Depois daquela noite intensa e cheia de volúpia, Regina sentiu que algo dentro dela havia mudado. Fazer sexo com um estanho mexeu com suas emoções e despertou desejos desconhecidos.
Se desesperava só de lembrar que havia aberto sua casa para uma pessoa desconhecida. Flertou com o perigo. Por outro lado, sentia que o risco valera a pena. Era uma mistura de euforia e confusão. Ela sabia que tinha se entregado à loucura do sexo sem limites,
Num primeiro momento se censurou, sentiu-se uma louca, uma devassa, mas ela estava gostando dessa sensação de liberdade e desejo desenfreado.
Enquanto tomava café da manhã, ela revivia em sua mente os momentos quentes e provocantes que vivera ao lado de um estranho. A lembrança daquela rola grossa invadindo suas entranhas lhe dava arrepios de prazer. Ela se sentia viva, excitada e ansiosa pelo que a vida ainda poderia lhe dar
Ao longo do dia, ela não conseguia parar de pensar na noite anterior. Ela se sentia uma mulher diferente, mais confiante e ousada. Aquela experiência havia despertado nela um lado desconhecido, uma vontade de se entregar completamente ao sexo e desejo.
Aquele dia o shopping estava cheio, atrás do balcão da loja em que trabalhava, ela observava os homens que passavam. Seus pensamentos eram intensos e cheios de desejo. Sua calcinha estava molhada e ela não resistiu: se masturbou atrás do balcão.
Como na noite anterior, na janela do seu apartamento, ela imaginou que seu momento de prazer passaria despercebido, estava enganada outra vez.
Algum tempo depois, uma colega a chamou: Regina, o senhor Eduardo está te chamando na sala dele.
Dona Regina, disse o chefe dela, a senhora por certo imagina que temos câmeras espalhadas pela loja. Estou certo?
Ela tremeu,corou, mas não perdeu a calma. Sim eu sei, ela respondeu e indagando em seguida: aconteceu alguma coisa? Ele a olhou fixamente com certo ar de deboche.
Virou o monitor do computador em direção a ela e disse com a empáfia de um
carrasco: a senhora pode me explicar o que aconteceu atrás do balcão dos pacotes, a pouco?
O vídeo mostrava ela se tocando com avidez. O que eu estava fazendo acredito que o senhor saiba, afirmou ela com a voz segura. Ele se levantou da sua cadeira e sentou-se, no canto da mesa, próximo a ela e perguntou: qual atitude a senhora acha que devo tomar neste caso? Nenhuma, respondeu ela, pois não houve qualquer tipo de problema pra loja, não tinha nenhum cliente e as demais funcionárias não viram nada. Ninguém viu nada, reforçou ela.
Ninguém viu nada, repetiu ele, mas eu vi mocinha, e terei que fazer algo, completou.
Um sentimento de desespero começou a domina-la. Já estava se vendo demitida, então resolveu jogar com a situação, o que teria a perder naquele momento?
Ela o indagou, o senhor não gostou do que viu?
Agora foi a vez dele corar, respondendo exaltado: você estava se masturbando no trabalho, isso é inconcebível e pode te dar uma justa causa!. Apesar da exaltação que ele parecia demostrar, suas últimas palavras soaram trôpegas. Ela percebeu, que a pergunta dela causou alguma excitação nele, os pelos do seu braço arrepiaram, então ela refez a pergunta: gostou ou não?
É que, que, gaguejou ele, não pode. Neste momento ela percebeu que algo se avolumava na calça dele e não pensou duas vezes e começou a acaricia-lo. Em poucos segundos ela estava engolindo o pau do seu chefe e o fez com vontade e satisfação. Foi no estilo garganta profunda, afinal o chefe não era aquilo tudo. Não demorou muito ele gozou, com os dentes cerrados para não gemer de tesão. Com a boca lambuzada ela o beijou, dividindo aquela delícia com ele.
Ela perguntou novamente: gostou ou não? Sua louca, disse ele!
Ela levantou-se, se recompôs e foi em direção a porta. Antes de sair disse: tudo certo então né chefinho? Ah! Vou precisar de um dia de folga amanhã, vou mudar de apartamento e tenho muita coisa pra arrumar. Ele consentiu com a cabeça e não disse mais nada.
Ousada e confiante é assim que ela se sentia!
Os dias passavam e a única informação que ele conseguira era o primeiro nome daquela mulher.
Ele estava disposto a vê-la novamente, na verdade ele só pensava nisso.
Na sua lembrança vinha a imagem de quando viu sua silhueta nua, entre as cortinas da janela entre aberta, naquela noite, que ele considera a mais feliz da vida dele.
Estranhamente, aquela noite de prazer e infidelidade, melhorou a vida sexual na casa dele. Quando ele saiu dos braços da Regina, dirigiu-se apressado para sua casa, ele nunca chegará tão tarde. “Nossa” Daniel, o que houve, que tarde, estava preocupada, disse sua esposa. Ele deu uma desculpa convincente e foi tomar banho.
Sexo naquele casa era monótono, quando acontecia era aquele papai-mamãe burocrático. Naquela noite ela até tinha fantasiado, esperando o marido chegar pra ver se rolava alguma coisa.
Ele saiu do banho e foi pra cama, querendo dormir logo, para evitar mais perguntas sobre o atraso. Deitaram-se e ela chegou mais perto dele e se ensinou. Por um instante ele pensou em dar uma desculpa clássica, mas ele estava com muito tesão. Aqueles momentos não saiam da sua cabeça.
Puxou sua esposa pra perto, depois de um breve beijo, percorreu com sua boca pelo corpo dela parou sobre a sua buceta e a chupou vigorosamente. Há muito está delícia não estava no menu. Logo a colocou de quatro enterrou sua rola, imaginando que estava fazendo sexo com a moça da janela. Então o sexo passou a ser mais frequente e performático naquela casa
Sua esposa ficou encantada com sua nova fase. O que ela não sabia, que Daniel fazia sexo com o corpo dela, mas o seu sentimento, tesão e desejo estavam em outro lugar.
Em seu novo apartamento, olhando pela janela, oculta entre as cortinas, Regina lembrou que días atrás ela estava assim. Observando as pessoas a passar na rua, naquela noite ela trouxe um estranho pra dentro de casa e fez sexo com ele. Fechou os olhos por alguns instantes e relembrou daqueles momentos com satisfação.
Ela pensou: dei pro coroa e nem perguntei o nome dele, se vê-lo na rua acho que não o reconheço. Suspirou e disse: melhor assim, o mundo que me aguarde!
…. Continua
Veja o primeiro conto da série:
Título: Prazer além das cortinas