Aquela conversa toda já havia me excitado, agora meu pau parecia que ia rasgar a calça de tão duro, eu não acreditava que aquela gracinha estava me dando mole.
Mas ela era filha do amante da minha mulher, tinha menos da metade da minha idade, eu não queria dar margem para nenhum comentário, problema, ou mal-entendido.
Na mesma hora fui até a varanda da administração, único local onde conseguia sinal de celular, e liguei para Geórgia.
Ela atendeu assustada perguntando se tinha acontecido alguma coisa. A acalmei e contei detalhadamente tudo que tinha acontecido, inclusive as insinuações da Dirlene quando foi embora.
Geórgia deu uma gargalhada rasgada do outro lado da linha, e falou.
- Nem se fosse minha filha seria tão parecida comigo.
Meio sem saber o que fazer, perguntei.
- E agora? O que eu faço?
- Ué! O noivo dela quer, pelo jeito ela está querendo também. Faz a menina delirar de prazer, como você faz comigo! Mas faz na frente do corno, para a alegria do casal, coisa que nunca tive coragem de fazer por você.
Nunca imaginei que Geórgia fosse falar uma coisa daquelas e surpreso respondi.
- Geórgia! Ela é filha do Teobaldo, o que ele vai achar disso!?
- Ernesto! o Teobaldo come a sua mulher há doze anos. Não tem nada que ele tenha pedido que eu tenha negado, faz espanhola, goza na minha boca, na minha cara, come meu cu, já me exibiu pelada numa praia de nudismo, me comeu no carro a luz do dia, me comeu na frente de uma multidão numa casa de swing. Ele nunca me forçou a nada, fiz tudo porque eu quis fazer, porque queria agradar a ele, e você nunca contestou. Você acha que ele tem direito de reclamar de alguma coisa?
- É diferente Geórgia! Você é minha mulher, eu permito, concordo, na verdade eu até gosto, me excito ouvindo você contar as putarias que faz com ele, mas ela é filha dele, não quero que ele pense que isso possa ser vingança.
- Deixa de ser bobo Ernesto, a menina tem 23 anos, é maior de idade, responsável por si mesma, independente financeiramente e noiva.
- Sei lá Geórgia! Não sei se é certo.
- Ernesto! Faz mais de 35 anos que estamos juntos, você abriu minha mente para uma relação liberal, me permitiu viver inúmeras aventuras, transei com vários homens, tenho um amante há 12 anos. Você nunca se aproximou de outra mulher, porque sabe que eu não reagiria bem se por acaso viesse a acontecer. Mas a Dirlene é mesmo diferente, eu a aconselho desde que ela era pré-adolescente, acompanhei seus namorinhos, apoiei quando quis perder a virgindade, e depois quando quis transar com os outros garotos, só pelo prazer de transar, nem namorados eram,. Perdemos contato depois de ela começar a namorar esse cara, mas sinto que tem um dedo meu na formação da personalidade dela.
- Então, pior ainda, é como se eu fosse transar com a nossa filha, ainda bem que nosso filho é homem.
Acho que Geórgia perdeu a paciência, e exclamou.
- ERNESTO! PARA COM ISSO! CHEGA! Você me perguntou o que devia fazer, eu já te dei minha opinião! Estou bem com isso, realmente acho que ia ser bom para ela, para o noivo dela, e para você também. Acho que você merece, ela é uma gracinha, e o noivo é igual a você. Tem meu aval para fazer o que tiver vontade. Eu conheço o Teobaldo, não vai ter problema com ele, e se ele falar alguma coisa, vai ter que se entender comigo.
Agora deixa eu ir dormir, amanhã preciso acordar cedo para trabalhar. Te amo, meu amor. Mata a sua vontade, eu deixo. Depois me conta tudo, como eu sempre conto para você. Eu quero sentir o que você sente.
Dei uma risada, e perguntei.
- Tem certeza, meu amor? Depois não quero saber de cara amarrada!
Ela também riu e respondeu, a voz toda melosa.
- Meu corninho do coração, juramos no altar da igreja, dividir tudo na vida. Nesses anos todos que estamos juntos, eu já te dei um sem-número de pares de chifre, está na hora de ganhar o meu.
Não contive uma gargalhada alta. E respondi.
- Vou me esforçar, minha putinha.
- Amo quando você me chama assim, me enche de vontade de foder muito, pena que nem você nem o Teobaldo estão aqui.
- Por que não vai dar uma voltinha no shopping com aquele vestidinho preto que eu comprei mês passado?
- Aquele transparente?
- Isso gostosa, e sem calcinha nem sutiã.
- Nesses trajes é melhor eu ir para a pracinha rodar bolsinha. Quanto você acha que pagam por um programa comigo?
- Ai sua safada, quer me matar de tesão?
- Quero, meu corninho! Vou vestir a roupa que você falou, mas eu vou assim seminua para aquele beco escuro perto do seu trabalho, vou chamar o primeiro macho que passar, e oferecer meu cuzinho por 10 reais, tomara que seja aquele negão roludo da segurança que sempre fica me secando, mas ele vai ter que me enrabar ali mesmo, em pé no beco, isso depois de eu chupar muito e deixar ele gozar na minha cara e nos meus peitos. Vou deixar o vestido todo melado para você ver quando voltar.
- PUTA QUE PARIU Geórgia! Você me fez gozar nas calças, estou todo melecado.
- HAHAHAA! Que desperdício, devia ter chamado a Dirlene para te chupar. Vai corninho, vai se limpar e dormir, e não faz feio para gostosinha da minha “quase enteada”. Você me deixou com vontade, acho que amanhã depois do expediente vou aceitar a sua sugestão, quem sabe não arrumo alguém para matar essa vontade.
- Você é muito safada mesmo, e eu amo você assim. Pena que é só provocação.
- Será? Amanhã à noite você vai descobrir. Beijo amor, vou desligar e pegar o consolo.
Foi uma noite agitada, por sorte eu estava sozinho num quarto com banheiro privativo, me masturbei duas vezes no meio da madrugada, uma vez pensando na Dirlene, outra na Geórgia sendo enrabada pelo negão da segurança, no beco atrás do meu trabalho.