Meu nome tem cinco letras (13/15)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1278 palavras
Data: 02/04/2024 19:02:46

13 – Artur

Eu cheguei todo de branco esperando passar por aquela festa falsa com desdém. Mas foi incrível, comemorei o ano novo em março com beijo na boca e desejando tudo de bom para mim e para o mundo inteiro. A intenção de que tudo progredisse com sorte e sucesso contagiava a todos, e eu estava feliz.

A festa foi incrível e eu me diverti muito, eu via Pedro e Chico se aproximando mais, era esperado, era o momento deles, senti uma vaga ao meu lado, era para ele estar comigo. Um cara de óculos escuros e máscara passou em minha frente e eu pude o abraçar, era fácil disfarçar Alice e Marie, era só tirar a roupa de espetáculo e andar como duas gostosas que não vão sair de meu lado. Tomás abraçou cada um de nós e saiu depois de me dizer que ia me procurar, ele reaparece no palco depois de um tempinho, agradece a cada um de nós, “Reencontrar pessoas que não se espera é como trazer para o presente qualidades nossas que esquecemos no passado. Eu sei que de outras vidas eu já conhecia essas pessoas, reencontrei uma e outros dois foi meio uma coisa além do tempo, era do destino nos encontrarmos. Chegaremos em paz a nosso destino, levem com vocês mais que fotos, levem lembranças, procurem esses amigos que fizeram aqui e queiram manter contato. Festejem a vida, oi? Falta menos de um minuto? Já? Doze, onze, dez...”

Chico e Pedro se beijam enquanto beijo as meninas, quero beijar ambos, mas espero Tomás se juntar a nós, ele nos leva até a proa, estava vazio, parecia um ambiente triste percebendo a luz do navio como a única coisa viva na escuridão fria do mar e céu daquele início de madrugada, eu beijo cada um dos cinco novamente. Entramos no impecável aposento onde houve uma orgia na noite anterior, onde antes conheci Saulo.

As meninas foram para hidro, depois foram para a cama interromper ou agregar mais tempero ao sexo de Pedro com Chico. Tomás põe sua gravata ao redor de meu pescoço e puxa para seus olhos castanhos acinzentados. Ele me diz que prometeram a ele que ele ia a me comer, eu afirmo que eu não prometi porra nenhuma, ele esfrega o pau duro no meu, diz que eu preciso entender que tenho enorme responsabilidade, “Estou cansado de ser responsável por todo mundo, quero ser seu, quero que você me leve, vou estar em suas costas e hoje literalmente...”, nos beijamos rindo, ele me fala que estava se entregando a mim, queria pular sem paraquedas em meu mundo, mando ele tirar a roupa e me fazer obedecer o capitão. “Eu só vou mandar em você quando estivermos no mar, em terra firme é você o nosso líder. Ok? Enquanto tenho algum poder... ajoelha.” Ajoelhei, e mamei um pauzão grande, mas a coisa estava estranha, meio travada, sentei ao seu lado ouvíamos o sexo calmo e branco de duas mulheres que compartilhavam a vida há anos e de dois homens que acabaram de se conhecer, me vesti, perguntei se meu namorado não queria fazer uma ronda pelo navio como ele sempre fazia, passeamos como era de praxe, ele foi à cabine de comando.

Perguntei se ele ia sentir falta do mar, ele disse que não, que era muito mais um trabalho de hotelaria para cretinos ricos que velejar como ele achava quando criança, além de que o mar a noite o deixava triste com frequência e intensidade grandes demais, ele estava tímido, eu disse que ele era meu namorado, usar meu corpo para procurar conforto era parte do pacote, ele me abraça e nós nos beijamos, ele põe a cabeça embaixo de meu queixo, eu digo que os meninos são românticos na cama, muito, mas ele era sujo, eu queria isso, queria um sexo sujo pra perverter, contrariar. Ele me pergunta se eu falava sério, digo que sim, sabia que com o tempo a vontade dele de dominação e posse ia ceder quando ele se sentisse seguro.

“Eu quero ser seu, Artur, quero que você esteja me protegendo, tenho duas putinhas que me obedecem, são distantes e caladas, não consigo chegar a seus sentimentos. Eu quero sentimento.”, eu falei que essa fala era a de uma dona de casa falando sobre o marido, ele riu. Eu o levei a meu quarto, tirei minhas roupas e depois as dele, guarde bem dobradas sobre a mesa, os sapatos sobre uma cadeira, me ajoelhei aos pés dele e os lambi, ele me disse que eu era incrível, eu disse que tinha dois namorados era suficiente, ia jogar ele fora depois de uma noite, ele não ia me surpreender, ele me pega pelos cabelos e me bate no rosto, né beija e cospe em minha cara, abro a boca, ele diz que sou uma bela puta e cospe no fundo de minha boca, me faz ficar de pé e me beija. “Eu estou apaixonado por Chico, ele foi delicado, me comeu tanto que eu achei que ele nunca fosse parar, eu ainda não meti em você, mas não é só desejo o que está acontecendo entre nós, é?”

Me ajoelhei e meti o pau dele na boca, ele disse que estava apaixonado por mim, me coloquei de joelhos de costas pra ele e com o peito no chão, abri minha bunda com as duas mãos, ele apontou o pau para meu cu e mijou, eu nem imaginava que ele fosse fazer isso, nem imaginei que eu fosse gostar, ele meteu a rola dentro de meu cu e mijou lá dentro e eu me senti ligado a Tomás imediatamente, eu estava sem palavras, ele me puxa e tira o pau de meu cu, minha bunda cospe a urina dele, ele diz que não queria ter metido sem proteção, sem... diz que foi o tesão, foi sem pensar. “Mete, Tomás, sou seu homem, sou seu namorado, eu adorei, eu estou amando os momentos com você, mete e me usa, seja meu homem quando eu deixar.”

Pra que eu disse isso, ele me banhou com seu jato e me beijou, me fez fazer o mesmo nele, disse que queria sentir meu pau no seu rabo, estava inchadinho, entrei com carinho, ele travava de dor, eu parava, “Continua, amor, eu estou me sentindo seu, eu quero ser parte disso...”, “Eu e os outros dois somos um quarteto com você, eu não vou machucar você, quero sexo sujo e amor sincero, eu quero nós quatro e elas duas, eu não sossego enquanto não destravar o coração delas.”, ele me comeu quando novamente fiquei de quatro, ele me come puxando meu cabelo e me mordendo, dando tapão em minha bunda, cuspindo dentro de minha boca e no oco de minha bunda, enfia três dedos no meu rabo e depois na minha boca, chupa meu pau, goza na minha cara e depois vem me fazer um boquete. Cada esporrada em sua boca era acompanhada de um tremor meu, forte, intenso, ele sorria lambendo porra do bigode, eu estava apaixonado.

Ele me levou para o banho, usou a toalha que deixei molhada para limpar o chão, ele tomou banho, nos vestimos, passei o resto da noite na cabine de comando, parte dormindo, parte conversando com outros comandantes, vi o sol se anunciando, vi ele surgir lentamente na linha do horizonte, o frio se aquecer, ele dormia e foi acordado, estava desperto e conferindo a rota e a posição, de um minuto para outro do sono à completa atividade, eu não imaginava como ele poderia largar essa rotina e parar sem enlouquecer, mas sei que seria um desafio e eu queria lhe dar apoio.

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