Meu Marido Abriu Nosso Casamento, Mas Não Me Avisou.

Um conto erótico de J. Mélie
Categoria: Heterossexual
Contém 3587 palavras
Data: 17/03/2024 13:31:25
Última revisão: 17/03/2024 16:59:21

A vida não podia estar melhor. Eu estava casada com um homem maravilhoso, progredindo profissionalmente, era invejada pelas minhas amigas e todos diziam que éramos o casal perfeito.

Aos trinta e dois anos, meu marido, o Damian, um Uruguaio que veio ao Brasil a trabalho e resolveu não mais voltar, é aquele tipo de homem que deixa qualquer mulher excitada só com o olhar. Alto, forte, privilegiado pela genética, já que detesta malhar, e tão bonito que chega a ser um crime. Um verdadeiro tesão de homem.

Eu achava que tinha tudo, até ser confrontada pela realidade...

[Nota da autora] Este conto é baseado em um relato do Reddit. É uma versão mais fiel ao original, apenas adaptada como conto erótico.

Foi como eu descobri que a perfeição não existe. Quando a esmola é demais, o santo deve sempre desconfiar.

Eu sou a Branca. Esse não é um apelido, e sim, o meu nome real, registrado em minha certidão. Querendo homenagear sua falecida mãe, minha avó, meu pai me presenteou com esse nome estranho e que faz as pessoas me olharem com desconfiança, já que ninguém acredita em mim até que eu mostre algum documento.

Meu nome completo, até me casar, era Branca Oliveira de Oliveira. Eu, de fato, sou… branca, olhos claros, cabelos castanhos avermelhados, meio que um ruivo desbotado. Tenho seios médios, bunda avantajada, firme e coxas grossas. Tudo isso esculpido por uma dedicação extrema aos exercícios físicos e hábitos saudáveis adquiridos desde cedo. Sou uma rata de academia e não nego. Eu estou com trinta anos.

No meu quarto ano de casamento, estava numa união feliz e acima de qualquer suspeita. Pelo menos para mim.

Era dia de faxina pesada e ao tirar as roupas do closet para uma reorganização do espaço, coisa comum para quem procura o que fazer, a fim de preencher o tempo ocioso, acabei descobrindo, no meio das roupas de frio do meu marido, dentro de uma jaqueta grossa, um aparelho de celular. Estávamos no comecinho do inverno e aquele foi realmente, durante os meses quentes, um bom esconderijo.

É lógico que a minha curiosidade foi maior do que o respeito à privacidade dele. Quem nunca? Liguei o aparelho e após diversas tentativas de combinações, descobri que a senha era a data do meu aniversário, dia e mês.

Além dos aplicativos de fábrica, só havia mais dois: Tinder e Whatsapp. Naquele momento meu mundo perfeito ruiu. Descobri que o castelo que meu marido tinha construído para mim, sua rainha, era de cartas. Frágil e impossível de ser mantido em pé.

Fui direto ao Tinder e minha reação inicial foi um riso histérico. Sua biografia de apresentação dizia:

“Liberal, casado, em busca de amizades e, quem sabe, um algo a mais. Amante da literatura, apaixonado por natureza e vegano por escolha. ”

Como assim liberal? Eu não acreditei que aquilo estava acontecendo. Amante da literatura? A única coisa que aquele homem lê são sites de esportes e futebol Sul Americano, principalmente. Natureza? A única coisa verde em sua vida é a erva mate uruguaia do chimarrão relaxante ao final do expediente. E a melhor de todas, vegano? Essa foi pracabar… o homem só sabe fazer parrilla, que é a forma que eles se referem ao churrasco no Uruguai.

O riso rapidamente deu lugar ao choro e eu praticamente desmontei no chão frio daquele closet, em pranto. Nada daquilo parecia real.

Após minutos que pareceram eternos, me levantei. Eu precisava saber a verdade, precisava dar rostos ao meu sofrimento. Com que tipo de mulher meu marido estava me traindo? Por quê? O que elas tinham a oferecer que meu marido não encontrava em mim?

Entrei na parte de mensagens e comecei a rolar as conversas. Ao todo, eram doze mulheres. Onze delas, encontros de poucas noites, relações casuais sem novo contato. Mas uma delas, a que meu marido mantinha uma relação de quase dois meses, eu conhecia muito bem. Uma loirinha linda, uma ninfetinha com cara de moleca e corpo escultural. Operadora de caixa do supermercado em que fazemos compras. Onde vamos de duas a três vezes na semana, juntos ou separados. Ela sabe que ele é casado e isso não a impediu de se envolver com o meu homem.

Foi naquele momento que eu tive um “estalo”. Uma ideia idiota passou pela minha cabeça e guiada pela curiosidade, desejando o confronto, larguei a arrumação. Logo a seguir, me produzi. Queria mostrar a ela que sou melhor e mais bonita. Peguei o carro e fui fazer compras.

Estacionei próximo a entrada dos clientes e, como a frente do mercado era toda envidraçada, rapidamente identifiquei o caixa em que ela estava. Fiquei observando por quase meia hora antes de criar coragem.

Finalmente saí do carro e adentrei o estabelecimento. Ela imediatamente notou a minha presença, meu olhar julgador, minha sede de justiça.

Peguei alguns produtos aleatórios, os primeiros que vi, e me dirigi para a fila do caixa em que ela trabalhava. Mesmo com filas menores em outros caixas, aguardei pacientemente a minha vez. Ela estava tensa, visivelmente preocupada e temendo pelo pior.

Chegada a minha vez, retirei os produtos da cesta e os coloquei na esteira, tremendo, quase explodindo, mas me controlei. Ela não tinha coragem de me encarar:

— CPF na nota senhora? De.. débito ou crédito? – Sua voz falhava.

Me precipitei, quase perdendo a compostura:

— Que horas termina o seu expediente? Precisamos conversar. Ah, sim, é débito.

Ela parecia muito confusa:

— Me desculpe, mas eu não tenho a intenção…

Eu sabia que ela estava prestes a me evitar, então a interrompi:

— Eu não vim aqui para causar um escândalo, lhe prejudicar ou fazer com que perca o emprego. Eu só quero conversar, entender… você me deve isso. Eu prometo que não lhe farei mal algum.

— Dezoito… eu saio às dezoito horas. – Ela finalmente se rendeu.

Paguei, recolhi a sacola com os produtos e disse:

— Peço a gentileza de não tentar contato com o Damian. É bem provável que ele seja todo seu muito em breve.

Voltei ao meu carro. Faltava menos de duas horas para as dezoito e eu fiquei ali, esperando, incapaz de sair. Não queria dar a ela a chance de fugir de mim, desaparecer.

Com a companhia daquele maldito celular clandestino, o tempo passou rapidamente, enquanto eu lia com atenção as conversas entre meu marido e sua dúzia de amantes. Comecei a entender melhor o que acontecia e sua estratégia de traição.

Faltando dez minutos para as dezoito horas, saí do carro e fiquei encostada na lateral, esperando minha “rival”. A vi fechar o caixa, se despedir das colegas de trabalho e sem pestanejar, de cabeça baixa, caminhar em minha direção. Ela estava cabreira:

— Estou aqui, pode falar. – Ela estava curiosa.

Pedi que entrasse no carro:

— Não aqui. Vem comigo. Como eu disse mais cedo, não tenho intenção nenhuma de lhe fazer mal. Você não me deve nada, não é com você que sou casada. Por favor, eu só quero uma explicação.

Entrei e abri a porta do carona. Assim que ela se sentou e colocou o cinto, eu arranquei.

Imaginei que ela deveria estar com fome, assim como eu estava, e parei no drive thru de uma famosa marca de fast food:

— Eu quero o combo número um e você?

Ela me surpreendeu com sua honestidade:

— Fim de mês, o dinheiro está curto. Eu como em casa depois.

Tentando quebrar o clima de desconfiança, fui gentil, querendo agradar, criar empatia:

— Pode pedir, eu pago. É o mínimo que devo fazer, já que você aceitou falar comigo.

Ela me olhou desconfiada, mas aceitou:

— Pode ser o mesmo. Sem picles, por favor.

A fila andou, eu paguei e retirei nossos pedidos. Estacionei no parque central do bairro. Começava a escurecer e o dia estava bem frio. Liguei o aquecedor do carro ao vê-la tremendo um pouco. Ela estava mesmo com fome, pois terminou de comer enquanto eu ainda estava na metade do meu lanche.

Me apresentei e perguntei seu nome e também a idade, pois ela tinha cara de adolescente. Ela disse:

— Eu sou a Joice. Tenho dezenove anos.

Fui direta:

— Por que o meu marido?

Ela estranhou a pergunta:

— Por quê? Não entendi? Vocês não têm um casamento aberto? O Dam… o seu marido disse que foi a senhora que propôs abrir o casamento, que no começo ele até resistiu, mas que para não lhe perder, já que a senhora tem seus amantes e sai todas as quartas e sábados para encontrá-los, ele preferiu aceitar.

Tive uma séria queda de pressão naquele momento, vertigens que iam e vinham, eu vendo tudo girando e sendo amparada pela Joice:

— A senhora está bem? Respira fundo, sempre ajuda. Tenho ansiedade, sei bem como é.

Ela era uma garota inteligente e logo entendeu o que se passava:

— Pelo jeito, fui enganada, né?

Tentei me recompor, mas as palpitações ainda estavam lá.

— Nós duas fomos enganadas. Aquele desgraçado me paga…

A questionei, mostrando o celular avulso do Damian para ela:

— Você sabe que não é a única? Que ele tem se encontrado com mais de uma dezena de mulheres?

Muito tranquila, ela não fugiu das minhas perguntas:

— Sei sim. Algumas dessas garotas são minhas amigas. Somos todas liberais, ninguém quer compromisso agora.

Vendo minha confusão, que eu não conseguia entender o que ela dizia, Joice explicou:

— Eu sou muita nova, acabei de começar a faculdade e um namoro agora só iria me prejudicar. Me desculpe, mas seu marido é um gostoso, um cavalheiro, um homem à moda antiga… é difícil resistir a um homem como ele.

Eu já chorava copiosamente, sendo amparada por aquela garota empática e gentil. Ela disse:

— A senhora também é linda, nova...

— Sim, e daí? - Perguntei exasperada.

— Por que não larga esse traste e vai viver a sua vida, ser feliz. Sei que fiz diversos elogios a ele, mas ele não é único. Existem diversos Damians por aí.

Fui sincera:

— Eu o amo. Não consigo viver sem ele.

Joice se zangou:

— Tenha amor próprio, mulher. Se não consegue viver sem ele, dê o troco, empate o jogo e veja como ele reage. Vocês não têm um casamento aberto? Palavras dele, não minhas… se precisar de uma testemunha, conte comigo.

Parei, admirada com as palavras dela. No começo eu não entendi direito. Fiquei intrigada. Depois, vendo sua sinceridade, resolvi agir às claras.

Eu não podia enganar aquela garota que estava me dando uma verdadeira lição. Peguei o meu celular no porta luvas e fui honesta:

— Eu gravei a nossa conversa. Tudo bem? Se for o seu desejo, eu apago. Como eu disse, não quero lhe prejudicar.

Joice não estava nem aí:

— Por mim tanto faz… faça o que achar melhor. Se for separar, já entrega para o seu advogado.

Conversamos por mais de uma hora e Joice levantou completamente a minha autoestima e o meu astral. Ela tinha razão. Era hora daquele idiota sentir na pele o que fez comigo.

Deixei Joice em sua casa e voltei para a minha um pouco melhor. Como o Damian estava em viagem de trabalho, voltando apenas dois dias depois, eu tinha tempo para me preparar. Minha intenção era mexer com ele, o castigar antes de me vingar.

As duas pessoas com quem eu precisava falar estavam na academia, então, já armando um plano mental do que desejava fazer, fui malhar.

A primeira era uma boa amiga, uma tatuadora, que trabalhava com tatuagens de henna também. Assim que ouviu o meu pedido, ela estranhou:

— Que é isso? Virou nerd agora? Não entendi o pedido.

Eu não podia dizer que era a mesma tatuagem da amante do meu marido, preferi ficar quieta. Vendo minha indecisão, ela explicou:

— Essa tatuagem, a rosa vermelha na coxa, bem próxima a virilha, é de uma personagem da franquia “The Witcher”, seu nome é Ciri. Tem série agora num streaming famoso. Mas os livros e jogos são um fenômeno.

Ela pesquisou a personagem no celular e me mostrou. De qualquer forma, servia ao meu propósito e combinamos o preço e um horário na tarde do dia seguinte.

Peguei leve no treino com ela e logo nos despedimos. Assim que ela se foi, me aproximei da segunda pessoa e voltei a malhar, me exibindo para ele. Um coroa muito bonito e charmoso, que há meses vinha fazendo de tudo para chamar a minha atenção. As cantadas baratas não demoraram a aparecer.

Corríamos lado a lado nas esteiras, quando ele disparou:

— Hoje vou dobrar o tempo de cardio pro meu coração aguentar sua beleza!

Sorri, aceitando sua investida. Ele não parou:

— Quantos quilos você levanta para aguentar carregar toda a beleza do mundo nas costas?

Eu continuava ali, sorrindo e me insinuando, o encorajando:

— Vou começar a correr por mais tempo. Preciso ficar em forma pra me encaixar certinho no seu coração!

Dei abertura:

— Meu coração é espaçoso, sempre cabe alguém discreto…

O homem enlouqueceu:

— Entendi! Você é casada, né? Eu sou a discrição em pessoa.

Desliguei a esteira, me sequei sensualmente com a toalha e disse para ele:

— Me encontra em meia hora no estacionamento de trás, vamos conversar…

Nem dei tempo para ele responder e já saí rebolando a bunda, dando aquela olhadinha para trás despretensiosa, mexendo com a imaginação do safado.

Tomei uma ducha e coloquei a roupa. Vesti uma jardineira florida, mais justa no corpo e um top branco simples, mas que demarcava o contorno dos seios perfeitamente. Como estava sem sutiã, os biquinhos excitados pela água fria da ducha ficaram marcados no tecido. Calcei meu tamanquinho de couro, macio e confortável e prendi o cabelo num rabo de cavalo. Para finalizar, batom e perfume. Me olhei no espelho e gostei do que vi.

Vesti o casaco, deixando a frente aberta, e fui em direção ao meu carro. Ele já estava lá de pé, à espera. O homem era pura ansiedade:

— Isso tá acontecendo mesmo? É sério? Até agora eu não acredito.

Eu precisava ser inteligente e deixar claro os limites desde o começo. Diminui a sedução e falei de forma segura e firme:

— Eu sou casada, isso não vai mudar. Eu estou em um relacionamento aberto com meu marido, mas detesto fofocas e difamações. Se me quiser, será nos meus termos e condições.

Ele me mostrou que eu não estava errada:

— O sigilo será bom para nós dois. Confesso que eu sempre lhe achei linda, mas nunca pensei que você retribuiria minhas investidas. Ainda mais sendo casada.

Ele é um homem muito bonito e eu só não o olhava com outros olhos porque sou uma mulher casada. Ele tem tudo o que eu acho atraente em um homem. Só deveria parar com aquelas cantadas cafonas e ultrapassadas. Fui direta:

— Você vai me pegar em casa depois de amanhã às vinte horas. Meu marido e eu gostamos de interpretar personagens. Ele vai se zangar, ficar bravo, mas você não deve se dirigir a ele. Eu o controlo, faz parte do nosso showzinho. Durante nossa noite, faremos vídeos e fotos para mandar ao meu marido. Meu corninho adora. Você aceita as minhas condições?

Durval, em breve meu novo amante, estava excitadíssimo. Ele tentou me beijar, mas eu desviei o rosto:

— Aqui não. Se controle.

Ele me deu um abraço mais apertado do que o normal, roçando aquele pau duro em mim:

— Você tem razão, me desculpe. Eu mal posso esperar, lhe darei uma noite inesquecível.

Eu o provoquei:

— Todos dizem isso, poucos cumprem.

Trocamos números de telefone e eu entrei no meu carro rapidamente. Com tesão e culpa, já que era a primeira vez que eu me encontrava naquela situação tão diferente, corri para casa.

Por mais que eu estivesse bastante triste e chateada… na verdade, a decepção era o sentimento mais presente no meu peito. O simples fato de cogitar estar com outro homem, me deixou confusa, mas ao mesmo tempo, animada.

Ao descobrir a traição do Damian, alguma coisa pareceu morrer dentro de mim. Aquelas novas sensações com Durval, me faziam sentir viva de novo. Até dei o nome dele para o meu dildo, que me fez gozar duas vezes naquela noite.

Devolvi o celular para o seu esconderijo, ajeitei novamente as roupas no closet e dormi muito bem, com sentimentos mistos de tristeza e excitação.

Se Damian tivesse conversado comigo, trazido o assunto para a nossa vida, talvez estivéssemos juntos nessa. Eu sempre fui uma pessoa aberta, de mente aventureira. Sinceramente, eu toparia abrir a relação sem nenhum problema. Com direitos iguais, lógico.

No dia seguinte, assim que terminei a sessão com a amiga tatuadora, voltei rapidamente para casa. Eu queria surpreender Damian com uma noite especial. Comprei seu vinho preferido e fiz o assado de costela que sua mãe me ensinou. Tomei um banho caprichado, colocando minha camisola transparente, sem nada por baixo.

Como sempre fazia, ele chegou atiçado, cheio de saudade. Se Damian tivesse me negligenciado, deixado de estar comigo, eu até entenderia sua traição, mas nossa vida sexual nunca mudou, o amor estava presente, demonstrado com ações.

Ele me entregou um lindo buquê de rosas, já me agarrando e segurando firme na minha bunda:

— Que saudade de você… da minha putinha deliciosa. Dois dias longe é muito tempo.

Damian beijava minha boca, meu pescoço, apalpava meus seios, minha bunda. Ele desceu a alcinha da camisola e abocanhou o seio esquerdo com um desejo imenso, sugando forte as vezes, intercalando com a língua, mas de leve, mordiscando o biquinho.

Minha convicção fraquejou naquele momento. Eu estava com vontade de mandar mensagem para o Durval e cancelar o combinado.

Meu marido me colocou apoiada no sofá, levantou a camisola e deu dois tapas na bunda. Enquanto beijava minhas costas e pescoço, ele conferiu minha lubrificação com os dedos e vendo que eu estava muito excitada, pois era assim que eu ficava só de estar perto daquele homem, me penetrou com carinho, cravando aquele pau gostoso e perfeito dentro de mim.

Minha boceta parecia ter sido feita para agasalhar aquele pau. Ele me preenchia completamente e arrancava orgasmos barulhentos de mim.

Damian estocou por não mais do que cinco minutos, massageando meu grelo, me fazendo gozar intensamente. Ele tirou o pau de dentro, esguichando seu gozo nas costas, me dando um banho de porra quentinha.

Pela posição, ele ainda não tinha conseguido ver a surpresa principal da noite. Me puxando para um abraço, beijando a minha boca, ele disse:

— Essa foi para matar a saudade. Foi só para aliviar. Hoje eu vou foder você a noite inteira, minha putinha. Eu amo você.

Namoramos por alguns minutos, nos recuperamos do sexo rápido e delicioso. Damian tentou beliscar o assado, mas eu não deixei:

— Vá tomar uma ducha para relaxar. A viagem deve ter sido cansativa.

Ele me agarrou novamente, beijando a minha boca. Fui obrigada e levá-lo até o banheiro, aproveitando para despir sua roupa no caminho.

— Vou esquentar a comida e abrir um vinho para a gente. Não demore.

Damian só demora no banho quando estou com ele e enquanto ele se lavava, esquentei a comida e arrumei a mesa. Ele falava comigo:

— Essa viagem foi produtiva. Eu não estava muito esperançoso, mas acabou sendo melhor do que o esperado.

O apoiei:

— Que bem, amor. Fico feliz.

Ela contou mais detalhes da viagem, enquanto terminava seu banho. Quando eu menos esperava, distraída com os toques finais na carne, ele me agarrou por trás, vestido apenas com um short simples de Tactel:

— Vem aqui, minha gostosa…

O cheiro da carne logo desviou sua atenção:

— Eu amo você, mulher. Até meu prato favorito você fez para mim.

Servi a ele uma taça de vinho e lhe entreguei o prato. Jantamos conversando amenidades, matando a saudade. A raiva pela traição desaparecia quando ele me dava aquele sorriso largo, que era o mundo inteiro para mim. Eu o amo tanto que chega a doer.

Enquanto ele preparava a sala e escolhia o filme no catálogo do streaming, aproveitei para tomar uma ducha rápida também.

Voltei em pouco mais de dez minutos e enquanto nossos corpos faziam a digestão, assistimos “Cinquenta tons de cinza” juntinhos no sofá, bem agarrados, sempre trocando beijos e amassos.

Damian sabe o quanto eu gosto da pegada forte dele e nunca nega fogo. Excitado com as cenas de dominação, ele exibia aquela pica grossa, de veias saltadas, cabeça bem roxa, para mim. Usando a musculatura para balançar o pau, me provocando.

— Olha como esse filme está me deixando, sua safada. Vem aqui.

Abocanhei aquela rola com gosto, lambendo desde a lateral até a cabeça, masturbando lentamente, sugando as bolas e voltando a enfiar inteiro na boca.

— Que delícia, meu amor… minha putinha boqueteira é a melhor. Se eu não fosse egoísta, poderíamos ficar ricos só com esse boquete.

O puto agarrou minha cabeça, passando a foder minha boca com ritmo, levando o pau até minha garganta, tirando e enfiando novamente. Eu quase engasgava, babando de tanto levar roladas na boca. O safado gozou no fundo da minha garganta, me fazendo tossir. Aquela brincadeira sadomasoquista, mais viril, era comum entre nós.

Assim que eu me recuperei, ele disse:

— Minha vez! Abre essas pernas para o seu homem. Saudade dessa bucetinha cheirosa.

Brinquei com ele, bem dengosa, roçando os pés em seu peito, que ele aproveitava para beijar. Lentamente, fui abrindo as pernas… bem devagar, sensualizando… Damian parecia ter visto um fantasma, me olhando com os olhos arregalados, o pau broxando imediatamente.

— O que foi, amor? Não gostou da surpresa?

Continua…

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Comentários

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Poxavida agora fiqui triste. uma historia tão legal. não vai ter continuação?

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Muito bom, para quando a continuação?

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Gostoso de ler! Quero ver o circo pegar fogo delicia.

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Vocês escrevem muito bem. Passei a segui-las, não sei por que diabos não fiz isso antes. Parabéns pela história.

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Meninas ola como estão ? E aí vai ter a continuação dessa história? Quando sai o próximo capítulo?

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Meninas boa noite! E aí como estão vocês ? E a melhorou da Dengue ? E o esposo e o filho ? Um abraço

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Oi meninas parabéns, narrativa massa e a surpresa foi tão especial que fez o cara ficar mole mole.... Bora par o próximo episódio

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Oi, amigo.

Infelizmente, primeiro foi meu marido com dengue, agora meu filho. Assim que possível, postarei a sequência.

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Melhoras pra eles ! Deus abençoe

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Saúde já para todos aí. Seguem as melhores vibrações. Abração.

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Meninas boa tarde! Tudo bem com vocês ? Desde já Feliz Páscoa. Quando vai ter um capitulo novo?

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Bom começo. Não sou muito favorável a essas atitudes de vingança, de espécie nenhuma. Acho um grande erro, pensar que quem se oferece para outro, ou outra, está se vingando de alguém que agiu errado. Na minha visão, o certo é cortar pela raiz, ou entrar em conversas para definir as coisas e esclarecer melhor tudo, antes de se fazer de fácil, e oferecida. Mesmo que esteja a fim de dar uma variada no parceiro, e aceitar a cantada de outro, melhor então assumir que quer, e não fazer por vingança, ou para dar troco. Isso é coisa de gente "menor", sem grandeza, e sem autoestima, ferido(a) por uma trairagem. Mas o conto começou bem, bem escrito, bem estruturado, e enxuto, na medida. Promete muito. Parabéns.

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Muito bom!

A ideia de fazer a tatuagem foi certeira.

Veremos a resposta do cara...

O bom é que a Branca com certeza não faz parte do CPB.

Gosto ainda mais assim.

Parabéns!

Obrigado!

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Vocês do Ménage Literário,

rapidamente conseguiram a proeza de nos dar a certeza de uma boa leitura. Por favor, não parem de escrever. Vocês sabem como fazê-lo. Abração.

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Parabéns.

Excelente história. Muito bem contada com a já conhecida qualidade das autoras.

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História deliciosa e fantástica!

Ninguém merece ser traída e enganada.

Como ele abriu, agora que arque com as consequências, mas com sinceridade mostre a ele seu valor!

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A expectativa é que a vingança seja proporcional ao sofrimento causado pela descoberta da traição, com requintes de crueldade e impiedosa.

A Branca tem todos os atributos psicológicos, físicos e motivação necessarios para revidar de forma magistral a decepção que seu marido lhe causou.

Bem, eu gosto mesmo de ver o circo pegar fogo. Kkkkk

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