Olá leitores, antes de começarmos o conto de hoje, quero explicar que por algum motivo que desconheço todo o conto "Virei a Putinha da Família" foi excluído do site. Realmente eu não sei se infligiu alguma regra ou coisa do tipo, mas as 5 partes foram simplesmente excluídas sem aviso.
Estava trabalhando na 6° parte, mas como todas as anteriores foram excluídas, optei por não continuar a história. Mil desculpas para quem estava acompanhando e curtindo o relato, realmente não há nada que eu possa fazer.
Como eu amo escrever, não pretendo parar e espero que dessa vez dê tudo certo.
Agora vocês vão ler a primeira parte de uma história totalmente nova, espero que gostem!
Dêem nota e comentem, isso me incentiva a sempre voltar com novas histórias.
Vamos a história:
Minhas mãos estavam trêmulas, as unhas ainda sujas... de sangue. Minha garganta seca, meu rosto quente. As últimas horas foram as piores da minha vida, ouso dizer que foi ainda pior que a morte dos meus pais - e eu achava que não tinha como superar aquele dia -.
Estou sentado numa cadeira e dentro de uma delegacia, minha cabeça está girando e sinto que vou desabar, uma lágrima arde ao cair pelo meu rosto machucado.
Um policial se aproxima, ele é muito jovem e bem bonito, trás água num copo descartável.
"Já já o delegado termina o que está fazendo lá dentro e fala com o senhor" faço que sim com a cabeça, pego o copo e tomo, uma pausa para cada gole.
O policial parece até mais jovem que eu, ele tentou me acalmar assim que entrei na delegacia, estava desnorteado, pedindo desesperadamente para falar com o delegado.
A porta se abre e um homem de óculos faz sinal, e me levanto, o policial pede para me ajudar, mas consigo ir sozinho, mesmo assim ele entra logo atrás, acredito que talvez esteja curioso para saber porque estou naquele estado; não é sempre que um rapaz entra numa delegacia por conta própria com as roupas sujas de sangue e naquele estado, como se estivesse apenas sobrevivendo - ou é?
Lá dentro um um homem gordinho se apresenta como o delegado, faz sinal e me sento a mesa.
"Qual é o seu nome?" pergunta o delegado.
"Dante... Meu nome é Dante Damião Castelli, senhor."
"Então Dante... Porque está assim? O que aconteceu?" nessa hora consigo ver todos na sala do delegado olhando com atenção para mim.
"Eu... Delegado... Eu... - uma nova lágrima cai, sinto que meu corpo não tem mais energia para continua em pé.
"Delegado... Eu... Vim... Me... Delegado eu vim me confessar... Confessar o crime que acabei de cometer".
*TRÊS MESES ATRÁS*
Me chamo Dante, meus pais morreram num assalto quando eu era muito novo e desde então fui criado pela minha tia. Aos 19 anos e já trabalhando numa floricultura durante o dia, enquanto estudava medicina durante a noite, minha tia conheceu um americano, se apaixonou, e em pouco tempo se mudou com ele para San Diego na Califórnia (EUA).
Fiquei sozinho, e como era bastante independente, isso não me incomodou.
Atualmente tenho 22 anos, sou residente num dos melhores hospitais de São Paulo e a vida segue normalmente. Namoro a 9 meses a Micaela e minha vida segue normal.
Micaela e eu nos conhecemos através de alguns amigos em comuns, e embora na época não quisesse um relacionamento, isso aconteceu de forma natural.
Sou branco, olhos castanhos claros, cabelos negros, e sendo nada modesto, me acho um cara bonito.
Tudo começou numa tarde de quarta-feira, Micaela havia dormido em casa e agora preparava algo para a gente comer, quando recebi uma ligação da minha tia:
"Oi tia! A senhora tá bem?"
"Dante, estou ótima e como você está? Cuidando da casa?"
"Amor, fala pra sua tia que mandei um beijo" falou Micaela, ainda no fogão.
Ela não conhecia minha tia. Desde que se mudou, nunca mais voltou ao Brasil, Micaela quer muito conhecer San Diego, então vivemos combinando essa viagem e as duas poderiam se conhecer.
"A Mi te mandou um beijo" falei.
"Outro pra ela. Dante, preciso falar com você"
"O que aconteceu, tia?"
"O seu primo, ele não tem onde ficar, então falei pra ele ficar um tempo aí"
"Que primo?"
"Ele é filho de um falecido primo meu e do seu pai, o pobrezinho passou por alguns problemas e não tem onde ficar"
"Que problemas? Eu o conheço?"
"Não filho, eles sempre moraram muito longe, mas somos a única família que ele tem. O nome dele é Guilherme, ele deve chegar hoje, já deve estar pra ser solto"
"Solto? Tia! Ele tá pra ser solto da onde?" Nessa hora até Micaela começou a prestar toda a atenção na conversa.
"Dante, querido, seu primo se envolveu com pessoas erradas, mas todo mundo erra e tem o direito a uma segunda chance"
"Tia, a senhora não respondeu"
"Seu primo tá saindo da cadeia, ele passou os últimos quatro anos preso"
"Tia! A senhora quer mesmo que eu deixe um cara que eu não conheço, que saiu da cadeia vir morar comigo?" Micaela estava espantada.
"O pai dele fez muito por mim e pelo seu pai, eu não posso deixar ele na rua. Ele errou, pagou pelo erro e merece uma nova chance"
"E ele não pode ter essa chance em outro lugar? Tia, se quiser até dou um dinheiro pra ele alugar um cantinho por uns dois meses até arrumar emprego, mas não quero ele aqui"
"Dante, a casa ainda é minha! Agora com licença que vai começar minha aula de Pilates. O nome dele é Guilherme, deve ter a sua idade, vocês serão bons amigos, tchau querido". Ela desligou antes que eu protestasse.
"Deixa eu ver se entendi; sua tia quer que você receba um presidiário aqui?" Perguntou Micaela.
"Ex-presidiário, parece que tá saindo da cadeia hoje e não tem onde ficar".
"Você não pode Dante! E se esse seu primo for um assassino? Um estuprador? Ou um terrorista?"
"Minha tia não falou o que ele fez, mas acho que não deve ter feito nada disso. Ela não botaria alguém assim na casa dela"
"Amorzinho do meu coração, ele tava preso! com certeza ele não estava na cadeia por ser bonzinho e espalhar flores por aí, né?"
"Micaela, minha tia com certeza já ofereceu um lugar pra ele ficar e a casa é dela, o que me resta é ficar de olho no sujeito e dar um lar pra ele".
Depois do almoço, Micaela foi trabalhar, meu plantão só seria de noite, então receberia sozinho meu mais novo hóspede.
Fui tomar um banho, estava colocando um shorts confortável pois fazia muito calor em São Paulo naquele dia quando a campainha tocou: olhei pela janela, mas não dava pra ver muito, abri a porta e desci as escadas, lá estava meu primo encostado no portão, fumava um cigarro bem despreocupado. Ele se virou pra mim e abriu um sorriso como se nos conhecêssemos a bastante tempo.
"Demorei?" Perguntei.
"Que nada! O que são cinco minutinhos pra quem passou quatro anos enjaulado" Guilherme sorriu, provavelmente esperava um riso de volta, e quando não teve fechou a cara.
Abri o portão e estendi a mão:
"Eu sou o..."
"DANTE!" Guilherme me abraçou tão forte que pensei que poderia deslocar algum osso.
"Minha tia te falou meu nome?!"
"Ela falou absolutamente tudo sobre você, e como seremos colegas de quarto, mostrei muito interessante em saber de tudo"
"Não seremos colegas de quarto, assim que a minha tia se mudou, fui para o quarto que era dela, você pode ficar com meu antigo quarto" falei, fazendo sinal para Guilherme entrar.
Assim que Guilherme passou para dentro ele me puxou para um cascudo.
"Eu tô tão feliz de finalmente conhecer você!"
Guilherme se jogou no sofá, tirou os tênis e os jogou longe e deitou, achei tudo muito sem noção, afinal ele nunca esteve lá e nunca nos vimos, a casa era minha, ele era um hóspede.
"Primo, tem um rango? Tô faminto e a comida da cadeia era horrível, você não tem noção"
"Espero nunca ter" falei.
Empurrei as pernas dele pra fora do sofá.
"Porque você não toma um banho? Enquanto isso preparo algo pra você comer."
"Eu tô fedendo?" Guilherme foi cheirar as axilas e fez uma careta.
Ele se levantou e o levei até o banheiro; só não esperava que o sem noção do meu primo iria simplesmente tirar toda a roupa da minha frente; Guilherme tirou peça por peça, ficando completamente pelado antes que eu tivesse tempo de lhe dar privacidade.
"Eu vou..." ele me interrompeu
"Desculpa primo, de onde eu vim já tô acostumado a ficar assim na frente de outros mano hahaha".
Guilherme era branco, tinha um cabelo bem bagunçado, olhos azuis e o corpo bem tatuado, seu braço esquerdo já estava fechado de tatuagens, ele tinha uma cruz no pescoço e mais algumas tatuagens; algo que me chamou atenção, foi um nome tatuado no lado direito do peito "Simas" era uma tatuagem discreta, não fiz nenhuma pergunta, afinal não tínhamos intimidade, pelo menos não dá minha parte.
"Eu vou..."
"Fica aí primo, não tem problema e curto ter uma companhia"
Eu ia contestar, mas me sentei no vaso. Guilherme começou a passar sabonete, e admito que o corpo dele estava me chamando atenção. Antes da Micaela, alguns homens já haviam me chamado atenção, nunca fiz nada, nem mesmo alguns beijos, mas em alguns casos, vontade não me faltava.
Assim que Guilherme saiu do banho, tive que lhe arrumar algumas roupas, assim que estava vestido apresentei o quarto onde dormiria.
Fui para o quarto, estava tentando dormir um pouco para o plantão de mais tarde, quando começo a ouvir barulho na cozinha.
Guilherme estava fritando um ovo:
"Eu sei que acabei de comer, mas uma vontade que tinha lá na cadeia é de comer pão com ovo"
"Tudo bem, mas você pode fazer menos barulho?"
Indo para o meu quarto, vejo que as roupas que Guilherme tirou estão jogadas no banheiro, achei muita folga da parte dele, afinal não custava nada levar até a área de serviço.
"Guilherme, as roupas não vão se jogar na máquina sozinhas" gritei do banheiro.
"Desculpa aí primo, não quero roupa de cadeia não, sacou? Tem como jogar fora pra mim?"
Sem muita paciência peguei as roupas e levei até o lixo; joguei a camiseta e o shorts, mas assim que vi a cueca, sério, não sei o que me deu, foi bem mais forte, deve ter sido algum comando involuntário do meu cérebro... Eu cheirei. Simplesmente peguei a cueca preta e usada do meu primo recém saído da cadeia por um motivo que desconheço e cheirei: tinha um cheiro de suor, de virilha e de macho, não sei o porquê, mas aquele cheiro estava me dando muito tesão, meu pau estava duro, pude senti-lo espremido na cueca.
Fui para o quarto com a cueca em mãos e fechei a porta, virei a chave.
Estava sentindo um calor insano, meu pau completamente ereto e estava viciado em cheirar aquela cueca. Tirei o shorts, a cueca e comecei a me masturbar com aquela cueca na minha cara, aquele cheiro estava me deixando completamente enlouquecido, era como se eu estivesse fora de mim. Peguei a cueca e enrolei no meu pau e comecei a usá-la para bater aquela punheta, fazia tanto tempo que uma masturbação não me deixava daquele jeito, meu corpo suava, meus pêlos estavam arrepiados, comecei a imaginar Guilherme em cima de mim, fazendo coisas, aquele pau dele que já era grande mesmo mole, deve ser lindo ereto, aquele corpo junto ao meu deve ser insano, nossos suores se misturando enquanto um bomba dentro do outro... Gozei, fazia tempo que não gozava de forma tão intensa, tão deliciosa. Meu gozo melou a cueca, estava completamente satisfeito, em êxtase. Adormeci.
Acordei assim que começou a anoitecer, fui até o outro quarto e Guilherme não estava, o procurei pela casa e nada dele. Só faltava aprontar algo enquanto morava comigo.
Fui até o banheiro e assim que senti a água cair sobre meu corpo, voltei praquela tarde, enquanto me masturbava com o cheiro de Guilherme. Que loucura que havia acontecido? Tenho namorada e não gosto dessas coisas, ainda mais com alguém que não conheço!
Saí do banho, me arrumei e assim que estava tudo pronto pra sair, Guilherme chegou:
"Onde estava?" Perguntei.
"Fui conhecer a vizinhança"
"Eu tô saindo, deixei o dinheiro em cima da mesa, só pedir algo pra comer, até amanhã." Falei, já estava saindo pois estava atrasado.
Minha maior preocupação era deixar um cara que nem conheço sozinho em casa, mas não tinha jeito, eu precisava ir pro hospital. Quando já estava entrando no serviço, me lembrei que a cueca de Guilherme estava muito provavelmente em cima da minha cama, mas até aí, tudo bem, meu quarto estava trancado, pelo menos eu tinha quase certeza que antes de sair tranquei o quarto.
Continua...