A semana passou de uma forma rotineira e prazerosa, o prazer veio da constante procura de meu avô nos cochilos e na hora de dormir, ele me ensinou por que ele, apesar da idade, continua voraz e intenso no sexo, sua maneira de seduzir era única e, depois que começava, eu sucumbia rapidamente aos seus desejos que, por mais plenos que fossem, eu me entregava tão apaixonadamente que não me lembro de ter sentido qualquer dor em qualquer situação, mesmo com o fato de ele ser muito dotado e suas penetrações demorarem muito tempo numa “pegada” forte. Ao contrário, ele me provia tanto prazer que me sentia entorpecido durante o coito. Ele era, realmente, um mestre e muito me ensinou.
Quanto a rotina, a mudança foi no ritmo, ele começou a semana me testando em todas as atividades, me expondo a situações complexas e a me questionando em cenários hipotéticas. Comecei a perceber que algo estava acontecendo, principalmente quando o telefone tocou quase ao final do dia e eu atendi. Era o Teodoro:
— Olá, Pedrinho! Como foi o retorno?
— Foi tranquilo, Teodoro! E como está seu “nível de felicidade” hoje? — Quando meu avô ouviu que era o Teodoro, me pediu o telefone fazendo um sinal ansioso com a mão, deu somente tempo de eu ouvir algo como “Continua alta…” e meu avô interrompeu o “compadre”, falando:
— Ainda não falei com o garoto! — Eu percebi que o garoto em questão era eu e fiquei curioso mas meu avô estrategicamente, encerrou a ligação:
— Ele te liga mais tarde! — E desligou o telefone mas eu não aguentei:
— Vocês estavam falando de mim! — Meu avô, com um olhar sério e, ao mesmo tempo, transtornado, explicou:
— Eu ia falar com você ao final do dia mas o Teodoro é muito ansioso… Mas, tudo bem, eu acredito que vai funcionar depois do dia que tivemos hoje!
— Então entendi que meu avô passou o dia me testando, como havia percebido. Continuei a questionar:
— Vamos lá, vô! Me explica pois estou curioso! — Ele riu e explicou:
— Lembra que eu fiquei conversando com o Teodoro antes de sairmos? — Fiz um sinal afirmativo, lembrando da piada que meu tio José fez sobre isto, e ele continuou:
— Pois bem, Teodoro não está “dando conta” de “tocar” as duas fazendas. Ele achava que o Heitor, depois de casado, o ajudaria mas ele não conseguirá pois já tem seus problemas na “Emas” e que está tomando todo o seu tempo. Para piorar a situação do Teodoro, a sua outra fazenda que fica bem distante, está ficando atrasada e na mão dos peões que não são de confiança. Ele gostou muito de você e pediu para você ajudá-lo. — Como sou muito direto, principalmente com meu avô, perguntei se ele me queria para o trabalho ou era uma forma de me seduzir, pois ele pareceu atraído por mim. Meu avô sorriu e continuou:
— Eu fiz a mesma pergunta para ele que fez a mesma cara que você, quando eu disse que percebi que vocês tiraram um “sarro” durante o almoço. Mas ele é como eu: Trabalho é trabalho e ele não mistura com “namoro”. Ele questionou se você estava pronto e eu pedi esta segunda-feira para te analisar e lhe responder. Foi por isto que passei o dia te avaliando e tenho certeza de que está pronto para assumir uma responsabilidade maior. — Eu fiquei em silêncio durante alguns minutos e me posicionei:
— Eu acredito que consigo, mas vou precisar de sua ajuda. Posso contar com o senhor? — E aquele sábio homem sorriu e continuou:
— Claro que você contará comigo e com todos os seus tios! Além disto, tenho uma sugestão para a questão da outra fazenda: vamos colocar o Simão lá por alguns meses até ele “colocar ordem na casa”. Vou chamá-lo para jantar conosco hoje e conversar a respeito! — Então, com toda a calma que meu avô possuía, mudou de assunto e continuamos a tratar os assuntos da sua fazenda.
Terminamos o expediente e fomos ao seu quarto tomar uma ducha, Meu avô estava animado e me fez ajoelhar para mamá-lo. Achei que ele ia me dar o leite na boca mas, ao invés disso, ele me ergueu e me colocou contra a parede, me acariciou como costumava fazer até eu praticamente implorar para que ele me penetrasse, o que ele fez com maestria e dançou seu balé comigo durante alguns minutos mas, antes de terminar, ele saiu, falando:
— Terminamos isso à noite, Agora temos que descer para o jantar. — Eu fiz um sinal afirmativo mas fiquei com muito tesão, se dependesse de mim, eu só sairia debaixo daquela ducha depois que ele esvaziasse seu néctar em mim… Nos vestimos e fomos para a sala de estar, onde Simão, que acabaram de chegar, nos esperava. o homem estava muito atraente (talvez porque eu estivesse muito excitado). Ele usava uma calça social cinza e uma camisa branca que lhe caía muito bem. não pude deixar de notar sua mala que, percebi, estava a “meia bomba”... Meu avô o saudou:
— Boa noite, Simão! Obrigado por ter vindo assim, de última hora. — O homem apertou a mão do meu avô e falou que, para o meu avô não tinha hora, ele estava sempre à disposição. Então voltou-se para mim e me cumprimentou também apertando a minha mão, o aperto quente dele me fez estremecer.
— Boa noite, Pedrinho! Bom te ver! Eu sorri e finalizei o “quebra-gelo“:
— Bom te ver também, Simão! — Então, meu avô nos chamou para a sala de jantar, ele se sentou no seu lugar, a cabeceira da mesa, eu me sentei à sua direita e Simão à sua esquerda. Nos servimos e meu avô introduziu o assunto e explicou a ideia de levá-lo para cuidar da segunda fazenda. Simão, muito prático e profissional fez algumas ponderações:
— Bom, antes de mais nada, é claro que eu vou fazer tudo que o senhor precisar. O senhor sempre poderá contar comigo e o senhor sabe disso. — falou o homem educadamente e continuou:
— Porém, estou entendendo que a situação lá não é nada boa e que eu precisarei tomar decisões rápidas e nem sempre poderei ficar esperando o senhor Teodoro ou o Pedrinho para pedir permissão. O senhor sabe que eu sou responsável, não farei nenhuma loucura mas se for preciso fazer, eu faço depois comunico. — Meu avô confirmou com a cabeça e disse: “concordo! “. E o Simão, continuou:
— Quão longe essa fazenda?
— Uma hora de avião, 12 de carro por causa das estradas. O Teodoro tem um avião que faz esse percurso entre as duas fazendas toda vez que precisar mas, a ideia é que você fique lá, pelo menos, três meses inicialmente. Isto significa que você precisará levar sua família! — Simão fez um sinal negativo com a cabeça e falou:
— Não, minha família ficará aqui na segurança que o senhor sempre proveu. Eu vou precisar trabalhar muito e lidar com gente estranha e não posso ficar me preocupando em defender minha esposa e meus filhos. — Percebi que a tarefa era maior do que eu imaginava mas o meu avô concordou com a cabeça e falou:
— Você tem razão, Simão! Está certíssimo. Não sabemos o que encontraremos lá, portanto fique tranquilo que nós cuidamos da sua família aqui. Tem a minha palavra! Mais algum ponto? — E o Simão, pensou um pouco e falou:
— Sim, tem mais um.. As primeiras duas semanas eu ficarei lá sozinho mas preciso conversar com o seu Teodoro ou com o Pedrinho o tempo todo pelo menos duas vezes ao dia. A partir da terceira semana eu gostaria que o senhor Teodoro fizesse uma visita semanal para que os peões se lembrem quem é o dono. É assim que funciona! — Meu avô novamente, concordou e ficou contente com a postura do Simão. Ele sabia da competência do homem pois é o seu sucessor sempre que fica ausente, mas ficou impressionado com sua iniciativa e organização. Meu avô então finalizou:
— Tudo certo então, vou falar com o Teodoro e nós faremos os arranjos para você ir o mais breve possível. Creio que já na próxima semana. — Depois disto, voltamos para a sala de estar e tomamos um café antes do Simão voltar para casa. Meu avô pediu licença uns minutos para falar com o Teodoro e eu fiz companhia ao Simão na sala, que aproveitou para falar comigo:
— Gostei daquele dia na “pedra do coelho“. E você?
— É claro que eu gostei! Foi muito bom.
— E quando vamos repetir a dose? — Perguntou, se animando pela minha resposta.
— Por tudo que está acontecendo, não sei. Mas foi tudo muito bom e, sim! Eu quero repetir! Só precisamos dar tempo ao tempo para as coisas se organizarem, concorda?
— Eu pensei que, talvez, nessas visitas semanais, você tivesse um tempinho para mim! — Falou o homem, enquanto apertava o seu pau e me deixava ver o volume. Eu olhei, hipnotizado, para aquele instrumento mas me controlei e falei:
— Não sei se conseguiremos, é muito cedo para saber! Mas, sendo possível, é claro que adoraria fazer aquela brincadeira com você novamente. — O homem jogou todo seu charme para cima de mim e fez uma cara de criança “pidona” e falou:
— Mas eu vou ficar lá sozinho, todo esse tempo... Dá um jeitinho, dá? — Eu ri e finalizei aquela conversa pois meu avô já deveria estar voltando:
— Simão, meu caro Simão! Tenho certeza de que você vai encontrar alguns ladrões de goiaba por lá, rapidamente. — Ele deu uma gargalhada E falou:
— Ah! Mas isso eu vou fazer mesmo! — Meu avô voltou enquanto dávamos risada e ele gostou:
— Que bom que vocês estão se dando tão bem, pois passaram muito tempo juntos e a responsabilidade por isso tudo dar certo está na mão de vocês dois! — Eu, de maneira petulante, respondi:
— Na verdade está na mão do senhor também, pois faremos exatamente o que mandar e se não der certo foi porque o senhor mandou fazer a coisa errada. — Meu avô olhou para mim como se estivesse ficado bravo, mas abre um sorriso e falou:
— Você tem razão! A responsabilidade está na mão de nós três e do Teodoro também! Pois é ele que vai financiar essa coisa toda. Ainda bem que eu não precisarei ir até a tal fazenda, pois detesto andar de avião. — E o Simão partiu. Meu avô, falou:
— Vou tomar mais um café aqui, enquanto você telefona para o Teodoro, certo? — eu concordei com a cabeça, pois ele interrompeu nossa ligação mas disse que eu ligaria mais tarde. Liguei para ele que atendeu rapidamente:
— O Luiz falou que você concordou! Fiquei muito contente, obrigado!
— eu que agradeço, Teodoro! É o tipo de passo que eu quero dar e acredito que farei um bom trabalho, pois meu avô tem me educado muito bem, além da experiência que eu tenho junto aos meus tios! — “Estou tentando apresentar um currículo”, pensei rindo...
— Sim! também estou bastante entusiasmado com esta oportunidade. No final de semana, antes ou depois do casamento, vamos fazer uma reunião e conversar a respeito. O que acha? — Acho ótimo! Conta comigo!
— perfeito! Além disso, quero deixar claro que apesar do apreço que tenho pela sua pessoa, o convite foi estritamente profissional, OK? O restante a gente deixa acontecer fora do horário de trabalho. — E deu uma risada gostosa, demonstrando que o estado de felicidade dele continuava alto.
— Que bom! Pois assim mesmo que eu penso e temos todo tempo do mundo para discutir os assuntos. Bom, vou desligar mas se surgir algum assunto que queira tratar antes do final de semana, me liga!
— Farei isso, Pedrinho! Faça o mesmo se precisar de algo ou tiver alguma dúvida. Boa noite e durma com os anjos! — Então eu me lembrei que um anjo me aguardava para dormir e desligue o telefone.
Fui ao encontro do meu avô e lhe disse que estava tudo certo com o Teodoro e o convidei para dormirmos, ele concordou e fomos para o quarto. Quando fechamos a porta do quarto, meu avô me abraçou por trás encostando seu pau já duro na minha bunda e falou:
— Vamos terminar o que começamos no chuveiro? — E eu respondi:
— Sim! E hoje eu vou te dar trabalho pois você me deixou muito excitado no banheiro. — Meu avô riu e completou:
— Além do fato da mala do Simão, se oferecendo para você! — Eu me virei de frente, dei-lhe um beijo na boca bem gostoso e o puxei para a beira da cama, onde me sentei e fui abrindo sua calça e falei, antes de engolir aquele mastro:
— Ah! Meu avô, não te escapa nada! — O homem de um gemido gostoso quando sentiu minha língua saborear seu pau e falou algo que eu ainda não tinha parado para pensar:
— Eu só quero saber como meu neto tão inteligente, vai administrar o Teodoro e o Simão quando os três estiverem juntos...
Eu não lhe dei ouvidos, pois estava fazendo algo muito mais importante mas depois, descansando abraçado a ele na cama, eu parei para pensar comigo mesmo: “realmente, não sei como vou administrar isso“...