NA TEMPESTADE DA DESCOBERTA ❄️🌨️🧑🏻‍🌾🚜👨‍❤️‍👨🐻🍆💦🍑🏳️‍🌈🥰❤️ PARTE 2

Um conto erótico de Fuckme
Categoria: Homossexual
Contém 3651 palavras
Data: 07/04/2024 22:59:39

Foi um dia incomum. A neve caiu pesadamente, mas parecia mais uma chuva semicongelada. Adriano e Guga trabalharam duro pela fazenda cuidando dos animais, limpando baias, coletando leite e ovos. Os dois homens estavam encharcados quando voltaram para casa naquela noite. Ambos encharcados e com frio, eles entraram na casa. O fogo na grande lareira estava quase apagado e Guga foi até lá para jogar mais lenha e reacendê-la. Ele pingava no chão de madeira enquanto arrumava lenha fresca na lareira. Eles passavam a maior parte do tempo acordados na cozinha, pois era mais econômico do que aquecer a casa inteira. Cada um deles também tinha lareiras em seus quartos, que acenderiam um pouco antes de dormir.

Guga acendeu bem o fogo e se voltou para Adriano. Para sua surpresa, o jovem havia tirado todas as roupas encharcadas e agora estava completamente nu do lado de fora da porta da cozinha. Suas roupas molhadas amontoadas a seus pés. Guga pretendia desviar os olhos e deveria apenas ter pegado uma toalha para o outro homem, mas em vez disso ele olhou. Adriano musculoso e peludo. Guga também estava em boa forma, mas não tão musculoso quanto Adriano e muito mais peludão.

Adriano tinha pêlos grossos pretos em seu peitoral peludão, que ficou mais esparso à medida que descia até sua barriga definida e se transformava em uma trilha fina que levava a uma espessa mata pentelhuda ao redor de seu pau. Apesar do frio, Adriano não tinha nada com que se envergonhar entre as pernas musculosas, e ele estava mesmo relaxado. Foi então que Guga se conteve e seus olhos se ergueram para encontrar os atentos olhos castanhos de Adriano. Sua expressão era tão ilegível quanto naquele dia na beira da estrada.

"Desculpe." Guga murmurou. "Vou pegar uma toalha para você."

Guga pingou água por toda a casa, enquanto ia buscar uma toalha. Seu rosto estava quente de vergonha. Adriano deve pensar que ele era algum tipo de pervertido. Talvez ele fosse de fato um pervertido! Guga nunca se viu sob essa luz, mas por que outro motivo ele estava olhando para o corpão musculoso peludão e o pau de outro homem?

Jogando a toalha para Adriano, mas não ousando chegar perto o suficiente para entregá-la a ele, ele se virou rapidamente. "Vou me trocar e preparar o jantar para nós."

"Obrigado, Guga." Adriano falou suavemente, como se tentasse não perturbar ainda mais algum equilíbrio tênue que os homens tinham entre eles.

Naquela noite, os dois homens comeram em silêncio, exceto quando um deles mencionava uma tarefa que deveria ser concluída no dia seguinte. Ambos limparam as tigelas do ensopado de carne que Guga havia preparado. Ele não era de forma alguma um cozinheiro excepcional, mas prestava alguma atenção quando Marta cozinhava. Ele poderia sustentá-los durante o inverno sem morrer de fome.

"Vou limpar a louça." Adriano anunciou enquanto se levantava da mesa, levando as tigelas para a pia. "Então você quer jogar cartas um pouco antes de dormir?"

Guga ainda se sentia um pouco desanimado com as coisas anteriores, mas a idéia de um ou dois jogos de cartas parecia atraente. Havia tão pouca diversão no inverno. Estava escuro quando os homens começaram a trabalhar e escuro quando terminaram o dia. Eles sempre sentiam frio, mesmo em casa com a lareira acesa. Cada tarefa era muito mais difícil no inverno, o que deixava a pessoa com uma sensação de esgotamento na maior parte do tempo, mas ele tinha energia para um jogo de cartas.

"Parece uma ótima idéia. Vou buscar as cartas de baralho enquanto você termina isso."

Adriano terminou a louça, acendeu o fogo e os dois homens se encontraram na pesada mesa da cozinha. Eles tinham arrastado ela para mais perto da lareira alguns meses antes, o que os ajudou a evitar um pouco do frio cada vez mais iminente.

Eles decidiram jogar cartas e começaram a jogar. Em um momento ambos estavam muito mais relaxados do que o normal. Guga até pegou seu uísque e serviu um copo para os dois. O uísque aqueceu os dois e talvez até tenha feito a conversa fluir com mais facilidade do que normalmente. Ambos perceberam que provavelmente se arrependeriam ao amanhecer.

Depois de alguns uísques para cada um, Adriano finalmente perguntou: "Você não se sente sozinho agora, Guga?"

Guga sabia o que Adriano estava tentando dizer. O jovem queria saber se Guga ficou sozinho desde a morte de Marta. A verdade completa é que ele se sentiu sozinho. Houve até alguns momentos sombrios em que Guga desejou ter seguido o conselho de Henrique, mesmo que fosse apenas para que outra pessoa dormisse em sua cama com ele.

"Sim, mas a vida não é justa." Guga ouviu suas palavras ligeiramente arrastadas e olhou para Adriano. Seus olhos ficaram um pouco mais brilhantes com a bebida, e Guga imaginou que os dele pareciam semelhantes.

"Não tive uma esposa para aquecer minha cama, então talvez eu simplesmente não saiba o que estou perdendo."

Guga não sabia o que dizer ao outro homem, então tomou um gole de uísque. Adriano era um rapaz bonito. Ele certamente poderia encontrar uma mulher. Ele também era forte, em forma, saudável, trabalhador e, como Guga viu anteriormente... Dotado como garanhão.

"Talvez na primavera você precise sair um pouco desta fazenda e encontrar uma esposa." Guga se ouviu aconselhando, mas a idéia de Adriano ir embora fez seu estômago apertar estranhamente ao mesmo tempo.

"Talvez." Adriano concordou em não se comprometer. Ele se afastou da mesa e se levantou. "Acho que preciso ir para a cama." ele balbuciou. Guga entrou rapidamente em ação quando viu o outro homem tropeçar e quase cair. Guga se levantou tão rapidamente que sua própria cadeira caiu no chão, mas ele não se importou, pois contornou a mesa e pegou Adriano pelos ombros largos e o firmou. Eles estavam muito perto da grande lareira para que Adriano tropeçasse.

"Nossa... Você é tããããão forte, Guga." Adriano disse enquanto se aninhava no peitoral parrudo de Guga. "Hu... Eu normalmente não bebo bebidas destiladas..l"

Isso era verdade. Guga nunca tinha visto o jovem beber bebidas destiladas antes. Sem pensar muito, Guga passou os brações musculosos em volta de Adriano e o abraçou firmemente. "Vou ajudá-lo a ir para o seu quarto, filho."

Foi uma situação estranha levar abraçado um bêbado Adriano, subindo as escadas estreitas até o seu quarto. Foi um progresso cadenciado, na melhor das hipóteses, e Adriano começou a rir no meio da escada. Guga também começou a rir, mas não tinha idéia do que eles estavam rindo.

Com grande esforço, ele passou os dois pelo batente da porta e entrou no minúsculo quarto de Adriano, que originalmente deveria ser usado como berçário. Adriano estava de alguma forma ainda menos estável do que na cozinha, e Guga quase o deixou cair no colchão, mas não antes de Adriano segurar a frente da camisa de Guga com precisão repentina e surpreendente e puxá-lo para baixo com ele. Guga caiu em cima de Adriano, cara a cara, e mal conseguiu se apoiar no colchão com as duas mãozonas para não esmagar o outro homem.

Seus rostos estavam tão próximos, e na penumbra fornecida pela lareira que Adriano havia acendido antes, ele estava olhando fixamente nos olhos de Guga quase ousadamente. Isso era confuso, e Guga sentiu-se atraído por descobrir qual era o desafio nos olhos expressivos de Adriano e por fugir do desafio desconhecido. Ele usou seus brações musculosos para começar a se afastar de Adriano, mas novamente com uma velocidade surpreendente Adriano agarrou sua camisa novamente e puxou Guga para cima de si mesmo. Ao mesmo tempo, Adriano levou sua boca faminta até a bocona carnuda desavisada de Guga e a saqueou com um beijo.

O choque tomou conta de Guga como se alguém tivesse jogado um balde de água nele. Ele recuou e ficou de pé, mas não antes de sentir a grandiosa excitação de Adriano pressionando sua coxona musculosa. Uma vez de pé, ele teve que recuperar o fôlego. Passando a mão pela boca como se quisesse apagar o beijo, Guga olhou chocado para o outro homem. Adriano parecia totalmente excitado, ligeiramente assustado e totalmente embriagado. Em algum nível, Guga queria bater no outro homem, mas em vez disso girou nos calcanhares e saiu da sala batendo forte a porta atrás de si.

Guga andou de um lado para o outro por um bom tempo. Nunca uma coisa tão pecaminosa aconteceu com ele antes. Certamente Adriano estava bêbado e fora de si. Nenhum homem beija outro homem. Estava além do proibido. Era uma passagem direta para as profundezas ardentes do Inferno, sem dúvida. Finalmente, quando a exaustão tomou conta de Guga, ele se permitiu deitar, onde imediatamente caiu em um sono profundo.

A manhã chegou rapidamente. Guga acordou se sentindo tonto e com um pouco de dor de cabeça. Ele não deveria ter bebido tanto. Quando ele se sentou, tudo da noite anterior voltou correndo. Como ele enfrentaria Adriano e muito menos trabalharia com ele o dia todo? Durante esse pensamento ele percebeu o aroma de aveia e açúcar mascavo com canela. Na verdade, o cheiro era muito parecido com o que Marta costumava fazer e, por um breve momento, ele pensou que devia estar sonhando. Seu estômago roncou alto, o que o forçou a sair da cama.

Na cozinha, Guga encontrou Adriano, com aparência doentia, parado diante do fogão, mexendo uma panela de mingau de aveia. Ele parecia um pouco pálido, completamente exausto. Guga ficou parado na porta da cozinha olhando para seu colega de casa.

"Bom dia... fiz aveia igual a tia Marta costumava fazer." Adriano disse simplesmente. Ele pegou uma tigela e encheu antes de oferecê-la a Guga.

Guga aceitou sem dizer uma palavra e sentou-se à mesa. Adriano encheu uma segunda tigela e também sentou-se à mesa em frente a Guga. Eles comeram em silêncio. Na verdade, foi assim que passou o dia inteiro. Eles só falavam com um e outro quando era absolutamente necessário.

Tentando resumir seus sentimentos para si mesmo, Guga descobriu que estava simplesmente perplexo. Ele não estava realmente bravo com Adriano. Não foi exatamente isso. Afinal, o outro homem estava bêbado. Talvez ele nem se lembrasse realmente do que havia acontecido. Talvez tenha sido um acidente. Durante o jantar, Guga decidiu esclarecer as coisas.

"Adriano, você se lembra de muita coisa da noite passada?" Guga perguntou enquanto comiam carne de porco, ovos e feijão à mesa da cozinha.

"Perdi nas cartas. Bebi demais..." Adriano mexeu no garfo antes de largá-lo para poder roer a unha do polegar. "Acho que me lembro de ter feito papel de bobo..."

Guga assentiu, avaliando o homem mais jovem. Ele estava decidindo se queria ser franco com ele. Haveria algo a ganhar repetindo o que havia acontecido? "Sim, para tudo isso..."

"Eu te beijei..." Os olhos de Adriano se arregalaram como se ele estivesse apenas lembrando. "Oh Guga! Eu... você..." ele estava sem palavras. "Você deve pensar que eu sou..."

Guga ergueu a mãozona o tranquilizando para impedir o outro homem. "Eu não acho nada. Foi um acidente. Você caiu na cama e sem querer me puxou com você... Vamos esquecer isso agora, entendeu?"

Adriano roeu a unha, mas balançou a cabeça lentamente para cima e para baixo. "Claro, Guga... Não vou beber tanto e nunca mais serei tão desajeitado..."

Com isso resolvido, Guga apagou todo o episódio estranho de sua mente, ou pelo menos tentou. Seu subconsciente não recebeu o memorando, e seus sonhos noturnos continuaram se repetindo continuamente. A cada sonho, o beijo entre ele e Adriano tornava-se cada vez mais apaixonado e bilateral. Guga acordava sentindo-se enjoado por causa disso, mas não conseguia fazer com que isso parasse. Ele também acordava todas as vezes com o pauzão gigantesco, extremamente duro entre as pernas. Guga esperava que os sonhos parassem. Ele nunca acariciou o seu piruzão duro lembrando dos sonhos. Ele queria que seus sonhos e seu caralhão excitado apenas cooperassem com o que ele sabia ser virtuoso, e certamente não era virtuoso para um homem e outro homem ficarem juntos.

Quatro semanas se passaram, trazendo para o mês terrivelmente frio. Provavelmente o mês mais difícil de todos para os agricultores. Os dias eram longos, frios e brancos. Gelo duro se formou por toda parte, tornando todas as suas tarefas ainda mais difíceis, e então a maior tempestade da temporada explodiu sem aviso prévio.

O céu estava claro quando os dois homens saíram para trabalhar naquele dia, mas na hora do almoço soprava um vento implacável e castigador. Na verdade, foi tão forte que mais de uma vez quase derrubou os homens. Qualquer pele exposta corria o risco de ficar congelada rapidamente.

Guga percebeu que eles precisavam encurtar o dia de trabalho ou correriam o risco de morte certa por exposição. A neve começou por volta das duas da tarde. Caiu pesado e tudo o que os dois homens puderam ver foi neve branca e pura acumulando-se rapidamente em tudo e em todos os lugares. Guga anunciou que eles precisavam parar por hoje, e Adriano, sempre um trabalhador esforçado, parecia muito grato pelo alívio do clima brutal.

Os homens entraram na casa e imediatamente acenderam o fogo nas lareiras da cozinha e dos quartos. A casa estava muito fria e ambos tiveram que usar muitas camadas de roupa apenas para evitar congelar até a morte, mesmo dentro de casa. Ficando perto da enorme lareira da cozinha, beberam chá quente e comeram sopa. Isso ajudou um pouquinho, mas o vento estava forte e a velha casa tinha muitas correntes de ar passando pelas brechas.

Guga não queria dizer isso, mas estava genuinamente preocupado não apenas com a vida do gado, mas também com suas próprias vidas. Esta era uma tempestade monstruosa, e a mais fria do que ele jamais poderia se lembrar. A neve acumulada ao redor da casa era boa porque fornecia uma espécie de isolamento, mas os dois homens estavam com muito frio. Na verdade, os lábios carnudos de Adriano pareciam um pouco azulados. Guga sabia que eles precisariam pensar fora da caixa para passar a noite.

"Adriano, vamos ter que ficar juntos na cozinha perto da lareira esta noite. Precisamos ficar perto, compartilhar o calor e vigiar o fogo juntos."

Adriano acenou com a cabeça concordando, "Claro. Vou buscar os cobertores e travesseiros."

"Vou pegar algumas peles e o colchão para colocar no chão, próximo a lareira. Retire o que sobrou de madeira dos quartos. Não acho que vamos morrer de frio, mas não vamos correr riscos."

Os dois homens seguiram em direções diferentes para completar suas tarefas. Depois de concluídos, se reuniram novamente na cozinha junto à grande lareira. Eles colocaram as peles dos animais no chão e depois o colchão e acrescentaram os cobertores e travesseiros. Guga deixou o fogo aceso na lareira. Os dois homens amontoaram-se agarrados tão perto da lareira quanto se atreveram. Não houve timidez ou escrúpulo. Ficar aquecido durante a noite era igual a permanecer vivo.

Eles não conversaram a princípio. Nenhum dos dois homens era muito bom em se expressar, mas Guga queria falar com Adriano. Guga sentiu essa necessidade de compreender seus sonhos. Ele não tinha certeza se Adriano poderia ajudá-lo a entender, e nem mesmo tinha certeza se conseguiria confessar, mas queria.

"Guga, quero te contar uma coisa..." Adriano começou hesitante.

"Sim claro."

“Admiro muito sua força. Agradeço tudo que você faz para manter tudo funcionando aqui...”

Ninguém jamais havia dito a Guga que o admiravam antes. Ele se sentiu lisonjeado. "Obrigado, Adriano."

"Há outra coisa..." Adriano fez uma pausa. Foi uma pausa pesada cheia de uma energia estranha que Guga não entendeu. "Não foi um acidente quando eu beijei você..."

Guga sentiu algo se encaixar em sua mente. "Eu sei..." ele confessou de volta.

"Eu queria muito beijar você e tocar você por um bom tempo. Tudo começou depois da tia Marta... bem, você sabe..."

Guga assentiu. Sua garganta parecia presa.

"Você deve pensar que sou o pervertido mais pecaminoso do mundo..." Adriano declarou com sua voz cheia de emoção. Guga olhou para o outro homem e viu uma lágrima escorrer pelo seu rosto. "Partirei assim que puder, Guga. Assim que o inverno passar... Não causarei nenhum problema enquanto isso..."

Guga olhou para o fogo dançando na lareira por um tempo, enquanto refletia consigo mesmo. Adriano permaneceu quieto e reflexivo ao seu lado. Ele não conseguia honestamente pensar em Adriano como um pecador ou um pervertido, e a idéia do homem mais jovem indo embora fez Guga se sentir mais do que um pouco desesperado. Na verdade, Guga não queria nada mais do que colocar seus lábios carnudos nos de Adriano e provar a boca do outro homem naquele momento, então ele o fez.

Guga se virou lentamente, como se quisesse evitar assustar qualquer um deles, e gentilmente pegou a nuca de Adriano com a mãozona direita, puxando sua boca até a sua até que seus lábios carnudos se esmagassem. Quando seus lábios se encontraram, houve um choque de eletricidade que fluiu instantaneamente entre eles. Nenhum pensamento foi necessário e foi natural quando seus lábios se separaram. A língua molhada de Guga penetrou na boca carnuda convidativa de Adriano. O beijo deles se tornou uma espiral profunda com eles aproximando seus corpões musculosos um do outro, compartilhando a mesma respiração, e os corações batendo descontroladamente em seus peitorais.

O ar ao redor deles, que antes parecia tão frio, estava muito mais quente agora, e não era apenas por causa do fogo que ardia na lareira. Suas mãozonas passaram hesitantemente pelos corpões másculos um do outro no início, mas como nenhum deles reagiu negativamente, as mãozonas viris ficaram mais ousadas. Adriano passou a mãozona pelo peitoral musculoso, e Guga tinha certeza de que o outro homem sentiria seu batimento cardíaco selvagem mesmo através de todas as camadas de roupas quentes que usava. Rapidamente todas as camadas que ambos usavam começaram a parecer demais entre eles, e tudo em que Guga conseguia pensar era em sentir sua pele deslizar contra a pele de Adriano.

Quando os dois homens finalmente separaram os lábios carnudos agora inchados, estavam sem fôlego e abraçados tão próximos que seus rostos estavam a apenas alguns centímetros de distância. Guga estudou Adriano à luz emitida pela lareira. Metade do seu rosto caiu na sombra, mas ele era um homem lindo. Se ele fosse perfeitamente honesto consigo mesmo, sempre achou Adriano atraente, mas nunca havia entendido esses pensamentos, então apenas os reprimiu e os ignorou. Mas ele queria dizer a Adriano agora o quão desejável ele o achava.

"Você é tããããão lindo, Adriano." Guga disse suavemente. Ele moveu a mãozona para poder passar o polegar pelos lábios macios de Adriano. Ele sentiu e viu o sorriso aliviado de Adriano com sua tímida admissão. Guga nunca tinha pensado em achar outro homem tão bonito antes, mas agora via que era uma descrição muito adequada, de alguma forma.

"Guga... Nós não precisamos..." Adriano sussurrou. Guga silenciou Adriano gentilmente. Ele não queria pensar ou tomar decisões. Em vez disso, ele só queria deixar a natureza assumir o controle entre eles e levá-los ao seu destino nesta noite fria e tempestuosa.

Sua mente, corpo, coração e alma estava conduzindo ele por esse caminho. Talvez não fosse algo que ele entendesse completamente, e certamente nada que esperasse desejar, mas fez mesmo assim. Ele beijou a boca perfeitamente convidativa de Adriano novamente. A boca carnuda do outro homem tinha um gosto escandalosamente bom e Guga simplesmente não conseguia resistir suficiente. Ele amava muito Marta, mas beijá-la não era assim tão viciante e mágico. Beijá-la nunca teve a sinergia que beijar Adriano provou ter.

Havia tantas camadas de roupas entre eles, mas nenhum deles estavam com pressa de tirá-las ainda. Ambos estavam hesitantes, mas muito interessados. Eles passaram muito tempo apenas se beijando intensamente e saboreando a boca carnuda molhada e quente um do outro. Guga assumiu a liderança todas as vezes, mas quando sua língua recuava para sua boca, Adriano a perseguia com a sua chupando avidamente. Eles arrebataram famintamente a boca um do outro como se este fosse seu último beijo. Guga já sabia que isso era apenas o começo, e esse pensamento lhe deu esperança renovada de uma vida que realmente valesse a pena ser vivida.

Lendo as dicas um do outro perfeitamente, ambos se mexeram e ficaram de lado, cara a cara. Eles colocaram seus corpões musculosos totalmente um contra o outro, enquanto continuavam a se beijar com desejo e se tocar. Guga estava duro como pedra em suas calças, e mesmo através de todas as camadas ele podia sentir que Adriano também estava duraço. Com apenas uma leve sensação de insegurança, Guga permitiu que sua mãozona vagasse entre eles para acariciar o membro pressionado de Adriano.

Adriano choramingou baixinho quando a mãozona máscula curiosa e exploradora de Guga encontrou seu alvo. Um pau não era estranho para Guga, já que ele tinha um, então ele apenas acariciou Adriano da melhor maneira que pôde, do jeito que ele gostaria de ser acariciado. Claro que tudo isso ainda foi prejudicado por tantos tecidos.

Puxando sua bocona faminta da boca inchada igualmente faminta de Adriano, Guga sugeriu que removessem algumas camadas e ficassem sob os cobertores pesados. Nenhum deles hesitou em se livrar de todas as suas camadas. Embora nenhum dos dois estivesse sentindo o frio no ar neste momento, já que haviam acumulado tanto calor entre então, os dois rapidamente se aninharam sob camadas de cobertores de lã.

Eles juntaram seus corpões musculosos e peludões novamente sob os cobertores, e finalmente Guga pôde sentir a intimidade feliz da pele quente do pauzão grande e grosso de Adriano deslizar contra a sua monstruosa ereção. No início, eles ficaram um pouco cautelosos enquanto tocavam e exploravam hesitantemente, desajeitadamente sob as camadas do cobertor pesado, mas o toque era incrível depois de tantas longas noites solitárias. Guga se viu choramingando baixinho de necessidade.

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Fuckme a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários