Enquanto em Salvador, Gil comia a irmã grávida, sua esposinha travesti, em Belém, contava os dias para a volta do maridinho. E Leia, a gostosa trans da agência de viagens de Madalena, fazia essa conta por motivos bastante libidinosos.
Leia ansiava pela volta de Gil à casinha dos dois, achando que as férias conjugais fariam muito bem à relação do casal. Mas ela também estava resolvida a aproveitar a ausência de Gil para conhecer novas rolas, o que não fazia há anos. E no fim de semana da inauguração do receptivo para turismo ecológico em Marajó, iniciativa idealizada pela trans, ela tinha um alvo definido, um peão de 18 anos e adestrador de búfalos com o estranho nome de Elzo, que tinha fama de pirocudo.
Até chegar a data da celebração na noite de inauguração do receptivo, com música ao vivo e apresentação de Carimbó, Leia ainda resistia à ideia de seduzir o garoto, lembrando das regras da patroa Madalena sobre “não comer a carne onde se ganha o pão”. Mas o corpo do jovem a chamava.
Dançava junto com as outras mulheres do empreendimento, e já calibrada por uma única caipirinha de cupuaçu, a travesti não conseguia tirar os olhos daquele rosto lindo de menino ingênuo, daquele tronco magro de índio e principalmente do volume da sucuri na calça jeans do caboclo. Era para ele que Leia sorria e rodopiava graciosamente de pés descalços na areia, levantando a grande saia rodada pelas pontas.
Leia ensaiara bastante a dança do carimbó e fizera questão de ser a única dançarina de saia e blusa inteiramente vermelhas, para se destacar das outras, cujas roupas misturavam vermelho e branco por orientação da travesti, chefa de todos ali presentes. E Elzo acompanhava fascinado os movimentos da chefa, de olhos grudados na parte baixa de Leia, para ver as pernocas das trans, quando apareciam de relance entre os rodopios do carimbó.
Corria o boato, entre os caboclos e mulheres dali, que Leia era travesti, e ela mesma ria e se deliciava com as fofocas, confirmando divertida quando uma ou outra trabalhadora mais despachada tinha coragem de perguntar. E Leia tinha se aproveitado de uma dessas empregadas mais atrevidas para perguntar se a sucuri do menino Elzo era aquilo tudo que parecia mesmo.
- Sei não, Dona Leia. O que dizem por aí é que mulher nenhuma quer dar pra ele, e nem chegar nele pra um calô.
Aquilo intrigou Leia. Acontece que, sem que ela soubesse, o garoto Elzo também estava intrigado com ela!
Apesar de Leia confirmar para algumas das mulheres locais que era trans, nenhum dos machos dali tinha certeza. Achavam que ella era bonita e feminina demais pra isso. Na dúvida, vários comentavam que seriam capazes de comer Leia, tendo ela piru ou não. E em meio à boataria e comentários sexistas, o jovem e inexperiente Elzo estava tão visivelmente fascinado pela chefa que os mais velhos brincavam com ele, dizendo que se ele dormisse com Leia, Elzo ia era acordar com o brioco ardendo.
Naquela noite festiva, Leia dançou bastante, bebeu, fez os contatos e presenças sociais que devia e logo depois, quando os primeiros convidados e hóspedes começaram a ir dormir, ela acompanhou Elzo com os olhos até o rapaz sair para ir dar uma mijada no mato.
Leia então se afastou das luzes discretamente em outra direção e deu a volta por trás das construções de madeira, chegando onde Elzo mijava exatamente na hora em que o rapaz balançava sua mangueira para depois guardar na calça.
- Ô, Elzo! Espia!
Elzo tomou um susto e se virou de um pulo para Leia, ainda com as duas mãos no botão do jeans, quase sem conseguir falar:
- Do... dona Leia!
- Calma, caboclo. Espia. Eu tô no bangalô número 13. Tu sabe onde que é?
- Sei sim, Senhora!
- Antão. Eu quero conversar uma coisa contigo, mas ninguém pode saber. Posso confiar em tu?
- Pode sim, Dona Leia! O que, que a Senhora...
- Depois eu conto! Tu vai fazer o seguinte. Deixa todo mundo dormir, mas tu num dorme. Só finge que dorme. Daí, tu sai do alojamento como se fosse mijar e vai no meu bangalô. Tá?
- Tá sim, Senhora. A Senhora num vai tá dormindo, não?
Leia deu um risinho da ingenuidade do rapaz e respondeu já dando as costas para caminhar de volta à festa, pelo caminho discreto pelo qual viera, separado da trilha de Elzo.
- Te garanto que não!
Quase duas horas depois o garoto bateu de leve na porta de Leia e ela atendeu, com a cabeleira presa em rabo de cavalo e vestida só com um pijaminha de algodão de camiseta de alças com um decote generoso para seus seios pontudos e um shortinho bastante curto e largo, com tanguinha por baixo prendendo seu biluzinho pra trás.
- Oi, Dona...
Leia fez um “shiii!” e sussurrou, puxando o jovem pra dentro e fechando a porta rapidamente. Elzo vestia só um short de dormir, surrado e sujo, e a cobra que o rapaz carregava entre as pernas fazia um volume pra baixo tão grande que quase saía pelo buraco da perna do short.
- Pronto. Alguém te viu?
- Não. Ninguém viu, não. Tá todo mundo dormindo.
- Ótimo! Tu quer uma cervejinha? Anda! Toma uma, só pra me acompanhar!
Leia abriu duas cerpinhas e deu uma ao rapaz, depois chamando-o pra sentar ao lado dela, na beira da cama. Elzo sentou com os pés no chão mas Leia cruzou as pernas, meio de lado para o visitante, que olhava para o púbis da trans, tentando ver se ela tinha piru. Ela percebeu o olhar e já começou a conversa dali.
- Tu já ouviu o pessoal dizer que eu sou travesti, né?
- Não!... eu... quer dizer...
Leia tomou um golinho rindo da falta de jeito do moço e tentou deixá-lo à vontade.
- Pode falar, Elzo! Num tenho problema nenhum com isso, não. É natural que as pessoas fiquem curiosas.
- É que... ouvi sim, mas a Senhora... eu... eu num acho que seja, não!
- Mas eu sou, Elzo. Tu tem algum problema com isso?
- A Senhora é?... eu... bem... acho que tem problema, não... eu só...
Ainda rindo da falta de jeito, Leia segurou de leve no queixo do moço e colou seus lábios grossos num beijo cheio de tesão. Ela queria ver, logo de saída, se o garoto ia ficar detido por preconceitos e seria uma perda de tempo, ou se ele ia dançar conforme a música. E Leia teve a melhor das respostas, com Elzo se entregando àquele beijo.
Sem parar de beijar a boca do rapaz, Leia mudou de posição ficando meio ajoelhada na cama, com uma perna um pouco atrás do corpo de Elzo e outra encostada quase paralela à perna dele. A viada começou a acariciar o peito nu e suado do jovem e quando parou o beijo para falar no ouvido do macho, ela sentiu um cheiro forte de peixe frito. Significava que Elzo nem tinha escovado os dentes para a ir encontrar, mas até aí, tudo bem. O cheiro de comida não era ruim e Leia continuou e murmurou dentro da orelha dele.
- Quer dizer que tu num acreditava que eu sou travesti...
- Não... não mesmo, Dona...
Leia foi descendo lentamente a mão para o volume da piroca de Elzo, sob o short sujo, e falando mais devagar ainda.
- Sabe, meu gostoso? Isso é um grande elogio teu... gostei... gostei tanto que eu vou te recompensar... tu vai ver.
Leia agarrou a jeba por cima do pano do short e quase se assustou. O trabuco endurecia na sua mão e era muito grosso. Aparentemente todo grosso, por igual. Excitada, ela voltou a beijar a boca do macho enquanto enfiava a mão pela cintura do short e agarrava a sucuri, puxando-a pra cima. A trans parou o beijo e voltou a provocar o menino falando em sua orelha.
- Nossa, Elzo! Que coisa grande! Aposto que tu faz um monte de mulher feliz.
- Elas fogem, Dona... num querem, não...
- Num sabem o que é bom!
Mas logo Leia descobriu porque a mulherada fugia de Elzo e não era por conta do tamanho da sucuri do menino. Lambendo e beijando a pele salgada de suor do rapaz, Leia foi descendo pelo peito lisinho dele e sentiu o mau cheiro. Não era do sovaco do boiadeiro, de onde saía um bodum ruim, mas suportável. Era um cheiro fétido de piru muito mal lavado e há muitos dias.
Com uma mão segurando a trozoba do jovem e forçando a barra do sujo short de dormir, o fedor saía direto para o rostinho de Leia e a trans desistiu do boquete que pretendia fazer naquela coisa grande.
Leia bateu uma punhetinha lenta na sucuri e mentiu para o rapaz carinhosamente, como se ela mesma já não se tivesse lavado:
- Eu ainda tô cheia de areia nos pezinhos. Bora tomar um banho comigo, bora?
O moço fez uma cara de tristeza de dar pena e perguntou olhando pro chão:
- Eu tô muito sujo, né, Dona?
Leia sentiu a sucuri murchar em sua mão e largou da cobra, mas tentou animar o rapaz.
- Tu tá, sim, meu gostoso! Mas deixa Dona Leia cuidar de tu, que tu num vai se arrepender!
Leia animou o jovem com mais um beijo sensual e o puxou pela mão para o banheiro. O bangalô era recém construído e o box era de parede de vidro blindex sem porta, com um largo vão aberto, no canto oposto ao do chuveiro.
- Entraí e me dá teu short.
Leia pegou com a ponta dos dedos a peça que o rapaz lhe ofereceu e atirou para um canto, pensando em jogar aquilo fora na primeira oportunidade. E só então ela viu com tesão a rolona entre cinza e café-com-leite, apontando pra baixo, grossa, passando fácil dos 20cm mesmo broxa e com a cabeça ainda toda coberta por um prepúcio comprido, que terminava em bico de chaleira. Ela então quis provocar o rapaz, pra ver se a pirocona subiria sozinha, só de o macho ver seu corpo. Tirando a liguinha que prendia seu rabo de cavalo e balançando a cabeleira, Leia falou:
- Tu fica muito bem sem roupa. Agora me diz o que, que tu acha deuzinha sem roupa.
Em movimentos sensuais e lentos, Leia tirou a blusa do pijaminha e perguntou massageando os próprios seios:
- O que, que tu acha dos meus peitinhos, Elzo? São de mulher?
O rapaz olhava de olhos e boca bem abertos para os lindos seios de bicos duros e pronunciados, no meio das enormes aréolas roxas e arredondadas, de um roxo que fazia um belíssimo contraste com os triângulos de pele clara das marcas de biquini, estes por sua vez contrastando lindamente com o resto da pele mais escura de Leia. Elzo não conseguiu falar, mas a rolona que ele tinha entre as pernas começou a subir, o que Leia ficar feliz da vida e continuar a provocação.
- Eu consigo dar leite pelas tetas, sabia? Que nem uma vaca de búfalo.
A travesti se ordenhou e logo apareceram as gotinhas brancas na ponta de seus mamilos.
- Vem cá, vem. Prova do meu leitinho... Aaaiiinnnhhh... isso... assiiimmm... mama a tua vaquinha, mama... aiiinnnhhh... coisa boa... ái!... num morde, não!
- De-desculpa, Dona Leia! Foi sem querer!
- Agora espera um pouquinho...quero que tu veja minha bunda... vou virar de costas... e tirar o shortinho... pronto... antão? Minha bunda é de mulher, Elzo?
Agora Leia usava só uma de suas tanguinhas brancas, contrastando com sua pele cuidadosamente bronzeada e escondendo pra trás seu invisível piruzinho. De costas para o machio e com as mãos nos próprios joelhos, Leia rebolava lentamente o bundão, imaginando-se cavalgando uma rola e mostrando para o jovem a bunda de mulher mais redonda e mais bonita que Elzo já tinha visto na vida.
- Égua, Dona Leia! Que coisa bonita!
Mas Elzo tava ansioso e com certo medo de ver Leia sem short de frente, preocupado com as brincadeiras dos outros machos, falando que se ele dormisse com a chefa ia acordar com o fiofó ardendo. Será que Dona Leia, com todo aquele corpão tesudo, tinha um pau de meter medo? O suspense de Elzo durou pouco, porque logo a trans virou de frente para ele e se apresentando com uma pernoca na frente da outra, as coxas grossas muito coladas e os braços para o alto, em vê, como se saudasse uma plateia, Leia perguntou:
- Antão, Elzo? Eu sou uma mulher pra tu, ou num sou?
Elzo olhava incrédulo para o baixo púbis de Leia, ainda protegido pela tanguinha branca. Não se via nem sinal de um piru, onde ele temia achar um pau grande. Mas quem quase ficou sem fala foi Leia, que por um momento até esqueceu do fedor vindo do sexo do rapaz, ao ver a pirocona do macho grossa, enorme, toda reta pra cima e já com um terço da glande cinzenta e rombuda aparecendo onde antes havia um bico de chaleira.
- Acho que tu gostou de me ver tirar a roupa. Antão... vou tirar minha calcinha e mostrar meu segredinho pra tu. Mas antes...
A travesti se aproximou do rapazinho e botou um dedo nos lábios dele, pra dizer:
- Antes tu tem que me prometer que não vai contar pra ninguém. Não pode falar nada. Nem do meu bilauzinho, nem que você veio no meu quarto hoje. Tu jura, Elzo?
Leia já tinha os polegares enfiados nas laterais da tanga, quando Elzo respondeu um “juro” sincero e convicto. Daí a travesti foi rebolando e arriando a pequena peça branca, até ficar completamente nua, de frente para o rapaz. E sem tocar no próprio piruzinho recolhido, trocinho mínimo que devia ter só uns 3cm e pendia sobre o saquinho também pequeno e murcho, Leia falou:
- Viu só meu luluzinho? Faz mal a ninguém, não. Ele só serve pra meu maridinho... e meus namoradinhos, né?... saberem quando eu gozo... é só por causa desse meu piruzinho que eu não sou mulher completa. Mas... se tu quiser...
O boiadeiro babava no corpão da travesti e viu com alívio que a rolinha da fêmea não significava nenhuma ameaça. Pelo contrário, murchinha daquele jeito, entre as duas coxonas de Leia, o pequenino membro excitava o garoto e o fazia querer comer logo a travesti.
Leia se aproximou de Elzo toda sensual, entrou no box e acariciou o rosto do macho, falando antes de o beijar:
- ... se tu quiser eu bem posso ser a tua mulherzinha hoje...
O beijo foi sensual mas rápido, logo interrompido pela viada, que comandou.
- Mas agora é tu que vai me mostrar uma coisa. Tu entre embaixo do chuveiro e me mostre comé que tu toma banho e lava o pau, que eu quero ver.
- Sério, Dona Le...
- Sério! Vai, que tô mandando. É que eu acho que vou te ensinar umas coisinhas... isso... se molha bem... mas vira de frente pra mim, garoto... Dona Leia não quer nada com tua bunda de homem, não!
Elzo se virou e em poucos segundos lavou o saco e o pau sem cuidado algum e sem sequer arregaçar o prepúcio de sua rolona. Leia então trocou de lugar com ele, rapidamente se molhou toda e puxou o rapaz para junto, os dois sob o jato da ducha. E depois de se esfregar no macho, a travesti fez bastante espuma de sabonete nas mãos, pegou na pirocona e começou sua aulinha.
- Né assim, não, meu querido. Ó... arregaça aqui... égua, quanto sebo...
A cabeçona da sucuri passava da largura da piroca fazendo uma chapeleta de cogumelo e ali a gordura sebosa do rapaz se acumulava muito. O constrangido moço não sabia o que fazer.
- De-desculpa dona...
- Elzo, prestenção... todo dia tu tem que abrir assim, arregaçar e limpar bem...
- Ohhh... Dona... gostoso isso...
- Gostoso é tu, menino! Mas tu tem que se cuidar. Sabia que se tu não fizer o que tô falando, tu pode pegar uma ferida feia e até ter que cortar o pau fora?
- Sério?
- De pedra! Imagina! Seria um pecado cortar esse pauzão bonito... Nunca mais tu deixa de lavar assim... todo dia... só com água já ta bom, mas com sabão de côco é ainda melhor... entendeu, como que faz?
- Tendi.
- Acho bom! Dona Leia num vai tá aqui pra lavar tua pica todo dia, não!
- Tá bom.
- Promete que vai cuidar bem dessa rola?
- Prometo! Todo dia. Do jeito que a senhora falou.
- Antão...
Leia já tinha limpado todo o sebo da grande gola daquela rola grossa de cabeça cinzenta, só com uma primeira leva de espuma, com a mão e com a água. Depois ela ensaboou de novo toda a rola e esfregou bem o sacão do menino e enxaguou bastante.
- Gostou do banhinho, neném.
- A senhora me desculpa. Ninguém nunca tinha me ensinado...
- Tem que pedir desculpa, nada! Fiz por interesse. Agora tu me paga o banho, com beijos!
Os dois se atracaram sob a água, com Leia curtindo a boca ávida do rapaz primeiro em sua própria boca de lábios grossos e depois em suas tetas. Tudo sempre com a mãozinha da trans agarrada na cobra do macho.
- Aiiinnnhhh... isso... mama meu peitinho, mama!... aiiinnnhhh... Elzo... tu é gostoso... tu tirou leite das minhas tetinhas... agora... eu é que vou tirar leite mamando te pau!
Leia se acocorou no box e sem maiores cerimônias abocanhou a cabeça da cobra, segurando o talo com as duas mãozinhas. Era um tesão a glande de gola larga tomando conta de quase toda a boca da travesti. Leia lembrava da velha frase “se cabe na minha boca, cabe no meu cu” e se excitava imaginando o que aquela manjuba não ia fazer dentro dela!
A travesti prosseguiu mamando, muito entusiasmada com o tamanho. Ter a cabeça da sucuri na boca e ainda ter piroca para segurar com as duas mãos e punhetar, era fantástico!
Foi um boquete rápido e apaixonado. Leia não queria arriscar maiores carinhos de rosto e boca naquele sacão de poucos pentelhos que ainda há pouco fedia muito. E eles não tinham muito tempo. As mãozinhas experientes da trans punhetaram rápido a manjuba e Leia só tirou a pica da boca para alertar o rapaz.
- Vem! Goza na minha boquinha! Mas não grita!
Pouco depois, Elzo derramou um igarapé de porra quente na boquinha chupeteira de Leia, com os dois gemendo baixo, junto com o gozo do macho. Foi tanta porra que Leia não conseguiu dar conta e bastante escorreu por seu queixo.
- Dona Leia... que coisa... eu nunca que...
Abandona a pirocona cuspidora, Leia apoiou uma mãozinha na parede do box e se levantou toda risonha, já pegando o sabonete para lavar o esperma de Elzo de seu rosto. E então ela viu a expressão de enorme surpresa do rapaz.
- Tu nunca o que, Elzo? Que, que foi?
- Eu... nunca ninguém tinha me chupado, não. Que coisa boa!
- Que bom que tu gostou! Vou querer fazer isso mais vezes contigo... isso e outras coisinhas... mas hoje...
Leia fechou a água e pegando uma toalha começou a enxugar Elzo.
- Hoje já tá tarde e a gente acorda cedo amanhã. Tu tem que voltar pro alojamento!
- Do-dona Leia, eu... a Senhora dorme aqui amanhã, também?
- Não meu gostoso... amanhã eu volto pra Belém. Mas... deixa ver... sexta feira que vem, a gente recebe mais hóspedes, antão... acho que é bom eu vir na quinta e dormir aqui... entendeu?
- Tendi. Quinta...
- Agora peraí!
A travesti foi na mala, aberta num nicho do bangalô com cabides e prateleiras à guisa de armário, e pegou uma bermuda de algodão, com cordão na cintura. Ficava justa no bundão dela, mas certamente serviria no corpo magro do rapaz.
- Toma pra tu essa bermuda. Usa pra dormir.
- Mas eu tenho o short que eu vim...
- Aquele vai pro lixo, meu gostoso. Não adianta lavar esse teu pauzão bonito todo dia e guardar num troço fedendo. Prestenção, se cueca e calça tiverem cheiro de mijo, tu lava no rio. Tendeu?
Elzo agradeceu encabulado.
- Tá... eu... brigado.
- Agora vai, Elzo. A gente precisa dormir. Dá aqui um beijinho de boa noite.
Os dois se beijaram rápido e Leia reforçou a necessidade de sigilo.
- E tu guarda nosso segredo, hein? Se tu num falar nada, pra ninguém, a gente vai poder brincar é muito, ainda!
- Eu juro. Falo nada não!
- Antão, tchau.
Leia fechou a porta e foi dormir nua como estava, mas antes gozou numa boa punheta, imaginando que Elzo a comia de quatro, esgarçando seu cu com aquela sucuri!