(Oi. Este texto originalmente é do autor “marujogja”, e foi postado uns 10 anos atrás em outros sites. O autor não posta desde 2017. Tentei contato com ele, sem sucesso. Mantive o enredo, com algumas mudanças.)
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Olá, meus queridos! Meu nome realmente não importa. Quando tudo aconteceu eu era um jovem analista de suporte e implantação de sistemas, e a minha vida estava prestes a apresentar um episódio pra lá de interessante.
A empresa onde trabalhava, uma grande multinacional da área de informática, ganhou a concorrência para desenvolver os softwares do sistema administrativo estadual do recém-criado Estado do Tocantins.
Miracema do Norte, hoje Miracema do Tocantins, era nosso destino. Uma cidadezinha pacata, com 10 mil habitantes. Mas, de repente, ela se transformou na capital provisória do Estado. Imaginem só: 10 vezes mais gente da noite para o dia! Parecia uma cidade do velho oeste americano, sem um pingo de estrutura.
Nossa empresa, com muita dificuldade e a peso de ouro, conseguiu alugar uma casinha rústica. Dois quartos, sala, cozinha e banheiro, mas sem portas internas. Afinal, quem vai falar de privacidade quando se tem um piso vermelhão?
E então, Mariana entrou em cena. Colega de longa data, nos conhecemos no colégio e cursamos a mesma faculdade. Em resumo, uma ótima, querida amiga. Ela trabalhava em outra empresa, fornecendo aplicativos e treinamento para o estado. O detalhe? Ela não encontrou acomodação e estava hospedada no próprio carro! Sim, você leu certo. O carro dela virou um hotel cinco estrelas, parado dentro do estacionamento de uma escola.
Como eu estava morando sozinho, tive uma ideia ousada: convidar a Mariana para dividir a casinha. Afinal, tinha um quarto sobrando. E por que não? Éramos amigos, trabalhávamos na mesma área e nossa estadia em Miracema era temporária.
Detalhe importante: ela noiva e eu já casado. Mas quem se preocupou se isso ia atrapalhar uma boa convivência, não é mesmo?
Trabalhávamos cerca de 16 até 18 horas por dia, e não sobrava tempo para pensar em quase mais nada exceto talvez as saudades de casa. Em razão da amizade e da intimidade desenvolvida ao longo dos anos, não possuíamos falsos pudores, mas nada do tipo de nudez gratuita ou insinuante. Mas como a maioria dos trabalhos eram feitos em computadores em casa mesmo, nós ficávamos sempre muuuito à vontade.
Para constar, ela é uma bela descendente de judeus alemães, com cabelos castanhos escuros e cacheados, pele e olhos claros, alta (1,85m), e de quebra um corpo perfeito.
Uma informação importante a meu respeito é que não gosto de ficar sem sexo por muito tempo. É verdade, ela também.
Nos horários de banho, a cortina que servia de porta do banheiro transformava-se para mim em um instrumento de tortura, tanto que quando ela ia se banhar eu preferia sair de casa. Antes que eu enlouquecesse, acabei criando um quase ritual noturno de ir ao quintal me masturbar, dado o tesão que minhas fantasias e carências geravam.
Chegou então um fim de semana prolongado, especificamente o Carnaval. Decidi não ir para casa e aproveitar para adiantar meu trabalho. Mariana, por outro lado, resolveu ir para casa. Deixei-a na rodoviária improvisada fora da cidade no final da tarde da sexta-feira e voltei para casa. Tomei um delicioso banho e coloquei apenas uma camiseta regata bem comprida e mais nada. Parecia até um vestido… Fiz um lanche rápido e tomei algumas cervejas para relaxar. Terminei apagando na rede, meio alcoolizado e muito cansado. Estava sozinho, pelo menos até então...
Por volta das 22 horas, acordei com o barulho de água no banheiro, levantei-me sobressaltado e deparei-me com Mariana, nua sob a água e se masturbando com a mangueirinha do chuveiro.
Eu fiquei tentando desviar o olhar, sair, sei lá... E ela tentando esconder o fato, nua, cheia de tesão. Que momento inenarrável, eletrizante, embaraçoso para ambos.
Meu membro deu sinal de vida, aliás, se mostrou por inteiro, chegando a levantar a barra da regata. Virei-me e voltei à rede calado. O que dizer?
Deitei-me e fiquei quieto, tentando apagar aquela imagem, mas ela teimava em não sair da minha mente, e meu membro, com total independência, insistia em pulsar descontrolado de tesão.
Ela continuou no banho por algum tempo, e de longe eu escutava seus ruídos de prazer em seu ato solitário.
Lá fora chovia forte, e finalmente ela apareceu, enrolada na toalha, com a expressão envergonhada e pedindo desculpas pelo ocorrido. Eu, enfiado na rede, tentando esconder algo que não queria se esconder, muito pelo contrário.
Tentamos, com pouco sucesso, conversar algo sobre o flagra mútuo, e sobre o tal ônibus que passou lotado e ela teve que ficar. Enfim, ela foi para seu quarto e eu continuei na rede, onde acabei por dormir.
Lá pelas 3 da madrugada, acordo com ela, usando também apenas uma camiseta, de pé ao lado da rede me observando. Meio assustado, pergunto o que houve.
- Nada, só não consigo dormir. Posso deitar-me com você?
- Claro. Deixe-me colocar um short, já volto.
- Pra quê? Fique à vontade, não me importo com isso. Já te vi nu várias vezes, qual o problema? Quero apenas o aconchego de um ombro amigo.
Ternamente, abri os braços para aconchegá-la. Afinal era minha amiga que procurava um apoio qualquer.
O cansaço e o álcool novamente me derrotaram, e acabei por dormir com ela aninhada em meu peito.
Lá pelas 6 e meia, acordo meio de ressaca, com o sol já alto, e sinto o corpo dela ainda aninhado ao meu, dormindo como um anjo.
A questão era que suas pernas estavam enlaçadas na minha, e eu sentia seu púbis encostado em minha coxa. Nossa, bateu aquele desespero... Afinal era a minha amiga e eu a considero demais.
Mas, sejamos claros, era impossível naquele instante não a desejar. Levantei-me da forma mais suave possível, deixando-a na rede dormindo. Mas foi inevitável contemplar aquela cena gloriosa, com ela nua da cintura para baixo, com tudo no lugar certo e do jeito certo. Ninguém passaria ileso.
Entrei no chuveiro gelado tentando esfriar as ideias, mas era uma tarefa inglória.
Vesti-me e fui preparar o desjejum matinal. Afinal eu pretendia trabalhar, adiantar o serviço. Mas a carência e a visão magnífica daquele corpo não me abandonavam em momento algum.
Pronto o desjejum, fui acordá-la. Durante o café, ela pediu-me novamente desculpas pelo ocorrido no chuveiro. Respondi tentando parecer sensato.
- Isso é normal, Mari, estamos sem ninguém já faz algum tempo. E nossas necessidades tendem a aflorar.
Ela sorriu e ficou de fazer o almoço. Até porque só poderia viajar dois dias depois, quando haveria outro ônibus, e talvez até desistisse, porque o feriadão quase já era para nós.
Enfiei-me no trabalho, enquanto a chuva pesada continuava. Quando dei por mim já eram 14 horas, e resolvi encerrar o dia. Parei alguns momentos para meditar no meu quarto sobre o ocorrido, sabia que a ereção fora inevitável, mas, caramba... era minha amiga de tantos anos…
Quando saí do quarto, dei de cara com a mesa posta, tudo limpo e arrumado. Que maravilha, há tempos não era dada uma geral na casa, rsrs.
Como estava friozinho, comemos umas bistecas suínas regadas ao melhor vinho disponível na cidade. Resultado: ficamos bem altinhos.
Acabamos voltando a falar sobre o ocorrido à noite, com ela me contando que ela queria muito ter ido reencontrar o amado. Quando voltou para a casa estava frustrada, e viu-me dormindo. E ao tomar banho começara a se tocar, pensando no noivo. Confessei que eu também me masturbava pensando na esposa e que estava sendo difícil lidar com a distância.
O álcool ampliou seu efeito, começamos a contar nossas aventuras e fantasias, e não demorou muito estávamos pra lá de excitados.
Fui direto ao chuveiro para tentar reverter a situação, e deixei a água gelada correr pelo corpo. Ela, na sala, divertia-se com minha situação.
Ufa, meu membro arrefeceu quase totalmente. Vesti um pijama e fui para a rede.
Aí foi a vez de ela ir para o chuveiro. Começamos a tirar sarro um do outro pelo tesão que estávamos sentindo e da vergonha que sentíamos naquele momento um do outro, uma loucura... Não teve jeito, e meu membro não demorou a voltar a crescer. Ela saiu do chuveiro enrolada na toalha, sentou-se próximo e continuamos a beber.
Uma toalha nada esconde, não é mesmo? Logo vi o quanto estava excitada, pois chegou a molhar a cadeira. Brinquei que ela estava vazando, rsrs… Quanto a mim, eu continuava teimando em tentar esconder minha óbvia excitação.
Ela, mais assanhada que eu, veio certeira:
- Deixe de ser bobo, estou vendo que seu pau tá duro e babando; pra que esconder? Você também está vendo como estou e nem por isso estou escondendo.
Relaxei, e ao me servir de mais vinho, já não escondi mais.
Ela deixou a toalha cair de vez, e começou a se masturbar. Fiquei doido, não sabia o que fazer. De pronto ela disse:
- Tá com vontade, faça também, porque eu estou que não me aguento.
Ato contínuo, pela primeira vez na vida comecei a me masturbar na frente de alguém. Podia piorar? Sim, pois ela se levantou e começou a se exibir com tudo que tinha direito.
Não teve jeito de segurar, e acho que nenhum de nós dois queria evitar. Em questão de segundos aquela sala sofreu algo similar a uma combustão instantânea. Nos jogamos um em direção ao outro e começamos a trepar feitos dois animais no cio. O tesão parecia com descargas elétricas se transmitindo pela pele, e dar e receber prazer naquele momento era praticamente um caso de vida ou morte. Cada centímetro de nossos corpos foi devidamente desbravado, cada reentrância foi lambida, cada orifício foi penetrado, cada fluido foi saboreado e trocado, tudo isso inúmeras vezes. Quando mesmo contra nossos desejos resolvemos que precisávamos parar para descansar um pouco, a noite se transformara em alta madrugada. Suspeito que quase esgotamos todas as posições sexuais que conhecíamos, e que não eram poucas...
Bem, depois disso, nenhum de nós teve que se masturbar novamente durante a estadia em Miracema. Foram dois meses de transas alucinantes e sem nenhum comprometimento posterior de nossa amizade.