Simplesmente, peguei o rumo do hotel que ela me indicou, mas ao me aproximar de um motel e como eu havia cancelado a minha agenda da parte da tarde para resolver essa questão da investidora misteriosa, decidi me permitir uma última foda com ela e entrei. Ela arregalou os olhos para mim e riu:
- Gê, eu estou brincando. Não falei sério. Vamos… vamos embora, por favor?
(CONTINUANDO)
Ignorei-a novamente e entrei na garagem da suíte que eu havia escolhido. Desci e dei a volta no carro, abrindo a porta do lado onde ela estava. Ela me olhava sem parecer acreditar e estendi minha mão para ela que não a recusou. Assim que ela saiu do carro e me encarou, a beijei com vontade. Acho que só aí ela entendeu que eu não estava para brincadeira e decidiu se entregar ao momento.
Ali mesmo, na garagem da suíte, começamos a nos amassar. Eu já estava só de calça, mas ela ainda se mantinha vestida naquele mesmo vestido, apesar de bastante desgrenhada, coloquei-a apoiada de frente para o porta malas e fiz que empinasse sua bunda para mim. Então, levantei seu vestido, tirei o meu pau para fora da calça e puxei sua calcinha de lado, esfregando meu pau em sua racha:
- Camisinha, Gervásio, camisinha!
- Porra, Lucinha, sou eu. - Resmunguei, invocado.
- Eu sei, mas eu já não sou mais aquela mesma Lucinha, tá lembrado? Encapa o pau, por favor, senão a gente para! - Falou enfaticamente, ainda colocando a mão sobre o rego de sua bunda.
Meio contrariado, obedeci, retirando uma camisinha de minha carteira e encapando meu pau, passando a penetrá-la ali mesmo. Ela deu um gemido abafado e empinou ainda mais sua bunda, oferecendo-se sem pudor algum para mim. Passei a fodê-la com vontade, dando estocadas rápidas, profundas e potentes que chegavam a jogar seu corpo para a frente. Eu estava disposto a dar uma gozada rápida ali e continuar depois lá dentro da suíte, mas acabamos sendo interrompidos por um casal que passou bem naquele momento e parou para nos assistir:
- Porra, cara, fecha o portão, maluco! - Disse o rapaz, rindo, mas sem sair do lugar.
- Sai daí, empata foda. Pega teu rumo. - Falei, sorrindo.
- Vou ficar até você fechar o portão… - Ele resmungou e ainda falou para sua acompanhante: - Vem cá, amor, dá uma chupadinha enquanto eu assisto esses dois desesperados ali.
Levantei ambos os braços, tudo sem parar de socar a Lucinha que agora ria e indiquei o caminho para o cara, mas como ele não saía e eu já temeroso que ele nos filmasse com seu celular, decidi abortar minha transa rápida e fui fechar o portão, mas não antes de dar uma chacoalhada de pau em sua direção, fazendo sua namorada rir a beça. Só então ele seguiu seu caminho, mas ainda brincou:
- Porra, cara, sacanagem! Eu já estava quase gozando.
Entramos na suíte, rindo da situação e pedi para tomarmos uma ducha antes. Ela disse que haveria muito tempo para isso e mandou que eu me sentasse numa poltrona situada ao lado da cama. Ela então entrou no banheiro e poucos segundos, que mais pareceram horas, saiu novamente, totalmente arrumada, penteada e maquiada:
- Coloca uma música para mim, Gê, por favor? - Pediu com uma voz toda dengosa, enquanto já balançava suavemente de um lado para o outro.
Fui até o controle remoto e liguei a televisão. De imediato, um pornozão “hardcore” dos mais pesados e safados nos quais uma gangue currava uma loirinha indefesa, estampou a tela, chamando nossa atenção. Ela chegou até a parar o que fazia para encarar a tela, de olhos arregalados, mas com um inconfundível sorriso de malícia nos lábios. Ela me encarou sem cessar o sorriso e insistiu:
- Gê, música!...
Troquei o canal em busca de um musical e encontrei um propositalmente que continha apenas músicas sensuais, tipicamente para quem quer fazer um striptease:
- Isso! Esse aí. Deixa nesse, aumenta um pouco o som e senta de novo. - Ela falou agora, já balançando suavemente novamente.
Obedeci sem pestanejar e ela, de olhos fechados, tentava se conectar de vez com o ritmo da música, balançando suavemente seu corpo para um lado e para o outro. Assim que encontrou o equilíbrio, abriu os olhos e me encarou. Eu babava, meu pau babava, a torcida do Corinthians babaria e acredito que a bocetinha dela também, porque sendo a Lucinha a “Lucinha”, o resultado só poderia ser esse.
Essa suíte que eu escolhi possuía uma espécie de mastro para “pole dance”, bem ao lado da cama. Ela se dirigiu para lá e começou a dançar sensualmente, esfregando-se no mastro e me encarando. Meu pau a essa altura parecia uma barra de ferro de tão duro e ela parecia saber disso. Eu a encarava sem piscar, querendo não perder nenhum detalhe, nenhum instante. Ela se movimentava sensualmente com uma destreza única, mas isso eu conhecia bem, porque ela sempre gostou muito de dançar.
Depois de um tempo me hipnotizando, ela começou a se despir. Primeiro uma alça de seu vestido, depois a outra, mas sempre me olhando nos fundos dos olhos, buscando conexão com minha alma. Suavemente, acariciando seus seios e seu corpo, deixou que ele viesse abaixo, ficando apenas com um lindo conjunto de lingerie, minúsculo e escandalosamente transparente. O efeito sobre mim foi instantâneo, não que precisasse, e me fez quase levantar da poltrona. Ela notou minha intenção e se abraçou ao mastro com o braço e perna esquerdos, enquanto com a mão direita, aliás, com o dedo indicador da mão direita, fez um grande e claro “não” para mim.
Voltei a me recostar e ela continuou sua dança de sedução. Eu já estava transtornado e me mexia de um lado para o outro sobre a poltrona que me parecia estar forrada com centenas, não, milhares de formigas de fogo que me picavam e deixavam inquieto. Ela se esgueirava no mastro e curtia cada momento, olhando-me, seduzindo-me, torturando-me… Após um tempo, colocou a mão sobre os seios, volumosos, lindos, saudosos e os empinou ainda mais para mim. Quase que desisti de permanecer, mas ela ainda parecia ter algo em mente e decidi ficar. Ela então abriu o fecho, virou-se de costas e o tirou. Depois, colocou o braço esquerdo sobre eles, ocultando-os de mim enquanto novamente se virava em minha direção e com a outra mão rodopiou seu sutiã sobre a cabeça, arremessando-o em minha direção. Ela me errou, mas eu, de joelhos, o busquei e voltei para a minha poltrona, curtindo aquele meu prêmio de consolação momentâneo.
Enquanto eu curtia seu perfume, cheirando aquela peça de roupa, ela tirou seu braço dos seios, exibindo-os orgulhosa. Posso até estar enganado, mas acho que estavam maiores, pelo menos foi a impressão que eu tive…
Ela bailava, esgueirando-se, esfregando-se no mastro, alheia aos meus pensamentos, agora também alisando seus seios, especificamente seus mamilos que eu sabia serem uma fonte de extremo prazer para ela. Depois, vi que virou a bunda para mim e, se apoiando no mastro, ficou como se fosse um “L” invertido. Com as duas mãos, segurou as laterais da calcinha e começou a baixá-la, enfim, milímetro por milímetro, centímetro por centímetro… Durou uma eternidade! Quando enfim ficou nua, separou suas pernas, formando quase um triângulo equilátero e abaixou seu torso ainda mais, olhando-me por baixo de sua bunda. Eu estava perdido naquela imagem e ela deve ter gostado de ver o efeito que causou em mim, porque quando nossos olhos se cruzaram, vi um sorriso de satisfação em seus lábios. Ela então introduziu um dedo e depois mais um em sua vagina e gemeu alto:
- Porra, Lucinha!... - Resmunguei, quase gemendo, aliás, quase chorando.
Ela se levantou e se virou, vindo em minha direção, com um olhar estranhamente devasso, mas ao mesmo tempo idêntico ao de nossos melhores dias. Não era só sexo o que ela buscava, era carinho, romance, talvez amor. Ela se achegou a mim e se ajoelhou na minha frente, passando a arranhar minhas pernas. Depois, tirou meus sapatos, meias e desabotoou minha calça, puxando-a perna afora. Minha cueca saiu mais rápido que o “Flash”, graças agora à ansiedade com que ela me queria nu. Ela passou a me punhetar suavemente, ainda com o pau vestido e se aproximou para chupá-lo um pouco, mas não insistiu muito, afinal, ele estava muito duro. Então, ela fechou minhas duas pernas e subiu em cima de mim, ajeitando as suas por fora do meu corpo e colando seu corpo ao meu, se deixou penetrar:
- Ahhhhhh… - Gemeu alto, praticamente tremendo em meus braços.
Não perdi tempo e abocanhei seu mamilo direito e depois o esquerdo, fazendo com que gemesse ainda mais. Nesse momento tive a certeza que seus seios estavam maiores e, vendo uma minúscula cicatriz embaixo de cada mama, tive a certeza de que ela havia colocado um silicone, o que os deixou ainda mais grandes, empinados e ousados. A excitação era mútua e estávamos a ponto de bala, tanto que seus movimentos, subindo e descendo, roçando seu corpo no meu, fizeram com que atingíssemos o clímax em questão de minutos, praticamente gritando um contra o outro:
- Porra, Lucinhaaaaaaahhhhhhh!
- Ai, goza. Goza, meu gostoso. Ai, Gê, que saudade. Goza! Me enche, seu tarado gostoso.
Ficamos ali engatados ainda por um bom tempo, controlando a respiração e nos preparando para o que ainda estava por vir. Quando ela se recompôs o mínimo, voltou a me encarar, sorrindo, um sorriso gostoso de estar realizada:
- Ai, que delícia! Não imagina a saudade que eu estava…
- Pois por que não tomamos uma ducha e damos mais uma surra de cacete nessa saudade, hein?
Ela riu da piada e se levantou, dando uma leve cambaleada. Levantei-me também e seguimos de mãos dadas a ducha da suíte. Lá eu aproveitei para ensaboá-la como fazia em nosso tempo de casado e ela fez o mesmo comigo, tudo regado a muitos beijos, carinhos, amassados, o melhor de uma boa trepada de reconciliação, apesar de eu não saber ainda se queria me reconciliar com ela depois de todas as revelações daquela noite.
Dali fomos para a cama e passamos a nos beijar com mais intensidade ainda. Não demorou nada e estávamos nos devorando num “69” realmente desesperado. Lembrei-me do carinha que nos flagrou na garagem ter insinuado exatamente isso da gente e sorri enquanto chupava e lambia toda a intimidade da Lucinha. Eu estava com tanta vontade de fodê-la novamente, de fazê-la entender o que perdeu, que caprichei ao ponto de fazê-la gozar em minutos com a minha boca e dedos. Deixei que descansasse um pouco, mas tive a ideia de fazer algo que um dia Iara fez comigo e peguei um travesseiro para acomodar melhor sua cabeça, deixando-a levemente levantada enquanto recostada. Ela sorriu para mim com o gesto carinhoso, mas seu sorriso logo mudou quando subi em cima dela e enfiei meu pau na sua boca, passando a fodê-la como se fosse um buceta, primeiro lentamente, depois mais rápido, chegando a fazê-la engasgar:
- Ué, o que foi? Você não é uma mulher safada? Aposto que dá conta... - Brinquei numa das oportunidades em que tirei meu pau da boca dela para que pudesse respirar: - Ou será que não aprendeu nada nesse tempo todo?
Ela me olhou invocada e, talvez se sentindo desafiada, puxou-me de encontro a si, enfiando meu pau em sua boca. Voltei a fodê-la, mas agora, com uma mão, ela segurava a base do meu pau para controlar a profundidade da penetração, ao mesmo tempo que, com a outra, me puxava pela bunda rumo a seu rosto. A sensação era maravilhosa, mas foi nesse momento que ela me surpreendeu, enfiando um dedo no meu cu que me fez pular para longe dela, indo sentar próximo a cabeceira da cama:
- Porra, Lucinha, aí não, né!
Ela começou a rir de se acabar, mas logo veio para cima de mim:
- O que foi? O machão tem medo de um dedinho?
- Sai fora! Assim não vai rolar.
- Ah, vai rolar… Ô, se vai! Vem cá, seu gostoso. - Disse e pulou em cima de mim, abocanhando o meu pau novamente.
Ali vi que minha ex havia aprendido uma ou duas coisinhas em suas excursões sexuais, pois o boquete estava diferente de quando éramos casados, agora havia muito mais luxúria, tesão, safadeza mesmo. Ela chupava, beijava, lambia, babava, sem medo ou receio de me ofender e chegou a me lembrar as melhores atrizes profissionais de filmes pornôs, tamanha a sua desenvoltura. Tive que interrompê-la, segurando seu rosto, ou acabaria gozando. Ela me entendeu de imediato e subiu em minhas pernas, assentando-se, enquanto me pedia uma camisinha que estava próxima a cabeceira da cama. Estiquei o braço, pegando uma, e lhe entreguei, que encapou meu pau novamente e sem cerimônia alguma se posicionou e se deixou penetrar. A penetração foi rápida e profunda, mas sua buceta me pareceu bastante apertada para alguém que já havia se relacionado com um bom número de pessoas depois de mim.
Ela começou a se movimentar para cima e para baixo, para a frente e para a trás, para os lados, e rebolando, alternando tudo sem uma ordem específica, o que me deixou pirado. Pior fiquei quando ela começou a “piscar” sua buceta ao redor do meu pau, como se o estivesse mastigando. Nesse momento, eu a encarei com um semblante certamente transtornado:
- O que? Não está gostando?
- Gostando!? Onde você aprendeu a fazer isso?
- É legal, né? - Disse e piscou sua buceta mais forte ainda, aumentando a pressão no meu pau, esforço ou tesão que a fez inclusive morder os lábios: - Pompoarismo, meu amor. Li, vi alguns vídeos e pratiquei.
- Ah, caralho! Vai devagar, senão não vou durar nada, caramba!
- Aguenta, Gê, aguenta que eu tô quase… Ai! Eu tô… qua… quase… gozandooooooouuuuuiiii! - Falou, emendando um grito abafado e rouco, tremendo-se toda em cima de mim.
Me surpreendi com a rapidez com que ela gozou, mas foi bom porque pelo menos ela parou e eu poderia me acalmar também. Aproveitando que ela se deitou sobre o meu peito, girei-nos, ficando lado a lado com ela. Passei a acariciá-la carinhosamente, enquanto a observava controlar a respiração, passando de ruidosa, para pesada, até se acalmar em meus braços. Logo, já estávamos nos beijando com vontade outra vez. Daí decidi ousar:
- Você está muito gostosa, Lucinha, aliás, gostosa e safada! - Falei, fazendo-a abrir um sorrisão, enquanto já encaixava meu pau nela novamente na posição “papai e mamãe”, ousando ainda mais: - Muito mais safada! Chifradeira duma figa… Como pode me trair como aquele canalha do Roger? Vou te foder igual a uma puta, como você merece, Lucinha.
Entretanto, ela me segurou, tentando me acalmar e, com as duas mãos, segurou meu rosto de frente para o dela, com um semblante incomodado, preocupado mesmo, o que me surpreendeu bastante, fazendo com que eu realmente parasse:
- Por favor, Gê, esquece dele. Foi o maior erro da minha vida e sei que você está falando isso só porque acha que me excita, mas está errado: isso não me excita em nada! - Disse olhando-me profundamente nos olhos: - Se quiser me tratar como uma puta, eu topo, vou adorar brincar com você, mas não toca no nome daquele lá, por favor.
- Lucinha, eu não te entendo… - Falei, já me movimentando suavemente dentro dela outra vez.
- Olha só, o Roger não, ele não! Se quiser fantasiar, pode até falar do Rick, porque eu e ele ficamos depois do nosso divórcio e ele não significou nada para mim. O Toninho também! Se quiser, eu até te conto como foram as transas, mas esquece do Roger, estou te pedindo.
Mesmo estranhando aquela atitude, concordei com seu pedido. Logo, eu já a estava fodendo com vontade e determinação, fazendo que gemesse alto. Decidi provocar:
- Tinha tesão no seu ex namorado, Lucinha?
- No Toninho? Tinha! Até que ele continua um gostosinho, sabia?
- Melhor que eu?
- Nunca!
- Maior que eu?
- Praticamente do mesmo tamanho, acho até que da mesma grossura.
- Quantas vezes você deu para ele?
- Gervásio, tem certeza?
- Me conta. Fiquei curioso…
- Acho que umas três ou quatro…
- Safada! - Falei e a beijei para que entendesse que aquilo não me incomodava e ela sorriu quando nossos lábios se separaram, mas ainda meio desconfiada.
- Sou! Com eles eu sou uma baita de uma safada, mas com você… Ahhhh! - Disse e suspirou fundo, esfregando sua boceta em meu pau: - Com você é muito mais que safadeza, é… é… Ai!
Meu pau já estava novamente mais duro que uma rocha e em instantes eu seria capaz de estar gozando. Decidi colocá-la de quatro e a penetrei sem piedade, passando a socá-la rápido e profundamente, colhendo os mais gostosos gemidos que já ouvi:
- E o Rick?
- Gervásio, esquece dele…
- Por que? Não gostou de transar com ele?
Ela demorou um pouco para responder e insisti:
- Ele foi tão ruim assim?
Mais um breve silêncio e ela perguntou:
- Tem certeza que quer saber?
- Claro. Pode falar.
- Não! As transas eram boas, não excelentes, mas boas…
- Ahhhh… - Resmunguei, rindo: - Melhor que eu?
- Não, não era. Nunca foi.
Meu ego estava inflado e bem lá em cima. Insisti:
- Maior que eu?
Ela ficou em silêncio, gemendo baixinho, mas depois respondeu:
- É…
- Maior?
- É, beeeeem maior. - Disse baixinho, parecendo querer evitar um desentendimento.
- Maior quanto?
Ela voltou a ficar em silêncio e colocou um braço para trás, sobre suas próprias costas, falando:
- Tá vendo o meu antebraço? Então…
- Porra! Você só pode estar brincando… Comprido assim?
- É! E grosso assim também…
Dei uma travada naquele momento e olhei em direção a sua boceta, imaginando como caberia um “troço” daqueles ali dentro, mas ela parecia a mesma de sempre. O cuzinho também não parecia ter mudado, talvez estivesse um pouquinho mais aberto, mas nada fora do comum, aliás, poderia ser somente excitação do momento. Ela não falava nada e já havia voltado seu braço para a frente. Decidi ligar o “foda-se” e lhe dei um tapa estalado na bunda, colhendo um grito de surpresa e dor. Quando a surpresa cedeu, ela falou:
- Aiiiiii! Ai, caralho, que gostoso! Me bate mesmo, seu safado, eu mereço. Fui uma menina muito má.
Dei-lhe um outro potente tapa no outro lado da bunda e ela gritou novamente, passando a tremer e, acho que para não fazer mais escândalo, enfiou a cara num travesseiro. Passei a socá-la sem dó, com velocidade e profundidade, alternando com alguns tapas. Não sei quanto tempo depois, não aguentei mais e gozei fartamente dentro da camisinha, dando um urro de satisfação que não tinha há muito tempo e me deitando sobre ela. Nesse momento, apesar de eu estar meio atordoado, tive a sacada de enfiar a mão por baixo dela e esfreguei rapidamente seu clítoris, fazendo ela tremer toda embaixo de mim e fugir, desesperada:
- Para, para, para… Ai, calma! A gente… a gente ainda vai brincar bastante. Não faz assim comigo, Gê. - Falava, entrecortada, indo se refugiar perto da cabeceira da cama.
- Volta aqui, safada! - Falei e já parti para cima dela.
Ela desceu da cama, que era do modelo com dossel, e começou a correr em volta. Parti para a brincadeira e ficamos feito duas crianças, correndo, rindo e nos insultando, até que ela se deixou pegar e começamos a nos beijar novamente. Deitamos e ficamos abraçados, enquanto controlávamos aquela crise besta de risada oriunda daquela brincadeira infantil, depois reinou o silêncio. Olhávamos para a televisão que continuava a tocar músicas para sexo, mas nada falávamos. Eu estava tão satisfeito que acabei cochilando, ainda com ela deitada em meu peito. Acordei, não sei quanto tempo depois, ouvindo a Lucinha cochichar para si mesma:
- Me perdoa, amor… Ah, Gê, falar do Roger para você não foi certo, mas… Ela titubeou por um instante e depois complementou: - Vai ser melhor assim. Eu não presto e você só iria sofrer comigo.
Aquelas palavras me deixaram encucado, porque a entonação de suas palavras demonstravam algo mais do que simplesmente diziam e decidi fingir que ainda dormia, mas como me mexi sem querer, ela se calou imediatamente. No mesmo instante, senti ela envolver o meu pau com sua mão e iniciar uma suave punheta, ao que eu respondi, fingindo acordar naquele momento. Ela já me olhava com lascívia novamente e desceu imediatamente para me chupar e como chupou, em instantes meu pau deu sinal de vida e instantes depois já estava duro feito pedra. Realmente, ela havia dominado a técnica do oral.
Ela mesma foi buscar uma camisinha e, depois de encapar o meu pau, voltou a subir no meu pau, se penetrando, mas dessa vez ela deu umas duas ou três galopadas e me olhou, como que em dúvida:
- Acho que você merece um presente.
- Presente! Que presente? - Perguntei, curioso.
Ela me desmontou e se colocou de quatro sobre a cama, com a bunda virada para mim. Então, abaixou sua cabeça no colchão e com as duas mãos, abriu as bandas de sua bunda, exibindo acintosamente seu cuzinho não mais rosado, agora um pouco mais escuro e aparentemente bem usado para mim:
- Quer? - Ela me perguntou com uma voz hipnotizante.
- Hááááá! - Gritei, comemorando e ainda brinquei: - E macaco quer banana?
Ela riu da piada boba, mas emendou:
- O macaco, eu não sei, mas esta macaquinha aqui quer, uma bem grande e bem aqui no meio, senhor. - Disse, apontando para o seu cu.
Não me fiz de rogado, óbvio. Posicionei-me atrás dela e ao lembrar que ela deu para um dotado, muito maior e mais grosso que eu, decidi penetrá-la sem tanto cuidado. Literalmente, ela me engoliu e quase não gemeu, mas foram suas palavras que me derrubaram:
- Ai, Gê, seu pau é tão gostoso, quase não dói.
“Porra! Quase não dói!?”, pensei, me sentindo um bosta naquele momento, mas decidi dar o meu melhor, mesmo porque, apesar dela aparentemente não estar tão apertada como eu me lembrava, ainda estava e eu adorava comê-la naquela posição. Posicionei-me meio que de coque sobre ela e passei a penetrá-la com vontade e rapidez. Logo, ela começou a gemer e falar frases das quais eu conseguia entender umas poucas palavras, tais como: “isso”, “ai, que delícia”, “muito bom”, “que arrepio”, “fode, fode, fode”:
- Ah, ah, ah… Ai, fode, Gê, mete tudo em mim. - Ela me pediu, entre gemidos.
O problema é que eu já estava todo nela, só as bolas estavam de fora e não aguentei:
- Porra, Lucinha, eu já estou todo aqui dentro. O que foi que esse filho da puta do Rick fez com você? - Resmunguei, chateado.
Acho que ela se tocou que eu não estava bem e tentou se justificar:
- Ele? Ah, ele é muito grande, nem conseguiu me comer direito. Até que a minha bucetinha… - Ela falava, sem me olhar, com uma entonação preocupada: - Mas o meu cuzinho, ele nunca comeu direito. Doía muito e eu não aguentava muito tempo.
Nesse momento, senti que seu cu ficou mais apertado, provavelmente porque ela própria o estava contraindo. Apesar de chateado com a situação, decidi novamente ligar o “foda-se” e terminar o que eu havia começado, gozasse ela ou não. Acelerei ainda mais os movimentos e o som que ecoava era de uma foda das mais pesadas possíveis. Ela voltou a gemer alto, falando que iria gozar e acreditei nela, porque vi que sua pele se arrepiou inteira. Mais algumas socadas depois, anunciei o inevitável:
- Não! Goza na minha boca, na minha cara, em mim inteirinha, Gê!
Pensei comigo: “Por que não?” e tirei o meu pau do seu cu, tirando a camisinha, enquanto ela se ajoelhava na minha frente e trabalhei uma punheta nervosa e rápida para não perder o embalo. Ela ainda ajudou, passando a língua na cabeça do meu pau e no meu saco. Logo, senti um calor absurdo e explodi numa gozada caprichada, acertando primeiro seu rosto em cheio, depois a sua boca e por fim seus seios turbinados. Foram sete ou oito golfadas caprichadas, das quais as cinco primeiras mandaram uma quantidade inesperada de leite para fora, as restantes apenas cumpriram tabela. Com o pau ainda duro, esfreguei na cara da Lucinha e após ela me limpá-lo com a boca, usei seu cabelo para secá-lo. Que ideia de merda! Nunca via a Lucinha ficar tão brava assim:
- Porra, Gervásio, no meu cabelo!? Caralho, cara…
- Mas já estava sujo de porra, Lucinha. - Falei, sorrindo, maliciosamente.
- Mas ainda assim! Porra! - Ela insistiu e saiu em direção ao banheiro.
Como a minha intenção era tratá-la como uma puta, não me incomodei naquele momento. Instantes após ela retornou, sorrindo de um forma estranha, como se tivesse tido alguma ideia sacana. Acertei em cheio! Ela veio ainda toda lambuzada de porra e se jogou sobre mim, lambuzando-me também. Pior foi o beijo que ela me deu, esfregando todo o seu rosto no meu e na minha boca:
- Pronto! Estamos quites.
- Piranha duma figa… - Resmunguei, sorrindo e brinquei: - Só por esse abuso, não vou te pagar a trepada.
Ela deu uma sonora risada e se levantou, ficando sentada sobre o meu pau que, a essa altura, não dava mais sinal de vida. Eu a olhava e via ela se olhar e também a mim, ainda parecendo inconformada, mas agora sorrindo e se divertindo com a bagunça:
- Acho que precisamos de um banho caprichado, Gê.
Concordei e fomos para a ducha. Tomamos outro bom banho, cada um ajudando o outro a se lavar e depois a se secar. Voltamos para a cama e nos deitamos. Eu passei a zapear os canais para encontrar alguma coisa para assistirmos e encontrei um canal de filmes convencionais:
- Quer pernoitar? - Perguntei.
- Safado! Já está pensando em me comer amanhã de manhã, não é?
- Ué! Dormimos, descansamos, eu como e depois comemos o café da manhã, por que não!? - Insisti, arrancando risadas dela.
Ela concordou e eu liguei na recepção, alterando nossa permanência. Passamos a assistir um filme que nem me lembro qual, porque, minutos depois, eu literalmente apaguei e dessa vez foi para valer.
Na manhã do dia seguinte, repetimos uma boa transa novamente, na qual ela gozou umas quatro vezes e eu mais duas. Pedi o café da manhã e enquanto namorávamos pelados sobre a cama, não muito depois, um atendente do local batia na porta secundária para nos servir. Tive uma ideia e decidi testar a Lucinha:
- Por que você não vai lá receber o nosso café?
Ela me olhou sem entender o motivo e eu expliquei:
- Assim, nua…
Ela agora me encarou e sorriu maliciosamente, tentando se fazer de ingênua:
- Ai, amor, mas e se o funcionário for um cara grande, safado, um tarado mesmo e quiser currar a sua mulherzinha?
- Ué… - Tentei desdenhar e desafiei: - Se for alguém que te desperte tesão, dê para ele.
- Tá louco, Gervásio!? - Ela me perguntou, genuinamente surpresa.
- Não, ué! Você não quis viver uma vida mais liberal? Não é uma mulher empoderada? Então…
Ela me olhava sem parecer acreditar no que eu dizia e balançou a cabeça negativamente:
- Olha que eu vou, hein?
- Ué, vai! Foi isso que eu propus.
O atendente voltou a bater na porta, chamando a nossa atenção e ela disparou:
- Mas e se for mulher?
- Daí se você e ela se acertarem, vocês duas transam juntas.
- Você tá querendo comer ela, seu safado! - Ela disse enquanto já se levantava.
- Não sabemos se é ela, mas se for e se sobrar um buraco para mim, eu topo…
Ela me olhou novamente, sorrindo, mas sem acreditar em uma única palavra do que eu disse. Ainda assim, nua, deu dois passos em direção à porta, imaginando que eu fosse detê-la, mas não fiz. Ela enfim me olhou outra vez e deu de ombros, dirigindo-se a passos largos até a porta e a abrindo. De onde eu estava, não consegui ver bem quem era o ou a atendente, porque a porta me bloqueava a visão, mas vi que ela ficou prostrada em frente a porta aberta por alguns segundos, parecendo conversar com a pessoa. No final, ela deu passagem e um homem alto e forte, mas não tão bonito entrou empurrando um carrinho de serviço com o nosso café. Assim que ele entrou, ela deu uma olhada em mim e depois olhou o rapaz por trás de cima a baixo:
- Onde deixo o carrinho, moça? - Ele perguntou com uma voz grave e marcante, olhando em sua direção.
Ela que o encarava descaradamente, foi flagrada nesse momento por ele e ficou sem jeito por um instante, olhando para ele sem jeito. Alguns segundos depois em que eles se encaravam, ela saiu de seu torpor:
- Pode… Pode deixar aí mesmo. A gente se vira. Obrigada.
- Posso ajudar em mais alguma coisa? - Ele perguntou novamente, agora percorrendo seu corpo nu com um olhar certamente malicioso, pois eu não conseguia vê-lo de onde eu estava.
- É… Eu… Eu… - Ela começou a gaguejar e me olhou: - É… A gente precisa de mais alguma coisa, Gê?
- Depende… - Falei, sem nada esclarecer e ainda piorei a situação: - Vai depender das suas necessidades. Precisa?
Apesar de toda aquela história de mulher empoderada e liberal, ela estava claramente sem jeito, não sei se com medo de me ofender, chatear ou por pura inibição mesmo. Como ela nada falava, o atendente, nesse momento, me encarou, como que cobrando uma definição e eu expliquei:
- O tipo de necessidade dela talvez você não consiga ajudar, rapaz, afinal você ainda está no seu horário de trabalho e não pode demorar muito, não é?
- Se puderem ser um pouco mais específicos, talvez eu possa dizer se posso ou não ajudar. - Ele insistiu ainda olhando para mim e se virou para ela, dando um passo em sua direção, ficando a uns 50cm dela: - De que você precisa, moça?
Ela já estava com a boca semi-aberta e sem saber o que falar. Ele se aproximou um pouco mais e agora estava quase colado. Ela arregalou os olhos e sua respiração se tornou mais pesada:
- Gêêêêê… - Falou, quase se perdendo de vez.
- Precisa de alguma coisa, Lucinha? - Insisti.
Ela se desviou dele e me encarou, curiosa em saber se eu estava bem como toda aquela situação. O rapaz não perdeu tempo e pegou em sua cintura, colando-a a seu corpo, mas virando-se levemente para a esquerda, de modo que ela não perdesse o contato visual comigo. Nesse momento, seus olhos se arregalaram ainda mais:
- Gê!? - Exclamou agora ainda mais surpresa pela pegada firme do rapaz.
Vi que ela só precisava de um pequeno empurrão, mas eu não tinha o direito de decidir nada sobre ela ou seu corpo, afinal, não éramos mais casados. Então, tive a ideia de brincar com a situação:
- Rapaz, tira a mão da minha mulher! - Falei de uma forma simples, surpreendendo-os e complementei: - Se não for para fuder ela com toda a vontade e deixá-la largada na cama, nem coloque a mão!
Ela tentou falar algo, mexendo sua boca, mas as palavras não saíram, tamanha sua surpresa com minha abordagem. O rapaz entendeu que havia um convite em aberto:
- E onde quer que eu foda essa safada? - Perguntou, sem tirar os olhos dela que, a essa altura, já apoiava suas próprias mãos em seu peito.
- Vá tomar uma ducha com ela e depois podem ir para a cama.
Ele a pegou pela mão e se dirigiu em direção ao box do banheiro, enquanto eu me levantava da cama e ia trancar a porta de serviço da suíte. Ali, em frente ao box, ele começou a se despir, exibindo-se para ela. Ao retirar sua camisa, ficou claro que ele era um macho grande por natureza e não um dessas malhado: ele não tinha tanquinho na barriga, ao contrário, exibia um reservatório de chope dos bons, mas nada exagerado, e além disso era forte como um touro e grande como um armário, com braços maiores que as minhas pernas.
Assim que ficou apenas de cueca na frente da Lucinha, ela não pôde deixar de estampar uma surpresa em seu semblante, provavelmente com o tamanho de sua ferramenta, a qual eu não conseguia ver na posição em que eu estava. Ele parou, encarando-a com um sorriso nos lábios devido a sua reação e pegou suas mãos, colocando-as nas laterais de sua cueca, deixando implícito que ela deveria dar o próximo passo. Eu já havia voltado para o centro da suíte e os olhava em pé há alguns minutos quando ela me encarou, como que pedindo orientação. Ele sequer me olhou e disse com uma voz grave e imponente:
- Esquece dele: ele já te liberou! Agora é sua vez de…
- Minha vez do que? - Ela o interrompeu, com uma entonação assustada.
- De assumir o seu papel, sua putinha safada.
Ela ensaiou um discurso de mulher ofendida, mas ele a ignorou, pegando-a pelos cabelos e a trazendo para bem próximo de si. Sem tirar os olhos dela, ordenou:
- Cala a boca e tira a minha cueca ou eu vou te dar um corretivo antes da ducha.
- Gervásio! - Ela falou, surpresa, mas já praticamente subjugada.
Eu queria testar todos os limites dela e também os meus. Então fingi dar de ombros:
- Acho melhor você obedecer, Lucinha. Você já viu o tamanho da mão dele? Se ele inventa de te dar um tapa, vai ficar uma marca feia. - Ela, forçando sua cabeça, cujos cabelos continuavam presos pela mão dele, me olhou: - Melhor você até dar um agrado para ele assim que tirar sua cueca…
Ele a puxou pelos cabelos para si novamente e a encarou novamente, dizendo impositivamente:
- Meu camarada ali já entendeu tudo. E aí, putinha, vai ser por bem ou por mal!?
Ela respirava com dificuldade, parecendo confusa, mas já se deixando levar pela situação. Ela tirou uma das mãos da lateral de sua cueca e acariciou o pau dele por cima do tecido. Ele deu uma risada:
- Isso, safada, sente ele, sente…
- Hummm… - Agora ela resmungou: - Parece grande.
- Tira a minha cueca e veja de perto.
Ela me olhou novamente e eu acenei positivamente. Ela então apoiou ambas as mãos nas laterais e começou a baixar sua cueca. Assim que ela estava pouco abaixo do meio de suas coxas, uma baita pica balançou em frente ao seu rosto. Não sei ela, mas era a maior pica que eu já havia visto na minha vida; nem nos banhos de vestuário eu havia visto algo daquele tamanho e calibre. Ela ficou surpresa e de olhos arregalados, sem tirar os olhos enquanto ainda baixava a cueca até os pés dele. Então, ele levantou um pé, balançando aquele mastro a meia bomba bem próximo de seu rosto e depois a outra perna, agora chegando a tocar a pica no rosto da Lucinha que não se fez de rogada e passou a língua bem na cabeça de seu pau, fazendo uma expressão de que não havia curtido:
- O que foi, puta, não gostou? - Ele perguntou e a segurou pela parte de trás da cabeça, fazendo questão de esfregar seu pau em todo o seu rosto.
Assim que ele parou, soltando sua cabeça, ela o encarou:
- Não é isso. É que está suado, cheirando a mijo…
- Ahhh… Entendi! Por isso, meu parceiro nos mandou tomar uma ducha. - Ele resmungou, riu e a pegou pela mão: - Vem comigo, então.
Foram para a ducha e logo eu ouvi a água caindo. Aproximei-me deles e fiquei observando pelo vidro do box. Ele agora a esfregava sem o menor pudor, explorando todas as curvas e partes de seu sensual corpo feminino. Ela tentava retribuir, mas ele era muito maior que ela e o trabalho dela, proporcionalmente, também. Ele a ajudou, lavando sua própria parte superior e a abaixou, forçando-a levemente para baixo com suas mãos em seus ombros, deixando-a frente a frente com sua pica. Ali a Lucinha o ensaboou, enxaguou, lavou, caprichou e quando ela aparentava estar satisfeita, ele balançou seu pau em sua direção e o forçou na boca dela. Agora, ela não se fez de rogada e abriu o máximo que pode da boca, tentando abocanhar aquele chouriço negro, grosso e veiúdo.
Eu perdi a noção do tempo. Só me dei conta de que estavam a um bom tempo lá quando ele próprio interrompeu o boquete dela e a levantou, aliás, a pegou no colo e a prensou na parede, enfiando sua língua na boca dela em um beijo ousado que chegou a me deixar inibido. Ele não apenas a beijava, mas lambia o rosto, chupando seus lábios e língua de uma forma extremamente ousada e libidinosa. Lucinha estava entregue e apenas gemia com o tesão da investida, mas pouco depois se desgrudou dele, assustada e falou alto:
- Não, não! Tira! Sem camisinha não tem sexo!
Ele não era bobo e entendeu bem o recado, levantando-a um pouco mais e se desengatando dela. Eu havia ficado tão perdido com o beijo que ele lhe dera e com a pegada do cara, que sequer havia notado que ele a havia penetrado ali, prensada na parede. Ele sorriu para ela e cochichou alguma coisa em seu ouvido, fazendo-a rir e concordar com a cabeça. Então, ele a colocou no chão e saíram ambos de mãos dadas, vindo em minha direção, com ele a frente, deixando bem claro quem mandava naquele momento. Ele praticamente me ignorou ao passar do meu lado, mas ela, ao passar por mim, passou sua outra mão pelo meu queixo e brincou, rindo:
- Enxuga a baba, cachorro louco!
Não tive tempo sequer de interagir com ela, pois ele continuou puxando-a em direção à cama. Fui atrás deles pois não queria perder nenhum instante daquela trepada, encostando-me encostei na cabeceira da cama. Entretanto, ela me olhou meio sem jeito e o cara notou. Ele não teve dúvida alguma e me encarou, mandando:
- Cara, dá um tempo pra gente. - Falou e olhou ao redor da suíte: - Vai… Vai ver se o pneu do seu carro não está furado, vai? Verifica os quatro com bastante cuidado, ok?
- Como é que é?
- Não entendeu? Vou explicar melhor: sai fora, maluco! Essa safada está precisando de um tempinho com o seu novo macho e se você ficar aí como um penduricalho de árvore de natal, vai acabar melando tudo.
- Mas…
Ele se levantou, me encarando com um semblante sério e me deu um toque no peito, que acabou me desequilibrando levemente para trás, já emendando:
- Melhor cê dar um tempo pra gente, senão vou te jogar lá na garagem e trancar a porta. Daí você só vai ouvir, se conseguir, e não vai ver nada, aliás, vai ver sim, mas só a buceta e o cu dessa puta que vou deixar arregaçado quando te devolver.
Fiquei invocado e já estava cogitando partir para cima do abusado, mas a Lucinha, já prevendo a surra que eu iria levar, se levantou e se antecipou ao provável:
- Gê, por favor, amor. - Disse e se colocou entre nós, colocando a mão em meu peito: - Por favor, ele está certo. Eu preciso só de um tempinho a sós com ele, só para a gente se entender melhor, entende? Mas eu tenho uma ideia melhor! Por que você não toma uma ducha gostosa também, bem caprichada mesmo e depois volta aqui, hein? Assim a gente tem um tempinho para se conhecer melhor. Prometo que não farei nada até você voltar.
Eu a encarava, olhando para o safado que a essa altura já esfregava sua rola quase completamente dura em suas costas, encarando-me com um olhar desafiador. Concordei com um meneio de cabeça e ela me deu um beijo na boca, com o sabor e cheiro de uma boca que não era as nossas:
- Vou, mas eu volto.
- Claro que volta. Vou te esperar.
- Vou voltar rapidinho.
- Não muito rapidinho, ok? - Ela me pediu, com uma piscadinha.
Fui em direção ao banheiro e entrei no box. Naturalmente, minha ducha não iria ser muito demorada, mas se fosse muito rápida, haveria o risco de eu me desentender com o carinha e ainda levar a pior, sendo expulso da minha própria suíte e trancado do lado de fora. Pior seria em uma eventual briga, na qual eu certamente levaria a pior. Refleti, respirei, enquanto me lavava e ainda me convenci a permanecer um tempinho embaixo da ducha, pensando se eu havia feito a coisa certa e se eu conseguiria vê-la com outro. Entretanto, um grito de dor da Lucinha tirou-me abruptamente dos meus pensamentos e saí da ducha correndo. Quando entrei na suíte, já vi a Lucinha de quatro e o carinha empalando ela sem dó ou piedade, dando estocadas firmes, rápidas e profundas nele. Aproximei-me da cama e reclamei:
- Vocês não iam me esperar, caramba!?
A Lucinha só gemia a cada estocada e não conseguia falar nada tamanha a disposição do carinha. Na minha visão, aquilo era até violento demais, mas ela não parecia se importar, apenas gemendo de olhos fechados e agora com a cara enfiada numa almofada. Ele, entretanto, me encarou com cara de poucos amigos e me respondeu:
- Você não iria participar mesmo. Então, chegar antes, durante ou depois não faria diferença alguma. Aliás, melhor você dar um espaço pra gente porque a coisa aqui irá ficar feia. Puxa uma cadeira aí e senta, ok?
- Você é abusado, hein, cara?
- Acha? - Falou todo cheio de si e puxou a Lucinha pelo cabelo, fazendo-a me encarar e perguntou: - Seu corninho está chateado por termos começado sem ele e parece disposto a nos atrapalhar. Falei para ele sair da cama e sentar numa cadeira. O que você acha, concorda comigo ou quer que eu pare de te foder, sua cadela safada?
A Lucinha me encarou de certa forma envergonhada por não ter conseguido evitá-lo antes do meu retorno ou talvez pela forma como estava sendo tratada. Com a violência incessante das estocadas, ela me olhava e também fechava os olhos, com uma expressão mista de tesão e dor. Entretanto, no meio daquela trepada, eu já quase me dando como vencido, ela abriu os olhos, encarando-me séria e se virou para o carinha:
- Para, Rubão, para! - Disse e se apoiou em suas mãos, tentando se desvencilhar.
Como não conseguia e ele não dava sinais de parar, começou a dar murros nas suas mãos, só então ele largou sua cintura. Ela então se desengatou dele e veio na minha direção, sentando-se no meu colo, enquanto ainda respirava rapidamente e agora o encarava. Depois de um breve tempo, vendo que ele continuava com aquele mastro em pé e já tentava se aproximar, ela esbravejou:
- Para, seu filho da puta! Você vai respeitar o Gervásio ou vou acabar com a merda dessa transa, entendeu?
- O que é isso, biscate!? Quem você pensa que é?
- Você pode me chamar do que quiser, eu não me importo, mas irá respeitar o Gervásio ou não dou mais nada para você. - Voltou a falar, brava, irada mesmo: - Estou muito a fim de transar com você, mas já erramos em começar sem ele. De agora em diante, ele irá participar e ficar onde se sentir mais confortável, entendeu?
- Participar!? Eu não vou comer ele… - Resmungou Rubão.
- Comer ele!? - Ela se surpreendeu.
- Me comer!? - Repeti igualmente surpreso: - Vai se fuder, cara, não gosto de homem não!
Ele me olhou e balançou a cabeça afirmativamente, falando:
- Melhor assim. Então, deixa ele aí e vem cá, vamos continuar.
Ela me olhou com uma preocupação verdadeira em seu olhar. Acariciou o meu rosto e perguntou:
- Você está bem, Gê? Tem alguma coisa que te desagradou?
- Bem… Acho que só… Só não gostei de vocês terem começado sem mim, só isso. - Expliquei e depois me lembrei de outra coisa que não gostei: - Ah! E não gostei dele me mandar sair da cama.
- Ele já entendeu que você é quem importa para mim, não entendeu, Rubão? - Ela frisou e o encarou, colhendo um aceno de concordância, virando-se para mim: - Ótimo! Pode ficar aqui, amor, você não atrapalha em nada.
O Rubão continuava com o pau levantado, batendo um punheta lentamente para não perder a ereção e não consegui me conter, cochichando no ouvido dela:
- Não sei como você aguentou aquilo tudo dentro de você.
Ela sorriu e cochichou em meu ouvido também:
- No começo pensei que não aguentaria, mas depois me acostumei. Só acho que atrás não irá rolar, senão fico sem sentar por um mês.
Sorrimos um para o outro e o Rubão deu um assobio, falando na sequência:
- Ei, ei! Vamos continuar a fuder ou isso aqui irá virar uma terapia de casais?
Ela me encarou novamente e eu concordei com um aceno de cabeça. Ela foi na direção dele e se abaixou, ficando novamente de quatro, mas agora com a boca na altura de seu pau. Passou então a chupá-lo um pouco, mas com toda a vontade e técnicas que já havia aplicado comigo. Estranhamente, vê-la ali agora, praticamente participando do ato e vendo toda a sua vontade e desenvoltura, encheu-me de um ciúme que parecia superar em muito o tesão do momento. Quanto mais ela se soltava, mais eu me incomodava e o ápice para mim foi quando ela se deitou com a cabeça na minha coxa e falou para o Rubão a foder com vontade. Ele não se fez de rogado e deitou em cima dela, penetrando-a, primeiro lentamente e não todo, mas pouco a pouco vencendo seus limites físicos até que conseguiu penetrá-la totalmente. Por ele ser bem maior que ela, ele passava da altura da minha coxa, ficando praticamente colado em mim. Ele me olhava de uma forma desafiadora e com um sorriso de cafajeste, como se me dissesse sem palavras que eu era um pamonha, um nada, um bosta de um homem. Cheguei ao meu limite e avisei a Lucinha que iria dar espaço para eles. Ele deu uma parada enquanto eu saía debaixo dela e colocava um travesseiro onde eu antes estava. Ela me olhou preocupada, mas quis me fazer de forte e dei uma piscadinha para ela. Eles recomeçaram e Rubão deu todo o seu gás, fazendo Lucinha gemer alto e gritar em certos momentos, certamente sentido a violência das penetrações.
Saí de perto deles por um momento, indo até o barzinho pegar uma bebida para tentar aliviar aquela tensão que me acometia. Não os perdia de vista e o show que o Rubão dava era digno dos melhores atores pornôs, fazendo a Lucinha delirar na sua pica. Estranhamente, decidi obedecer a ordem que ele havia me dado no início e peguei uma cadeira, colocando-a próxima da cama para assisti-los. Lucinha, vez ou outra, me olhava, melhor dizer que analisava as minhas reações, mas em nenhum momento fez menção de pará-lo. Decidi participar mais ativamente:
- Por que você não monta nele, Lucinha?
Ela me olhou e sorriu, concordando e pedindo para eles mudarem de posição. Logo, ele estava deitado de costas na cama, segurando aquele mastro apontado para o teto e ela, antes de cumprir meu pedido, veio até mim, preocupada comigo:
- Você não está bem, né? Quer parar?
- Não, não, nada disso. É que… Sei lá! Acho que por ser a primeira vez que assisto assim, não estou conseguindo me conectar muito bem. - Fui sincero, mas tentei passar segurança: - Fica tranquila. Ainda assim o show está ótimo!
Ela me conhecia bem e sabia que eu não estava mentindo, mas também não estava falando toda a verdade. Ela se abaixou e abocanhou o meu pau que insistia em permanecer meia bomba, sugando-o com vontade, mas nada dele endurecer de verdade. Ela me olhou preocupada e fui sincero:
- Não deixa o Rubão esperando, isso é sacanagem! Olha lá como ele tá. - Indiquei a sua direção.
Na cama, Rubão nos olhava, alisando o pau e parecia já estar ficando impaciente. Ela subiu e me deu um beijo carinhoso na boca, mas ainda assim bastante intenso:
- Vou lá, então. - Disse e olhou de relance para o meu pau, cochichando em meu ouvido: - Fica bem pra mim, fica? Depois vou querer você também, tá?
Ela subiu na cama, posicionando-se de cócoras sobre o Rubão, olhando diretamente em seus olhos enquanto pegava seu pau e o encaixava em sua vagina. Fechou os olhos e começou a descer com uma facilidade imensa, sentando-se enfim em sua púbis. Apoiou então sua mão no peito dele e começou a subir e descer, rebolando para os lados e se roçando para a frente e para trás, alternando os movimentos. Foi a primeira vez que o vi gemer e reclamar:
- Caralho! Puta que pariu, que mulher gostosa. - Disse e me olhou: - Parabéns, parceiro! Um safada dessa tem que ter tido um baita professor.
Sorri meio encabulado, afinal, eu não havia sido o único professor dela, aliás, boa parte daqueles movimentos ela havia aprendido com outro ou outros, e isso me doía a cada vez que eu realizava que a Lucinha já não era somente minha. Minha, isso era hipocrisia da minha parte, pois ela estava trepando com outro bem ali na minha frente, a poucos centímetros de distância:
- Vira de costas para mim, biscate. Deixa eu ver essa sua bundinha gostosa. - Ele pediu.
Ela com uma destreza imensa, rodopiou no pau do cara, sem tirar e agora apoiou as pernas na cama, deixando-se penetrar ainda mais. Enquanto girava, notei que ela me olhou, mas não parecia satisfeita com a minha “participação”. Passou a galopá-lo com rapidez, provavelmente querendo encerrar aquela sessão de tortura para mim. Ver o gás que ela estava dando em cima dele, acabou despertando um pouco do meu tesão e o meu pau endureceu mais, o que me levou a arriscar uma punheta. De certa forma, abstrai naquele momento que ela não era mais a minha esposa e era apenas sexo o que estávamos fazendo. Rubão notou e não perdoou:
- Seu corninho gostou, biscate! Capricha aí que ele está curtindo.
Ela me olhou e, pela primeira vez, sorriu de uma forma maliciosa e satisfeita. Rubão, sempre ele, cortou nossa conexão, mas dessa vez para uma finalidade maior:
- Cara, vem aqui. Vou pegá-la de quatro e você enfia o pau na boca dela. Vamos comê-la em dois, que tal?
Ele me surpreendeu com a proposta. Ela se surpreendeu com a proposta. Nós nos encaramos e sorrimos. Deixei meu copo de lado e subi na cama. Ela logo desmontou dele e veio na minha direção como uma cadelinha e encaixou meu pau em sua boca, num boqueta. Rubão também não perdeu tempo e enfiou o pau em sua buceta, passando a estocá-la com vontade. Eu sentia seu corpo sendo jogado ritmicamente contra o meu. Ela me chupava, babava, lambia, tentava dar o seu melhor, mesmo sendo chacoalhada pelo Rubão. Não posso negar que, naquela situação, eu estava muito excitado e sentia que poderia gozar em pouco tempo. O Rubão não tirava os olhos da bunda da Lucinha e logo teve uma ideia que qualquer homem teria, enfiando dois dedos em seu cu. Ela largou o meu pau e gritou:
- No cu, não! No cu, não, Rubão!
- Poxa... Qual é, gatinha? Vai me negar esse presente? - Disse e enfiou os dois dedos até o talo no seu cu.
- Ai, porra, tira! - Ela gritou, mas sem sair do lugar: - Nem vem! Você vai me arrebentar com esse pauzão aí.
- Talvez eu possa ajudar. - Falei sem nem saber o porquê, mas quando dei por mim, já tinha falado: - Eu posso comer o seu cu, para abrir o caminho e depois você tenta liberar para ele.
Ele me olhou, surpreso, e já abriu um baita sorriso cúmplice. Ela me olhou invocada porque a ideia fazia sentido, mas quem acabaria sentindo no final seria ela e talvez não seriam boas sensações:
- Boa, irmão! Agora você se mostrou parceirão. - Comemorou o Rubão e perguntou para ela: - E aí, como vai ser?
Ela me olhava ainda sem acreditar, punhetando de leve o meu pau. Eu já havia feito a proposta mesmo e como ela não negou, eu próprio expliquei:
- Ué, a gente inverte: ela te chupa e eu como a bunda dela. Depois a gente inverte novamente.
Ela se levantou quase na minha altura, olhando nos meus olhos e só movimentou os lábios, mas eu entendi bem a mensagem: “você me paga!”
Então, ela se virou na direção do Rubão, mas antes de chupá-lo, abaixou sua cabeça, encostando-a no colchão e passou a abrir a bunda e o máximo que conseguia do próprio cu para facilitar a minha penetração. Coloquei uma camisinha e dei uma cuspida caprichada em seu cu. Então, sem muita piedade ou carinho, a penetrei até minhas bolas encostarem na sua buceta. Ouvimos um grito durante a penetração e depois só gemidos e pedidos para eu ir devagar. Esperei um tempo para ela se acostumar e comecei a bombá-la, primeiro lentamente, depois com todo o gás. O Rubão logo a puxou pelo cabelo e enfiou o pau em sua boca. Ela entendeu o recado e passou a caprichar no oral. Bombei um bom tempo, curtindo aquela sacanagem, mas logo ele me pediu a vez:
- Não vou aguentar. - Lucinha avisou e pediu: - Deixa assim, Rubão. Eu te faço gozar de outro jeito. Prometo!
- Nada disso! Quero o teu rabo.
Me desengatei dela e ela inverteu a posição, encostando a cabeça no colchão e abrindo caminho para ele. Ele deu uma cuspida ainda mais caprichada no rabo dela e tentou penetrá-la por um bom tempo, mas não conseguiu mesmo. Eu alternava, olhando para suas tentativas de penetração e para o rosto dela que se contorcia em dor, enquanto mordia o lençol. Depois de um tempo ele desistiu, cabisbaixo, chateado. Fui eu novamente o salvador da noite e carrasco da minha ex:
- Vamos terminar com chave de ouro? - Falei e eles me encararam: - Deita na cama e ela vai te cavalgar. Daí vou comer o cu dela…
- Juntos!? - Lucinha me interrompeu.
- Ué, sim! Por que? Nunca fez uma DP ou não gosta? - Perguntei, curioso.
Ela, já descabelada e cansada, parecia só querer terminar aquilo e topou. Vencido, Rubão também concordou, deitando-se. Ela se encaixou nele, penetrando-se até o talo, esfregando-se para a frente e para trás lentamente. Posicionei-me atrás dela, colocando outra camisinha e duas cuspidas depois, a penetrei facilmente. Ela deu um urro quando encostei meu saco no pau do Rubão, mas não recuou. Passamos a penetrá-la lentamente até encontrar um ritmo gostoso para todos. Ela começou a falar frases ininteligíveis e pouco depois passou a tremer, gozando. Nós aumentamos a velocidade e ela não parava de tremer, gemendo alto e falando que estávamos acabando com ela. Depois de um tempo, bombando feito um louco no rabo da Lucinha, não resisti e gozei fartamente em seu cu, embora dentro da camisinha, mas urrando feito um lobo, deitando-me sobre ela e colhendo um carinho no rosto, seguido de um ronronado “eu te amo!”. Rubão continuou bombando de baixo para cima como se fosse um pistão de motor V8 voando a 200km/h, mas também estava no seu limite e pouco depois também urrou alto, despejando todo o seu tesão dentro dela, igualmente dentro da camisinha que usava.
Ficamos os três ali respirando descompassadamente e esperando nossos espasmos cessarem. Quando o meu pau foi expulso do cu da Lucinha, deitei-me na cama. Ela logo me seguiu, recostando sua cabeça do meu peito. Rubão ficou ainda um tempo curtindo o prazer da gozada, mas logo se levantou e foi até o banheiro, tomar mais uma ducha. Depois ele retornou, vestiu-se, agradecendo pela brincadeira e se desculpando por qualquer mal entendido ou excesso de sua parte. Por fim, deixou seu celular anotado num guardanapo, junto do nosso café da manhã, dizendo que seria um prazer repetir a “brincadeira” qualquer dia desses e saiu pela mesma porta de serviço pela qual entrou. Nós ainda ficamos um tempo ali, relaxando, mas depois fomos também tomar uma merecida ducha. Ajudamo-nos como foi possível, pois estávamos ambos mortos de cansaço. Depois fomos tomar o nosso café da manhã. Lucinha me encarava curiosa, mas ao mesmo tempo receosa de falar algo:
- Vai, Lucinha, o que foi? Estou vendo que você quer falar algo. Então, fale.
- Você não curtiu, né? Eu vi que você estava incomodado durante praticamente toda a trepada.
- Não sei se curtir é a palavra certa…
- Mas então, o que foi?
- Não sei, Lucinha, mas acho que esse mundo realmente não é para mim. Não vou dizer que não tenha gostado do que fizemos, mas realmente no começo, eu fiquei bastante confuso e confesso, quase que não consegui levantar o mastro.
Ela me olhava enquanto tomava o seu café, mas seu semblante não mentia: ela também estava bem confusa com tudo o que aconteceu:
- Sinceramente, eu só curti de verdade depois que você entrou na brincadeira. Antes, sei lá, parecia que eu estava fazendo algo errado.
- Não foi errado! Acho que foi… - Parei sem saber como explicar, mas no final conclui: - Acho que foi só medo da primeira vez. Talvez eu tenha ficado inibido pelo tamanho do brinquedo e da performance do Rubão, mas depois, quando eu vi que também tinha espaço para mim, acabei me deixando envolver.
- E eu adorei. Tudo! Principalmente quando você começou a interagir. Obrigada, amor.
- Eu que agradeço. Foi uma experiência que eu nunca esquecerei.
- Que bom.
- Ficarei traumatizado para sempre. - Falei e sorri.
- Ah, vá à merda, Gê! - Disse e começou a rir, vindo se sentar no meu colo e me beijar a boca com paixão.
Ela retornou a sua cadeira pouco tempo depois e terminamos nosso café. Vestimo-nos e fui deixá-la, enfim, no seu hotel, sendo convidado para tomar um café no seu quarto, o que, infelizmente, recusei, pois tinha compromissos profissionais inadiáveis naquela manhã. Quando nos despedíamos, ela novamente me cobrou um posicionamento:
- E aí? Ainda quer voltar com a putinha da Lucinha, mesmo sabendo de tudo o que te contei e ver o que eu gosto de fazer?
Eu sinceramente não tinha certeza de mais nada e deixei isso bem claro:
- Vamos fazer assim. Vou pensar em tudo o que conversamos e vivemos nesses últimos dias, daí te darei uma resposta, ok? Provavelmente no próximo final de semana, quando eu for visitar o Gú, eu já tenha uma decisão. Não quero ser precipitado em nada, mas, desde já, agradeço que você tenha sido transparente, honesta e bastante cúmplice de mim nesses dias. Isso eu vou considerar bastante na minha decisão.
Ela sorriu para mim de uma forma carinhosa. Seus olhos brilhavam mais que o Sol naquela manhã. Aproveitei para agradecer:
- Ah, e obrigado por me defender do Rubão quando ele quis me enxotar da cama. Aquela era a cumplicidade que eu gostaria de ter recebido de você quando o Roger e a Alícia se aproximaram de você.
- Eu sei. Me desculpa.
Despedimo-nos enfim e fui para casa, trocar de roupa e trabalhar. Minha cabeça tentava se concentrar nos compromissos profissionais que eu tinha, mas as minhas dúvidas e sentimentos turbavam tudo na minha mente. Foi uma semana difícil, mas o final de semana seria ainda mais para todos que faziam parte daquele circo que havia se tornado a minha vida.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.