Só quando a terceira luzinha acendeu no painel é que Lúcio entendeu a gravidade da situação. Sem o que fazer, foi para o acostamento com o carro sem nenhuma potência para prosseguir.
- E agora, espertalhão? O que fazemos?
Se já era ruim parar de noite naquela estrada deserta e sem sinal de celular, pior ainda era a esposa Drica reclamando com o engenheiro fanfarrão e metido a esperto; e que jurava conhecer todos os atalhos do caminho da importante e inadiável viagem do casal.
O socorro veio por acaso, após mais de hora discutindo até que um roceiro forte parou sua Brasília 74 e rebocou a SUV importada para seu casebre escondido na mata. Lá, mais dois, irmão e amigo não menos brutos, se juntaram para resolverem o problema da mangueira rompida e improvisarem um remendo no retentor estourado.
- Duzentos contos, doutor.
- Tem maquininha ou PIX? - Lúcio perguntou, ante olhar incrédulo da esposa e dos três à sua volta.
- Aqui nem pega TV, chefia. Tem que ser dinheiro!
- Posso pagar na volta?
- Ah não, patrão. Nosso trabalho vale o preço. Mas a perua tem crédito... - disse o mais novo, analisando a cinquentona e apertando o pau marcado no calção.
Vivida, Drica logo entendeu a mensagem, vociferando enquanto tirava a blusinha, e ia para o quarto com dois deles a seguindo.
- Isso é para você aprender! - xingou o marido.
- E camisinha? - patético, ele ainda arriscou o pedido.
- Tem não, mas a gente é limpinho. A dona vai gostar! - riram, olhando o desafortunado corno.
Pela cortina entreaberta, Lúcio a viu erguendo a saia enquanto um já lhe arriava as calcinhas para lhe lamber atrás, indiferente às pequenas celulites combatidas com caras massagens linfáticas pagas pelo maridinho. Satisfeito, aquele homem se levantou e socou a rola escura e grossa só no cuspe, arrancando um urro gutural de Drica que logo foi calado com outra jeba melada, esfregada e enterrada na sua boca.
A dondoca encenava pudor, mas recordava excitada seus tempos de putinha fácil no abrir das pernas. Segredo do passado, e inimaginável ao marido; assim como o dos colegas que a visitavam durante as constantes e longas viagens dele. Não demorou e ela estava de quatro, ele vendo seu corpo balançando ante as fortes estocadas por trás, até o mais jovem gozar agarrado ao belo traseiro de Drica.
- Sua vez! - disse ele saindo para dar lugar ao amigo.
- E aí?
- Cuzão gostoso! Hahaha
- Firmeza! - foi o outro já abrindo a braguilha e tirando outra rola que também humilhava a piroquinha dura do ruivinho endinheirado.
Foderam muito seus buracos até estarem todos saciados, ela gozando dissimulada e beliscando os peitinhos com olhares de ódio para o marido. Saiu do quarto se recompondo, os cabelos cacheados desarrumados, gosto de porra na boca, e muito esperma escorrendo da xana esgarçada e pingando do cuzinho. A toalha emprestada ajudou numa higiene básica, antes de passar, batendo os saltos, pelo consternado marido:
- Vamos, inútil! O serviço está pago! - disse num sorriso apenas visto pelos amantes daquela noite.