Natural

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 2073 palavras
Data: 21/03/2024 16:48:53
Última revisão: 25/03/2024 08:22:49

Bom, decidi escrever este conto depois de ler um outro conto aqui, que recomendo muito que leiam e apreciem. Muitos pontos me chamaram a atenção e resolvi escrever algo relacionado ao tema.

O conto em questão se chama Síndrome do Ninho Vazio pelo autor Nelson Rodrigues aqui do site.

Depois de formado, voltei à minha cidade, e das amizades que deixei para trás, poucas se mantiveram firmes, a grande maioria como conexões em redes sociais, curtidas eventuais em uma postagem ou outra, mas nada além disso.

Uma dessas amizades era com Julio e Sandra, ambos eram da mesma turma que eu, e ambos começaram a namorar desde o primeiro ano da faculdade, até o fim. Se casaram naturalmente.

Pelas redes eu acompanhei, de maneira vaga os acontecimentos, sem dar muita importância, festas, comemorações, formatura, pós, casamento.

A minha relação com a Sandra era zero, malemá uma palavra, um oi, ao longo do curso inteiro. Com Julio, a relação era mais próxima, no sentido de camaradagem, nunca fomos melhores amigos, de visitar uma a casa do outro, mas já havia dado carona, e vice-versa, conversávamos sempre de maneira descontraída nas festas de turma, era um cara legal, gente boa, engraçado.

Ele era meio índio, moreno, mais alto que eu, uns 1,80, e a Sandra era branquela, 1,68, cabelos loiros pintados, cacheados leves, ele com 35 como eu, e ela 33 anos.

O tempo passa, e nem em um milhão de anos esperava contactar os dois, nem ser contactado, mas foi exatamente o que aconteceu:

-Grande *****, e ai tudo bem cara?

-Olha só quem apareceu, tá vivo ai Julião?

-kkkkk estou sim cara e você?

-Ah na luta né, e você?

-Putz também, na guerra na verdade, mas tem muita bala ainda kkkkk.

-kkkkk bom, bom.

-Então cara, precisava falar com você, um assunto meio delicado, nós nunca tivemos muito contato né cara mas só consegui pensar em você.

-Pode falar cara, tá tranquilo.

-Então, putz, como digo, tu sabe que eu casei com a Sandra né?

-Lembro sim, malucasso, namorando desde o primeiro ano.

-Pois é kkkkk, putz, estamos bem, já casamos tem uns 5 anos, mas daí tem um problema.

-Que foi?

Já achando suspeito.

-Então, estamos tentando engravidar, tá passando da idade já, mas descobri que sou infértil, espermograma deu tudo zuado cara.

-Putz que merda cara, pô foda em.

-Pois é, mas aí que entra você.

Nesta hora já imagino o tamanho da merda, nem respondo, espero ele soltar mais:

-Tu é o único cara que era mestiço da turma, e querendo ou não a Sandra queria que fosse um pouco parecido né, e pra não levantar suspeitas e tal.

-Calma, peraí, tu está querendo que eu doe o sêmen cara?

-Então, não necessariamente....

E a merda aumenta, continuo esperando ele soltar mais:

-Não doar para inseminação artificial, porque queríamos que ninguém soubesse, ninguém mesmo, entende?

-Ué pega uma clínica de confiança cara, vocês podem até escolher, nem precisa ser eu, tu sabe que me conhecendo isso ai tem chance de dar uma merda enorme né?

-Eu sei, eu sei, mas daí tem prontuário, tem atendente, tem técnico, tem a porra toda, tu sabe.

-Mas tu tá com vergonha disso cara? É normal casais terem problemas de fertilidade, não tem vergonha nenhuma nisso cara, porra vocês sabem disso né?

-Sim, mas não queremos que ninguém saiba cara só isso, é besteira eu sei, mas já conversamos eu e a Sandra, com alguém de confiança, pelo menos um pouco próximo ela aceita.

-Não, calma ai cara, tu ta querendo que eu coma tua esposa? É isso mesmo que eu entendi?

-Não, não, então, nós conversamos aqui, e pensamos em algo menos pessoal entende.

-Menos pessoal como?

-Então, vamos ver os dias que for mais propício, vamos até ai e vc ejacula em um recipiente, e eu jogo dentro, ou por cima.

Nessa hora parece que estou conversando com um maluco.

-Cara, que porra de idéia é essa, pelo amor de deus, tu fez a faculdade comigo, da onde que isso ai vai ser efetivo?

-Mas pode dar certo né? Isso ai é coisa da Sandra, ela acha que pelo menos assim tem menos contato e mantém o mínimo de naturalidade.

Nessa hora eu espremo um pouco mais de lembranças, ahhh, a Sandra, a Sandra vegana, a Sandra ativista, a Sandra da acunpuntura, a Sandra hippie:

-Cara você sabe que essa porra ai não vai dar certo né?

-Eu sei que é maluco, mas enfim, por isso falei com você, nunca fomos muito próximos, mas sei que é um cara gente boa.

-Olha mano, posso pensar aqui e te responder nesses próximos dias?

-Pode sim tranquilo.

Fico pensando nesses dias, sabendo que essa porra vai falhar. Não senti nada de safadeza pela conversa, bom, se é o que eles querem, porque não?

-Olha cara, eu faço, mas como vai ser?

-Beleza, eu vou falar pra ela aqui então, vamos ver os dias que ela está no período fértil, e vamos pra aí, você mora sozinho?

-Moro sim.

-Se puder nos receber, eu agradeço.

-Eu posso sim.

-Então agente pega 1 dois dias ali e tenta pode ser?

-Pode, só me avisa antes.

O tempo passa e logo ele me informa, os dias que ela vai estar fértil, e que já compraram as passagens.

Agora, eles moram a mais de 1000km de onde eu moro, fico imaginando qual a vantagem de tanto esforço pra fazer algo tão mal feito, mas relevo.

O dia chega e eles batem à porta, os recebo, e sentamos a sala pra conversar.

Ambos visivelmente nervosos, a Sandra mal me olha, e o Julio suando frio, decido dar uma quebrada no gelo:

-Meu vocês são doidinhos mesmo né? Que custa ir na clínica, vai jogar o sêmen por cima?

-Julio: na hora eu vejo, as vezes tento introduzir, um pouco mais.

-Mas isso ai vai contaminar a porra toda né? E segurança? Caseiraço assim mesmo? Vocês são loucos.

A Sandra fala com a voz baixa que vai diminuindo ainda mais conforme ela fala:

-É mais natural....

Dou aquela olhada homeopática pra ambos:

-Bom tá bom, deixa eu mostrar o quarto pra vocês.

Mostro tudo enquanto se acomodam:

-Manda ai o pote, vai fazer só uma vez?

Ele pega o potinho que obviamente surrupiou de algum laboratório na mala:

-Então, vamos fazer algumas vezes, ao longo do dia pode ser?

Puta merda na minha cabeça só consigo pensar que agora vou ficar preso o dia inteiro batendo punheta de 4 em 4 horas.

Pego o potinho meio puto ali, e vou pro meu quarto:

-Tá beleza Julio.

E assim fazemos, gozo na porra do pote, e entrego pra ele, ele se fecha com ela ali e faz o ritual pagão, várias vezes ao longo dia.

No dia seguinte vão pro aeroporto e voltam.

Não preciso nem dizer que não funcionou, né? No próximo mês, a mesma ladainha.

E o próximo, e o próximo, logo já deu um ano e nada, em alguns meses ficaram dois dias em vez de um, uma vez ficaram uma semana.

Na minha cabeça eu só pensava (ninguém pode saber uma porra, viajando de avião pra cá todo mês e a esposa aparece grávida, do nada, que bucha doida essa desses dois).

É o próximo mês e a mensagem dele chega igual, já estou quase pronto pra falar que já deu, mas não mando nada, só fecho o whatsapp.

A campainha toca, e dessa vez ela está sozinha, a acompanho ao quatro enquanto ela deixa a mala e se vira:

-E ai? Cadê o Julio?

-Ele não pode vir dessa vez, a mãe dele está na UTI, mas ele pediu pra eu vir mesmo assim, eu consigo fazer sozinha.

Ela me dá o potinho, eu olho com aquela cara de ceticismo, e vou pro quarto.

Antes de tirar o pau pra fora e bater mais uma, eu pego o pote no plástico ainda e vou ao quarto dela, fecho a porta e ela me olha assustada:

Sandra, senta aí, vamos conversar.

Ela senta em uma cama, e eu sento na outra de frente pra ela:

-Já faz um ano que estamos fazendo essa loucura, vocês já não perceberam que não vai dar certo?

-Ai me desculpa, eu sei que é difícil, nós vamos entender se não quiser mais.

-Não é questão de querer Sandra, é questão de burrice. Você mesma não disse que queria naturalidade? Se quiser naturalidade eu te engravido agora mesmo.

Ela me olha morrendo de medo, e vergonha;

-Não, desculpa, eu vou embora.

Eu me levanto e vou pro meu quarto, dando aquela fungada do saco cheio (de porra também, mas de saco cheio de tolice).

A essa altura ela sabe o caminho, sabe onde fica a chave o controle e tudo.

Deito na cama e ligo a tv.

O tempo passa, não ouço ela indo embora, e acabo pegando no sono. Acordo com umas batidas, como se fosse em madeira.

Abro os olhos e vejo o rosto e os dedos na porta:

-Não foi embora não?

-Não, eu queria conversar.

-Entra.

Ela entra, e fica em pé na frente da cama enquanto me sento passando o dedo nos olhos pra tirar o embaçado:

-Então, eu pensei no que você disse, e quero muito ter esse filho com o Julio.

-Naturalmente?

-Sim.

Me inclino e puxo ela pela jaquetinha jeans, com a mão na barriga dela levo na cama sentada, e depois deitada, me inclino de lado sobre ela e começo a beijar.

Ela com a boca serrada e mexendo pro lado. Seguro o queixo dela com a mão e deixo reto, olho pra ela:

-Natural né?

Volto a beijar e vou sentindo ele amolecer a mordida, chupo os lábios, dando umas mordidas e pouco a pouco vou botando mais língua, ela vai aceitando e retribuindo progressivamente na mesma proporção.

Logo estamos nos beijando, quando tiro a minha boca da dela e começo a lamber, o pescoço, e chupar lambendo:

-Mas precisa disso?

-Precisa.

E continuo.

Ela deitada de costas, seguro a blusa e puxo pra cima, engatando o sutiã junto e levando tudo, mostrando os seios.

Começo a lamber e chupar os bicos, mordiscando e sinto a mão dela que estava jogada na cama segurar minhão que aperta o peito dela.

Vou alternando beijo, pescoço e peito, até perceber ela começar a responder com o quadril.

Nessa hora desabotoo a calça dela e meto a mão, sinto o mel viscoso, quase uma gelatina, na buceta inteira, nas coxas, esfrego apertando e introduzo dois dedos na portinha só pra abrir um pouco, e ela geme.

Tiro a mão da buceta:

-Tira a calça Sandra.

Ela obedece bem rápido tirando a calça e a calcinha, forçando o sapato com tudo junto, e com a calça presa em um pé ainda já abre as pernas pronta pra receber.

Coloco o pau pra fora e meto na bucetinha dela, tão molhada que desliza pra dentro de uma vez, é tanta secreção que parece que nem sinto as paredes da buceta dela, só sinto a cabeça pegando no fundo fazendo uma pressão.

Começo a comer e ela deixa, enquanto vou mordendo e chupando os bicos dos peitos dela, pescoço, e boca.

Quando sinto ela começar a gozar eu provoco:

-Tira Sandra, tira o leite desse pau, que você engravida.

E ela responde metendo mais forte por cima do meu movimento.

Vou controlando pra não gozar e quando sinto que ela começa a se contrair em volta do meu pau meto rápido e forte pra gozar fundo bem enquanto ela goza.

Tiro o pau pra fora e deito do lado dela:

-Mais natural que isso não tem Sandra.

Ela responde ofegante:

-Verdade.

-Vocês iam ficar até quando dessa vez?

-Até amanhã.

-Manda mensagem pro Julio ai, fala que tá tudo certo e que vai ficar mais uns 3 dias.

-3 dias???

-É porra, não quer engravidar não?

Antes de terminar de falar ela já está caçando o celular com as mãos.

Assim passamos os três dias dedicados, eu em gozar fundo na buceta dela, e ela em ordenhar o pau.

Algumas dessas preciosas gozadas foram na boca, e no cuzinho dela, mas isso foi mais meu pagamento do que qualquer outra coisa. Mas ela também não se opôs, rsrsrs.

2 meses depois recebo a mensagem:

-Deu certo!!! Ela está grávida.

E respondo com um 👍.

________________________________________

Para contato, sugestões, idéias, pedidos:

cyrusignis@hotmail.com

Obrigado aos que acompanham.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 25 estrelas.
Incentive Leliouria a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de LeliouriaLeliouriaContos: 46Seguidores: 27Seguindo: 16Mensagem I was born an original sinner. I was borne from original sin.

Comentários

Foto de perfil genérica

Da hora este conto, mano! Você teve muita paciência em ficar um ano nesse chove não molha de punhetar e encher vidrinhos. Eu pediria ao menos para a Sandra ficar peladinha na minha frente, para inspirar e dar mais tesão, aumentando a quantidade de porra na ejaculada. Mas valeu a pena ganhando no final uma boa foda e eles a desejada gravidez. Gostei demais da originalidade do enredo. Parabéns!

1 0
Foto de perfil de Leliouria

Obrigado amigo rsrsrs.

Poderia ter sido uma boa idéia também, tentei manter uns elementos de recusa da parte dos dois, mas daria pra encaixar algo sera natureza sim na narrativa.

0 0
Foto de perfil genérica

Kkkkkk

O que os olhos não veem o coração não sente.

Muito bom caro autor! Gostei mais do seu, o outro é muito nelsonrodriguiano. Kkkkk

1 0
Foto de perfil genérica

Pô cara, sacanagem...

Deu spoiler do conto do Nelson... Kkkkkkk

Mas tem vários com esse tema por aí...

É meio óbvio onde iria acabar chegando...

Bom conto.

Parabens.

1 0
Foto de perfil de Leliouria

Kkk, dei não é bem diferente, cada um pensa de um jeito, e os detalhes acabam por tornar cada momento diferente.

A idade, a intensidade, o momento da vida, tem muitos pontos específicos a serem explorados e que tornam cada um único.

Talvez não tão óbvio, se no desespero o marido opta por ampliar o hall de doadores, ou se no meio descobre e se apaixona pela cornitude.

No meu mesmo optei por deixar o marido fora, e nem estar ciente do "sucesso", mas dá pra pensar em bastante coisa.

2 0

Listas em que este conto está presente