Amaldiçoava meu marido defronte à interminável fila no consulado americano. Aguardando minha vez, pensava em sórdidas vinganças caseiras pelo erro no agendamento, quando uma deliciosa colônia masculina me seduziu. Resisti conferir até escutar seu comentário espirituoso em resposta a algo dito por outra, cruzando olhares e sorrindo em concordância ao gracejo. De imediato, meu instinto de fêmea decretou: daria fácil para ele, pena a situação não ajudar.
Conversa gostosa, o tempo passava suave, sentindo seu educado interesse safado em algo de mim que há muito se perdera em meu longo e anestesiado casamento. Eu do litoral e ele do interior, numa casualidade improvável, mas que não nos impedia de alimentar um interesse mútuo.
De blusinha verde à frente dele, eu vestia uma jeans um número abaixo do conforto, empinando inconsciente meus quadris largos esperando seus olhares. E sonhava intimidades com aquele maduro gostoso, vendo suas mãos lindas e imaginando se elas me fariam gozar fácil e natural assim como ele me fazia rir com suas graças e histórias, aquela felicidade toda indo se concentrar entre minhas pernas.
Fomos vencidos pela burocracia, que nos separou numa sequência de procedimentos, para, no final, acabarem adiando tudo por “falha no sistema”. Resignada, procurei o hotel mais próximo, administrando meu lar à distância pelo celular.
Esperava servirem meu pedido no ajeitado restaurante, quando gelei ao vê-lo entrando pelo hall, vindo confiante em minha direção. O reservado jantar a dois destravou os últimos bloqueios, apenas temperando o que já estava subentendido:
— Quer entrar? - perguntei abrindo a porta do meu quarto, depois de acompanhá-lo em alguns drinks na recepção.
Tive minha resposta gostosamente prensada contra a parede, num beijo para descarregar a tensão acumulada, enquanto as mãos dele ganhavam merecidamente meu traseiro para apalpar. As roupas caíram num divertimento leve, acompanhado de risadas até nos engatarmos no chuveiro; meu primeiro gozo vindo com minha coxa carnuda sobre seu ombro, sentindo o esfrega daquela boca e barba contra minha fenda babona.
Lá mesmo mamei sua rola dura e grossa, antes de ter meus pesados peitos sugados e mordidos, e meu buracos lambidos, dedados e preparados para irmos para a cama; onde eu me sentei brincando nele, rebolando intensamente enquanto arranhava aquele peito peludo e levava tapas na raba.
Tudo delicioso, mas incomparável ao gozo que tive depois. Levando de quatro, bem feminina e passiva, dominada e montada como adoro que façam comigo. Primeiro na minha xana carnuda e raspadinha como a praia exige. E depois também pedindo no meu apertado cuzinho. Recebendo, naquela noite, a melhor enrabada que já tive, empinando e abrindo o bundão de mamãe e redescobrindo como era gostoso gozar por ali.
Noite adentro, esgotamos as camisinhas disponíveis antes de atritarmos pele com pele, após certa confiança adquirida. Dormimos, acordamos e resolvemos juntos nossas pendengas consulares pela manhã. A despedida veio com beijo de lábios, salvando contatos disfarçados para futuras missões diplomáticas. Eu, Marta, colaboradora do RH da empresa dele, e Adriano, o novo fornecedor de porcelanas para minha loja de vimes na praia.