páthos

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1734 palavras
Data: 22/03/2024 22:34:18
Última revisão: 25/03/2024 08:21:24
Assuntos: Heterossexual, Sexo

O que vou relatar me fez superar um momento difícil, e espero que dê idéias a você leitora, ajude a compreender e reconhecer o poder que carrega dentro de você.

Em um dos locais em que trabalhava, as secretárias, ou ajudantes, eram designados pela direção do local, e a mim havia sido designado uma jovem, chamada Gabriela.

Gabriela, com seus 22 anos, era uma garota rebelde, assertiva a ponto de ser um pouco desrespeitosa, talvez pelo estigma, de ser uma mulher, e trabalhar como subordinada direta de um homem a fazia se sentir inferior, ou diminuída.

Sempre fui muito profissional, muito quieto, nunca destratei, abusei ou exigi nada de ninguém que fosse subordinado a mim.

Meus primeiros contatos com Gabriela sempre foram muito poucos desde que ela foi designada a mim, entrava, jogava as fichas na mesa, e saia, quando possível deixava as fichas na mesa antes mesmo que eu chegasse.

Quando estritamente necessário, quando não tinha outra alternativa a não ser falar comigo, sentia a agressividade em sua voz.

Sempre relevei, e nunca disse nada.

Em um determinado momento da minha vida, estive doente, não vou revelar detalhes da doença, mas o resultado foi uma dificuldade muito grande de realizar as atividades do dia a dia, de tomar banho a trabalhar, foi um período difícil, e nos momentos difíceis você consegue ver quem realmente se importa com você.

Geralmente nessa faixa existem pais, mães, e filhos.

Outros familiares, amigos, conhecidos, a grande maioria só vê sua utilidade, enquanto desempenha aquilo que precisa desempenhar.

No trabalho, indiferença pela condição, amigos a tirar pelos verdadeiros que distante moravam, ausência.

Me recuperei aos poucos e tão logo pude retornar, o fiz, ainda baqueado e com dificuldade, fui tentando retomar a normalidade, mas a doença, e o pós, como se tivessem se combinado, me deixaram no fundo de um poço profundo.

Logo que voltei, não sei se pela ausência, ou por notar que algo não estava certo, comecei a perceber pequenas mudanças no comportamento da Gabriela, ao longo desse período em que retornei.

A agressividade na voz tinha diminuído, passou a me cumprimentar quando chegava, se mostrava preocupada com a condição do ambiente de trabalho, percebi que ordenava que limpassem antes que eu chegasse, passou a trazer as fichas, e aos poucos passou a conversar, mesmo que de maneira breve e profissional, chamava os pacientes, ajudava na entrada e saída, passou a me avisar quando havia café, e passou a ser muito assídua na reposição de cada item ali que se esgotava.

Não vou dizer que não estava agradecido, mas de todas as pessoas, ela era a última de quem esperava qualquer ato de preocupação ou cuidado, e querendo ou não, admito que não demonstrei nada, apenas seguia o fluxo.

Em um desses dias, em que estava visivelmente cansado, abatido, entro, me sento, e logo em seguida ela entra, 1,68, pele morena escura, cabelos cacheados castanho escuros, uniforme da unidade, uma blusa que acabava em um tipo de saia bem curta, calça jeans, uma rasteirinha.

Ela tranca a porta:

-Doutor, posso te ajudar com alguma coisa?

Olho com aquela cara tentando entender a necessidade de trancar a porta:

-Não Gabriela, tudo bem, já está com as fichas aí?

-Não ainda, não chegou nenhuma.

-Tudo bem então, me avise se chegar por favor.

Ela se vira, e eu me reclinando na cadeira de lado na mesa, com a cabeça no encosto e fechando os olhos, ouço os passos dela rápidos, e abro os olhos para checar o que era:

Ela um pouco mais a frente, segurando as próprias mãos:

-Não precisa de nada mesmo Doutor?

Antes que eu possa responder ela fica de joelhos e coloca as mãos sobre os meus joelhos.

Paro ali um pouco espantado, sem saber ao certo se ela está ofereçendo mais que ajuda. Mas minha disposição, sexual, emocional, social, é zero, mesmo que o pensamento tenha riscado a mente, foi rapidamente dissolvido no meu cansaço, de tudo.

Coloco as minhas mãos sobre as dela, me inclinando pra frente:

-Não Gabriela, tudo bem, muito obrigado, eu vou aproveitar um pouco pra descansar, mas pode me chamar se algo aparecer.

Ela se levanta e sai, o mês era parado, e os atendimentos nesse período sempre eram poucos, o que me dava tempo para descansar.

Dias depois, a cena se repete, não chega a se ajoelhar, mas fica ali na minha fente, e percebo que ela não vai aceitar um não como resposta, está determinada:

-Não preciso de nada não Gabriela, muito obrigado, eu vou....

-Qualquer coisa Doutor, qualquer coisa.

Olho pra ela com aquele rosto de quem nem sabe do que precisa, nem sabe o que dizer:

-Encosta na cadeira, eu vou fazer uma massagem pro senhor.

Ela se posiciona atrás da cadeira, mantendo a mão no meu ombro, e com a maior dificuldade pelo ângulo do encosto começa a massagear, e como era gostoso, com a cabeça no encosto, olhos fechados, sem dizer nada, era impossível recusar, se opor.

Se tornou uma rotina, e mesmo quando tinha pacientes ao chegar, ela segurava as fichas, até que tivesse terminado, e era possível ver como ela se sentia bem vendo a minha cara de velho, todo zen.

Em um desses dias, ao terminar a massagem, ela rapidamente se coloca na mesma posição daquele primeiro dia, de joelhos, com as mãos sobre os meu joelhos.

Eu com a cara toda amassada da massagem, vendo embaçado ainda ouço ela falar, de maneira firme, mas doce:

-O senhor confia em mim?

-Confio sim Gabriela, que pergunta é essa?

-Confia em mim tá?

Ela sobe as mãos pelas minhas coxas, e os dedos rapidamente acham o botão da calça.

Um pouco mais assustado, não esperando, e novamente, sem disposição, seguro as mãos dela.

-Confia em mim, por favor.

Um rosto lindo, nariz levemente arrebitado, labios fartos. Alivio as minhas mãos enquanto ela continua.

Desabotoa, baixa o ziper, e coloca o pau e as bolas para fora, cuidadosamente com os dedos, está mole, e não tem intenção de subir. Eu reclino a cabeça para trás novamente, e sinto ela começar a passar a língua, sobre o pau, sobre as bolas, fazendo carinho e beijando, dando chupadas leves, enquanto segura a calça e mantém os braços sobre a cadeira.

Eu seguro os braços da cadeira, e sinto o carinho quente, macio e molhado da boca dela.

A essa altura o pau arrisca querer ficar duro, e ela logo o coloca na boca, enquanto mama passando a língua no saco por baixo. Dizer que eu estava a todo vapor seria mentira, mas ela o faz, sem questionar, com amor, com carinho.

Não chego a gozar, e percebo que ela fica triste, mas guarda meu saco e meu pau molhado na cueca, sobe o ziper, fecha o botão, se levanta, dá um sorriso leve, e sai.

Fico pensando no quão desgraçado eu sou por ter acabado de vivenciar isso, e ter ficado ali, indisposto, sem vontade.

Fora do consultório, não deixavamos transparecer nada, nem um olhar, nem uma fala, nada.

No outro dia ela repete, religiosamente.

Chave, massagem, joelhos.

Quando ela abre e coloca para fora seguro o rosto dela:

-Me desculpa por ontem Gabriela.

-Está tudo bem doutor, eu entendo, eu gostei muito.

Não tem como não admirar aquele rosto lindo ali, jovem, carinhosa, cuidadosa.

Me reclino, e ela começa, mas desta vez o pau endurece, e começa a endurecer cada vez mais, sinto que as passadas de língua dela começam a ser acompanhadas do ar quente que sai da respiração dela fazendo um som abafado de fôlego, e quão logo fica duro ela abocanha, segura minhas mãos, e coloca sobre a própria cabeça, e volta a segurar a calça.

Vou sentido ela sugar, e vou guiando a cabeça dela.

Gozo forte, já a um tempo sem nem pensar em sexo, sinto ela engolindo, e sugando sem tirar a boca, garantindo que saiu tudo:

-Meu deus doutor quanto.

-Saiu muito?

-Nossa muito, não acabava nunca.

-Eu tava a muito tempo sem gozar.

Ela para dando umas últimas sugadas:

-Mas agora vai começar a sair um pouco menos né?

Ela ri, se levanta, e segue o dia.

Os dias passam, e ela repete todo o ritual, religiosamente.

Começo a perceber que os meus dias se resumem a esperar a Gabriela, como uma luz na escuridão, anseio pelo momento de amamentar essa menina.

Mas ela tem um objetivo, e uma programação em mente, e um belo dia durante a sua mamada, ela para, se levanta, e começa a se despir, revelando a pele quase negra, ela tira cada peça de roupa, me puxa pelo braço, e novamente, segurando minhas mãos as coloca sobre ela.

Ali sentindo a pele macia dela, os seios, durinhos, a bunda empinada, os pelinhos finos na pele dela, me dou conta que ainda não beijei ela, depois de dias e dias dando leitinho na boca dela.

A viro de frente pra mim, e a beijo, ela aceita enquanto continua acariciando meu pau ainda duro da mamada que ela começou.

Sobre a mesa fazemos amor, e a cada penetrada sinto ela se abrir, e me puxar pra cima dela:

-Me come, me come doutor. Goza em mim por favor.

Eu o faço, enquanto ela tenta gemer baixinho pra não levantar suspeitas.

Os dias continuam, e a cada vez tenho uma misto de surpresas, seja ela aberta sobre a mesa, me convidando a chupa-la, com lingeries extremamente provocantes, exibindo os pezinhos de quatro me convidando a comer o cuzinho dela, eu dou leite em cada pedacinho dela, e ela aceita, provoca, e recebe.

Os dias já não são mais tão pesados, me pego cantarolando, volto a estar disposto, mesmo que ainda tenha uma sensação ou outra do problema que me ferrou, nada importa.

Entro no consultório, e para minha surpresa, ela entra, não tranca a porta:

-Bom dia doutor, o senhor precisa de alguma coisa?

Logo entendo. Essa mulher me pegou do fundo do poço, do inferno, e não contente em me levar até a saída, me levou voando pelos ares, como o anjo que é:

-Não preciso não Gabriela, muito obrigado, se você precisar de mim tabém me avise por favor.

E assim encerramos os 4 meses mais gostosos da nossa convivência, ambos com a certeza de que estariam ali um para o outro, se um dia precisassem.

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Comentários

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É muito bom ler um texto como esse. Obrigado, por fugir do fugir do convencional e brindar-nos com essa página tão bem escrita.

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Muito interessante. Fugindo do mais convencional dos contos, entrega mais que simples tesão. Entrega emoção.

De alguma forma, tem algo a ver com o conto que postei logo antes deste.

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