“Ahhh! NÃO! NÃO GOZA AINDA ..., NÃO!”, gritou Laura com voz esganiçada e ofegante, pouco antes de Paulo, seu marido, executar um último movimento pélvico que o fez atingir o ápice ejaculando profusamente e irrigando a vulva da esposa com sua carga de esperma quente e viscoso alheio ao clamor da esposa que ainda não obtivera seu quinhão de prazer. Com movimentos embrutecidos, Paulo desabou pesando seu corpo sobre a esposa que ainda tinha dificuldades para respirar vendo-se obrigada a suportá-lo a todo custo, embora sua vontade íntima fosse empurrá-lo para longe dela. E no instante seguinte, Paulo deitou-se ao lado dela adormecendo logo a seguir deixando para trás uma esposa ansiosa e insatisfeita.
Laura não conseguia dormir, pois encontrava-se infeliz e também preocupada com os últimos acontecimentos conjugais; havia algum tempo que seu marido apresentava um desempenho sexual muito aquém do que fora outrora, dando pouca ou quase nenhuma atenção aos anseios da esposa deixando-a à míngua do merecido prazer da carne. Ainda nua e ao som dos sonoros roncos do marido, Laura não se conteve acariciando as mamas com especial atenção aos mamilos já intumescidos que ela começou a apertar entre os dedos sentindo arrepios percorrerem sua pele ao mesmo tempo em a vulva tornava quente.
Seguindo seus instintos de fêmea saudável e carente Laura levou as mãos até seu ventre descendo em direção da vulva que encontrou quente e muito úmida; e as carícias começaram com os dedos esfregando e vasculhando a região obtendo uma deliciosa excitação crescente. Usando os dedos indicador e médio da mão esquerda Laura esticou a região enquanto usava o dedo indicador da mão direita para esfregar o clítoris com gestos rápidos que não demoraram a culminar em um orgasmo tão abundante que o líquido vertia escorrendo até respingar sobre o lençol fazendo seu corpo tremelicar involuntariamente.
Com o corpo exaurido, mas a mente aliviada ante o prazer obtido, Laura se levantou e cambaleando foi até o banheiro onde tomou uma ducha rápida retornando para a cama onde adormeceu em poucos minutos. Na manhã seguinte após um rápido e lacônico café Paulo beijou a face da esposa e partiu rumo ao seu trabalho; ao longo do dia a mente de Laura foi atormentada por preocupações sobre sua relação conjugal; pensou que o marido pudesse ter encontrado uma amante dedicando-se mais a ela do que à própria esposa; pensou também que ele poderia estar acometido de algum tipo de doença que prejudicasse seu desempenho e por fim pensou que talvez ele não a desejasse mais.
Para ela esse último pensamento era torturante já que Paulo fora seu primeiro e único homem; desde o noivado, Laura jamais olhou para outro que não fosse o marido sempre evitando gracejos e insinuações de outros homens, vendo-se obrigada a até pedir demissão do emprego que tinha na época tal era o assédio sexual impingido por seu superior hierárquico. Após o casamento ela abraçou a fidelidade como uma razão de sobrevivência saudável para o casal e sempre evitou situações que pudessem conduzir a algo traiçoeiro.
Ao chegar em seu local de trabalho, Laura pôs de lado todas essas preocupações e temores dedicando-se a dar o melhor de si. No intervalo do cafezinho Antônia, amiga de longa data percebendo uma expressão atribulada estampada no rosto de Laura não se conteve e quis saber o que a estava deixando tão preocupada. Laura tentou desconversar, porém tal era sua necessidade de extravasar que acabou desabafando com a amiga não poupando mesmo os detalhes mais íntimos.
-Amiga, quando o marido não dá no couro a gente precisa matar a sede em outra fonte! - arrematou a amiga com tom enfático após ouvir pacientemente a narrativa de Laura que se mostrou estupefata com a manifestação de Antônia.
-Eu jamais traí o Paulo e não vou começar agora! - retrucou Laura com tom irritadiço - Onde já se viu isso!
-Tá bom! Me conta uma coisa - devolveu Antônia com tom irônico - você e seu marido trepam quantas vezes por semana depois do casório? Só no papai e mamãe ou gostam de variar um pouco?
Ao ouvir a pergunta da amiga, Laura viu-se surpreendida por uma triste constatação: com o passar do tempo as relações sexuais sempre ortodoxas praticadas com o marido foram se arrefecendo como uma brasa se apagando lentamente; Laura percebeu que jamais experimentara algo diferente mesmo quando ainda namorava com Paulo e que este jamais lhe propôs uma variação que pudesse despertar algo novo e estimulante; olhando para a expressão decepcionada da amiga, Antônia viu uma oportunidade de juntar o útil ao agradável.
-Olha aqui sua bobinha – disse ele em tom baixo – vamos pra minha casa hoje que vou te mostrar muitas novidades que você vai gostar!
De início, Laura mostrou-se temerosa, mas não demorou a aceitar o convite nutrindo uma curiosidade inquietante; no final do expediente ela ligou para o marido anunciando que dormiria na casa de uma amiga e ficou mais surpresa quando Paulo concordou sem maiores questionamentos. “Será que fiquei tão baranga que ele não me deseja mais?”, pensou ela ao desligar o telefone. Antônia residia em um pequeno sobrado que era dividido com sua mãe que estava em viagem turística com algumas amigas do clube de dança que frequentava.
Antônia preparou um café e alguns sanduíches e depois de se alimentarem foram para a sala onde ela pegou uma caixa de plástico que jazia no rack abaixo da televisão. “Olha isso aqui, amiga! É um vibrador! Vai, tira a roupa que vou te mostrar como funciona!”, sugeriu a anfitriã achando graça do espanto estampado no rosto de Laura.
-Ah! Já sei! …, tudo bem! Eu fico pelada primeiro! – anunciou ela enquanto se punha de pé começando a se despir.
Laura estava tão aturdida que mal podia crer na visão de sua amiga tirando as peças de roupa até se pôr pelada diante de seus olhos; Antônia tinha um corpo tipo violão com peitos fartos e bunda larga e empinada tudo tingido por um lindo bronzeado que abrangia todo o corpo indicando o hábito de tomar banho de sol sem roupa. “Vai, amiga! Tira logo essa roupa! Não sou nenhum bicho-papão!”, exigiu a amiga com tom impaciente. Um pouco trêmula e esbaforida, Laura atendeu ao pleito da amiga pondo-se nua diante dela.
-Porra! Você é muito gostosa, hein? – comentou Antônia com tom exasperado – agora senta no sofá e abre bem as pernas que vou brincar com sua xoxota!
Ainda sem entender as intenções de Antônia, Laura obedeceu e a amiga sentou-se ao seu lado tendo nas mãos o pequeno apetrecho que ela acionou encostando suavemente na vulva de Laura cuja reação foi tão impactante que a fez dar um pulo sobre o sofá. “Calma, mulher! Relaxa e aproveita!”, disse Antônia com tom enérgico prosseguindo na esfregação sobre a região subindo em direção ao clítoris o que resultou em um gozo tão intenso que Laura não conteve um grito de tesão.
-Ahnnn! Isso …, isso …, é tão bom! Ahhh! – murmurou ela entre gemidos desfrutando de uma sequência de orgasmos que faziam seu corpo estremecer de prazer.
Antônia continuou manipulando o apetrecho deliciando-se com a visão da gruta encharcada vertendo copiosamente; repentinamente ela caiu de boca nos mamilos de Laura dando longas lambidas e chupadas alucinantes que fizeram Laura soltar gritinhos histéricos já sem controle algum sobre suas reações. “Agora, chega desse brinquedinho! Vou te mostrar o que é gozar de verdade!”, tornou Antônia a anunciar atirando o aparelho sobre o sofá e pondo-se de joelhos entre as pernas de Laura que sequer teve tempo de perguntar o que a amiga pretendia naquela posição. Laura ficou abismada no momento em que Antônia mergulhou o rosto entre as suas pernas começando a linguar enfaticamente a sua xereca provocando uma nova onda de orgasmos delirantes.
Havia tanto tempo que Laura não experimentava tantos orgasmos como naquele instante sentindo a língua de sua amiga explorar todas as possibilidades que uma vulva ardente poderia oferecer fazendo com que ela gemesse e suspirasse descontroladamente. “Afff! Espera! Vamos brincar diferente!”, anunciou Antônia enquanto de levantava pedindo para que a amiga se deitasse sobre o sofá; assim que obedeceu viu Antônia vir sobre ela em posição invertida de tal maneira que sua xereca estivesse ao alcance da boca de Laura e a dela tornasse a servir sua amiga.
Laura teve um início tímido e hesitante ora lambendo a vulva, ora beijando-a até que Antônia começou a esfregá-la sobre seu rosto cobrando uma atitude mais recíproca; e não foi preciso muito esforço para que Laura propiciasse à amiga uma renovada onda orgásmica que a fazia gemer abafado, pois também ela tinha algo para saborear. E foi naquele clima alucinante que Laura e Antônia usufruíram de uma delirante sucessão de orgasmos que sacudiam seus corpos fazendo-as tremelicar sem controle. Por horas a fio ambas saciaram sua excitação com o suor prorrompendo por todos os poros e suas línguas beirarem a dormência.
Exaustas e ofegantes elas se desvencilharam deitando-se abraçadas sobre o sofá deleitando-se com as pequenas ondas de prazer que ainda percorriam seus corpos; em dado momento Laura mirou o rosto de Antônia e seus olhos se entrecruzaram com expressões lânguidas e sorridentes; instintivamente, Antônia levou seus lábios ao encontro da boca entreaberta da amiga selando um luxurioso beijo de língua que foi sucedido por outros ainda mais veementes. “Nunca pensei que isso pudesse ser tão bom!”, comentou Laura sorridente em um intervalo entre os beijos; Antônia olhou para Laura e sorriu de volta.
-É quase tão bom quanto uma foda bem dada! – respondeu a amiga com tom brincalhão – As vezes, acho que nada substitui uma piroca grande e grossa preenchendo minha xaninha! Ou quem sabe arregaçando me cu!
-Você já deu o brioco? – perguntou Laura com tom exasperado e expressão aturdida – E não doeu? Foi bom? Me conta!
-Claro que já! E mais de uma vez! – respondeu Antônia enfática – Se doeu? Sim, mas valeu a pena! Se foi bom? …, amiga melhor que falar é fazer!
Laura emudeceu com o olhar cabisbaixo sabendo que jamais experimentara tal sensação em sua vida e no que depender de seu marido jamais desfrutaria dessa experiência. “Lamento, amiga, mas nesse assunto não posso te ajudar!”, respondeu Antônia intuindo a aflição da amiga.
-Mas eu não posso trair meu marido! – disse Laura em tom exaltado – E mesmo que eu pudesse não saberia como fazer isso!
-Olha, minha querida e preste bastante atenção – asseverou Antônia com tom enérgico – isso que fizemos aqui é bom e alivia a tensão …, mas experimentar uma pirocona fodendo até não poder mais, não tem igual! …, pense no seguinte: e se o Paulo estiver te traindo? E se ele perdeu o desejo por você? A vida é curta, amiga! Temos que aproveitar!
Ouvindo aquelas palavras, Laura emudeceu se encolhendo sobre o sofá sentindo uma dolorosa ausência em sua vida; Antônia a abraçou e ficaram assim por algum tempo até decidirem ir para a cama dormir. “E o que você acha do Olavinho?”, perguntou Antônia a queima-roupa na manhã seguinte enquanto tomavam café em uma padaria localizada nas imediações do trabalho.
-O contínuo? Aquele careca? – interpelou Laura sem esconder a sua estupefação – Não quero nem pensar! No trabalho, não! Além do que ele é sem graça!
-Mas vive te comendo com os olhos? – retrucou Antônia com uma ponta de safadeza na voz – E quer saber do melhor? …, o sujeito tem um pirocão! Grande e grosso …, eu já experimentei e não me dei mal! Acredite!
Laura tratou logo de desconversar e juntas foram para mais um dia de trabalho; no final do expediente elas se despediram e Laura não conteve o ímpeto de visitar uma lojinha de artigos eróticos que ficava no caminho; toda encabulada ela entrou e caminhou entre os corredores até chegar na gondola dos vibradores. Ressabiada ela escolheu um modelo idêntico ao se sua amiga e foi para o caixa, onde a atendente a olhou com uma expressão marota. “Esse equipamento é bom …, mas aquele com controle remoto é melhor …, quer ver como funciona?”, disse a jovem de pele branca e cabelos negros aparados na altura dos ombros. Laura examinou-a com atenção e permaneceu em silêncio apenas imaginando o que poderia acontecer.
Laura deu de ombros pegando o apetrecho indicado pela atendente e pagando em espécie rumando para sua casa onde o guardou em um lugar secreto longe dos olhos de seu marido. Paulo chegou no horário habitual e ambos jantaram em silêncio; sentados no sofá da sala ficaram abraçados assistindo televisão e Laura se sentia segura nos braços do marido lamentando apenas que o marido demonstrasse um frio distanciamento no leito conjugal. E foi exatamente o que aconteceu naquela noite quando foram se deitar e Paulo tirou a roupa partindo para cima dela sem cerimônia.
E tudo pareceu mais um déjà-vu repetitivo e entediante terminando com o macho gozando sem aviso e logo dando as costas para cair em sono profundo; Laura não conseguia se sentir revoltada, mas apenas infeliz com aquela situação; acabou se levantando e indo ao banheiro onde tomou uma ducha revigorante; ao retornar para o quarto, nua ela correu até o local onde havia guardado o pequeno vibrador e foi para a sala a fim de desfrutá-lo sem interrupções.
Seguindo as instruções ela se deitou confortavelmente sobre o sofá, abriu as pernas e depois de lambuzar o apetrecho com muitas chupadas cuidou de introduzi-lo em sua gruta; com o controle remoto na mão, Laura acionou o primeiro estágio e sentiu uma onda contínua de vibrações dentro de sua vulva que resultavam em uma elevada excitação; a medida em que avançava nos estágios ela experimentava uma onda crescente de vibrações que não demoraram em provocar uma sucessão orgásmica tão avassaladora que ela se viu obrigada a empreender enorme esforço para não gritar de prazer.
Alucinada com a experiência sensorial que desfrutava naquele momento solitário Laura já não tinha mais controle sobre as reações de seu corpo que tremelicava involuntariamente e também se contorcia a cada novo orgasmo eclodindo dentro de si; e então houve um momento em que ela se viu surpreendida por sua vulva expelindo líquido seminal em um esguicho profuso que se projetou no ar vindo a despencar lambuzando o sofá e causando um enorme impacto que a deixou em estado de absoluto êxtase; entusiasmada, Laura prosseguiu na diversão até atingir o limite de esgotamento que a obrigou a pôr fim ao delicioso périplo carnal.
Prostrada sobre o sofá suando por todos os poros enquanto recuperava de todo o esforço a que se submetera, Laura meditava sobre sua vida e seu futuro dentro de um casamento que caminhava inexorável em direção à falência irremediável lamentando sua própria sorte; em sua mente as palavras de sua amiga Antônia ecoavam como um grito silencioso deixando-a atormentada. "Olha, minha querida e preste bastante atenção! Isso que fizemos aqui é bom e alivia a tensão …, mas experimentar uma pirocona fodendo até não poder mais, não tem igual! …, pense no seguinte: e se o Paulo estiver te traindo? E se ele perdeu o desejo por você? A vida é curta, amiga! Temos que aproveitar!".
Procurando alguma esperança ela voltou para o quarto e não poupou esforços em despertar a libido do marido empurrando-o para que ficasse de barriga para cima, passando a lamber e chupar seu pinguelo ansiando por uma ereção salvadora ..., infelizmente o que obteve foi um resmungo grosseiro seguido de um rechaçamento quase brutal; entristecida ela saiu do quarto e foi para a sala adormecendo sobre o sofá. Pela manhã ao acordar viu-se sozinha na casa com o marido saindo sem dar prévio aviso. "Não seja boba, amiga! Faça o que for preciso para seu próprio bem! Pense no Olavinho!", alertou Antônia quando ambas se encontraram naquele dia.