A GRÁVIDA, A ROLA DO IRMÃO E A TRAVESTI (1)

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 5974 palavras
Data: 01/04/2024 13:30:17

- Leia, num dá mais, não! Me empresta a pica do meu irmão, pelo amor de Deus!

A linda e gostosa travesti Leia, em Belém, estava em mais uma vídeo-ligação de computador com sua melhor amiga e cunhada, a índia tesuda Gilda, morando em Salvador.

Naquele ano de 2005 as duas fariam 27 anos, mas Leia achava que Gilda aparentava muito mais, porque a índia estava enorme de gorda em sua segunda gravidez.

E, sem meias palavras, Gilda pedia à amiga e cunhada travesti que lhe emprestasse a rola do mano, Gil, com quem Leia morava junto já há 7 anos.

Leia sabia das agruras da amiga, que combinadas haviam chegado ao ponto de fazê-la implorar pela piroca de Gil. Mas é preciso voltar mais de um ano para entender o pedido de socorro de Gilda.

Desde que Gilda se casara e fora morar na mansão dos pais de Marcelo em Salvador, há também quase sete anos, Leia sabia das humilhações frequentes que Gilda passava, nas mãos da mãe e da irmã do marido. Humilhações feitas sempre longe dos olhos do próprio Marcelo, que como oficial da marinha mercante passava muitas semanas fora, em viagens de trabalho.

As duas cobras venenosas também evitavam humilhar Gilda às vistas do pai de Marcelo, única pessoa naquela mansão que apreciava conversar com a índia, sempre se deliciando com a cultura geral de Gilda, mas também com a graça e sensualidade da nora. E quanto mais atenção o sogro dava a Gilda, mais as duas cobras a ridicularizavam pelas costas dele e do filho, implicando até com o “égua” e o “antão” de Gilda, como se elas não falassem “ôxi” e “numssabe?” a torto e a direito.

Os anos se passaram com Gilda esperando vencer as duas peruas maledicentes pelo o tempo. Com Marcelo em casa eles eram felizes na cama e apenas lentamente Gilda foi se sentindo solitária, percebendo que o marido não a compreendia e nem tinha condições de a acompanhar direito em conversas mais complexas.

Apesar de tudo e contra a sogra e a cunhada, que achavam absurdo Gilda se formar em História e querer dar aulas sendo casada com alguém “da elite”, a índia tratou da penosa transferência de curso da UFPA para a UFBA, deu continuidade e se graduou, mandando o diploma escaneado para o pai e a mãe, em Belém.

O casamento, em si, correu dentro dos limites razoáveis. A vida sexual do casal era muito intensa e satisfatória para Gilda até a gravidez. Contra a vontade do marido, Gilda só parou de tomar pílulas bem depois da formatura e daí, na primeira viagem dos dois a sós, após isso, Gilda concebeu.

Os dois tinham transado de papai e mamãe e Gilda gozou juntinho sentindo a gostosa esporrada de Marcelo bem no colo do útero. E nesse momento a índia viu um clarão, tipo um flash fotográfico, dentro dos próprios olhos. Intuitivamente Gilda sentiu que estava grávida, mas não falou nada até confirmar no exame. E daí em diante sua vida virou um inferno.

Durante toda a primeira gestação Marcelo evitou o sexo com a esposa dizendo que era para “preservar o bebê” e a frustração de Gilda com inúmeras tentativas mal sucedidas de seduzir o macho, logo se tornou raiva. Foi nesse período que Gilda passou a trocar e-mails e ligar mais frequentemente para Leia. E Leia, pioneira em vídeo-chamadas por causa do trabalho, logo ensinou à amiga o uso do software para que as duas passassem a se masturbar, uma vendo a outra e lembrando de suas aventuras eróticas.

A sogra e cunhada socialites não deram trégua a Gilda na gravidez. Se antes, para as duas arrogantes e ignorantes de tudo, Gilda era a “bugre”, a “aproveitadora” e a “puta”, depois que engordara muito na primeira gestação ela passara a ser “a baleia” e a concepção em si foi tratada como “golpe da barriga”. Foi também ali que Gilda aos poucos começou a perceber que Marcelo era na verdade um babaca, fugindo dela enquanto seu corpo mudava.

Fortalecida pelo contato com Leia e pela lembrança de quem ela própria era, Gilda converteu a frustração sexual em raiva e em ação, e exigiu do marido a promessa antiga de finalmente saírem da casa dos pais do moço.

A casa que Marcelo então comprou, num condomínio fechado em Itapuã, a uma distância de um quarteirão da praia, para ele era “de classe média”, mas para Gilda era de luxo. Tinha cinco quartos e uma sala enorme que virou mais um motivo de briga para o casal, pois Gilda queria fazer nela uma boa biblioteca e Marcelo achava que os livros da mulher deveriam ficar escondidos porque “tinha muita coisa de esquerda”.

Em 2004 nasceu a primeira filha de Gilda, Lara, e até no parto normal Gilda foi criticada pela sogra e pela cunhada, que não entendiam porque ela não fazia cesária. O bebê nasceu lindo, branquelo como o pai e louro como a avó paterna. E com desgosto Gilda teve que admitir que sua filhinha tinha a cara da horrorosa sogra. A mãe de Marcelo, por sua vez, se tomou de amores pela a criança e desde o início tentava passar o maior tempo possível com a criaturinha longe de Gilda, sempre ajudada por uma babá, claro.

Gilda não quis “brigar pela filha” e deixava o bebê o máximo possível com a sogra. Subconscientemente ela rejeitava a filha por parecer com a bruxa e por a ter afastado do sexo com o marido. Angustiada, Gilda resolveu que ia se cuidar, em vez de cuidar da bebê, da casa ou de Marcelo, e dar uma virada na vida.

Gilda entrou para o Vigilantes do Peso, fez musculação, spinning e ganhou massa muscular rapidamente. Suas carnes enrijeceram e até os grandes seios, que a traumatizavam achando-os flácidos, pareceram ganhar firmeza. De óculos escuros, camisa de musculação colada no corpo e calça de ginástica branca ou de outra cor clara bem chamativa para seu rabão, Gilda voltou a exibir o corpão violão que tanto alucinava os machos.

E realmente Gilda brilhava nas academias, atraindo machos como mel atrai moscas, assim como nas rodas sociais ela roubava todas as atenções, além de ter muito mais inteligência e capacidade de conversar do que as peruas do meio em que a família do marido vivia.

Gilda recebia muitas cantadas de machos. Rejeitava a todas mas se excitava com os incidentes. Por fora, seu sorriso irônico humilhava os pretendentes, mas por dentro ela encharcava a buceta e depois, em casa, descarregava toda essa energia na rola do marido, ou em vídeo-chamadas com Leia.

Até aí, Gilda dividia com Leia toda sua vida e gostava de contar as cantadas acintosas que levava dos baianos, inclusive de um escroto que Marcelo tinha como “melhor amigo”. Mas uma coisa Gilda não contou para Leia. Uma “coisa” chamada Safo.

Marcelo tinha um primo da mesma idade e grandalhão como ele, que era como um irmão. Mas enquanto Marcelo ainda tentava manter o porte atlético dos tempos de natação, o primo Ronaldo era balofo, usava uma ridícula franjinha infantil e Gilda o achava meio debilóide. Acontece que Ronaldo era casado com uma artista plástica chamada Sabrina, com quem já tinha duas filhinhas, ainda bebês.

Sabrina desde o início chamara a atenção de Gilda por ser magra, delicada, muito bronzeada e muito bonita. Sabrina tinha olhos vívidos e inteligentes, e parecia completamente deslocada do meio hipócrita da família de Marcelo.

A artista era calada e fazia “a observadora” em todos os eventos sociais e familiares em que ela e Gilda se encontravam. Gilda simpatizava muito com ela, mas Sabrina achava Gilda submissa à família de Marcelo e não ia além do trato cortês, porém frio. Isso mudou quando Sabrina soube que Gilda, grávida, exigira a mudança para uma casa dela e de Marcelo.

Daí, depois do parto, no momento em que Gilda retomou com dietas e malhações sua alegria de viver e sua antiga exuberância, a índia despertou sem querer os desejos sexuais de Sabrina.

Cheia de vontades pelo mulherão que era Gilda, Sabrina chamou a índia para conversar numa das inúmeras festas na mansão dos pais de Marcelo, as duas já soltinhas, bebendo o segundo drinque. E a abordagem da baiana foi muito discreta.

Gilda estava um arraso, numa túnica de linho branco com fitas douradas marcando sua cintura e seus seios e Sabrina, toda risonha, foi até a índia para a seduzir.

- Você está um espetáculo, sabia? Parece mais uma deusa grega do que uma divindade indígena.

- Obrigada, Sabrina. As duas comparações me agradam. Gosto muito de tudo o que é grego.

- Você gostou de “Casamento Grego”?

- Engraçadinho. Mas prefiro Irene Papas em “Zorba”. E Melina Mercouri. Tu conhece um filme chamado “A Dream of Passion”?

- Medeia!!! Não acredito! Ninguém conhece esse filme!

- Égua! Vi e gosto!

- Maravilha! Ponto pra você! Você é muito interessante, Gilda!

- Achei que tu não gostasse de mim.

- Ah, eu errei. Me desculpa. Te julguei mal. Achei que você, como o resto da família, pertencesse àquela região da Grécia.

- Qual?

- A Beócia, claro!

As duas riram da infâmia e Gilda lembrou dos nomes das duas filhinhas de Sabrina com Ronaldo.

- Por falar em regiões, Grécia e antiguidade, você tem uma filhinha chamada Lídia, não é?

- Minhas duas filhas têm nomes relacionados à Grécia. Eu ganhei a disputa da escolha, do trouxa do meu marido.

- Eu também ganhei. Escolhi Lara e ele nem imagina de onde.

- Doutor Jivago?

- Ponto pra tu, Sabrina! Daqui de Salvador, até agora só meu sogro tinha entendido.

- Pudera!

- Mas a tua outra filhinha, o nome não é Lene? Lene é grego?

- Todo mundo e até eu mesma a chamo assim, mas é apelido. O nome é Mitilene.

- Mi-ti-le-ne... fica em...

Sabrina lambeu devagar a borda da taça de drink que segurava, imaginando que lambia os lábios finos de Gilda e respondeu lentamente, fixando nos olhos da gostosona um olhar de “vou te comer”.

- Lesbos. Mitilene era a capital da ilha de Lesbos, sabe?

Gilda sentiu a buceta ensopar na mesma hora e um enorme fogo no rosto, mas sustentou o olhar de Sabrina, expressando também seu tesão. Depois de um tempo o olhar de Gilda desceu para os seios da baiana. O decote da blusa de Sabrina deixava ver parte dos seios bronzeados e da marca de biquini e Gilda lembrou dos seios de Leia, mais ou menos daquele tamanho, e teve vontade de cair de boca naquelas mamas. Sabrina continuou.

- Claro que para convencer Ronaldo e a Grande Família, bastou falar que era o nome chique de uma cidade grega e eles nem...

Gilda fez uma confissão que só Leia conhecia.

- Sabe, o nome de minha filha tem uma história parecida.

- Lara? Por que?

- Antigamente era um nome comum de dois gêneros. E acredito que gênero...

Gilda ousou e acariciou a mão de Sabrina, achando-a pequena e delicada, continuando a falargênero, a gente constrói!

Foi a vez de Sabrina corar e responder tão entusiasmada que parecia que as duas iriam se beijar.

- Gilda! Esse pode ser o começo de uma grande amizade!

Gilda brincou com Sabrina:

- Essa frase é de “Casablanca”, não de “Gilda”.

- Perfeito! Seu nome vem mesmo do filme?

- Vem, sim. Meu pai é fã.

- Sabe, Gilda? Meu nome também tem a ver com Lesbos!

- Sabrina? Nome de bruxinha, né? Como que tem a ver com Grécia?

- Já te mostro!

Sabrina foi até o bar e pediu uma caneta e guardanapos de papel.

- Vou te mostrar. Meu nome é Sabrina Fonseca e é assim que assino meus quadros: SAFO!

- Uiii! Senti uma coisa lá embaixo!

As duas continuaram juntas por toda a noite, conversando com evidente tesão uma pela outra e inspirando comentários maliciosos por parte da mãe de Marcelo, que odiava a ambas.

E por falar em Marcelo, naquela noite o belo oficial de marinha mercante não se deu bem na cama, como acontecia quando ele se beneficiava do erotismo de Gilda acentuado pelas cantadas que ela levava. As insinuações entre Safo e Gilda provocaram na índia um tesão de outro tipo, que não podia ser descarregado numa rola!

No dia seguinte, Gilda descia a escadinha da academia onde malhava e já ia pegar seu carro, quando ouviu um fiu-fiu alto e uma voz feminina que gritava.

- EI! Gostosa! Entra aqui!

Gilda quase não acreditou quando viu que era “Safo”, sorrindo lindamente para ela, pela janela do carro.

- Anda, Gilda! Vai ficar aí, parando o trânsito?

Sorrindo maravilhada com a surpresa, Gilda entrou no banco do carona do carro de Safo e se desculpou.

- Repara não! Tô toda suada!

- Huuummm! Salgadinha!

As duas falaram de brincadeiras e amenidades e sem conversarem a respeito, Safo dirigiu para um motel amigável. E a única surpresa que Gilda teve foi consigo mesma, por não ficar nem um pouco surpresa.

Diferente de sua curta relação com Samira, na adolescência, Gilda agora era muito mais experiente e resolvida e não ficou passiva perante a amante. Entre as duas, não tinha dominadora e dominada, fancha e lady. As duas se atracaram num beijo intenso, com a mesma vontade, assim que se trancaram no quarto do motel.

Eram duas jovens mães, bonitas, inteligentes e frustradas em seus casamentos, que queriam refúgio e prazer, acolhida e orgasmo, uma nos braços da outra. Se agarraram num beijo e num abraço tão apertado que o suor de Gilda ficou impregnado na blusinha social de Safo mas, mesmo que as duas pudessem perceber isso, não fariam nada diferente.

Gilda, mais alta e mais corpulenta, se curvava para o beijo e logo puxou Safo para perto da cama, onde sentou na beirada, mantendo a baiana de pé. E como Safo não usava sutiã, assim que Gilda tirou a blusa social da parceira, a belenense caiu de boca nos seios da outra, que lembravam os seios de Leia.

Só então Gilda percebeu que os bicos dos seios de Safo eram tão pronunciados e grandes quanto os da amiga travesti, mas as mamas de Leia eram ligeiramente maiores e mais bonitas, com as enormes aréolas roxas. Isso, porém, pouco importava, porque a pintora se desmanchava gostosamente em gemidos com a boca ávida de Gilda em suas tetas. E ao mesmo tempo Safo ia soltando o rabo de cavalo de Gilda e acariciando a longa e bela cabeleira negra da belenense.

Safo usava uma calça social de tecido fino e corte chique, e Gilda aproveitou que alternava a boca de um peitinho para outro da parceira para, no momento que podia ver, localizar e abrir os dois fechos da calça. A índia arriou a calça da pintora, deixando-a só de calcinha, uma linda e fofa pecinha branca de rendinhas. Mas assim que Safo se livrou da calça ela pegou o rosto anguloso de Gilda com suas duas mãozinhas e disse:

- Eu também te quero nua.

As duas se beijaram com tesão e em seguida Gilda retrucou, sentada na beira da cama e tirando os tênis:

- Vem pra cama! Mas não tira minha roupa, não. Eu... antes quero te falar uma coisa.

Gilda queria falar dos seios. Não conseguira amamentar a filhinha Lara e continuava não sentindo tesão algum em seus mamilos virados pra dentro. Mas Safo, toda alegre, ignorou o pedido, subiu ajoelhada na cama e se colocou atrás de Gilda para ajudar a belenense a tirar a apertada blusa de ginástica. E a baiana ainda brincou com a tentativa de a amante a prevenir sobre algo de seu corpo.

- Falar o que? Parece até que você é travesti e vou achar um piru quando tirar tua calça.

Gilda deixou a amiga lhe tirar a blusa apertada e deitou, tudo durante um acesso de riso. Safo sentou com as pernas dobradas de lado, bem ao lado dos seios de Gilda, agora protegidos pelas grandes mãos da dona daqueles peitões. E a gostosona falou rindo e lembrando excitada de sua suruba em Belém, com Leia, Davi e o jovem Rogério com a fina mas impressionante piroca de 30 centímetros.

- Sabia que já acharam que eu era travesti?

- E você se incomodou?

- Nem um pouquinho! Na verdade, isso me excitou muito!

Safo contemplou um pouco Gilda. A índia estava linda com o tesão estampado nas maçãs do rosto e os cabelos pretos espalhados ao redor, contrastando com o lençol branco do motel.

- Meu pai! Você tá linda!

- Obrigada!

A baiana se debruçou sobre Gilda e as duas se beijaram, mas a índia continuava a proteger os próprios peitões. Safo fez menção de enfiar o rosto entre a mão e o seio de Gilda, para buscar o mamilo, mas a belenense a chamou.

- Péra! Vem cá. Deixa eu te falar o que ia dizer.

A pintora então deitou de lado, escorando a própria cabeça numa mão com o cotovelo apoiado na cama e falou rindo ironicamente.

- Você não vai colocar regras nesse nosso encontro, né?

Gilda respondeu acariciando o rosto de Safo:

- Regra nenhuma. Gosto de tu desde sempre e tô cheia de tesão por você.

- Então...?

- Antão que eu tenho uma vergonha adolescente dos meus seios. Meus mamilos são pra dentro e eu não tenho muita sensibili...

Gilda foi calada pela boca de Safo em outro beijo cheio de vontades e a baiana lentamente foi montando no corpão da gostosona. E uma vez montada em Gilda, Safo se ergueu separando as bocas e pegou nos peitões da amante por cima das mãos grandes da belenense.

- Não faça, aqui, comigo, nada que tu não quiser! Se você não quer me mostrar os seios, tudo bem. Mas...

Safo foi descendo para o meio das pernocas de Gilda, foi pegando a calça colorida e elástica de ginástica, da amiga, pela cintura, e foi puxando lentamente pra baixo enquanto falavamas tu mamou minhas tetinhas de um jeito tão gostoso... eu tenho que retribuir, botando minha boca em algum lugar, sabe?

- Ái, Tesão! Eu tô toda suada!

- Shiii... tu já gastou teus “não” comigo.

Gilda riu, levantando o bundão para passar a calça, e falou brincando:

- Tu disse pra eu não fazer nada que eu não queira.

Safo já jogava a calça embolada de Gilda longe e começava a tirar a calcinha de ginástica da gostosona, mas com a brincadeirinha de Gilda ela parou e olhou a índia nos olhos, rindo com uma expressão de intenso desejo.

- É só tu me dizer que não quer minha boca em teu grelo que eu paro!

E Gilda respondeu cheia de vontades:

- Eu quero! Me chupa!

A baiana mergulhou de boca no bucetão greludo e de pentelhos aparados curtinhos de Gilda e a índia gemeu muito alto. Tudo o que Gilda lembrava com saudades, em se tratando das habilidades orais da paulista Samira e mais recentemente da cunhada travesti Leia, foi imediatamente superado pela boca, língua, lábios e dedos de Safo. Era como se Gilda descobrisse o sexo oral em sua xana pela primeira vez!

Todas as tormentas que Gilda atravessara em sua vida de casada desapareceram como num passe de mágica com os feitos da boca de Safo. Gilda era de novo a adolescente que buscava o prazer nos encontros lésbicos proibidos, na casa de Samira, com Tereza e o viadinho Lelio que se transformou na travesti Leia. E a atormentada índia reencontrou a si mesma com aquilo.

Safo, por sua vez, se maravilhou com o cheiro e gosto muito fortes da buceta de Gilda e ficou impressionada com o quanto aquela vagina estava encharcada de tesão. Nunca ela tivera uma amante que demonstrasse tanto tesão na genitália e aquele tesão todo era por ela!

Em poucos minutos Gilda gritou pedindo para a amiga parar, porque senão ela ia gozar e a resposta de Safo foram deliciosas dedadas no canal da vagina, acompanhadas de suaves mas rápidas e eficazes lambidinhas no intumescido grelo da índia. E Gilda gozou!

- ÁÁÁHHH! ÁÁÁHHH!... ÁÁ... num vale... aaahhh... num vale... poooxa!

Safo conhecia muito bem o prazer das mulheres e sabia notar se uma parceira fingisse gozar. Mas, mesmo que ela fosse ignorante como uma virgem, perceberia o gozo violento de Gilda, com contrações de útero e ventre visíveis para quem quisesse ver.

Quando Gilda terminou de gozar, foi uma Safo feliz da vida e apaixonada por aquele mulherão, que a beijou na boca, dividindo com a dona o gosto da própria buceta e depois, acariciando o rosto de Gilda, disse.

- Você... você é muito especial, Gilda. A mulher inesquecível...

- Áááhhh... pára! Tu diz isso pra todas!

As duas riram com um carinho enorme uma pela outra e a pintora insistiu no elogio:

- Não. É verdade! Eu nunca vi uma buceta tão molhada como a sua!

- Só ficou assim, porque tu provocou.

- Mas... foi incrível. Você é uma pessoa incrível!

Gilda foi se levantando até sentar em frente à parceira e a beijar segurando o rosto de Safo. Depois a índia foi deitando a pintora, enquanto falava.

- Vindo de tu... uma artista linda, sensível... descolada... huuummm... e dona desses peitinhos lindos... é um elogio e tanto...

A índia caiu de boca nas tetas de Safo, fazendo a baiana gemer alto. Mas depois de trabalhar bastante os dois mamilos, Gilda desceu lentamente a boca pelo corpo moreno da concunhada, explorando as sensibilidades todas, até chegar na calcinha.

- Tu fala de mim, com meus peitões, mas ainda tá toda guardada!

- Faltou quem tire minha calcinha!

- Ah, faltou? Vagabunda!

Gilda despiu a amante e encontrou a bucetinha mais linda que já tinha visto. A cicatriz acima explicava as cesárias das duas filhas de safo, e a vagina, abaixo, parecia até de criança, sem um pentelho e com os lábios muito harmoniosos. Gilda começou a lamber, elogiando:

- Que mimo... slurp... que coisinha linda!... slurp... Dona Safo! A senhora tem a buceta mais bonita da Bahia!... slurp... slurp... slurp...

- Aaahhh.... aaahhh... por acaso... aaahhh... tu já provou todas as... aaahhh... as bucetas da Bahia... pra saber?

Gilda levantou só o bastante para olhar Safo nos olhos rindo e respondeu:

- Ainda não! Mas tu vai me ajudar nessa pesquisa, né?

Com pouco tempo Gilda percebeu que as carícias preferidas de Safo estavam nas hábeis lambidas nos grandes lábios, combinadas com fortes penetrações de dois dedos. Naquele momento Gilda era o macho e dedava Safo pensando na pica de Gil. Só não imaginava como a piroca do irmão seria capaz de entrar naquela coisinha delicada de vagina da amiga.

Em poucos minutos Safo gozou na boca de Gilda, enquanto com a própria boca mordia a mão esquerda, hábito com o qual abafava os gemidos de gozo desde a adolescência.

Passado o gozo, as duas ficaram um pouco deitadas, lado a lado e uma Gilda feliz comentou despreocupada:

- Aaahhh, Safo! Tu é um oásis nesse deserto da Bahia. Comé que a gente foi casar com esses dois beócios?

- Pior foi você! Eu tenho o atenuante de um casamento arranjado.

- Casamento arranjado? Que nem na Idade Média?

- Que nem hoje em dia, bobinha!

Safo contou a Gilda que o absurdo ainda era prática entre algumas famílias ricas de Salvador, mas que falava de brincadeira pois sabia que podia e devia ter se recusado.

- Mas eu tenho uma teoria. Acho que casamos com esses dois beócios só pra “tirar cria”.

- Verdade!

- Conta uma coisa pra mim. Tu não teve um saborzinho de vingança contra Marcelo, de ter nascido uma menina? Eu tive! Duas vezes!

Aquilo bateu no fundo da alma de Gilda e ela encheu os olhos de lágrimas. Safo percebeu e abraçou a amante, que começou a chorar.

- Tive! O jeito que eles me trataram... o jeito que ele se distanciou depois que engravidei... ele comentando com os amigos que ia ter um filho macho... os mesmos amigos que me cantavam pelas costas dele... eu desejei muito que fosse uma menina... e que se fosse menino, que fosse o mais lindo e feliz menino boiolinha do mundo!

Gilda chorava mansamente e Safo segurava seu rosto e beijava suas lágrimas.

- Safo... desculpa... a primeira vez da gente na cama... e eu choro... mas é que...

- Vai! Desabafa! Tu fica tão linda chorando como fica linda gozando!

Gilda riu em meio às lágrimas, mas fez uma cara de tristeza enorme e pediu:

- Eu... eu preciso... Safo... eu tenho uma culpa enorme... eu... não confessei nem na igreja... eu... tu pode me ouvir?

- Fala, meu amor. Não vim pra cama só por causa desse teu corpão gostoso!

- Eu... num gosto da minha filha!

Safo não conseguiu evitar um arregalar de olhos, mas apenas em razão da surpresa. Ela não condenava Gilda.

- Gilda... é o puerpério. Daqui a pouco...

- Não! Não é. Lara já vai fazer 5 meses. Foi por causa disso que não consegui amamentar. Eu não queria contato com ela. Só por causa disso que eu suporto as babás que a Mãe do Marcelo coloca dentro da minha casa.

- As espiãs.

- Hã?

- As babás e empregadas domésticas, são espiãs daquela bruxa, minha querida. Ela quer saber de tudo e já tentou me manipular, com fotos minhas com uma amiga, saindo de um restaurante para um motel.

- Que horror!

- Ela é assim! Eles são assim! Você tem que se prevenir.

- E o que tu fez?

- Eu dobrei a aposta! Falei que se ela me denunciasse eu contava pra Salvador inteira que os machos da família são tudo pistolinha e que ela mesma recorre ao rapaz da piscina pra gozar.

- Não acredito!

- Mentira minha. Foi só pra assustar a cobra! Mas funcionou.

Gilda parara de chorar e se sentia aliviada de ter confessado um pecado horroroso. Virando de lado para Safo, trocou com a pintora um beijo de estalinho e comentou.

- A família... eles não são pistolinha, não...

- São não... acho que é só por isso... por causa daquela coisa grande, que eu não me separo de Ronaldo.

Gilda se animou de novo, com a lembrança do piruzão de Marcelo e lambeu os lábios de Safo como se fossem os grandes lábios daquela bucetinha mimosinha que ela tinha lambido.

- Tu gosta de coisa grande, gosta?

- Gosto! E pela tua cara de safada... aposto que tu gosta, também!

- Gosto! O problema é o que vem junto!

As duas gargalharam e se beijaram e Safo comentou:

- Gilda! Se tu fosse uma travesti arretada, em vez de mulher arretada... uma travesti assim com um pauzão... a gente casava era agora!

E rindo, a linda belenense, respondeu.

- Sabe? Meu primeiro namoradinho de escola é hoje a travesti mais linda de Belém. E a gente... bem... a gente, de vez em quando...

- Mentira?

- Juro! De pedra!

- Ôxi! Você é muito mais interessante do que eu pensava! Qual o nome da linda?

- Quando conheci era Lelio. Mas desde os 15 aninhos que passou a se chamar Leia. Princesa Leia! E não se prostitui. Ela estudou e é agente de turismo.

- Que fofo! E é bem dotada, a princesa Leia?

Gilda gargalhou lindamente e respondeu sorrindo.

- Muito longe disso! Acho até que com todos esses anos de hormônios o pauzinho dela encolheu mais ainda! Bem dotado é o marido dela!

- Leia casou?

- Casou. E eu não fui, com medo da reação do Marcelo!

- Pena!

- Pena, não! Fui burra, mesmo! Nunca mais! Por um medo idiota perdi um momento importantíssimo de duas das pessoas que mais amo na galáxia... por conta desse beócio incapaz de amar!

- Isso, gostosa! Diagnóstico correto! Mas agora tô atiçada! Tu ama o marido de Leia e sabe que ele é bem dotado? Conta essa história!

Gilda riu e cogitou se devia contar para Safo de seu tesão e incesto com Gil. Confiava na parceira, mas achou que podia ser demais para a cabeça dela.

- É que o marido de Leia é meu irmãozão, Gil.

- MISERICÓRDIA! Que babado! Marcelo conhece?

- Conhece. E eles se odeiam desde a noite em que conheci Marcelo.

- Sinal de que Gil e um bom sujeito!

- O melhor homem que eu já conheci.

Gilda soltou essa última frase e imediatamente lembrou da piroca do irmão. E passou de leve por sua mente que Gil era o homem de sua vida. Foi Safo quem a tirou dos pensamentos, pegando delicadamente no queixo pontudo de Gilda e a beijando na boca.

- Sabe, “mulher inesquecível”. Agora que falamos de quase tudo uma pra outra...

- Inclusive que a gente gosta de rola grande!

- É... a gente gosta. Mas... já que isso tá claro, que tal você me dar mais um pouquinho desse teu elixir íntimo, que é puro aroma de Afrodite?

As duas se pegaram com vontade e logo se chupavam mutuamente num delicioso 69, com a belenense embaixo da baiana. Safo gozou primeiro, dessa vez sem dedadas, graças apenas à língua habilidosa de Gilda em seu grelinho. E na hora de gozar, a artista tirou a boca da bucetona de Gilda e de novo mordeu a mão esquerda, abafando seus gritos.

E dessa vez foi Gilda quem pediu que Safo a fizesse gozar, enquanto ainda estavam no 69. E como era o segundo gozo de Gilda, ela demorou um pouco mais e a baiana recorreu a outro ponto sensível da índia.

Trabalhando o destacado grelo de Gilda com a boca, Safo tirou os dedos da bucetona da belenense, encharcados de suco feminino e com uma mão abriu as gordas popinhas das nádegas da amiga. Daí, com os dedos da outra mão ela começou a arrodear e depois a comer o cuzinho de Gilda e Gilda gozou berrando seu prazer.

Refeitas e deitadas lado a lado, as duas relaxaram um pouco e Safo comentou:

- Você gosta de dar o cuzinho, né?

Gilda trocou um beijinho com a amante e fez que sim, sorrindo encabulada como uma garotinha.

- Onde que tu aprendeu? Não foi com o quadrado do Marcelo.

Com um sorriso muito malicioso, Gilda respondeu:

- Não sei se posso te contar... talvez no nosso próximo encontro... isso é... se tu me quiser encontrar de novo...

Safo segurou com as duas mãos o rosto da índia e falou olhando nos olhos da gostosona.

- Gilda do céu! Do céu, não! Do Olimpo! Se fosse pra decidir agora eu não ia querer te encontrar nunca mais! Ia querer é morar contigo e ter você todo dia, toda hora!

As duas se beijaram emocionadas, e Safo voltou a perguntar.

- Ah, conta, vai! Como que tu aprendeu a gostar de dar o toba? Eu tenho maior curiosidade com meus amigos boiolas e umas mulheres que sei que gostam. Curiosidade e inveja, porque tentei e achei horrííível!

- Posso falar disso agora não, tua doida!

- Por que?

- Porque tenho hora! Marcelo chega de viagem hoje e já deve estar em casa. Daqui a pouco começa a ligar pegando no meu pé.

- Minta, oras!

- Claro que vou mentir, né? Mas já tô atrasada!

Nenhuma das duas tomou banho, somente lavando os rostos para eliminar o cheiro de buceta. Pouco depois, no carro de Safo rumo ao estacionamento onde estava o carro de Gilda, a artista falou.

- Escuta! Eu tenho uma cinta, sabe?

- Uma cinta?

- É. Uma cinta com um pênis de silicone. Se tu me contar como que tu aprendeu a dar o toba... eu te boto de quatro e como teu cuzinho gostoso!

A buceta de Gilda, já muito ensopada dos gozos com a nova amante, se encheu ainda mais e começou a coçar desesperadamente.

- Combinado, meu a... Safo?

- Oi?

- De repente... me deu uma vontade de te chamar de meu amor. Posso?

Safo amou aquilo e pouco depois as duas se separaram com uma incrível vontade de “quero mais”.

Gilda chegou em casa muito alegre e muito suada e deu de cara com Marcelo no meio da sala, só de bermuda, esperando por ela de banho tomado. Somente os grandes óculos escuros de Gilda a salvaram de deixar o marido ver a decepção em seu rosto.

- Tava aonde, minha rainha?

- Na academia, ômi! Onde mais?

Os dois se beijaram e abraçada no corpão do marido Gilda sentiu que a rola de Marcelo se excitava e ela também se excitou. Ela achava que, depois dos momentos com Safo, rejeitaria o prazer com Marcelo, mas não. Sair dos braços da amante para cair no abraço sexual do esposo a fez se sentir puta como no dia da suruba com Davi, Leia e Rogério. E Gilda se entregou ao prazer de ser puta.

Foi outra surpresa de Gilda consigo mesma, naquele dia que ainda guardava mais uma surpresa, essa terrível, para a gostosona.

Para deleite da empregada doméstica que assistiu à cena, o casal andou agarrado até o quarto deles, parando algumas vezes para se pegarem. No quarto, uma afogueada Gilda jogou Marcelo na cama e montou nele, beijando-o furiosamente e cavalgando o corpão do macho como se estivessem sem roupas. Mas as roupas atrapalhavam.

Gilda pulou com agilidade pra fora de Marcelo e quase que num só movimento tirou a bermuda dele. O macho estava sem cueca e a índia adorou rever aquele piruzão que lhe tirara o cabaço da buceta.

- Amor... tá tão duro!

- Também! Com essa recepção...

Punhetando a rolona, Gilda olhou sapeca para o marido e respondeu:

- Quem manda tu ficar tanto tempo no teu navio?

A índia mergulhou de boca da piroca, tentando imaginar que chupava o ainda desconhecido pau artificial de Safo, mas não conseguiu. Ela delirava com o cheiro de macho, presente apesar de Marcelo ter acabado de tomar banho; viajava nas texturas e no pulsar das veias; antecipava com a ocupação de sua boca o prazer que ia tirar daquele volume dentro de sua buceta.

Gilda mamou até o marido gemer alto e então ela ficou de pé na cama e tirou a blusa de ginástica e depois a calça e a calcinha. E enquanto se despia ficou claro pra Gilda que sua vida seria dupla, se dividindo entre amor e paixão.

Amor, mais profundo, acolhedor, terno, com o prazer de estar junto e de poder conversar, aliado ao prazer sexual, ela tinha voltado a experimentar naquela mesma tarde com Safo. Era o mesmo amor que ela sentia quando transava com a travesti Leia e com o próprio mano, Gil.

Mas paixão? Paixão ela tinha por aquela piroca que tinha acabado de chupar. O marido era um idiota, um babaca, mas tinha aquela rola gostosa... se ela conseguisse compatibilizar a paixão por caralhos com Marcelo e o amor de verdade com Safo, tudo ia ficar bem.

Focada na jeba do marido, escapou da breve reflexão de Gilda que havia um denominador comum que reunia amor e paixão, ternura e furor sexual, acolhida e prazer carnal ao máximo. Gil era o verdadeiro homem da vida da gostosona. Mas naquele início de noite, com ela se deitando nua e suada sobre o corpo nu e cheiroso de Marcelo, ela não tinha a menor condição de perceber isso.

Esfregando seu corpo no do marido, sentindo a rola dura na testa de sua buceta e esmagando os seios contra o peitoral largo e forte, Gilda olhou o macho sorrindo alegremente e soltou seu encantamento:

- Homem! Me come de quatro, por favor!

Mas não funcionou! Marcelo estava pilhado pelo tesão de Gilda e queria tomar as rédeas daquela potranca. Com carinho, o macho disse um firme “não” e segurando o corpão de Gilda, girou sobre a índia se alojando entre as pernocas dela para um papai e mamãe. E Gilda adorou ser domada daquele jeito.

A bucetona de Gilda estava tão encharcada que a penetração foi a mais suave e natural que os dois já tinham experimentado. Os dois sentiram um prazer extremo e em pouco mais de cinco minutos de gemidos de entrega e de pedidos de “mais” por Gilda, respondidos por “te amo” de Marcelo, o macho esporrou.

Marcelo não gozava há quase uma semana e literalmente banhou as entranhas de Gilda com porra quente. E assim que seu esposo gritou gozando, Gilda também gozou, gritando alto a ponto de fazer as empregadas da casa rirem. E na fração de segundos próxima do fim do grito, Gilda viu o clarão.

Gilda viu o exato mesmo clarão do dia em que concebera Lara. E soube imediatamente que estava grávida!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive Nadja Cigana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Conto muito bom e interessante! Parabéns!

0 0