrei Rivaldo roncando bêbado na poltrona e fiquei hipnotizado com o visual ameaçador de seus culhões megalossáuricos vazando pela saída do short furado. O morenão de pernas abertas, a boca emitindo rugidos de sono, um puta volume de piroca torta tumultuando a roupa e ele com os bagos pretos e felpudos expostos pra quem quisesse ver. Eu vi.

- “Não consigo parar de pensar que tudo isso é pra me testar.” – minha mente ferveu diante daquele cenário.

A textura pelancuda do saco do maduro mexeu muito comigo e minha boca instintivamente lotou de saliva, não deu pra segurar. Se antes eu admirava o físico experiente do troglodita e o desejava por ser macho putão, depois que testemunhei a barraca armada passei a imaginar o tamanho de seu membro em estado de ereção. Mole já era grande e grosso, já pensou duro?

- “Que piroca monstruosa é essa, meu Deus!” – cheguei a ficar com a respiração acelerada quando vi as pulsadas megalomaníacas que o torpedo deu no short.

Minha maior vontade foi segurar ou jogar pra saída da perna do calção, pelo menos pra ver aquela vara carrancuda ao vivo. Queria sentir o cheiro, a textura, o peso, mas meu coração foi na garganta quando Rivaldo tossiu e eu tomei um susto com medo de ser pego no flagra.

- “Como é possível um macho ter bolas tão grandes assim? Será que ele teve aquele problema da cachumba?” – pensei alto.

Os bagos do macho eram maiores que ovos de galinha de granja, isso pra mim não tinha cabimento algum. Um mais gordo que o outro, ambos excessivamente pesados, agasalhados por muitos pelos escuros e com a uretra grossa e tubulosa pendendo logo acima. Pareciam almofadas, ou então uma saca de batatas com duas batatonas esparramadas pros lados, fanfarronas e super à vontade dentro do escroto gigante. Quase babei no sofá.

- Melhor eu sair daqui, senão vou fazer uma besteira. – falei sozinho.

Fui pro quintal ficar no meu lençol, passei a noite no fresquinho e, tal qual meus tios, enchi a cara pra tentar esquecer a cena do Rivaldo dormindo, mas era tarde demais, o estrago já estava feito. Depois que você vê um macho em completo repouso, depois que você manja os sovacões peludos do safado e ainda observa as plantas dos pezões dele pra cima, sua percepção de masculinidade muda. A minha mudou pra sempre, agora eu só queria macho bruto feito o da tia Ângela. Cheirar as meias e cuecas do Rivaldo depois da obra não estava mais surtindo efeito suficiente em mim, eu precisava de muito mais.

Numa das vezes que titia foi pro barraco de um peão e eu voltei sozinho do bar, a magia aconteceu. Cheguei em casa em silêncio, como sempre faço, acendi apenas a luz da sala e admito que tava um pouco bêbado por causa das cervejas que tomei no boteco. Ouvi um barulho estranho e repetitivo vindo do quintal dos fundos, andei até lá pra ver do que se tratava e meus olhos travaram quando vi Rivaldo de bermuda arriada até os joelhos, uma mulher de quatro pra ele na mesa da área e aguentando seus trancos animalescos de macho garanhão.

- GRRRR! – ele rugia feito bicho e metia sem dizer palavra com palavra.

- AAAHNSS! Caralho, cabra, que pau grosso! – a amante se contorceu.

- AGUENTA, ÉGUA! FFFFF! – o pedreiro deu uma empurrada brusca, a moça chegou a tombar pra frente e eu até pisquei quando imaginei a pressão cavalosa que ela sentiu na buceta.

Meu cuzinho piscou de longe, eu desfrutei da carcada fulminante que meu tio deu na mulher e preciso admitir que senti a maior inveja dela, mesmo sabendo que minha tia ficaria puta se descobrisse aquela safadeza. O que mais me deixou perplexo foi ver as veias do corpo do Rivaldo em alto relevo durante a transa selvagem, assim como a tração de suas panturrilhas, coxas e nádegas conforme ele disparava os trotes possessivos contra a xota da safada. E seu suor escorrendo no tanquinho trincado? Fiquei hipnotizado com a cena e não fiz nada além de olhá-lo e deseja-lo.

- CARALHO, RIVO! SSSS! MUITO GROSSO, MACHO! – ela gemeu.

- AGUENTA, FILHA DUMA PUTA! VADIA, QUENGA! NÃO QUERIA DAR A BUCETA? NÃO QUERIA ARRUMAR MACHO PRA TE CARCAR?! TÔ AQUI, SAFADA! – o ogro puxou pelo cabelo, meteu soco na costela dela, tapa na cara e a pegou por trás como se tivesse as rédeas da peituda em suas mãos, dando a terceira plantada de mandioca seguida.

- AAHNFFF! MACHO DESGRAÇADO! GOSTOSO DEMAIS!

- QUER EMPRENHAR, QUER?! – ele perguntou, deu a quarta botadona e leitou. – SSSSSS, CARALHO!

Eu pude ouvir o estalo babado da colisão dos corpos e até o gotejar pesado da argamassa branca que o brutamontes injetou diretamente na xoxota da amante, isso pra não falar da cara de alívio que ele fez ao descarregar o saco nela. Foi tipo ejaculação precoce, não durou muito: quatro empurradas e o forró acabou lindamente, com muito suor, o cheirão de sexo indo longe e tio Rivaldo encharcando a buceta da moça de leitada concentrada. Se ela desse mole, ali estava o 17º filho do cabra da peste sendo gerado em seu útero, uma constatação que deixou meu cuzinho mordido de inveja da xoxota da danada.

- Caralho! – sem querer deixei escapar.

O cafução ouviu minha voz, virou pro lado e a moça tomou um susto quando me viu. Apressada, ela berrou, subiu a roupa e saiu correndo pro lado de fora do terreno, pulando a cerca antes mesmo de eu dizer qualquer coisa. Sobramos eu e Rivaldo, ele no quintal dos fundos e eu ainda paralisado, imóvel na porta da cozinha.

- Que foi, moleque? Gostou do show, foi? – ele provocou, ainda com a jeba calibrada de fora e o leitão espesso pingando da cabeça vermelhona.

- Eu... Só... Já pensou se tia Ângela visse essa cena?

- Tu não vai contar nada pra ela. – o grandalhão andou até onde eu estava, continuou pelado e riu da minha cara.

- O que te dá tanta certeza que eu não vou contar, posso saber?

- Tu não vai contar, porque gostou do show que eu dei. Ficou aí babando enquanto eu comia a putinha, eu vi. Não adianta mentir.

- Você é convencido mesmo, não é, Rivaldo?

- E tu tá babando. – ele passou o dedão no canto da minha boca, limpou minha saliva e me deu uma palinha do gosto do babão da pica, pois deu pra sentir o cheiro e a salinidade da rola dele.

Suei frio nessa hora. Meu tesão máximo era ajoelhar e pagar um boquete gostoso praquele macho enquanto ele ainda tava de giromba bamba na minha frente, mas de onde tirar a coragem pra isso? Fora que Rivaldo queria me ter na mão, ele gostava de brincar comigo, portanto eu não tinha qualquer garantia de que o safado toparia ganhar uma mamada caso eu oferecesse boquinha quente pra ele. Que tentação do caralho!

- Só não conto pra tia Ângela porque tô cansado de ver ela estressada. – falei.

- É o que eu espero de uma bichinha. – sua voz no meu cangote me deixou de pernas trêmulas, não nego.

- Do que você me chamou?

- Tu não é marica? Conta pro titio, titio não vai te xingar, não. – ele soprou no meu pescoço, deu a volta ao meu redor e alisou as madeixas do meu cabelo pra me arrepiar.

- Primeiro, você não é meu tio. Segundo, já falei que cê não tem nada a ver com a minha vida sexual, tá lembrado? – respondi em tom raivoso.

Ele apoiou o braço forte na parede ao meu lado e basicamente me cercou entre o quintal e a porta da cozinha. Seu cheiro de suor, o visual drástico daquela sovacada cabeluda chorando o aroma de ferro masculino no meu nariz, o fato do pedreirão estar nu na minha frente e sua jeba pingar gota de leite no meu pé... Foi de outro mundo a apreensão e a explosão de tesão masculina que senti na hora que me encolhi ali no canto.

- E tem mais: você não me intimida, cabra. – falei bem sério.

- Fala que nem homem, cabrita. Que nem macho, gazela.

- Você me respeite, Rivaldo!

- Pede igual peão que eu respeito. Eu nunca erro quando falo que o galego é frutinha, tá vendo só? Heheheh!

- Cê não sabe nada sobre mim, cara, para de graça.

- Graça é tu. Gracinha. – aí alisou meu queixo e me fez encará-lo. – Acerta o passo, bezerrinho, senão o pau te acha. E o pau te acha fácil, visse?

- Aff, me deixa quieto aqui. Chato!

Saí de perto dele, fui pra dentro de casa ficar um pouco sozinho, mas, como disse anteriormente, o estrago já tava feito em mim e nada me tirou o fogo que Rivaldo passou pro meu corpo. Me ver submisso ao macho garanhão e incompetente de titia virou quase uma meta, e tinha também o incontornável tesão que senti ao ser encarado e espreitado pelo pedreiro, como se eu fosse sua presa indefesa naquela casa.

Poucas noites após esse meu flagrante do Rivaldo fodendo no quintal dos fundos, eu e o marido infiel de tia Ângela tornamos a nos confrontar novamente, mas dessa vez rolou um contato bem mais sério. Eu tava bêbado e recém chegado do bar, titia foi pro barraco de um de seus peões do boteco e, sozinho em casa, resolvi forrar a canga no quintal dos fundos pra aproveitar a brisa da noite em Magé e observar as estrelas. O pedreirão chegou do forró de repente, tipo um vento que arrepia o cóccix e deixa a gente de pele ligeiramente enrugada, sabe? Olhei pro lado e ele simplesmente estava lá me olhando, bêbado, esfregando as narinas sujas de pó e com os olhos vermelhos focados em mim.

- Boa noite. – tentei ser educado, mas não obtive resposta do marmanjo.

Sem a reação dele, deitei no gramado, me pus a olhar as estrelas e achei que Rivaldo fosse embora dali pra sala, como ele sempre fazia, mas nessa noite o macho fez diferente. Ele deu passos largos pro meu lado, eu escutei o barulho de sua aproximação e permaneci fixo no céu, como quem não queria olhá-lo. Foi quando o cafuçu sentou torto na minha canga, ficou me olhando de perto e eu pude sentir o hálito de cachaça de quem passou a noite farreando e se engraçando com a mulher alheia no botequim.

- O que você quer comigo?

Novamente ele não respondeu, apenas me encarou com atenção. Aí estendeu a mão calejada e moída de mestre de obras, alisou minha nuca sedosa e aninhou minhas madeixas lisas até chegar no meu ombro. Claro que fiquei arrepiadíssimo, nem preciso dizer.

- Rivaldo... O que você quer de mim? – meu nervoso foi tanto que eu gaguejei.

Gaguejei de medo, de tesão, de alívio... Sentir o toque de um cinquentão experiente, vivido e garanhão igual Rivaldo foi ao mesmo tempo delicioso, mas também pecaminoso, porque, querendo ou não, aquele era o homem de titia, além de um dos caras mais problemáticos e preconceituosos que já conheci. Como faz pra conciliar meus pensamentos? Não deu, fiquei confuso.

- Por que você... Tá me olhando assim?

- Por que? Tu ainda pergunta, frutinha? – o olhar cínico me atravessou.

- O que você quer, cara? – eu quase miei pra falar.

- Quero o que tua tia não me dá, Gabriel. Titio tá morrendo de fome... – o desgraçado massageou a piroca por cima da bermuda surrada, me mostrou o formato da mamadeira cabeçuda no tecido e eu vi o contorno exato do cabeção latejando aos meus olhosHistória completa no Privacy. twitter @andmarvin_

Só no meu Privacy você encontra mais de 60 contos completos sobre machos cafuçus, dominação, submissão, podolatria, suor e putaria, além de histórias que meus leitores encomendam comigo. Vem ler!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive André Martins a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de André MartinsAndré MartinsContos: 196Seguidores: 364Seguindo: 0Mensagem https://privacy.com.br/Profile/andmarvip

Comentários